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16 jun 2017, 10h00
Acusado de mobilizar a Abin
para espionar o ministro Edson Fachin, conforme VEJA revelou, Michel
Temer intensificou seus encontros com Sérgio Etchegoyen, ministro do
Gabinete de Segurança Institucional, a quem a Abin é subordinada, nos
últimos tempos. Entre janeiro e abril, eles se encontraram apenas 3
vezes (menos de uma vez por mês). Em maio foram 7 os encontros. Na
primeira semana de junho, mais quatro.
Em janeiro, Temer recebeu o general em
apenas uma oportunidade, no dia 6. Eles só voltaram a se encontrar
oficialmente no dia 13 de março, em reunião com Eliseu Padilha, Raul
Jungmann e Osmar Serraglio, e no dia 14 de março, sozinhos novamente.
Abril passou e eles não se encontraram.
As reuniões deixaram de ser esparsas em maio, mês em que estourou o
escândalo Joesley Batista.
Nos dias 11 e 26, consta na agenda do
presidente reunião com o “Gabinete de Segurança Institucional”. Já nos
dias 19 e 22, eles se encontraram sozinhos no Jaburu, rapidamente.
No começo do ano, Etchegoyen
dificilmente participava de reuniões com vários ministros, mas em dois
dias seguidos (24 e 25 de maio) a reunião contou também Raul Jungmann,
Moreira Franco, Antônio Imbassahy e Eliseu Padilha.
Para fechar aquele mês movimentado, Temer ainda marcou uma reunião à portas fechadas no domingo (28) com Etchegoyen.
Neste mês, o ritmo de encontro entre eles segue agitado. Em
apenas uma semana, se reuniram 4 vezes. No dia 5, com diversos outros
ministros; no dia 7, a sós; no dia seguinte, Raul Jungmann participou do
encontro; e no dia 9 foi a vez de Eliseu Padilha ser atualizado do que
quer que seja por Etchegoyen.
Sem dúvida, Etchegoyen passou a integrar o núcleo duro de
Temer nos últimos meses, frequentando, inclusive, conversas importantes
no Jaburu.
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