segunda-feira, 31 de julho de 2017

Natureza diabólica de Dhlakama

 Quarta, 17 Fevereiro 2016
PARA melhor sustentar a conclusão de que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, é um moçambicano que se tornou inimigo dos moçambicanos, tal como aqueles romanos do tempo de Cícero que eram inimigos dos próprios romanos, passo a transcrever, com a devida vénia, partes de um estudo feito em 1988 pelos Estados Unidos da América (EUA), relatório esse que é mais conhecido por Gersony Report e concluía que nessa altura a guerra que a Renamo movia era de índole terrorista ou criminosa, porque negava e violava deliberada e sistematicamente os direitos fundamentais dos seus próprios compatriotas, incluindo o direito à vida.
Nesse estudo ou relatório feito há 26 anos, o conceituado consultor do Bureau para os Refugiados, do Departamento do Estado dos EUA, fez uma radiografia verbal da natureza diabólica da Renamo, o que equivale dizer que Dhlakama era mandante das matanças e todo o rol de abusos que eram infligidos aos civis desarmados pelos seus homens. Gersony apurou que entre os anos 1997 e 1998 a Renamo matou directa e deliberadamente 600 civis, sem contar os que morreram de fome, doenças e afogamentos quando fugiam dos ataques daquela organização armada.
Ao ler de novo este relatório noto que há uma semelhança entre o terror, sofrimento e matanças protagonizados nos campos de concentração dos nazis liderados por Hitler, com o sofrimento, brutalização e matanças infligidos aos civis nas zonas em que a Renamo actuou entre 1977 e 1992. Recordar que os EUA mandaram investigar a guerra da Renamo, a seguir série de massacres levados a cabo por este movimento armado, principalmente os de Maluana e Homoíne, em que só neste último os homens, sob comando de Dhlakama, mataram a sangue frio mais de 400 civis, que foi muito contra a própria vontade de Deus, já que nos garante na Bíblia que só viria nos buscar um a um e não 400 de uma só vez. Para não perder espaço em explicações sobre o que está plasmado nesse relatório, aqui estão algumas das revelações que Robert Gersony recolheu aos 200 refugiados e deslocados que ele entrevistou durante três meses dentro de Moçambique e nos campos dos refugiados criados nos cinco países vizinhos que então acolhiam milhões de moçambicanos que tinham fugido do país para escaparem a essas matanças e brutalização dos mandatários de Dhlakama.
Depois de vincar que não há quem ficava nas zonas da Renamo de sua livre vontade, mas apenas porque eram forçados, Gersony diz o seguinte: Qualquer tentativa de se fugir das zonas controladas pela Renamo era invariavelmente tratada como um crime cuja pena era capital. Um dos homens que tentou escapar contou que teve muita sorte por ter sido enviado à cadeia da Renamo, dado que a maioria apanhada a tentar fugir foi severa e sumariamente punida, enquanto muitos outros foram executados.
Gersony ouviu de muitos refugiados que acabavam de fugir dos campos da Renamo que as execuções eram feitas por diferentes instrumentos, tais como catanas, facas ou através de machados, sob alegação de que tinham de poupar as balas para outras investidas. Isto pode parecer exagero dos refugiados, mas mesmo o conceituado fotojornalista moçambicano, Naíta Ussene, contou-me semana passada que uma das formas que os mandatários de Dhlakama usavam para matar os seus capturados era amarrá-los numa árvore e deixá-los aí até sucumbirem. Naíta contou ter encontrado numa das bases da Renamo, que acabava de ser tomada pelos soldados moçambicanos, dois corpos sem vida, um dos quais pouco decomposto que o outro, o que foi prova evidente de que estava num estado de menos decomposição, era de um homem que terá sido amarrado próximo daquele que já havia morrido e já ficado esquelético. “Na verdade, o último homem que foi amarrado ao lado do que já havia ficado decomposto viu certamente antes dele próprio morrer o que igualmente iria acontecer com ele, isto é, que iria morrer da mesma maneira que o seu vizinho cadavérico”, disse Naíta em jeito de recordar os diabólicos horrores da Renamo.
