Foi para isto que o jornalista da Lusa, André Catueira, foi impedido de ir à Gorongosa. A "bofia" já apareceu com a propaganda da Frelimo ...:
"JORNALISTAS CONFIRMAM RETIRADA DE DUAS POSIÇÕES MILITARES EM GORONGOSA
Por Nestor Magado, em Gorongosa (colaboração)
Pelo menos duas das oitos posições que haviam sido instaladas na Serra da Gorongosa, local onde Afonso Dhlakama, líder da Renamo, se encontra refugiado, já foram desactivadas constatou esta quarta-feira uma equipa de jornalistas dos vários órgãos de comunicação social que escalou aquela região da província central de Sofala, em Moçambique.
Dhlakama encontra-se refugiado nas matas do distrito de Gorongosa, província central de Sofala, desde Outubro de 2015.
Trata-se das posições de Nhariroza, posto administrativo de Kanda, e da zona de Lourenço, em Nhandar. Os militares que haviam sido afectos as duas posições foram deslocados para a região de Satungira, onde se encontra um dos maiores quartéis das Forças de Defesa e Segurança (FDS), em Gorongosa.
No passado, Satungira foi um dos baluartes da Renamo. A região foi tomada pelas Forças de Defesa e Segurança em finais de 2014.
Portanto, a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, não reivindica a retirada das forças estacionadas em Satungira. Exige a saída dos militares que estão nas oito posições instaladas arredores da Serra de Gorongosa durante o conflito político-militar que eclodiu em finais de 2015.
As exigências da Renamo surgem na sequência da trégua que resulta do diálogo entre o Presidente da República, Filipe Nyusi e o líder da Renamo, que visa a restauração de uma paz efectiva em Moçambique.
O comandante das Forças de Defesa e Segurança posicionadas em Gorongosa, Wandy Wan Bedford disse, está quarta-feira, que as duas posições que os jornalistas tiveram a oportunidade de visitar tinham um efectivo de 200 soldados, sendo 120 na posição de Nhariroza e os restantes em Lourenço-Nhandar. Todas foram movimentadas para Satungira, a maior unidade militar da região.
Explicou que Nhariroza servia de rota dos abastecimento, onde era manuseada toda logística dos homens armados da Renamo. Era considerada base avançada, foi tomada pelas FDS em Maio de 2016. O mesmo aconteceu com a zona de Lourenço.
Está é uma das posições que conquistamos durante a perseguição aos homens da Renamo. Servia de base logística. Ocupámo-la em Maio de 2016. Conforme estão a ver, logo no dia 26 do Junho, depois do anúncio Presidente da República e Comandante-em- Chefe das Forças de Defesa e Segurança ter dado ordens tratamos de movimentar os soldados para Satungira. Estavam aqui 120 homens que já abandonaram a zona, explicou.
Em Lourenço, Bedford explicou que também era corredor de abastecimento dos homens da Renamo. Também ocupamos e quando recebemos ordem desactivamos a posição. Essa via ia até as cascatas de Moromboza. Portanto, foi importante ocupamos a zona. Quando abandonamos essa posição alguns soldados foram para suas unidades de origem e outros integrados em Satungira. Como podem ver aqui não há nenhum soldado, explicou, Bedford.
Hoje, a equipa de jornalistas pernoitou no quartel de Satungira, que dista cerca de 30 quilómetros da Vila de Gorongosa. Amanhã, segundo dia, os jornalistas irão escalar mais duas posições, nomeadamente, Mapanga-Panga e Nhautchenge.
SG
AIM – 06.07.2017 (Nota: agencia de informação de Moçambique ao serviço da propaganda do regime)
"JORNALISTAS CONFIRMAM RETIRADA DE DUAS POSIÇÕES MILITARES EM GORONGOSA
Por Nestor Magado, em Gorongosa (colaboração)
Pelo menos duas das oitos posições que haviam sido instaladas na Serra da Gorongosa, local onde Afonso Dhlakama, líder da Renamo, se encontra refugiado, já foram desactivadas constatou esta quarta-feira uma equipa de jornalistas dos vários órgãos de comunicação social que escalou aquela região da província central de Sofala, em Moçambique.
