QUE CANDIDATO? (1)
A SELEÇÃO
Esta é, seguramente, a questão mais importante que se coloca a um Partido, na altura de pré-eleições.
Não pode ser qualquer um, como se procura fazer acreditar ao militante
básico do partido que, na sua ignorância e na sua ambição, se vê já como
“o candidato”.
Deve ser uma pessoa com uma certa posição, mesmo que apenas simpatizante, que se destaque na sociedade, que seja respeitada e admirada no município onde reside, que se tenha destacado por uma realização importante para a comunidade, que seja popular.
Depois de escolhido, contatado, combinado é apresentado as estruturas do Partido como o Candidato.
Vem a segunda questão: o candidato deve fazer um Manifesto, que espelhe o que pretende realizar se for eleito, e que vá de encontro às mais profundas aspirações do eleitorado. Pode ser subsidiado, mas fundamentalmente ele conhece melhor a “sua cidade” que a direção do partido, geralmente situada na capital Maputo (Frelimo e Renamo) ou na Beira (MDM).
Deve ser uma pessoa com uma certa posição, mesmo que apenas simpatizante, que se destaque na sociedade, que seja respeitada e admirada no município onde reside, que se tenha destacado por uma realização importante para a comunidade, que seja popular.
Depois de escolhido, contatado, combinado é apresentado as estruturas do Partido como o Candidato.
Vem a segunda questão: o candidato deve fazer um Manifesto, que espelhe o que pretende realizar se for eleito, e que vá de encontro às mais profundas aspirações do eleitorado. Pode ser subsidiado, mas fundamentalmente ele conhece melhor a “sua cidade” que a direção do partido, geralmente situada na capital Maputo (Frelimo e Renamo) ou na Beira (MDM).
Jorge Fernandes
QUE CANDIDATO? (2)
EXEMPLO DO BOM E DO MAU CANDIDATO
Para as Eleições Autárquicas de 2013 em Quelimane a Frelimo não
conseguiu arranjar um candidato à altura para concorrer contra o
candidato do MDM, o Professor Doutor Manuel de Araújo.
Araújo erguera-se a um nível tal na candidatura anterior, e o seu prestígio no desempenho, tanto em Quelimane como em todo o Moçambique, e mesmo além-fronteiras, crescera tanto que se tornara um gigante. Os próprios militantes da Frelimo sussurravam que iriam votar em Manuel de Araújo (ficou provado que votaram).
Araújo erguera-se a um nível tal na candidatura anterior, e o seu prestígio no desempenho, tanto em Quelimane como em todo o Moçambique, e mesmo além-fronteiras, crescera tanto que se tornara um gigante. Os próprios militantes da Frelimo sussurravam que iriam votar em Manuel de Araújo (ficou provado que votaram).
Os possíveis mais presidenciáveis da Frelimo esquivaram-se. Por fim
forçaram um empresário de renome em Quelimane, mas que não tinha essa
ambição, nem tinha cariz ou jeito para lidar com multidões, e que não
conseguira esquivar-se (nunca se preocupara porque pensava que nunca
seria proposto para isso). Não queria ser candidato mas teve que
obedecer ao seu Partido. Foi um candidato forçado, sem inspiração, que
fez o que lhe mandaram fazer, empenhando-se até financeiramente.
A Frelimo colocou-o, sabendo de antemão que nenhuma hipótese teria em eleições justas e transparentes.
Esse partido apostou em grandes figuras para fazer a campanha, numa campanha super-milionária, na repressão das forças da PRM e FIR, nas falcatruas eleitorais já sua marca de fábrica, em todo o tipo de manobras ilícitas.
Mesmo com todo esse poder, apoiado pelo todo-poderoso Partido no poder, ficou provado que O CANDIDATO É A PEÇA PRINCIPAL PARA AS ELEICOES, NÃO O PARTIDO!
A Frelimo colocou-o, sabendo de antemão que nenhuma hipótese teria em eleições justas e transparentes.
Esse partido apostou em grandes figuras para fazer a campanha, numa campanha super-milionária, na repressão das forças da PRM e FIR, nas falcatruas eleitorais já sua marca de fábrica, em todo o tipo de manobras ilícitas.
Mesmo com todo esse poder, apoiado pelo todo-poderoso Partido no poder, ficou provado que O CANDIDATO É A PEÇA PRINCIPAL PARA AS ELEICOES, NÃO O PARTIDO!
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