quarta-feira, 28 de junho de 2017

Nyusi diz que universidades devem formar pessoas para servir e não para reivindicar

Graduação na Universidade Nachingwea

Nyusi diz que universidades devem formar pessoas para servir e não para reivindicar


Desde a sua fundação, em 2013, a Universidade Nachingwea conheceu, ontem, os seus primeiros graduados. São 48 técnicos-profissionais formados em Ciências Político-Jurídicas, Ciências Político-Económicas, Economia Agrária, Economia e Desenvolvimento, bem como Gestão de Empresas.

Na sua intervenção, o Presidente da República lembrou que as universidades não devem apenas ensinar as pessoas a conhecer a ciência, mas também devem educá-las para a vida.

Aos estudantes, Nyusi recomendou que não se aliem aos que apenas reivindicam e se limitam a analisar o trabalho dos outros. Disse que os recém-graduados foram formados para servir a sociedade. “Um país não se desenvolve com pacotes de reivindicações, acusações e com recurso à violência, nem comentando o trabalho dos que trabalham e já produzem. O estudante da Universidade Nachingwea deve fazer diferença”, disse Nyusi.

A cerimónia contou com momentos de premiação dos melhores estudantes, do estudante mais velho e da mais nova formada pela Nachingwea.

Os recém-graduados dizem que esta é apenas a celebração pelo fim de uma etapa, mas que há agora o desafio de se enquadrarem no mercado.
Se percebi bem, o PR quer pessoas focadas no trabalho de boca calada. Nada de comentar o trabalho de servidores públicos (estes importam mais afinal gerem a coisa pública) e nada de reclamar melhores serviços públicos (por exemplo). Foco no trabalho firmemente calados.
Eu já vou ali abrir minha banca. Se o PR for respeitado o Facebook pode fechar em Moz e Elisio Macamo pode ver o coro de reclamantes diminuir.
GostoMostrar mais reações
Comentar
Comentários
Moulinho Lehuany Penso que não é isso....deve estar a se referir a tendência generalizada que hoje existe de excessivamente se criticar tudo que é novo mesmo sem antes perceber a essência. Do tipo as pessoas não ajudam a melhorar a ideia. Esperam que exista para se arremessar de seguida.
GostoMostrar mais reações
Responder
3
4 hEditado
Elisio Macamo com quem vou implicar se ninguém mais reclamar? preciso disso senão a minha vida perde sentido.
GostoMostrar mais reações
Responder
7
4 h
Júlio Mutisse Moulinho, concebes uma sociedade democrática ou que se quer democrática sem crítica ou articulação de pontos de vista diferentes? Concebes uma sociedade com cidadãos conscientes sem crítica?
GostoMostrar mais reações
Responder
1
4 h
Moulinho Lehuany Não sem critica, mas pela excessiva negação tudo. Talvez "nos" è que não estamos a compreender que a saciedade está mudar rapidamente e prevalecemos no status quo
Responder4 hEditado
Júlio Mutisse Qual status quo? Historicamente ficamos espoliados do direito de opinar ou negar "orientações" até 1990. De lá a esta parte foi nos dada voz para aceitar ou negar criticamente e de consciência. De que status quo falas Moulinho? Ou de antes de 1990 ou do pos 1990?
Responder
1
3 h
Moulinho Lehuany Status quo da inércia da sociedade depois de 90. Tu sabes que as mudanças são lentas e não mudamos ao mesmo tempo.
Responder3 h
Júlio Mutisse Mas a sociedade, com mais formação e um cada vez maior acesso a informação está a tornar se mais consciente e a perder o medo de intervir. E vem intervindo e a mensagem do PR ontem na UNA parece querer refrear isso.
Responder
1
3 h
Dino Foi Moulinho Lehuany : defina critica excessiva.
Responder
1
3 h
Moulinho Lehuany Dino Foi entendo por critica excessiva a tendência generalizada que existe ultimamente em Moçambique de se atacar todas ideias que vem da posição sem nem antes verem a possibilidade de melhora-la. Entenda que não estou a tomar partido em relação a isso, bem que nem milito em partidos e nem dependo disso. Se não estiver bem melhore a minha tentativa de conceituar, como não è definição ainda.
Responder3 hEditado
Eusébio A. P. Gwembe "Os inimigos do povo são aqueles que vagueiam ociosamente pelo país e passam o dia sem fazer nada e a reivindicar e a criticar o trabalho dos outros. Em vez de ajudar, pensam que a sua missão é criticarem a nossa obra. Eles não contribuem com nada a não ser esse espirito de que sabem mais do que nós".

