Não se pode dizer que com a publicação, sábado último pela Procuradoria-Geral da República (PGR) do sumário do relatório da Kroll, os dados estão lançados para que os doadores internacionais retomem o financiamento a Moçambique. É mentira!
O que até aqui o Governo fez é cumprir o acordado parcialmente. Houve muita informação sonegada para que os auditores da Kroll não pudessem seguir, com eficácia, o rasto do dinheiro. É de esperar que o FMI e todo o conjunto de doadores mostrem reservas na retoma do financiamento. O que se espera aqui é que a PGR seja mais acutilante na sua actuação. Não basta publicar relatórios aos sábados!
Se não se sabe onde é que foi parar o dinheiro, pelo menos conhece-se as pessoas que estão ligadas a este crime. Por isso, fora de divulgar o relatório ao sábado, a PGR tem que mandar prender preventivamente os senhores Armando Guebuza, Manuel Chang, Gregório Leão, António Rosário e outros.
O que custa à Procuradoria mandar prender estes senhores? É que com estes senhores à solta e sem que se saiba onde é que foi parar tanto dinheiro, é impensável que uma instituição séria como o FMI, pelo menos a breve trecho, retome o financiamento a Moçambique. O que os doadores exigiram ao país ainda não está cabalmente satisfeito. De que houve crime todo mundo sabe e conhece muito bem os criminosos. Espera-se da PGR que aja o mais rápido possível no sentido de responsabilizar estes criminosos.
O dinheiro, de certeza, não foi jogado fora. Está com os senhores indicados. Então, o que custa a PGR congelar as contas bancárias de todos os actores deste crime? Publicar o sumário do relatório não vai convencer aos donos do dinheiro para abrirem os cordões à bolsa. Precisam de muito mais. De acções precisas. Tem que haver responsabilização criminal.
A PGR ao mandar prender estes senhores não está a prestar-nos nenhum favor. É sua obrigação. E no ponto em que as coisas estão, não lhe resta outra solução do que mandar prendê-los. E lamento muito que a PGR esteja a atrasar em fazer o seu trabalho. Está à espera de quê? Os visados já deviam estar a amargar na cadeia.
Se a PGR quer se apartar deste grupo de mafiosos, tem que levá-los à cadeia. Aliás, esta é a nobre ocasião para a Procuradoria mostrar algum trabalho e, quiçá, fazer com que os milhões de moçambicanos que desacreditam na justiça do seu país, acalentem alguma esperança.
PS: A táctica de subfacturação utilizada para roubar o dinheiro do povo, encerra em sim uma forma intricada de se saber onde foi parar o dinheiro. Por isso que uma das medidas mais acertadas que a PGR devia tomar, é mandar prender António Rosário, o oficial do SISE que depois ficou responsável pelas três empresas visadas na auditoria, e os seus companheiros. E, por outro lado, não nos devemos sentir satisfeitos só pela sua prisão. Esses senhores têm de devolver o dinheiro. Os responsáveis pelo calote têm que devolver o dinheiro, não vai o povo moçambicano arcar com dívidas que os não conhece. Esses senhores refastelam-se de iguarias sem par todos os dias. Vivem como nababos às custas do povo moçambicano. A não responsabilização, urgente, destes senhores demonstra o que sempre tenho dito: a justiça em Moçambique só serve para punir os fracos!
Nini Satar
2 comentários:
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