sexta-feira, 30 de junho de 2017

Três perguntas à "banda principal dos rockistas de moz"..

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1. Sabeis que o assunto "dívidas ocultas" foi despoletado como parte de uma estratégia, urdida pelas transnacionais com concessões para a exploração do gás natural em Moçambique, para facilitar as negociações dos contratos de exploração e venda deste recurso energético e matéria-prima da indústria petroquímica, de modo a maximizar o lucro para elas [as transnacionais] em determinado do vosso país [Moçambique]?

2. Sabeis os "concertos de rock" que estais organizando e realizando, em todo o Moçambique e no exterior, fazem parte dessa estratégia [referida na pergunta precedente]?
3. Sabeis vós, ó Adriano Nuvunga, Fátima Mimbire, António Frangoulis, Roberto Tibana, Ana Rita Sithole, Artimiza Franco, Linnet Olson, João Pereira,... e demais componentes desta "banda" de "heavy rock" mal orquestrado e desafinado, que estais dando tiros nos vossos próprios pés e nos de todos nós [os demais moçambicanos]?
Não se entendam estas três como perguntas como defesa do que correu mal na contratação das "dívidas ocultas". Longe disso. Todos nó [moçambicanos], que amamos a justiça e somos contra injustiças praticadas contra quem quer que seja, incluindo contra nós, queremos saber se o dinheiro das dívidas ocultas foi bem usado. Para esse esclarecimento, a Procuradoria-geral da República (PRG) de Moçambique está a trabalhar. Foi no âmbito desse trabalho que a Kroll, contratada pelo Govrno do Reino da Suécia a favor da PGR de Moçambique, esteve a auditar as actividades realizadas aplicando esse dinheiro. Somos, pois, todos assistidos do direito de obter esclarecimentos. Porém, tal não significa que devemos vestir nós as batinas dos magistrados do Ministério Público ou dos tribunais. Fiquemos de olho no trabalho das nossas instâncias de justiças, mas permitindo que façam o seu trabalho com a serenidade que o caso exige. E muito importante ainda, não devemos permitir que este caso desvie as nossas atenções da monitorização que devemos fazer das negociações que as transnacionais estão a fazer com o nosso Governo para operacionalizar os projectos de exploração do gás e outros recursos naturais de Moçambique.
Infelizmente, aquela "banda de rock" apresentada acima está a "trabalhar" no sentido de desviar a atenção dos seus compatriotas [moçambicanos] para o menos essencial neste momento crucial da História de Moçambique, que é acompanhar como estão a decorrer as negociações entre o Governo e as transnacionais. Merda de atitude antipatriótica. Merda de mau exercício de cidadania!

Uma pergunta extra:

Aquela "banda de rock" apresentada acima pensa que é mais interessa pela justiça mais do que quem, em Moçambique?

Por fim, um aviso e uma recomendação para a "banda de rock":

Parai de instrumentalizar os moçambicanos com a vossa propaganda ao serviço das vossas agendas inconfessas! Ficai sabendo que todos os nós [moçambicanos] somos interessados em ver a justiça feita, não só no caso das "dívidas ocultas", mas também em todos os demais casos mal parados! Não escravizai o intelecto da nossa juventude [moçambicana] com a vossa propaganda ao serviço de objectivos egoístas, tampouco vossos próprios a longo termo! Prestai um serviço útil à sociedade moçambicano, monitorizando o funcionamento e o desempenho das nossas [nós moçambicanos] instituições, e apontando os caminhos para a melhoria contínua dos processos da nossa governação de nós próprios. E para o vosso serviço ser imaculado, ser patriótico, deveis prestá-lo sem causardes agitação nas mentes dos vossos concidadãos, principalmente da juventude, mas sim discernimento crescente para que todos [nós moçambicanos] possamos compreender adequadamente onde estão estão os erros e as suas causas. Como tendes vindo a operar até ao presente momento que escrevo, o vosso serviço tem sido vil, nocivo, para a estabilidade de Moçambique; não estais a prestar bom serviço a vosso país e à vossa sociedade. Estais serviços interesses dos que pagam os vossos salários com "donativos" envenenados, para que Moçambique seja um país indefinidamente dependente. Assim Não!!

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