Adolfo Hitler, 20 de Fevereiro de 1938, As intenções da Nova Alemanha: Fanaticamente inspirados com um só espirito, uma única vontade

A crítica e as reivindicações fazem parte do dia-a-dia de uma sociedade que se quer democrática. Estaé de parabéns o Júlio Mutisse por este reparo.
Responder
5
2 h
Eusébio A. P. Gwembe Nao quero acreditar que algum assessor do PR esteja a fazer uso de discursos de Adolfo Hitler. Desejo que tenha sido mera coincidencia 
Responder
3
2 h
Moulinho Lehuany A critica logicamente que è bem vinda, mas disparos críticos e por vezes irracionais, frutos de rápida sensação é que não concordo. Por vezes sem propostas alternativas.
Responder52 minEditado
Dino Foi Moulinho Lehuany : o que acontece é que muita dessa gente nem se quer nota que as tecnologias de informação e comunicações vieram trazer um novo ímpeto à maneira como as pessoas fazem passar o seu pensamento. Ademais, estas mesmas TICs dão acesso e até ao escrutínio às várias farpas que se tentam lançar na sociedade (vide o Reitor que usou metade do livro do outro e se fazendo passar por dele) e os exemplos são infinitos.
Em suma, o Gwembe já traz a fonte primária dessa pratica e Hitler não deveria servir exemplo de nada para a humanidade!
Foi criticado?! Mostre que essa pessoa está equivocada, essa é única chapada mas pensar que as pessoas vão se calar porque PR falou isso numa universidade esquece!
Responder21 minEditado
Moulinho Lehuany Realmente
Responder29 min
Egidio Vaz Seria antes importante discutir o seu entendimento. Se representa fielmente o que ele queria dizer. O Professor Elisio Macamo encoraja-nos a exercitar o princípio de caridade, que consiste no esforço em tentar fazer a melhor interpretação possível do pensamento ou posição do outro, antes de avançarmos para a crítica. Temo portanto que este princípio não tenha sido observado aqui. Pelo que sei, o Presidente da República instou publicamente os cidadãos a escrutinar o seu governo. Logo no primeiro dia de tomada de posse. E tem vindo a alertar os cidadãos em comícios a não "anestesiar" os dirigentes com elogios dispensáveis. Ele tem dito isso alto e bom som e em directo nos comícios, todas vezes que é elogiado, todas vezes em comícios público. Por causa disso sou reticente em aceitar à primeira a sua proposta de leitura.
GostoMostrar mais reações
Responder
1
4 hEditado
Júlio Mutisse Egidio numa cerimónia de graduação o PR disse alto e bom som que as pessoas ali graduadas devem TRABALHAR e não se tornar elas mesmas mais dos que criticam quem trabalha. Isto foi ontem, numa cerimónia em uma universidade. Talvez tenhas percebido de outra forma o que o PR disse sem subterfúgios e se estou errado no que ouvi e percebi me elucide. O discurso de ontem numa universidade pode ser um novo marco que apaga tudo que foi dito no passado.
PS: Ontem no telejornal pensei ter entendido mal. Estava com sono. Vendo de novo esta manhã penso que entendi bem. Por isso o introito: se entendi bem....
GostoMostrar mais reações
Responder
2
3 h
Egidio Vaz Júlio Mutisse pois é. A audiência conta muito. Pode ser que ele tenha colocado mal as palavras. O questiono é a sua extrapolação para sugerir que se fechasse o facebook ou implicar que ele estivesse a coartar a liberdade de expresão. Normalmente o direito à critica é para aqueles que entendem o assunto. Outras formas de manifestação tem nomes especificos: lamentação, desalento, murmúrio, etc.
Responder
1
3 h
Júlio Mutisse Estamos entendidos Egídio. Pela confiança que tenho no PR acredito que ele há de ter colocado mal as palavras. Não quero acreditar que ele queira gente formada calada sem se pronunciar sobre os assuntos cadentes da nação. Seria uma estupidez
Responder3 h
Dino Foi Júlio Mutisse : eu penso que não sendo necessariamente um poeta o PR não precisa dizer uma coisa que não seja o que nós percebemos. A mensagem deve ser clara e incisiva até porque com o elevado índice de analfabetismo fica difícil para nós meros mortais fazermos o trabalho de interpretação da mensagem.
Os assessores ou mudam o discurso ou então estaremos aqui no chuta-chuta de como cada um interpretou a mensagem do PR, isto é básico senhores.
Responder
4
2 hEditado
Júlio Mutisse Exactamente Dino. E ele sabe ser claro.
Responder3 h
Domus Oikos "PR quer gente focada no trabalho de boca calada"

Pena que a democracia é feita com opinião pública. A opinião é resultado e se consolida a partir de debates e contribuições individuais. Aqui reside o direito e o dever de cidadania. 

