Na sexta-feira, a Polícia Federal pediu prazo extra para encerrar os trabalhos
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O prazo curto é estipulado em lei, para investigações nas quais há investigados presos. No caso, trata-se do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e de Roberta Funaro, irmã do operador Lucio Funaro. Eles são alvo do mesmo inquérito e, junto com Temer, são investigados por crime de obstrução à justiça, corrupção passiva e participação em organização criminosa. A expectativa é de que a PGR apresente denúncia contra o presidente na próxima semana.
O prazo extra poderá ser usado para a PF concluir a perícia no áudio da conversa que o dono da JBS, Joesley Batista, gravou com o presidente. Em 22 de maio, a polícia informou ao STF que precisava de até 30 dias para concluir a análise. A perícia ainda não foi concluída. No caso dos áudios do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que é investigado no mesmo inquérito, o prazo inicial era de até 60 dias.
Para instruir o inquérito, Fachin determinou que a PF colhesse, por escrito, o depoimento de Temer. Os investigadores enviaram 82 perguntas à defesa do presidente, mas ele decidiu não responder nada. O depoimento de Rocha Loures também não representou avanço nas investigações, porque o ex-deputado ficou calado diante das perguntas formuladas pela PF.
2 comentários
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Luiz Pereira •Fachin dá 5 dias para PF concluir investigação contra Temer, até aí tudo bem, mas, em contrapartida, quantos dias faltam para que o Fachin autorize a quebra de sigilo no tocante ao seu envolvimento com os donos da JBS e, caso tudo não passe de falsidade, proclame um desmentido, o que não pode é povo desconhecer a verdade.
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Cel •Temer e os golpistas estão comendo pelas beiradas. A PF já está posta em rédeas curtas, a Lava-Jato arrefeceu e Janot será trocado em setembro. Pelo visto, Temer conseguirá cumprir a tarefa que lhe foi determinada: tocar o pacote de 'reformas' e se aposentar em 2018.
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