Dois jornalistas do jornal
" Magazine Independente" foram, na tarde de ontem, quarta-feira, vítima
de um brutal e campal espancamento. O acto foi protagonizado por
agentes da segurança do Governos da Província de Maputo em conluio com o
gabinete de Comunicação daquela instituição governamental. Trata-se de Abanês Ndanda e António Nhangumbe, repórter e repórter estagiário respectivamente, que foram abordados quando fotografavam a fachada do edifício do Governo da Província. Depois de abordar os jornalistas, os seguranças exigiram a eliminação das imagens o que foi prontamente negado. Já estando no interior do edifício, foi violentamente arrancada a câmera fotográfica de onde foi retirado o cartão de memória para efeitos de eliminação das imagens colhidas sob pretexto de que a falta de autorização para a sua colheita significava ferir direitos de imagem daquela instituição.
Estranhamente, o acto foi apadrinhado pelo Gabinete de Comunicação e Imagem daquela instituição governamental. Após devolução do cartão de memória, a equipa ainda foi retida, alegadamente porque antes de sair deviam assinar um documento sem direito a lê-lo. Depois de não ter aderido à solicitação, os dois foram encaminhado para uma sala de segurança para revista, sob suspeita de ter escutas ou qualquer forma oculta de colher imagens.
A seguir a revista, depois de um
contacto com a Redacção, que tratou de fazer uma ligação ao Gabinete de
Comunicação, foram solicitados os telemóveis dos dois para evitar
contactos com o exterior. Não tendo sidos entregues voluntariamente os
telemóveis para vasculha, os jornalistas tiveram que ser agredidos para
arranca-los à força acto seguido de um interrogatório, em sala trancada,
na presença de quatro homens da segurança.
No local foram solicitados a câmera fotográfica (novamente) e o computador portátil para vasculha. Tanto nos telemóveis, assim como no computador, e na câmera fotográfica, foram eliminados documentos que de trabalho e pessoais que os jornalistas armazenavam. Em relação à câmera fotográfica, das imagens apagadas está incluso um vídeo no qual a equipa de segurança obrigava a dupla a assinar um documento ser direito a ter acesso ao conteúdo.
Importa referir a eliminação das informações nos diversos aparelhos eletrónicos de uso profissional e pessoal foi feita depois da confirmação vinda da redação sobre a sua qualidade de jornalistas. O episódio todo, durou perto de três horas de tempo. Triste.
In https://www.facebook.com/muzungundini.ndini
No local foram solicitados a câmera fotográfica (novamente) e o computador portátil para vasculha. Tanto nos telemóveis, assim como no computador, e na câmera fotográfica, foram eliminados documentos que de trabalho e pessoais que os jornalistas armazenavam. Em relação à câmera fotográfica, das imagens apagadas está incluso um vídeo no qual a equipa de segurança obrigava a dupla a assinar um documento ser direito a ter acesso ao conteúdo.
Importa referir a eliminação das informações nos diversos aparelhos eletrónicos de uso profissional e pessoal foi feita depois da confirmação vinda da redação sobre a sua qualidade de jornalistas. O episódio todo, durou perto de três horas de tempo. Triste.
In https://www.facebook.com/muzungundini.ndini
Comments
1
umBhalane said...
PARABÉNS.
Quero parabenizar os agentes da segurança da frelimo afectos ao Governo da Província de Maputo, o gabinete de Comunicação da frelimo afecto ao Governo da Província de Maputo, o Governo da frelimo na Província de Maputo, e a todas as demais instituições/órgãos da frelimo, pela defesa intransigente da democracia popular, em vigor desde 1974.
A consistência, a perseverança na defesa dos superiores interesses da frelimo, não dá, nem pode dar, tréguas, a desvios de orientação comportamental e cívica.
HÁ QUE ESTABELECER LIMITES FIRMES.
BOM TRABALHO.
ZICOMO
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
A LUTA É CONTÍNUA
Quero parabenizar os agentes da segurança da frelimo afectos ao Governo da Província de Maputo, o gabinete de Comunicação da frelimo afecto ao Governo da Província de Maputo, o Governo da frelimo na Província de Maputo, e a todas as demais instituições/órgãos da frelimo, pela defesa intransigente da democracia popular, em vigor desde 1974.
A consistência, a perseverança na defesa dos superiores interesses da frelimo, não dá, nem pode dar, tréguas, a desvios de orientação comportamental e cívica.
HÁ QUE ESTABELECER LIMITES FIRMES.
BOM TRABALHO.
ZICOMO
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
A LUTA É CONTÍNUA