Único modo pra garantir a participação de todos numa governação é criar condições de liberdade de expressão. A liberdade de expressão até hoje é considerada a maior vitória e conquista do século XX. A liberdade de expressão é demarcação mais visível da distinção entre um cidadão que reclama os seus direitos e o súdito (escravo) que só faz não pode e nem tem direito de dizer algo, "de lamentar-se". 
Há necessidade de os acessores fazerem ensaios de mini palestras pra introduzir os dirigentes e governantes na dinâmica e estrutura das sociedades modernas que são fundamentalmente feitas de opiniões, debates, oposição, contraposição, pluralismo.
Nisso vige a cultura de tolerância e respeito das diferenças de opiniões. 
As democracias hoje como diz o sociólogo italiano Massari são democracias de oposição. Quem não quer ouvir o buralho vai fazer negócio e deixa o exercício de tratar de assuntos da rés publica.
GostoMostrar mais reações
Responder
11
4 hEditado
GostoMostrar mais reações
Responder3 h
Júlio Mutisse Também gosto.
Responder3 h
Rafael Gosto também
Responder2 h
Spirou Maltese Querem pessoas servis no século 21? Kkkkkk..pensei que o povo era patrão....onde já se viu patrão calar perante descalabros sucessivos ?kkkkk
GostoMostrar mais reações
Responder
3
3 h
Custódio Sabonete Nos últimos tempos temos sido brindados com discursos menos conseguidos dos nossos governantes. 
O que percebo nisto tudo é que, existe problema de enquadramento desses mesmos discursos.
Percebo por exemplo que, o chefe, no caso em apreço tenha procura
do passar uma mensagem de, mais trabalho e menos falatório. 
Julgo por isso que, os nossos governantes deviam uma aposta séria na assessoria de comunicação porque, por outra via fica bem mais "caro" correr atrás do prejuizo.
GostoMostrar mais reações
Responder3 h
Júlio Mutisse Há anos que falamos desta necessidade de assessoria séria em comunicação e imagem Custódio. A verdade é que, entre nós, ou ainda não se percebeu o que isso significa ou tendo sido percebido, não se liga a mínima. Repare que, do topo (presidência) a base (Ministérios, governos provinciais e até municípios) os gabinetes de comunicação são ocupados por ez jornalistas que funcionam mais como adidos de imprensa do que como assessores de comunicação
GostoMostrar mais reações
Responder
1
3 h
Custódio Sabonete Pois e Júlio, continuaremos a gritar até a rouquidão.
GostoMostrar mais reações
Responder3 h
Eusébio A. P. Gwembe Eu conheço uma profissao em que se permite trabalhar sem reclamar: no exercito. Nao quero acreditar que o PR queira imprimir a dinamica do exercito em toda a sociedade. Haja sido uma homilia proferida por um Sacerdote talvez fosse precisa uma interpretaçao alternativa, mas parece que o mais mais quis transmitir o que Júlio Mutisse denuncia.
GostoMostrar mais reações
Responder
1
3 h
Lúcio Langaa Aquilo foi dito na Universidade "Nachingweia", é como se tivesse dito numa reunião na célula do partido.
GostoMostrar mais reações
Responder
2
3 h
Rafael Wenw pá!
GostoMostrar mais reações
Responder2 h
Spirou Maltese Sim... porque afinal a universidade é do partido. Faz sentido
Responder1 h
Lúcio Langaa E ele acabou se confundindo
Responder1 h
Spirou Maltese Sim... porque afinal a universidade é do partido. Faz sentido
Responder53 min
Júlio Mutisse É uma universidade Lúcio. Não forma só camaradas. Forma quadros para esta nação que devem saber articular o conhecimento que adquiriram para construir a nação quer criticando só, quer articulando outras alternativas.
GostoMostrar mais reações
Responder
3
3 h
Lúcio Langaa Então PR confundiu so pode
GostoMostrar mais reações
Responder3 h
Júlio Mutisse Eusébio A. P. Gwembe cita: "Os inimigos do povo são aqueles que vagueiam ociosamente pelo país e passam o dia sem fazer nada e a reivindicar e a criticar o trabalho dos outros. Em vez de ajudar, pensam que a sua missão é criticarem a nossa obra. Eles não contribuem com nada a não ser esse espirito de que sabem mais do que nós". Adolfo Hitler, 20 de Fevereiro de 1938.
Me parece que o PR se inspirou nestes ditos naquela intervenção... mesmo que tenha sido induzido em erro no seu uso como sugere Egidio me parece ser neste sentido que ele disse o que disse.
GostoMostrar mais reações
Responder
1
1 hEditado
Júlio Mutisse Não há democracia sem articulação de pontos de vistas que podem ser diferentes. Estudantes universitários graduados (para quem foi proferido o discurso), são actores privilegiados neste processo. Se são, pelo PR,impelidos a não exercerem o seu senso crítico... estamos a ir a selva.
GostoMostrar mais reações
Responder
3
1 h
Isalcio Mahanjane É difícil interpretar 
"teleologicamente" discursos políticos... dito como se escreve, é de facto gravíssimo... quando um Estadista se pronuncia naqueles termos, me parece um atentado à Constituição e à pátria... pelos motivos aqui elencados por alguns: Eusébio A. P. GwembeDino FoiDomus Oikos...
GostoMostrar mais reações
Responder23 min
Nancy Caute Elisio Macamo está mal contigo bro
GostoMostrar mais reações
Responder18 min
Júlio Mutisse Kkkk é meu mano esse. SÓ é chato o gajo.
Responder18 min

Sem comentários: