À METADE I
O Presidente Nyusi e seu governo completaram a primeira metade da sua caminhada governativa. Ele decidiu dirigir-se à nação dizendo o que ao longo do tempo fez. Salientou o incremento dos serviços básicos aos pobres, essencialmente.
Deixe-me à guisa de contribuição/provocação tecer alguns considerandos.
Deixe-me à guisa de contribuição/provocação tecer alguns considerandos.
Primeiro: O grande feito do presidente Nyusi foi a recuperação do processo de Paz. Ele pode falar dos progressos nas áreas de serviços básicos, mas é na Paz que se reconhece o Nyusi, Presidente de todos. E o dividendo da paz é inelutavelmente partilhado por todos.
Segundo: O enfoque para o resto do mandato deverá ser no desbloqueio internacional, ou seja, a normalização das relações entre Moçambique e seus principais parceiros económicos. Existe um detalhe muito interessante que eventualmente escape a muitos. Não se trata necessariamente por causa das dívidas ocultas que Moçambique está bloqueado. É sobretudo as consequências que tal escândalo provocou que Moçambique não se vê com possibilidades de ir fora e emprestar dinheiro.
Portanto, negociar e conseguir um novo pacote de assistência do FMI é de capital importância. Mas tal só será possível quando três condições forem alcançadas
Portanto, negociar e conseguir um novo pacote de assistência do FMI é de capital importância. Mas tal só será possível quando três condições forem alcançadas
a) Conclusão do processo de investigação pela PGR
b) Adopção de medidas macroeconómicas correctivas sugeridas pelos parceiros económicos com vista a preparação de um novo pacote de assistência
c) Renegociação das dívidas da EMATUM, MAM e PROINDICUS.
Ora, na minha opinião, nada impede que o FMI inicie a renegociação do programa de assistência enquanto o processo de investigação está em curso. Condicionar outro programa à conclusão do processo é mesmo chantagem dado que nem mesmo a Kroll reconhece que o processo é complexo. Pode levar tempo e a urgência da parte dos moçambicanos é sensível. Ora, o estado moçambicano não pode avançar com a renegociação sem antes acertar-se com as IFI. Por sua vez, os credores não podem aceitar renegociar sem conhecer a posição das IFI, dizem eles. Por isso julgo muito urgente travar mais uma batalha diplomática com as IFI (instituições financeiras internacionais, FMI incluso) para que finalmente o país volte a andar (está de volta, mas precisa correr já).
b) Adopção de medidas macroeconómicas correctivas sugeridas pelos parceiros económicos com vista a preparação de um novo pacote de assistência
c) Renegociação das dívidas da EMATUM, MAM e PROINDICUS.
Ora, na minha opinião, nada impede que o FMI inicie a renegociação do programa de assistência enquanto o processo de investigação está em curso. Condicionar outro programa à conclusão do processo é mesmo chantagem dado que nem mesmo a Kroll reconhece que o processo é complexo. Pode levar tempo e a urgência da parte dos moçambicanos é sensível. Ora, o estado moçambicano não pode avançar com a renegociação sem antes acertar-se com as IFI. Por sua vez, os credores não podem aceitar renegociar sem conhecer a posição das IFI, dizem eles. Por isso julgo muito urgente travar mais uma batalha diplomática com as IFI (instituições financeiras internacionais, FMI incluso) para que finalmente o país volte a andar (está de volta, mas precisa correr já).
Terceiro: Muitos críticos salientaram o facto de o PR não ter mencionado as dívidas ocultas. Definitivamente eu não percebi, dado que a posição do governo é clara e o Presidente disse em várias ocasiões que o governo está interessado e disposto a colaborar com as autoridades judiciárias no esclarecimento do caso e assegurar a responsabilização; que o estado está interessado em conhecer o desfecho o mais rapidamente possível e que o estado quer e vai pagar as dívidas contraídas. O PR disse-o em pelo menos três ocasiões: aquando do anúncio da suspensão da ajuda e aquando da entrega do relatório da Kroll e ainda aquando da divulgação do resumo da Kroll. Não sei o que mais o chefe do estado iria dizer no balanço sem que tais recados fossem motivo de interpretação ainda controversa. Poderia por exemplo achar-se que se estava perante uma pressão politica às autoridades judiciárias; que o PR estivesse a se intrometer noutro órgão de soberania, que estivesse a atropelar o princípio de separação de poderes. Ainda estou por aprender dos demais, que mensagem se esperava do PR não sendo ele PGR e não querendo se intrometer no trabalho dos outros.
