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Francisco Moises said...
Estes
senhores da Frelimo encaram problemas sérios e agora querem herois,
mesmo que tais herois foram pessoas que eles abateram a sangue frio como
foi o caso do Filipe Samuel Magaia. Querem distrair a populaçao dos
varios problemas agudos que enfrentam com tais orquestraçoes. E isto
para poderem salvaguardar o seu poder perante uma situaçao muito
dificil.
Magaia nunca queria que a sede da Frelimo estivesse em Dar Es Salam no Tanganyika. Queria que a sede estivesse no interior depois de se libetar uma vasta regiao no norte de Moçambique. La entrou em choque com Mondlane, o proponente da estratégia maiosta de guerra prolongada, embora ele nao fosse maoista. Os grandes da Frelimo que viviam como reis em grandes casas na capital tanganyikana nao queriam isto. Eles nao podiam e nao queriam viver no mato.
Filipe Magaia tinha sido um alferes no Exercito português, coisa que estes senhores nao dizem. Era um soldado regular para alem de se ter treinado na guerrilha na Argélia.
Para Magaia, cada individuo era ouro e tambem nao obrigava ninguem a estar na Frelimo, se uma pessoa nao quizesse. Com Machel depois era crime punido por pena capital sair ou fugir da Frelimo, como este autor o fez.
Ele, Magaia, passava o tempo inteiro, quase sempre no interiro com os seus homens. Participava nos combates e engajava-se mesmo em tiroteios com a marinha portuguesa no Lago Niassa, ele estando na agua. Mas la as grandes armas da marinha ganhavam.
Ele queria que Machel estivesse no interior com ele, mas Machel era muito medroso e cobarde, sempre a falr da doença dele da coluna. Alegava ter caido durante treins de guerrilha na Argélia e se ter danificado na coluna.
E o dia quando Machel se retirou duma emboscada para atacar soldados da tropa portuguesa, entao Magaia zangou-se com ele. E quando se encontraram, ele nao foi capaz de conter a sua furia. Administrou porradas no Machel que fisicamente nao podia enfrentar o Magaia.
Aquilo foi o que precipitou o plano para acabar com ele visto que Magaia tinha se tornado tao forte na Frelimo que toda a gente so falava "do camarada comandante chefe." Até Mondlane o temia visto que Os tanzanianos reconheciam a sua bravura e gostavam muito de ele e o chamavam em Sawhili Bwana Vita, para dizer Senhor de Guerra.
A ultima vez antes de ir para o Niassa, havia pessoas que sabiam do plano para mata-lo. Alguem, nao me lembro quem foi, penso que foi o malogrado Manuel Lisboa Tristao, entao representante da Frelimo em Songea no sul da Tanzania que depois foi o primeiro a receber a messagem anunciando a morte do Magaia. Este lhe teria dito: "camarada Magaia, nao va para o interior. Ha um plano para o matar." E ele respondeu, dizendo: "um plano para me matar nao me fara nao ir para o interior. Se quizerem me matar, que me matem."
Depois de ele ter atravessado um riacho na madrugada dia 16 de Outubro que se dirigia para atacar uma posiçao portugesa com uma lampada na mao, do outro lado iluminou para os outros atravessarem o riacho. Foi entao que os seus colegas, muitos na agua, ouviram tiros e alguns cairam e aplacaram na agua, pensando que se tratava dum ataque por soldados portugueses.
Diz-se que três tiros disparidos por Lourenço Matola, o assassino, um homem do sul, atingiram mortalmente o comandante chefe no abdomen. Ele caiu no chao e veio depois a morrer nos braços do Organ Chimbe, um tipo nhanja do Niassa, que depois daquilo nao regulava bem por causa do trauma da morte do Magaia.
As suas ultimas palavras foram: "camaradas, estou a morrer, mas a luta deve continua. A luta continua." E transpirou.
Nos anos 1980, Organ Chimbe tinha-se convertido a seita dos Cristaos renascidos (Born Again Christians) em Nairobi, Kenya, e evangelisava e condenava qualquer tipo de violência incluindo a guerra dos 16 anos como actos anti-divinos.
Magaia nao morreu imediatamente. Morreu depois quando era transportado para a Tanzania para cuidados médicos. Morreu depois de perder muito sangue.
O assassino que tinha lançado a sua arma para a palha depois de dispara-la contra Magaia, foi encontrado sem a sua arma depois da inspeçao para descobrir quem tinha disparado contra o Magaia. Os seus colegas tinham o sentenciado a morte e decidido fuzila-lo no sitio onde ele abateu o Magaia.
Mas alguns opuseram-se a decisao, dizendo que ele devia ser entregue aos tanzanianos para investigaçoes.
Os tanzanianos guardaram-no na prisao da segurança maxima de Mnazi Moja em Dar Es Salaam durante 5 anos depois dos quais o libertaram sem explicar nem divulgar o resultado das suas investigaçôes. Por aquele tempo, Lourenço Matola tinha adquerido uma careca com resultado de torturas e estava quasimodo enlouquecido.
Aqueles que o tinham usado para cometer o acto hediondo nao o queriam mais na Frelimo. Tinham medo que ele pudesse divulgar o segredo sobre a morte do Magaia.
Depois de sair da prisao, Lourenço Matola rumou para Nairobi, para onde alguns desgatados com a Frelimo iam se exilar, incluindo este autor. La em 1989, ele antao morre depois de ser atropelado por um carro fantasma que nao parou. Uma fonte fidedigna com ligaçoes até ao Chissano confidenciou-me que a morte dele tambem tinha foi orchestrada pelo Chissano que nao queria que ele regressasse a Moçambique por medo de que ele falaria ou divulgaria dados sobre a morte do Magaia.