Gersony diz que para os homens que conseguiam escapar, caso deixassem para trás as suas esposas ou filhos menores, o mais que podia-lhes acontecer era serem executados como sinal de retaliação pela fuga dos seus parceiros ou pais. Robert Gersony revela ter sido dito por mais de 90 por cento dos 200 refugiados que entrevistou individualmente em locais separados e sem a presença de mais ninguém, senão dele próprio, que a Renamo usava este tipo de punições como uma das formas de desencorajar os outros cativos de empreenderem qualquer tentativa de fuga. Os refugiados revelaram que, de facto, a severidade das punições teve um efeito muito inibidor a todos os que estavam nas zonas controladas pela Renamo e que os que optavam pela fuga só o faziam quando se apercebessem de que, ainda que não fugissem, iriam morrer na mesma de fome, porque não lhes era dado nada para comer e nem mesmo água para beber.
Gersony descreve que a prova dos que fugiam era de facto pessoas que estavam à beira da morte, vítimas da fome, é que os que foram chegando das zonas da Renamo aos campos em que ele estava fazendo entrevistas estavam tão esqueléticos, mal podiam estar de pé e muitas vezes estavam nus ou quase nus. Diz que, vendo o aspecto tão degradado os que se apresentavam nos campos da Renamo, era “claro que somente a morte se tornava uma possibilidade real nas suas mentes, que ensaiavam o risco de tentar fugir”. Os relatos dos que conseguiram escapar dos mujibas – nomes pelos quais eram conhecidos os carrascos da Renamo que controlavam os capturados pelos homens de Dhlakama – são bastante chocantes e deixam claro que a Renamo era tão diabólica igual ou pior que o próprio diabo, como revela esta descrição: “muitos refugiados relataram que havia, para além do medo de ser morto por tentar escapar, o facto de que muitos dos cativos já estavam tão consumidos pela fome, tão fracos, tão velhos ou tão doentes que já não podiam mais aguentar com a “longa marcha”. Diz que alguns pais que tinham os seus filhos já crescidos nesses campos encorajavam a empreender uma fuga na companhia de alguém de confiança, que pudesse servir de guia pelas matas adentro, já que as fugas tinham de ser feitas à noite e nunca pelas estradas ou ruas, mas sempre no meio da floresta, para que nunca fossem recapturados pelos majibas.
Robert Gersony conta que os mantidos vivos nas zonas da Renamo eram apenas para serem usados como bestas para carregar armamento ou como escravos de satisfação sexual dos erráticos combatentes da Renamo, caso das meninas e mulheres ainda não velhas. Os que sobravam para estas funções eram deixados como reserva não bem cuidada, daí que acabavam morrendo de fome ou doenças. Diz que quem não mais aguentasse carregar as trochas ou que recusasse a manter relações sexuais era pura e simplesmente executado, talvez porque não era difícil substitui-los por outros. “Tudo indica que a Renamo tinha poucas dificuldades em substituir os indivíduos que matavam, os que morriam de fome, os que ficavam tão enfraquecidos para cumprirem certas missões e os que escapavam. Todos estes tinham como principal fonte de reposição os que eram também capturados nas várias emboscadas feitas pelos homens de Dhlakama em diferentes partes do país”. Ele adianta que o cativo nada mais podia esperar como retribuição à sua forçada permanência nas zonas da Renamo, não fosse esperar a oportunidade de continuar vivo por mais algum tempo antes que morresse ou escapasse por algum milagre.