PS: É bem possível que não “faça sentido” que a metade do mandato não senha se reflectido positivamente nos demais cidadãos, principalmente os das zonas urbanas. Mas uma coisa é certa, nestes dois anos e meio, o PR se preocupou com “os que ficaram atrás”, os mais pobres e sem voz; não esses que gastam megas em grupos de whatsapp. É preciso compreender que o país está longe de ser o que nós imaginamos. O estatuto do nono país mais subdesenvolvido do mundo não nos deve desviar a atenção do que é essencial para um povo de 25 milhões de habitantes.
PS: No próximo texto, falarei do autoconhecimento. Em vez de nos perguntar o que Nyusi fez em 2.5 anos, a pergunta será em que medida os meus conhecimentos sobre o país melhoraram? EM que medida a minha análise sobre os desafios do país melhoraram? Conhecer as limitações do nosso conhecimento e da nossa análise é de capital importância pois possibilita abrir-se às opiniões e discutir com modéstia as opiniões dos outros. Peço para não comentarem esta parte por favor. Guardem a tese para amanhã.
À METADE II: autoconhecimento
Ainda na senda da avaliação da primeira metade do mandato do Presidente Nyusi, algo chamou-me atenção: a institucionalização do preconceito como método de análise. Está a ficar cada vez sedutor analisar a governação com recurso a tácticas argumentativas falaciosas e aos poucos vamos caminhando para o mato. Três são os principais preconceitos:
• Primeiro: “availability bias”, ou seja, o preconceito da disponibilidade - em psicologia, o preconceito da disponibilidade é um atalho mental que se baseia em exemplos imediatos que chegam à mente de uma determinada pessoa ao avaliar um tópico específico, conceito, método ou decisão.
• Segundo: “heurística de simulação” - é uma estratégia mental simplificada, segundo a qual as pessoas determinam a probabilidade de um evento baseado em quão fácil é imaginar o evento mentalmente.
• Terceiro: preconceito de ancoragem e ajustamento – é uma heurística psicológica que influencia a forma como as pessoas avaliam intuitivamente as probabilidades. De acordo com essa heurística, as pessoas começam com um ponto de referência implicitamente sugerido (a "âncora") e fazem ajustes para alcançar sua estimativa.
Poderíamos também avaliar a primeira metade da governação do Presidente Nyusi recorrendo ao modelo Cynthia Scott & Dennis Jaffe sobre as quatro fases de resposta à mudança. Não há dúvidas que a chegada do Presidente Nyusi ao poder representou uma mudança a todos níveis: transição geracional, do modelo de governação, dos problemas encontrados e dos métodos de resolução desses mesmos problemas. Tanto ao nível interno como externo, o Presidente Nyusi foi recebido com altas doses de cepticismo e até de incredulidade.
Todavia, à medida que o tempo foi passando a mudança começou a dar corpo. Schott e Jaffe sugerem que no processo de mudança ou transição organizacional, algumas pessoas passam por pelo menos quatro etapas antes de se conformarem ou mesmo aceitarem que estão noutra era: negação, resistência, curiosidade e compromisso. As vezes, quando alguns se apercebem do erro, podem saltar da primeira etapa (negação) para a última (compromisso).
1. Na primeira etapa (NEGAÇÃO) as pessoas simplesmente acham a mudança uma aberração. As pessoas estão felizes com o status quo e as mentes bloqueadas pelo vício da experiência, simplesmente rejeitam a realidade da mudança.
