AFINAL, QUAL É O PLANO?
Quando o assunto das dívidas despoletou, o FMI e outros disseram ao Governo de Moçambique que deveria investigar. Uma auditoria independente e internacional foi contratada. Desde o princípio o Governo de Moçambique disse que estava em condições de usar os recursos internos apara investigar a dívida. O FMI e outros afirmaram que por razões de confiança e transparência, não seria bom que o mesmo governo que contratara a dívida a investigasse. Veio a Kroll. Investigou e disse que mais informação era necessária para explicar alguns montantes que ela não conseguiu explicar. No recente comunicado, o FMI insta ao governo a trabalhar para preencher o vazio da informação sobre o destino dos dinheiros, etc.
Quando o assunto das dívidas despoletou, o FMI e outros disseram ao Governo de Moçambique que deveria investigar. Uma auditoria independente e internacional foi contratada. Desde o princípio o Governo de Moçambique disse que estava em condições de usar os recursos internos apara investigar a dívida. O FMI e outros afirmaram que por razões de confiança e transparência, não seria bom que o mesmo governo que contratara a dívida a investigasse. Veio a Kroll. Investigou e disse que mais informação era necessária para explicar alguns montantes que ela não conseguiu explicar. No recente comunicado, o FMI insta ao governo a trabalhar para preencher o vazio da informação sobre o destino dos dinheiros, etc.
Ora, gostaria de compreender algumas coisas:
1. O FMI insta o governo moçambicano a trabalhar para fornecer mais informação que a Kroll não conseguiu obter. Mas a Kroll foi contrata para fazer esse trabalho. E não foi nenhuma empresa local por falta de confiança. Então, quem vai trabalhar para explicar a parte que resta? O mesmo governo que o FMI desconfia? A PGR? Outra empresa a ser contratada? Pelos vistos, o apelo foi feito ao Governo. Quer com isso dizer que a confiança está restabelecida? Podem as instituições do estado trabalhar para o esclarecimento da dívida? E sobre a Kroll, com grandes lacunas que apresenta o seu relatório, pode dizer-se que fizeram bom trabalho? Sobre a informação que falta, qual é o seu peso comparado com o que já foi desvendado?
1. O FMI insta o governo moçambicano a trabalhar para fornecer mais informação que a Kroll não conseguiu obter. Mas a Kroll foi contrata para fazer esse trabalho. E não foi nenhuma empresa local por falta de confiança. Então, quem vai trabalhar para explicar a parte que resta? O mesmo governo que o FMI desconfia? A PGR? Outra empresa a ser contratada? Pelos vistos, o apelo foi feito ao Governo. Quer com isso dizer que a confiança está restabelecida? Podem as instituições do estado trabalhar para o esclarecimento da dívida? E sobre a Kroll, com grandes lacunas que apresenta o seu relatório, pode dizer-se que fizeram bom trabalho? Sobre a informação que falta, qual é o seu peso comparado com o que já foi desvendado?
2. Para esta auditoria, a Kroll teve um prazo, várias vezes adiado. Em 3 meses trouxeram informação lacunosa. Se para a Kroll não foi possível extrair informação que falta, em quanto tempo acha o FMI que o governo ou suas instituições conseguirão? Pode até dizer-se, “o mais rapidamente possível”. Mas o mais rapidamente possível significa o quê? Um, dois, três meses? Um, dois, três anos? Enquanto essa informação não for recolhida, o que o FMI pensa em fazer? Qual é o Plano B? Pelos vistos não existe. E não existindo o FMI não poderá negociar nenhum outro programa de assistência.
3. De novo em relação a informação: se o governo trouxer a informação que falta, o FMI irá aceitá-la? Qual seria a base para aceitar, se confiança é tudo que estoirou entre as partes?
Atenção, não estou a dizer que não houve roubo e que os implicados são inocentes. Muito pelo contrário. Os prevaricadores devem ser responsabilizados e vão. O meu foco é olhar como o estado pode estar a ser complicado desnecessariamente. Estou querendo entender QUAL É O PLANO? Se é de asfixia de um país por conta das dívidas, se é uma pressão política ou se se trata de uma preocupação em resolver o mais rapidamente possível os candentes e urgentes problemas de um país. De qualquer maneira, quero perceber o lugar da lógica: primeiro você diz ao seu parceiro que não é credível para fazer um trabalho e convoca outro. E depois insta ao parceiro para completar o relatório apresentado por outra pessoa. O que mudou?