Gersony vinca que os refugiados nunca souberam a razão da luta da Renamo, nem lhes foi dito, como eram ditos pela Frelimo, que a luta desta era contra o colonialismo português e pela independência. Contaram que para Renamo o seu principal alvo eram as zonas que não estavam ainda nas suas mãos e raras vezes atacavam os soldados. O seu principal alvo eram as populações civis, como está a repetir agora nas escaramuças que amiúde têm protagonizado em alguns pontos do país, como os ataques que fez semana passada contra camiões e civis em Muxúnguè e Marínguè. De novo o seu principal alvo é civil, tal como o fez há três anos quando atacava as viaturas no troço de Muxúnguè. É isto que me leva a concluir que Dhlakama é um moçambicano que se tornou inimigo dos moçambicanos, tal como aqueles romanos que eram inimigos de Roma. Esta minha conclusão é sustentada pela maneira diabólica com que a Renamo move a sua descabida guerra e que, como o diz Gersony, o seu principal alvo são as aldeias onde vivem as populações. Diz que quando os homens da Renamo entendessem que alguém estava ligado ou servia a Frelimo, como são os casos dos secretários dos bairros, estes eram capturados juntamente com as suas esposas e filhos, incluindo menores de idade e executados sumariamente pelo simples facto de que o seu marido ou pai era da Frelimo. Um dos aspectos que revela quão terrorista é a Renamo, os ataques eram feitos de surpresa às primeiras horas de manhã e com uma “chuva” de balas sobre as casas dos aldeões ainda em sono profundo. Robert Gerson diz que os que despertavam e saiam em debandada tentando fugir eram baleados como se de criminosos fossem. Pessoalmente testemunhou este tipo de ataques com o colega Michael Robinson da BBC, logo pela manhã do dia 11 de Novembro de 1986, na vila de Ulónguè, tendo morto vários civis e incendiado várias casas.
“Os ataques às aldeias e áreas designadas como sendo alvos para destruir eram, na verdade, os seus alvos preferidos. Tais ataques eram geralmente feitos nas primeiras horas de manhã, bem antes do nascer do Sol. Em alguns casos era claro que os grupos que atacavam iam de povoação em povoação, numa área seleccionada para conduzir a mesma operação em cada uma delas. Os atacantes pareciam que estivessem organizados e instruídos para executarem a sua missão da mesma maneira, independentemente de haver ou não soldados do Governo ou milícias para as defenderem. Assim, em caso de não haver soldados nessa aldeia, os ataques eram logo dirigidos contra os civis e onde havia soldados atacavam-se também em simultâneo com os residentes. Este tipo de ataques causa a morte de muitos civis. Há evidências de que um elevado número de civis foi vítima de tiroteios propositados e outros que foram mortos à catanada e machado, para além dos que lhes abriram as barrigas para provocar a sua morte. Outros morreram carbonizados nas suas casas, depois dos homens da Renamo os terem fechado a cadeado para que delas não pudessem sair. Se o caro leitor é jovem de 26 ou mesmo 35 anos e por isso duvida deste depoimento de Gersony, pergunte aos que já eram adultos quando a Renamo cometeu estas atrocidades, certamente confirmarão que este académico norte-americano descreveu o que fez. Por isso, reitero uma vez mais que ao tentar agora reactivar a mesma guerra diabólica, Dhlakama prova, outra vez, que é um moçambicano inimigo dos moçambicanos.
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27 comentários
Comentários