2. Na segunda etapa (RESISTÊNCIA), ao começarem a reconhecer a mudança, as pessoas começam a resistir a ela. Segundo os autores, tal decorre da intuitiva aversão à perda. Em vez de pensarem na mudança, começam a se concentrar nos elementos susceptíveis de serem perdidos (benefícios, status quo, vantagens, regalias, etc.). A nossa mente começa a dar mais valor ao que se vai perder do que verificar os ganhos que se podem obter com a mudança. Assim resistimos a mudança. Fazemos isso primeiro ao nível emocional, mostrando a raiva, ansiedade, medo ou amargura e posteriormente, engajando activamente na resistência; empregando todas nossas faculdades intelectuais e críticas para encontrar razões para resistir.
3. Na terceira etapa (CURIOSIDADE) quando os dirigentes souberem lidar com a resistência e se envolverem na clarificação e demonstração positiva, as pessoas podem começar novamente a prestar atenção ao futuro. Nessa fase, elas começam a se interessar pelas implicações da sua participação no processo de mudança, procurando formas de superar a resistência. Este pode ser tanto um momento caótico como emocionante - particularmente quando os benefícios das mudanças são significativos.
4. Por fim, na quarta etapa (COMPROMISSO/engajamento). Este é o estágio durante o qual os indivíduos são reabilitados e aceitam os novos métodos ou processos.
Antes de continuar, gostaria de conhecer em que etapa estão os meus amigos.
• Se está na primeira, então está muito mal. Nesta etapa, você está extremamente polarizado; os seus ouvidos estão lacrados com cera de abelhas, alimenta-se dos três preconceitos acima referenciados e quando está online, só vai “laikar” temas amargos. Entra e sai das redes sociais infeliz, frustrado e cada vez raivoso. Não aprende de bons exemplos pois o seu interesse é provar que tudo está errado. Os seus hábitos de consumo de notícias são precários. Provavelmente não gosta de tantos canais e apenas sintoniza um, que você acredita que diz a verdade. Fazendo assim, você perde outras verdades e perde a habilidade de, do conjunto de informação que obtiver, poder fazer o seu juízo independente. É provavelmente “seguidor ferrenho” de alguns e por isso fica zangado ou mesmo frustrado quando ele mostra outra vertente da notícia ou da realidade. Em suma, não é útil para a construção de uma sociedade tolerante. Veja se rapidamente mude de comportamento.
• Se está na segunda etapa, o seu comportamento não é grande coisa. À semelhança da primeira, o senhor ou a senhora está muito mal informado visto que as suas escolhas vão em função dos seus preconceitos. É uma pessoa polarizada, sabe pouco para além do que gosta de ver e ouvir e é muito limitado. Independentemente do seu nível de instrução ou intelectualidade, o senhor ou a senhora é uma quadrada. Usa a inteligência e conhecimento para fins improdutivos e, nalgumas vezes subversivos. É PROVAVELMENTE das pessoas que usa argumentos falaciosos e aplica o seu o seu capital simbólico para passar mensagens enganosas. Contribui pouco para acrescentar o conhecimento e é menos didáctico quando partilha alguma informação.
• Se está na terceira etapa, então o senhor ou a senhora é um/a herói/heroína. Esta fase de curiosidade é típica de ressignificação. Está no bom caminho visto que o seu interesse é benevolente. Quer se envolver de forma crítica para o bem da sociedade. Às vezes não sabe nada. Mas o interesse pelo saber far-lhe-á perguntar em vez de criticar. Alia-se aos que sabem, é tolerante à ideia contrária e não insulta. Os seus hábitos de leitura são diversos e consegue tirar ilações do que ouve, lê e escuta. Não se guia pela linha polarizada e tenta sempre buscar o conhecimento de forma independente. Segue um grupo diverso de fazedores de opinião e confronta as fontes.
• Se está na quarta fase, então é mesmo um aliado do progresso. Mas atenção: o senhor ou a senhora tem mais uma missão: ajudar os das fases anteriores a melhor entenderem o seu papel na sociedade.