PS: Esse assunto é complexo e longo. O seu desfecho poderá levar meses senão anos e irá se ramificar em vários outros pequenos ou grandes processos. É preciso ter em mente esse aspecto.
PS1: Com essa lacuna a condicionar o reatamento das relações, quer com isso dizer que o FMI passou certificado de incompetência a Kroll? Que foi um equívoco a PGR ter recebido um documento lacunoso?
AFINAL, QUAL É O PLANO?
PS1: Com essa lacuna a condicionar o reatamento das relações, quer com isso dizer que o FMI passou certificado de incompetência a Kroll? Que foi um equívoco a PGR ter recebido um documento lacunoso?
AFINAL, QUAL É O PLANO?
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CONCORDO COM CHIVALE
Finalmente vi o grande debate no "LINHA ABERTA" desta semana. Confesso que não reconheci o Ilustre Chivale. Ele realmente merece o perdão popular por tudo o que disse. Três questões fundamentais retive do que ele disse.
1. INCONSISTÊNCIA DISCURSIVA DO CHEFE DE ESTADO. Chivale disse, em outras palavras que o Chefe de Estado muda em cada dia do seu discurso, ou seja, fala sobre o que lhe apetecer nesse dia, conforme a sua boa ou má disposição, ou ainda se a temperatura estiver boa ou não. Nisso eu concordo, aliás, foi o que Manuel de Araújo constatou faz tempo ao referir que ele pisca à esquerda enquanto vai à direita.
Finalmente vi o grande debate no "LINHA ABERTA" desta semana. Confesso que não reconheci o Ilustre Chivale. Ele realmente merece o perdão popular por tudo o que disse. Três questões fundamentais retive do que ele disse.
1. INCONSISTÊNCIA DISCURSIVA DO CHEFE DE ESTADO. Chivale disse, em outras palavras que o Chefe de Estado muda em cada dia do seu discurso, ou seja, fala sobre o que lhe apetecer nesse dia, conforme a sua boa ou má disposição, ou ainda se a temperatura estiver boa ou não. Nisso eu concordo, aliás, foi o que Manuel de Araújo constatou faz tempo ao referir que ele pisca à esquerda enquanto vai à direita.
2. USO EXCESSIVO DO PRONOME POSSESSIVO "MEU" ou PESSOA " EU". Desde a
tomada de posse, eu farei isso, o meu Governo fará aquilo, nisso
concordo.
3o PRESIDENTE DO 4o ANDAR CUJA CONSTRUÇÃO COMEÇOU DA CAVE, ou seja, que perdeu muito tempo a tirar água da cave que construir o 4o andar, claro por falta de conhecimentos técnicos para a construção de um edifício.
Nisto concordo, e quero publicamente discordar com o nosso historiador, que a História se encarregará de julgá -lo, ao afirmar que antes de criticar Nyussy temos que nos questionar em que estado ele encontrou o País.
A resposta é simples, Presidente Nyussy encontrou um País em que o Dólar rondava aos 33 mt, o Rand 3 mt, açúcar 3/100, a gasolina 47mt.
Por isso, por tudo o que disse ou omiti, sou forçado a concordar com o ponto de vista do Dr. Chivale.
3o PRESIDENTE DO 4o ANDAR CUJA CONSTRUÇÃO COMEÇOU DA CAVE, ou seja, que perdeu muito tempo a tirar água da cave que construir o 4o andar, claro por falta de conhecimentos técnicos para a construção de um edifício.
Nisto concordo, e quero publicamente discordar com o nosso historiador, que a História se encarregará de julgá -lo, ao afirmar que antes de criticar Nyussy temos que nos questionar em que estado ele encontrou o País.
A resposta é simples, Presidente Nyussy encontrou um País em que o Dólar rondava aos 33 mt, o Rand 3 mt, açúcar 3/100, a gasolina 47mt.
Por isso, por tudo o que disse ou omiti, sou forçado a concordar com o ponto de vista do Dr. Chivale.
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