Rivelinho Manuel Mohamade
Rivelinho Manuel Mohamade Estou na faixa dos 25 a 35 anos, era criança nessa altura. Mas pelos ralatos dos meus pais e outros mais velhos, ficou sempre claro que a Renamo servia e serve a interesses obscuros, sempre com chantagens baratas, no qual seu principal alvo foram sempre os civis. Factos, revelam claramente que Renamo é resultado do regime colonial que não ficou satisfeito com a conquista da independencia total e completa do nosso país. 
Dhlakama vive de sangue dos moçambicanos, um ser obcecado pelo poder forçado. De facto, um ser diabólico, matou e continua ofuscando a paz e tranquilidade do povo que ele diz querer dirigir. 
Nas últimas eleições a Renamo estava representada em cada mesa de eleições, em cada STAE, CNE e sua representações, em que momento acusa fraúde? Ou será que dúvida dos seus próprios homens que confiou para a representatividade nesses órgãos? Ninguém foi as urnas votar representantes de autarquias provínciais, o país tem constituição, que alguém não pode simplesmente manipular num piscar de olhos para servir seus interesses. Nos paises com regime Federal, todos são primeiramente consciencializados do que vão eleger, isto é, os assuntos são previamente definidos em sede própria e é sensibilizado o povo para exibir o poder de patrão. Está claro que ninguém foi as eleições para eleger representante de autarquia provincial nenhuma, o que revela que as condições impostas pela Renamo não são constitucionais, nem praticaveis. 
Um conselho para renamo: baixem as armas e organizem-se como partido politico a semelhança dos outros.
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 9:55
Gerir
Nenê Da Conceiçao Machate
Nenê Da Conceiçao Machate Meu pai morreu assim em 1979, Guerra dos 16 anos e está estupidez continua assim... Chega de sangue e orfãos...
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 10:44
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Joao Augusto Joanessa Joao
Joao Augusto Joanessa Joao Hehehe madje minha vida ja estava dificil agorA com essa instabilidade nao sei como vou ficar se é que se vai viver com os produtos de primeira nessecidade a subirem os pressos.🙌🙅
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 11:13
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Antolinho André
Antolinho André Um estudo deste calibre aglutina muitos cenários que devem ser ponderados acrescido ao facto de vir dos EUA país cuja a sua diversidade e simpatia pela renamo é um facto. Só um cheirinho para a camada jovem sobre a natureza da renamo basta revistar a história para saber quem foram os criadores desta organização e em que momento o fazem. Todos estamos carecas de que Orlando Cristina homem forte da PIDE-DGS é que encabeçou no início. Em seguida o sr. Ivo Fernando portanto o André Matsangaissa e Dhlakama aparecem depois. Esta realidade os membros da renamo e seus seguidores em momento algum fazem referência.
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 11:50
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Pablo Osvaldo Osvaldo
Pablo Osvaldo Osvaldo A busca pela paz deve ser um imperativo nacional,est tipo de post só pode provocar reaçoes ao nivel violento do post,temos todos Moç2mbcanos de boa fé e sem camisolas partidarias transmitir mensagens positvas na busca pela paz.
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 12:02
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Raul Mavie
Raul Mavie Recorremos à história para projectar melhor o futuro.
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 13:12
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Yaqub Sibindy
Yaqub Sibindy Meu caro Ariel Inroga! 