Esta foi a tragédia da morte do comandante-chefe Filipe Samuel Magaia.
Magaia nunca queria que a sede da Frelimo estivesse em Dar Es Salam no Tanganyika. Queria que a sede estivesse no interior depois de se libetar uma vasta regiao no norte de Moçambique. La entrou em choque com Mondlane, o proponente da estratégia maiosta de guerra prolongada, embora ele nao fosse maoista. Os grandes da Frelimo que viviam como reis em grandes casas na capital tanganyikana nao queriam isto. Eles nao podiam e nao queriam viver no mato.
Filipe Magaia tinha sido um alferes no Exercito português, coisa que estes senhores nao dizem. Era um soldado regular para alem de se ter treinado na guerrilha na Argélia.
Para Magaia, cada individuo era ouro e tambem nao obrigava ninguem a estar na Frelimo, se uma pessoa nao quizesse. Com Machel depois era crime punido por pena capital sair ou fugir da Frelimo, como este autor o fez.
Ele, Magaia, passava o tempo inteiro, quase sempre no interiro com os seus homens. Participava nos combates e engajava-se mesmo em tiroteios com a marinha portuguesa no Lago Niassa, ele estando na agua. Mas la as grandes armas da marinha ganhavam.
Ele queria que Machel estivesse no interior com ele, mas Machel era muito medroso e cobarde, sempre a falr da doença dele da coluna. Alegava ter caido durante treins de guerrilha na Argélia e se ter danificado na coluna.
E o dia quando Machel se retirou duma emboscada para atacar soldados da tropa portuguesa, entao Magaia zangou-se com ele. E quando se encontraram, ele nao foi capaz de conter a sua furia. Administrou porradas no Machel que fisicamente nao podia enfrentar o Magaia.
Aquilo foi o que precipitou o plano para acabar com ele visto que Magaia tinha se tornado tao forte na Frelimo que toda a gente so falava "do camarada comandante chefe." Até Mondlane o temia visto que Os tanzanianos reconheciam a sua bravura e gostavam muito de ele e o chamavam em Sawhili Bwana Vita, para dizer Senhor de Guerra.
A ultima vez antes de ir para o Niassa, havia pessoas que sabiam do plano para mata-lo. Alguem, nao me lembro quem foi, penso que foi o malogrado Manuel Lisboa Tristao, entao representante da Frelimo em Songea no sul da Tanzania que depois foi o primeiro a receber a messagem anunciando a morte do Magaia. Este lhe teria dito: "camarada Magaia, nao va para o interior. Ha um plano para o matar." E ele respondeu, dizendo: "um plano para me matar nao me fara nao ir para o interior. Se quizerem me matar, que me matem."
Depois de ele ter atravessado um riacho na madrugada dia 16 de Outubro que se dirigia para atacar uma posiçao portugesa com uma lampada na mao, do outro lado iluminou para os outros atravessarem o riacho. Foi entao que os seus colegas, muitos na agua, ouviram tiros e alguns cairam e aplacaram na agua, pensando que se tratava dum ataque por soldados portugueses.
Diz-se que três tiros disparidos por Lourenço Matola, o assassino, um homem do sul, atingiram mortalmente o comandante chefe no abdomen. Ele caiu no chao e veio depois a morrer nos braços do Organ Chimbe, um tipo nhanja do Niassa, que depois daquilo nao regulava bem por causa do trauma da morte do Magaia.
As suas ultimas palavras foram: "camaradas, estou a morrer, mas a luta deve continua. A luta continua." E transpirou.
Nos anos 1980, Organ Chimbe tinha-se convertido a seita dos Cristaos renascidos (Born Again Christians) em Nairobi, Kenya, e evangelisava e condenava qualquer tipo de violência incluindo a guerra dos 16 anos como actos anti-divinos.
Magaia nao morreu imediatamente. Morreu depois quando era transportado para a Tanzania para cuidados médicos. Morreu depois de perder muito sangue.
O assassino que tinha lançado a sua arma para a palha depois de dispara-la contra Magaia, foi encontrado sem a sua arma depois da inspeçao para descobrir quem tinha disparado contra o Magaia. Os seus colegas tinham o sentenciado a morte e decidido fuzila-lo no sitio onde ele abateu o Magaia.
Mas alguns opuseram-se a decisao, dizendo que ele devia ser entregue aos tanzanianos para investigaçoes.
Os tanzanianos guardaram-no na prisao da segurança maxima de Mnazi Moja em Dar Es Salaam durante 5 anos depois dos quais o libertaram sem explicar nem divulgar o resultado das suas investigaçôes. Por aquele tempo, Lourenço Matola tinha adquerido uma careca com resultado de torturas e estava quasimodo enlouquecido.
Aqueles que o tinham usado para cometer o acto hediondo nao o queriam mais na Frelimo. Tinham medo que ele pudesse divulgar o segredo sobre a morte do Magaia.
Depois de sair da prisao, Lourenço Matola rumou para Nairobi, para onde alguns desgatados com a Frelimo iam se exilar, incluindo este autor. La em 1989, ele antao morre depois de ser atropelado por um carro fantasma que nao parou. Uma fonte fidedigna com ligaçoes até ao Chissano confidenciou-me que a morte dele tambem tinha foi orchestrada pelo Chissano que nao queria que ele regressasse a Moçambique por medo de que ele falaria ou divulgaria dados sobre a morte do Magaia.
Esta foi a tragédia da morte do comandante-chefe Filipe Samuel Magaia.