Se tiver lido bem o texto, irá concluir que dependendo do estágio de mudança em que estiver, saberá melhor o que deve fazer para melhorar. Estar no quarto estágio não significa concordar com tudo ou transformar-se em membro de qual partido for. Estar no quarto estágio é reconhecer a sua importância no processo de mudança; é estar consciente da existência de outras realidades por si desconhecidas e que a sua missão é de buscar de forma incessante o conhecimento; é abandonar os preconceitos e superar as barreiras ideológicas. É exercitar o autoconhecimento.
Numa única palavra: a qualidade de avaliação que tiver feito à primeira metade do mandato do Presidente Nyusi dependerá do nível do seu conhecimento sobre o seu trabalho. E não necessariamente sobre o que ele disse que fez. E, mais ainda, a qualidade de avaliação dependerá também do estágio em que estiver neste processo de mudança.
• Primeiro: “availability bias”, ou seja, o preconceito da disponibilidade - em psicologia, o preconceito da disponibilidade é um atalho mental que se baseia em exemplos imediatos que chegam à mente de uma determinada pessoa ao avaliar um tópico específico, conceito, método ou decisão.
• Segundo: “heurística de simulação” - é uma estratégia mental simplificada, segundo a qual as pessoas determinam a probabilidade de um evento baseado em quão fácil é imaginar o evento mentalmente.
• Terceiro: preconceito de ancoragem e ajustamento – é uma heurística psicológica que influencia a forma como as pessoas avaliam intuitivamente as probabilidades. De acordo com essa heurística, as pessoas começam com um ponto de referência implicitamente sugerido (a "âncora") e fazem ajustes para alcançar sua estimativa.
Poderíamos também avaliar a primeira metade da governação do Presidente Nyusi recorrendo ao modelo Cynthia Scott & Dennis Jaffe sobre as quatro fases de resposta à mudança. Não há dúvidas que a chegada do Presidente Nyusi ao poder representou uma mudança a todos níveis: transição geracional, do modelo de governação, dos problemas encontrados e dos métodos de resolução desses mesmos problemas. Tanto ao nível interno como externo, o Presidente Nyusi foi recebido com altas doses de cepticismo e até de incredulidade.
Todavia, à medida que o tempo foi passando a mudança começou a dar corpo. Schott e Jaffe sugerem que no processo de mudança ou transição organizacional, algumas pessoas passam por pelo menos quatro etapas antes de se conformarem ou mesmo aceitarem que estão noutra era: negação, resistência, curiosidade e compromisso. As vezes, quando alguns se apercebem do erro, podem saltar da primeira etapa (negação) para a última (compromisso).
1. Na primeira etapa (NEGAÇÃO) as pessoas simplesmente acham a mudança uma aberração. As pessoas estão felizes com o status quo e as mentes bloqueadas pelo vício da experiência, simplesmente rejeitam a realidade da mudança.
2. Na segunda etapa (RESISTÊNCIA), ao começarem a reconhecer a mudança, as pessoas começam a resistir a ela. Segundo os autores, tal decorre da intuitiva aversão à perda. Em vez de pensarem na mudança, começam a se concentrar nos elementos susceptíveis de serem perdidos (benefícios, status quo, vantagens, regalias, etc.). A nossa mente começa a dar mais valor ao que se vai perder do que verificar os ganhos que se podem obter com a mudança. Assim resistimos a mudança. Fazemos isso primeiro ao nível emocional, mostrando a raiva, ansiedade, medo ou amargura e posteriormente, engajando activamente na resistência; empregando todas nossas faculdades intelectuais e críticas para encontrar razões para resistir.
3. Na terceira etapa (CURIOSIDADE) quando os dirigentes souberem lidar com a resistência e se envolverem na clarificação e demonstração positiva, as pessoas podem começar novamente a prestar atenção ao futuro. Nessa fase, elas começam a se interessar pelas implicações da sua participação no processo de mudança, procurando formas de superar a resistência. Este pode ser tanto um momento caótico como emocionante - particularmente quando os benefícios das mudanças são significativos.
4. Por fim, na quarta etapa (COMPROMISSO/engajamento). Este é o estágio durante o qual os indivíduos são reabilitados e aceitam os novos métodos ou processos.
Antes de continuar, gostaria de conhecer em que etapa estão os meus amigos.
• Se está na primeira, então está muito mal. Nesta etapa, você está extremamente polarizado; os seus ouvidos estão lacrados com cera de abelhas, alimenta-se dos três preconceitos acima referenciados e quando está online, só vai “laikar” temas amargos. Entra e sai das redes sociais infeliz, frustrado e cada vez raivoso. Não aprende de bons exemplos pois o seu interesse é provar que tudo está errado. Os seus hábitos de consumo de notícias são precários. Provavelmente não gosta de tantos canais e apenas sintoniza um, que você acredita que diz a verdade. Fazendo assim, você perde outras verdades e perde a habilidade de, do conjunto de informação que obtiver, poder fazer o seu juízo independente. É provavelmente “seguidor ferrenho” de alguns e por isso fica zangado ou mesmo frustrado quando ele mostra outra vertente da notícia ou da realidade. Em suma, não é útil para a construção de uma sociedade tolerante. Veja se rapidamente mude de comportamento.
• Se está na segunda etapa, o seu comportamento não é grande coisa. À semelhança da primeira, o senhor ou a senhora está muito mal informado visto que as suas escolhas vão em função dos seus preconceitos. É uma pessoa polarizada, sabe pouco para além do que gosta de ver e ouvir e é muito limitado. Independentemente do seu nível de instrução ou intelectualidade, o senhor ou a senhora é uma quadrada. Usa a inteligência e conhecimento para fins improdutivos e, nalgumas vezes subversivos. É PROVAVELMENTE das pessoas que usa argumentos falaciosos e aplica o seu o seu capital simbólico para passar mensagens enganosas. Contribui pouco para acrescentar o conhecimento e é menos didáctico quando partilha alguma informação.
• Se está na terceira etapa, então o senhor ou a senhora é um/a herói/heroína. Esta fase de curiosidade é típica de ressignificação. Está no bom caminho visto que o seu interesse é benevolente. Quer se envolver de forma crítica para o bem da sociedade. Às vezes não sabe nada. Mas o interesse pelo saber far-lhe-á perguntar em vez de criticar. Alia-se aos que sabem, é tolerante à ideia contrária e não insulta. Os seus hábitos de leitura são diversos e consegue tirar ilações do que ouve, lê e escuta. Não se guia pela linha polarizada e tenta sempre buscar o conhecimento de forma independente. Segue um grupo diverso de fazedores de opinião e confronta as fontes.
• Se está na quarta fase, então é mesmo um aliado do progresso. Mas atenção: o senhor ou a senhora tem mais uma missão: ajudar os das fases anteriores a melhor entenderem o seu papel na sociedade.
Se tiver lido bem o texto, irá concluir que dependendo do estágio de mudança em que estiver, saberá melhor o que deve fazer para melhorar. Estar no quarto estágio não significa concordar com tudo ou transformar-se em membro de qual partido for. Estar no quarto estágio é reconhecer a sua importância no processo de mudança; é estar consciente da existência de outras realidades por si desconhecidas e que a sua missão é de buscar de forma incessante o conhecimento; é abandonar os preconceitos e superar as barreiras ideológicas. É exercitar o autoconhecimento.
Numa única palavra: a qualidade de avaliação que tiver feito à primeira metade do mandato do Presidente Nyusi dependerá do nível do seu conhecimento sobre o seu trabalho. E não necessariamente sobre o que ele disse que fez. E, mais ainda, a qualidade de avaliação dependerá também do estágio em que estiver neste processo de mudança.
PS: A terceira e última parte da série será uma critica ao discurso do Presidente Nyusi. Não comentem esta parte por favor. É para amanhã.
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