Vakitheeee
- sobre as Igrejas e alguns criminosos vestidos a pastores, quais telefonistas aos Céus...
A Constituição da República de Moçambique aborda o Principio da Laicidade do Estado, que determina a separação do Estado com as instituiçoes religiosas, no sentido de que, o Estado moçambicano não se identifica de forma exclusiva com nenhuma igreja em concreto, tão somente regula a sua criação e funcionamento, em termos gerais. Vai daí, por exemplo, aquele folclore de orações umas normais e outras nem tanto, mas todas orações, feitas por diferentes igrejas, em algumas cerimónias importantes do Estado (investidura do Chefe de Estado e outras), como forma de mostrar que o Estado, como tal, aceita a todas as orientações, sem descriminação e as confere igualdade de oportunidades para se exporem.
Até aqui tudo bem. É cool ser Laico, o Estado Moçambicano.
Mas a Laicidade é apenas essa equidistância em termos estruturais e de funcionamento concreto ou pormenorizado das instituições religiosas. Não pode estender-se até atingir os niveis que se confundam com o abandono dos cidadãos a quem este mesmo Estado tem a obrigação de proteger, e deixá-los à mercê de charlatães, ladrões, bandidos da biblia, mentirosos, sacanas do culto à profanidade, etc etc etc.
É ao Estado que exijo, com respeito à liberdade de culto e todos mais previstos na nossa Constituição, que haja um determinado tipo e nivel de controle sobre o que tem sido a actividade das instituições religiosas em Moçambique, enquanto formos unânimes no facto de que delas se esperam actividades que contribuam para a moralização da sociedade e não o contrario e, se esta posição minha procede, então a Laicidade do Estado moçambicano, não devendo ser limitada e questionada, deve, no mínimo, ser policiada, a favor dos cidadãos, a quem este mesmo Estado tem obrigação de proteger.
Os ventos negros vindos do Zimbabwe, com o tal homem que tem o numero do Celular de Deus e que liga para ele e fala com ele, é o cúmulo de um processo de RIDICULARIZACAO DA IGREJA, iniciado faz alguns anos, em comunidades pobres ou empobrecidas, carrentes de tudo incluindo do alimento da alma, em que qualquer madlodlodlo pode reunir pessoas, prometer mundos e fundos, extorqui-las e nao raras vezes até abusa-las sexualmente, em nome do Santo Deus.
Nao é Laicidade do Estado, deixar que Igrejas marquem metas de contribuicoes financeiras dos crentes como se de uma associaçao com fins lucrativos se tratasse e ate promover discussoes de que resultam despromocoes de pastores que nao atingiram tais metas, como uma certa televisao nos deu a conhecer, no principio deste ano.
O Estado, ao dizer NÃO A VENDA DA Fé, estará agindo a favor dos seus cidadãos e nao a constranger o principio do Laicidade do Estado como se pode querer dar a perceber.
Este, é um pedido de socorro, no sentido de o Estado Moçambicano, abandonar a inércia em que se encontra, a coberto da LAICDADE DO ESTADO, e ser actuante e acutilante no policiamento MORAL E ÉTICO do funcionamento das igrejas, estabelecendo-se limites as locubrações e aproveitamentos de algumas pessoas.
Sim à Laicidade do Estado mas não à Inércia do Estado, sob o risco de a próxima chamada a Deus, ser feita em moçambique e ai andaremos todos mais atentos aos telemóveis do que nunca e a responder a todos os bips que recebermos, por causa da aflição de admitirmos que pode ser uma chamada perdida, vinda lá dos Céus, se calhar do São Paulo ou do São Pedro, se não for do estupidinho, digo o maior estupido de todos os tempos, Judas Escariotes.
Está demais isto.
SOCORRO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, ASSUNTOS CONSTITUCIONAIS E RELIGIOSOS, SOCORROOOOOOO, HADLAWOOOOOOOO.
Vakitheeee
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