O que os moçambicanos precisam neste momento não é conhecer os defeitos das duas partes, mas sim ajudar a eles para reconciliarem-se mutuamente e encorajar o Governo para continuar a assumir à sua posição paternal da PAZ!..


Chissano está ainda vivo! Os sapos que ele engoliu para domesticar uma rebelião armada, jamais seriam confundido com à presente época em que o Jovem Presidente Nyusi se mostra tão intolerante, chegando ao ponto de querer prometer que à Paz efectiva passa pela eliminação física de Afonso Dlhakama! 

De acordo com à Bíblia do Presidente (Histórico Discurso de Tomada de Posse) todo moçambicano, acaba achando muito estranho às declarações do fim de tolerância do Chefe do Estado, em relação à cultura de diálogo pacífico entre Nyusi e Dlhakama! 

Tal e qual foi no passado, quando a Frelimo decidiu levar à Renamo para à mesa de negociações, não houve nenhum obstáculo para concretizar esse sonho que acabou poupando à vida dos inocentes e destruição de bens e infraestruturas!

Acreditamos que se a Frelimo, a partir de hoje decidir que nenhuma gota de sangue vai ser derramado em nome deste conflito, à Renamo não vai poder continuar à disparar sozinha, tal e qual foi no passado! 

Os moçambicanos estão a mendigar uma paz, fruto de um diálogo pacífico e não fruto de óbitos!
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 15:13
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Antolinho André
Antolinho André Ora vejamos! A Frelimo deixar de ... digo o governo deixar de disparar, a Renamo não poderá disparar sozinha isso é verdade? Se a Renamo está se a organizar e procura avançar no terreno? Se o governo estiver a assistir segundo a sua opinião a Renamo vai se espalhar e ocupar os pontos estratégicos e aí iremos assistir outros cenários mais dramáticos. Esta opinião só me leva a pensar que existe por detrás um plano de golpe de estado. Se Nyusi deixar acontecer isso a Renamo não está para brincar aos tiros mas sim levar o poder a força já que por via democrático jamais alcançará. A Frelimo está no povo porque é do povo e essa realidade a Renamo não tem como inverter por muitos anos.
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 · 20 de Fevereiro de 2016 às 9:44
Gerir
Yaqub Sibindy
Yaqub Sibindy Meu campatriota Antolinho André!

A situação actual em relação à confiança entre a Renamo e Governo, está muito degradada! 


É preciso envolver grandes parceiros de prestígio internacional para ajudar a baixar os ânimos entre às partes! 

Acredito que à Frelimo e o seu Governo, caso precisarem de impedir à Renamo para não assaltar o poder à força, poderá contar com às técnicas diplomáticas de Joaquim Chissano!

Se à Frelimo estiver interessado para mergulhar o País numa Guerra sangrenta, é simplesmente, aceitar à convicção dos seus generais que estão determinados à liquidar à Renamo por via militar! 

Nós mendigamos à Paz, somente à partir da boa vontade política da Frelimo, pois esse grande partido independentista, constitui um único parceiro serio com a experiência das consequências duma guerra num país tão rico e com um povo bastante pacífico e tolerante!
Fausto Quinhas
Fausto Quinhas Nem li...mas deve ser boa cena....
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 16:36
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Antolinho André
Antolinho André Mano Yaqub, estás a tentar ser rato? Na verdade faço um grande exercício para te entender. Não faz mal já saquei a tua cena. Avante meu irmão.
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 20:06
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Cisco Afique
Cisco Afique Vi de perto isso na provincia de Niassa distrito de Majune localidade de nairobi foi terrivel.
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 20:40
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Yaqub Sibindy
Yaqub Sibindy Meu caro Antolinho André! 

Todo líquido que serve para apagar à fogueira da Guerra é bem vindo!


Queremos uma Paz efectiva que não depende da morte de Dlhakama! 

Nyusi e Dlhakama, constituem duas peças muito importantes para à consolidação da nova agenda da Democracia de Desenvolvimento Sustentavél, da autoria da Oposição construtiva!
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 21:26 · Editado
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Arsénio Zucula
Arsénio Zucula Por várias vezes conversei com os meus avós que viveram na pele a guerra dos 16 anos. Todo que Gustavo relatou é pura verdade.... a minha avó jura e outros mais que nunca votariam na renamo, devido aos massacres que perpetuaram....Sou um deles que não vivi mas ouvi e vi vestígio desse dura realidade vívida pelos moçambicanos.
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 20:52
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Antolinho André
Antolinho André Que ainda vivem no centro do país nas masmoras da renamo. Como acaba de dizer o ilustre Yaqub devemos procurar o melhor líquido que apague a fogueira. agora peço ao ilustre como grande conhecedor da génese da renamo que fale dela aos novos para que conheçam por dentro esta organização de modo a dar ferramenta de análise real o que as pessoas esperam caso a renamo esteja no poleiro.
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 22:22
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Yaqub Sibindy
Yaqub Sibindy Ilustre Antolinho André!

Eu sempre mostrei à minha disponibilidade patriótica para falar sobre à origem assim como às circunstâncias em que foi fundado a Renamo! 


Mas penso que neste momento, falar sobre este tema não contribuiria melhor para baixar os ânimos desta nova guerra que nos é imposta pela intolerância do regime de Maputo, sem razões palpáveis para tal! 

