Já
se passam quase duas semanas desde que vídeos amadores com actos de
violência, tortura e humilhação a cerca de 20 garimpeiros, em
Namanhumbir, província de Cabo Delgado, chocaram os moçambicanos.
Na
primeira reação às cenas de violência protagonizadas por supostos
agentes da Unidade de Intervenção Rápida, o ministro do Interior é curto
e breve. Reitera o pronunciamento do Comando-geral da Polícia, segundo o
qual a corporação está a investigar e pede paciência.
“Recomendo
paciência. Em tempo oportuno a Polícia vai aparecer e apresentar os
resultados. Sugiro que tenhamos a paciência de aguardar. Neste momento
está a ser feito trabalho de averiguação e apuramento das
responsabilidades”, referiu Basílio Monteiro.
Recentemente,
um cidadão morreu baleado pela Polícia, em Tete, quando a população no
bairro de Nhatchere, em Moatize, manifestava-se contra a vedação de uma
área de concessão mineira pertencente a mineradora Vale. Jaime Basílio
Monteiro volta a pedir paciência e tempo para trabalhar.
“Eu apelo a contenção e paciência. Há trabalhos que exigem tempo e não devemos nos precipitar”
Para os dois casos, a Polícia anunciou a criação de equipas de investigação para apurar as circunstâncias em que ocorreram.
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