Estudantes
da UEM não puderam realizar os exames de recorrência devido a uma greve
do corpo técnico administrativo da instituição
Funcionários
do corpo técnico administrativo da UEM (CTA) paralisaram actividades.
Com cânticos e dísticos o grupo exigia o pagamento do bónus de anuidade
referente ao ano de 2016. O bónus de anuidade entrou em vigor na UEM em
1994 e é atribuído aos funcionários que estão há mais de quinze anos na
instituição. A polícia foi chamada ao local e se fez presente com cães,
minutos depois a força de intervenção rápida também se fez presente. Os
ânimos ficaram exaltados e a polícia foi obrigada a intervir, um
manifestante foi espancado.
O
bónus deveria ser pago em Novembro de 2016, a na altura a UEM disse que
não estaria em condições de o efectuar, comprometendo-se a fazer o
pagamento no primeiro trimestre de 2017. Mas chegado Março tal não
aconteceu e os funcionários não tiveram nenhuma resposta da reitoria.
A
reitoria indicou o director do Gabinete do Reitor para tentar conter a
greve, mas redundou em fracasso. O grupo exigia falar com o Reitor da
instituição. Depois de muita intermediação a comissão foi recebida pela
reitoria.
Finda
a conversação, a comissão de mediação veio a público afirmar que o
diálogo entre as partes foi aberto. O grupo não avançou se a
manifestação seria terminada. Com a greve houve a paralisação das
actividades e os estudantes não puderam realizar os exames de
recorrência.
Entretanto,
a Universidade Eduardo Mondlane diz não ter dinheiro para fazer o
pagamento do bónus de anuidade exigido pelos manifestantes, que ronda em
torno de 21 milhões de meticais.
O Vice-reitor para Administração e Recursos afirma que a universidade está disposta a dialogar até que se chegue a um consenso.
Quanto
a paralisação dos exames de recorrência a Universidade diz que vai
encontrar formas de resolver a situação sem comprometer o ano académico.
O bónus de anuidade deve ser pago a 1018 funcionários.
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