Dhlakama encontra-se refugiado nas matas do distrito de Gorongosa, província central de Sofala, desde Outubro de 2015.
Trata-se das posições de Nhariroza, posto administrativo de Kanda, e da zona de Lourenço, em Nhandar. Os militares que haviam sido afectos as duas posições foram deslocados para a região de Satungira, onde se encontra um dos maiores quartéis das Forças de Defesa e Segurança (FDS), em Gorongosa.
No passado, Satungira foi um dos baluartes da Renamo. A região foi tomada pelas Forças de Defesa e Segurança em finais de 2014.
Portanto, a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, não reivindica a retirada das forças estacionadas em Satungira. Exige a saída dos militares que estão nas oito posições instaladas arredores da Serra de Gorongosa durante o conflito político-militar que eclodiu em finais de 2015.
As exigências da Renamo surgem na sequência da trégua que resulta do diálogo entre o Presidente da República, Filipe Nyusi e o líder da Renamo, que visa a restauração de uma paz efectiva em Moçambique.
O comandante das Forças de Defesa e Segurança posicionadas em Gorongosa, Wandy Wan Bedford disse, está quarta-feira, que as duas posições que os jornalistas tiveram a oportunidade de visitar tinham um efectivo de 200 soldados, sendo 120 na posição de Nhariroza e os restantes em Lourenço-Nhandar. Todas foram movimentadas para Satungira, a maior unidade militar da região.
Explicou que Nhariroza servia de rota dos abastecimento, onde era manuseada toda logística dos homens armados da Renamo. Era considerada base avançada, foi tomada pelas FDS em Maio de 2016. O mesmo aconteceu com a zona de Lourenço.
Está é uma das posições que conquistamos durante a perseguição aos homens da Renamo. Servia de base logística. Ocupámo-la em Maio de 2016. Conforme estão a ver, logo no dia 26 do Junho, depois do anúncio Presidente da República e Comandante-em- Chefe das Forças de Defesa e Segurança ter dado ordens tratamos de movimentar os soldados para Satungira. Estavam aqui 120 homens que já abandonaram a zona, explicou.
Em Lourenço, Bedford explicou que também era corredor de abastecimento dos homens da Renamo. Também ocupamos e quando recebemos ordem desactivamos a posição. Essa via ia até as cascatas de Moromboza. Portanto, foi importante ocupamos a zona. Quando abandonamos essa posição alguns soldados foram para suas unidades de origem e outros integrados em Satungira. Como podem ver aqui não há nenhum soldado, explicou, Bedford.
Hoje, a equipa de jornalistas pernoitou no quartel de Satungira, que dista cerca de 30 quilómetros da Vila de Gorongosa. Amanhã, segundo dia, os jornalistas irão escalar mais duas posições, nomeadamente, Mapanga-Panga e Nhautchenge.
SG
AIM – 06.07.2017 (Nota: agencia de informação de Moçambique ao serviço da propaganda do regime)
5 comentários
Comentários
Mouzinho Farias Capitania Sentindo-me
bastante decepcionado com esses relatos.Percebi que as fds ,nao estao
realmente a serem retiradas do distrito da gorongosa ,mas sim ,estao
sendo deslocadas de uma posiçao para outra Sera que na verdade , o que
agora estao a fazer é o que foi acordado entre Nyusi e Dhlakama?
Valdemar Usta Os Mavies e Fauvets, o que é que se podia esperar desta escumalha, vassalos do regime!? Informação vinda do chiqueiro!
Joao Manuel Alvares Gonçalves Nao
estao a retirar e mesmo assim nesses lugares que dizem que sairao esta
la uma forca residual e foram mandados afastaremse porque os jornalistas
iao para aqueles lugares
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