Agora é guerra:
Governo resolve deflagrar o maior ataque já visto contra a Lava-Jato
Por
Robson Bonin, Marcela Mattos, Thiago Bronzatto
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10 jun 2017, 00h16 - Publicado em 9 jun 2017, 20h32
(Cristiano Mariz;iStock/VEJA)
(VEJA/VEJA)
Fiel à máxima de que a melhor defesa é o ataque, o Palácio
do Planalto decidiu mirar na Operação Lava-Jato. VEJA apurou que um dos
alvos da artilharia é o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal (STF). De acordo com um auxiliar do presidente Michel Temer, que
pediu para se manter no anonimato porque não está autorizado a falar
publicamente sobre o assunto, o governo acionou a Agência Brasileira de
Inteligência (Abin), o serviço secreto, para bisbilhotar a vida do
ministro com o objetivo de encontrar qualquer detalhe que possa
fragilizar sua posição de relator da Lava-Jato. O pecado de Fachin, aos
olhos do governo, foi ter homologado a explosiva delação do dono da JBS,
Joesley Batista, que disparou um potente petardo contra o governo
Temer. A investigação da Abin, que está em curso há alguns dias, já
teria encontrado indícios de que Fachin voou no jatinho da JBS.
Em nota, o presidente Michel Temer negou que tenha usado a
Abin para investigar a vida do ministro Fachin. “O governo não usa a
máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará
qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei”, diz
o comunicado divulgado pela Secretaria Especial de Comunicação Social
da Presidência da República.
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