Somos um país civilizado que já atingiu à puberdade pública urbana, reconhecido como alto exemplo de pacificação de conflitos! 

Devíamos ter vergonha por ser governado actualmente por dirigentes que ateam fogo a este "museu" de grande referência internacional que Moçambique ganhou perante o Mundo inteiro na área de resolução pacífica de conflitos!
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 22:59 · Editado
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Antolinho André
Antolinho André Agora fico bem confuso quando diz que o regime de Maputo é intolerante. Intolerante às exigências de Dhlakama e seu partido? Quem dizer que a proposta de Dhlakama de lhe darem as 6 províncias é apoiada pelo ilustre Yaqub? O ilustre Yaqub é pelo retalho do país? Que a CR pode ser ignorada? Me desculpe seja mais claro nesta sua construtiva. Acredito que há aspectos a considerar mas deve dar mais subsídios.
Quer dizer nisto o PR Nyusi aparece como catalizador para activar negativamente os ânimos da Renamo? Os apelos e mais exercícios que ele demonstra estar para diálogo sincero não é real?
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 23:10 · Editado
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Yaqub Sibindy
Yaqub Sibindy Os moçambicanos acreditam que nós os defensores da Unidade Nacional, jamais seremos adeptos do Projecto das autarquias Províncias, pois este projecto é um autêntico sinónimo de desmembramento da Nação moçambicana! 

O que condenamos é o recurso à guer
ra como resposta do Estado para inviabilizar esse projecto maquiavélico da Renamo! 

Acreditamos e continuamos confiantes que através do diálogo político estamos em condições de derrotar Dlhakama, dentro das balizas constitucionais e condenamos o recurso à guerra, pois essa guerra requerida mais pelo governo, tem alguns interesses ocultos que não são verdadeiramente à defesa da Unidade Nacional!
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 23:54
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Antolinho André
Antolinho André Puxa então em volta desta rixa há muita coisa escondida. Mano Yaqub, a informação que está em voga é que a renamo ataca aqui que a renamo está a criar quartéis enfim a renamo está a se preparar para guerra e para dar corpo o diziam decidem atacar carros de civis. Muita afronta mesmo. A pergunta que não se cala é: perante estas provocações todas o governo deve estar no silêncio?? O Governo deve estar impávido, sem mexer uma única palha para mostrar que está interessado em diálogo??
Carlos Junior
Carlos Junior O meu Avo sr macassa vulgarmente conhecido por sr mwemessa no mulevala na zona de mpweia quem vai a macuva foi morto da seguinte maneira: abriram uma cova mandaram entrar Na cova por cima puseram uma chapa por cima de chapa um Monte de lenha e acenderam e meu Avo morreu afugado desta maneira por ter os filhos que se encontravam a trabalhar Na Beira Na Cfm isso foi em 1989 adimiro hoje quando dizem sao votados Na zambezia quem Vita esses malfeitores da renamo?
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 22:24
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Antolinho André
Antolinho André Caro Carlos Junior, esse drama que seu pai teve até à morte bárbara. Ele não morreu afogado mas sim cozido vivo. Há muita história a contar. Fui colega dum jovem raptado numa incursão em Namacurra onde trabalhava como técnico de saúde. As dificuldades que passou nas mãos destes manos não dá repetir. Nossa casa este grupelho levou de assalto e destruíram até hoje. Enfim a renamo tem muita conta a ajustar com as pessoas com este comportamento só vem piorar.
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 22:33
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Carlos Junior
Carlos Junior Esses gajos da renamo em particular o seu lider mece julgamento no tribunal internacional e oque lhe merece
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 23:09
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Antolinho André
Antolinho André As NU estão nas tintas com o povo moçambicano se isto estivesse a acontecer na Europa o Dhlakama já era.
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 · Responder · 17 de Fevereiro de 2016 às 23:22
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Issufo Nelson Nelson
Issufo Nelson Nelson Vovó Rider evite trazer sangue, aqui ninguém é vampiro.
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 · 17 de Fevereiro de 2016 às 23:22
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Cadafe Namale Buanamade
Cadafe Namale Buanamade
Traduzido do Malaio
HahahahahahahaVer Original
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 · Responder · 18 de Fevereiro de 2016 às 11:59
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Felizarda Matusse
Felizarda Matusse Lendo isso ainda era bebe mas todos os dias oiço minha familia a lamentar a morte do meu tio que fazia parte dos makualas dos tpm que foi atacado em cubane na provincia de inhambane. Escrevo isto com lagrimas no canto do olho. Sem falar da minha prima que foi capturada e usada como escrava sexual para asaciar os desejos dos comandantes da renamo onde ate o filho foi morto ela a ver. Teve a sorte de conseguir fugir quando toda familia dava por morta. Até hoje tem sequelas disso😭😭😭😭😭
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 · 18 de Fevereiro de 2016 às 17:38 · Editado
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Filimao Suaze
Filimao Suaze Horrivel isso Felizarda Matusse, eixiiiii
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 · 18 de Fevereiro de 2016 às 18:09
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Antolinho André
Antolinho André Infelizmente é o péssimo comportamento dos combatentes pela democracia. Eles têm povo escolhido o resto não lhes interessa por isso aquela barbaridade cometida em Inhambane e outras regiões que não seja. ... nem dá falar me provoca convulsão.
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 · Responder · 18 de Fevereiro de 2016 às 23:18
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Leonor Macavaca
Leonor Macavaca Nao entendo muito de politica se isso se chama .... como e que na mesma organizacao uns estao no parlamento e outros a matar e roubar nas estradas e povoacoes. Isso vai sobrar para nos o povo pois eles sairam para fora do pais com suas familia. Guerra nao... sim a Paz
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 · 20 de Fevereiro de 2016 às 6:53
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Antolinho André
Antolinho André Ilustre Leonor Macavaca, não precisa entender muito da política para entender que estes manos estão desorientados. Acusam o governo de ser intolerante quando são eles que são intolerantes. Não faz sentido os que se declaram homens de bem andam armados e aos tiros. Obrigam os carros andarem em coluna escoltada porque senão atacam. Quem é intolerante?
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 · Responder · 20 de Fevereiro de 2016 às 9:51
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Antonio Il Corto Maltese Vegna
Antonio Il Corto Maltese Vegna Pessoalmente acho que o acordo de paz do 1992 nao foi completo porque faltou a criacao de uma comissao de investigacao sobe o crimen de guerra.
Como pode ser feita a paz sem fazer justicia?
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 · Responder · 20 de Fevereiro de 2016 às 10:18
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Samuel Mazivila
Samuel Mazivila Significado de renamo é um sindicato sanguinario que cançado do mato veio as cidades com capa ds democracia. Insaciaveis e seus patroes insatisfeitos querem destruir oque construimos com muito sacrificio. Deixaram de ser cidadaos para bandidos armados como sempre foram
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 · Responder · 24 de Fevereiro de 2016 às 20:59
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Fortunato Tondo
Fortunato Tondo Sr Mavie ainda como seu genro eu li todo texto nasci e cresci depois tudo o que o sr disse eu ja ouvi varias vezes em locais diferentes e recondidos por causa do meu trabalho mas conheco o sr de cara la nas barracas do museu tomando seu jonnie walker se nao estou em erro ontem ouvi o senhor a chamar dlhakama de psicopata mas nao lhe condeno mas para muita gente isso inclui o sr gustavo mavie alguma vez ja estives-te numa coluna? Ou quantos compatrioras ja estiveram na coluna? Qual e a sensacao? De quem se fala? Isso e uma troca de experiencia responda as questoes depois teras mais experiencia de que te digo agora
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 · Responder · 2 de Março de 2016 às 20:49

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