Cap D’Agde:
Estar na praia e ter um casal a ter relações sexuais ao lado é
normal neste complexo turístico para nudistas no sul de França. Fique a
conhecer Cap D'Agde.

AFP/Getty Images
Todos os verões, Cap D’Agde recebe 40 mil turistas, a maioria franceses, belgas, alemães e holandeses com cinquenta anos ou mais, com um só propósito: sexo. Vá, dois propósitos: fazer nudismo e ter sexo.
Hoje em dia, além de nudismo, o que se vê é sexo. Exceto na povoação. É o único local onde não se pode ter relações sexuais em público, mas por lá também ninguém anda com roupa durante o dia — nem nas idas ao supermercado ou à fármacia.
Uma nota: Cap D’Agde tem um doce típico, de nome Zizi, muito semelhante aos doces das Caldas da Rainha. Sim, daqueles que são um órgão sexual masculino.
Na praia é comum assistir-se a cenas de sexo. Há uma parte do areal (a maior) que se destina a famílias de nudistas — crianças incluídas. Depois há a Baía dos Porcos (sim, o nome é igual à de Cuba) para os swingers (casais que trocam de parceiros) onde é proibida a entrada de menores. Por último, uma zona mais pequena é reservada aos casais homossexuais.
É nestes dois últimos locais que “a ação acontece”. Casais a terem relações sexuais à frente de outros é o normal, mas ninguém fica indiferente. Estas cenas têm sempre espectadores-participantes, isto é, pessoas que se levantam das suas toalhas para se aproximarem e verem de perto a cena. Há casais que enquanto estão a fazer sexo incentivam o público a participar, em conjunto ou a sós.
Aparentemente, só há uma coisa que é proibida: tirar fotografias ou filmar estas cenas. Quem se atrever a tirar o telemóvel para fazê-lo é imediatamente repreendido por quem quer que esteja à volta.
PASCAL GUYOT/AFP/Getty Images
O epicentro da noite é na discoteca Le Glamour, a maior da povoação. Aqui o telemóvel é proibido, mas o sexo em público não. Pode ser praticado em várias divisões do sótão do espaço, que vão desde quartos, a masmorras e gloryholes — quartos ou casas de banho cujas paredes têm buracos nas paredes através dos quais se tem relações sexuais ou se assiste a cenas de sexo.
ANDRE FERNANDEZ/AFP/Getty Images
Mas ir para este destino não é barato. Para além de ter de se pagar uma taxa de 45 euros para se entrar na cidade — oito euros se se for a pé ou 18 euros para se entrar com o carro — o alojamento, a comida, as bebidas e as compras são caros. Só a entrada na discoteca não custa menos de 60 euros — 90 para os solteiros.
E todas as pessoas são obrigadas a mostrar o bilhete de identidade à entrada da povoação.
Cap D’Agde: “A capital do sexo em público” é mesmo aqui ao lado
Estar na praia e ter um casal a ter relações sexuais ao lado é
normal neste complexo turístico para nudistas no sul de França. Fique a
conhecer Cap D'Agde.

AFP/Getty Images
Todos os verões, Cap D’Agde recebe 40 mil turistas, a maioria franceses, belgas, alemães e holandeses com cinquenta anos ou mais, com um só propósito: sexo. Vá, dois propósitos: fazer nudismo e ter sexo.
Hoje em dia, além de nudismo, o que se vê é sexo. Exceto na povoação. É o único local onde não se pode ter relações sexuais em público, mas por lá também ninguém anda com roupa durante o dia — nem nas idas ao supermercado ou à fármacia.
Uma nota: Cap D’Agde tem um doce típico, de nome Zizi, muito semelhante aos doces das Caldas da Rainha. Sim, daqueles que são um órgão sexual masculino.
Na praia é comum assistir-se a cenas de sexo. Há uma parte do areal (a maior) que se destina a famílias de nudistas — crianças incluídas. Depois há a Baía dos Porcos (sim, o nome é igual à de Cuba) para os swingers (casais que trocam de parceiros) onde é proibida a entrada de menores. Por último, uma zona mais pequena é reservada aos casais homossexuais.
É nestes dois últimos locais que “a ação acontece”. Casais a terem relações sexuais à frente de outros é o normal, mas ninguém fica indiferente. Estas cenas têm sempre espectadores-participantes, isto é, pessoas que se levantam das suas toalhas para se aproximarem e verem de perto a cena. Há casais que enquanto estão a fazer sexo incentivam o público a participar, em conjunto ou a sós.
Aparentemente, só há uma coisa que é proibida: tirar fotografias ou filmar estas cenas. Quem se atrever a tirar o telemóvel para fazê-lo é imediatamente repreendido por quem quer que esteja à volta.
PASCAL GUYOT/AFP/Getty Images
O epicentro da noite é na discoteca Le Glamour, a maior da povoação. Aqui o telemóvel é proibido, mas o sexo em público não. Pode ser praticado em várias divisões do sótão do espaço, que vão desde quartos, a masmorras e gloryholes — quartos ou casas de banho cujas paredes têm buracos nas paredes através dos quais se tem relações sexuais ou se assiste a cenas de sexo.
ANDRE FERNANDEZ/AFP/Getty Images
Mas ir para este destino não é barato. Para além de ter de se pagar uma taxa de 45 euros para se entrar na cidade — oito euros se se for a pé ou 18 euros para se entrar com o carro — o alojamento, a comida, as bebidas e as compras são caros. Só a entrada na discoteca não custa menos de 60 euros — 90 para os solteiros.
E todas as pessoas são obrigadas a mostrar o bilhete de identidade à entrada da povoação.