domingo, 7 de maio de 2017

Desprezado Brilhante camarada


Desprezado Brilhante camarada, o povo está com saudades dos seus pomposos discursos, de quando lhes chamavas tagarelas, apóstolos da desgraça"e delirantes. O povo tem-se lembrado perfeitamente de quando dizias que continuarias a a irritar-nos.
A pesar de teres dito que gostavas muito do povo, pelos vistos gostavas era de servir-te do nome do povo. Apesar de Teresa dito que gostavas de ser recordado como amigo do povo, serás recordado como quem mais usufrui dos recursos e dinheiro do povo.
Brilhante camarada, do que mais o auditório dos teus discursos tem Saudades é como repetias combate à pobreza. Foi de ti, da tua boca,que mais ouvi a expressão combate a pobreza em toda a minha existência.
Num dos discursos, brilhante camarada, dizia que a pobreza era o inimigo número um de Moçambique. E mentiste-nos, brilhante camarada, porque o maior inimigo de Moçambique és tu. Estavas a fazer pouco da nossa cara, de nós s pobres, porque, na verdade ,andavas a encher os bolsos à nossa custa, de baixo da mesa onde discursavas para um auditório paupérrimo. Brilhante camarada lembro-me de cor de ouvir-te que a nossa missão:combate a pobreza, um desafio que exige criatividade e celeridade para acções como contrair dívidas e sonegar ao maravilhoso povo Moçambicano. Ao contrário do que falavas, o teu desígnio era a corrupção, a ladroagem.
Nunca escondeste o seu propósito, pois; ao dizer que Unidos prossigamos com a nossa missão: luta contra a pobreza tinhas em mente que sozinho, no mais fundo da tua consciência, ,navegavas em direção oposta à do povo, rumo ao Polo do que te fez hoje rico, com a mentira dos seus discursos. Brilhante camarada, falaste tanto na governaçao inclusiva, mas a tua governaçao foi individualista, pelos motivos a cima demonstrados, e que afogaram o país em dívidas. Falaste na geração de emprego , aumento da renda, mas a economia, em vez de gerar emprego e renda, gerou riqueza para ti. O país, em vez de produzir alimentos, estava a produzir um rico.
Brilhante camarada, uma vez sabendo da proveniência ilícita da tua riqueza, permita - me que atribua um selo Made in Moçambique", com que glorificavas os produtos, mas tão-somente o made in corrupção", pois se tens empresas, mansões, carros, o conseguiste graças a corrupção.
Venceste a pobreza tal como fazias a apologia nos teus discursos. E se ela não é uma dádiva divina, então o seu instinto luciferno encarregou-se de empobrecer o povo. Brilhante camarada, também tens por adversário aqueles cuja condição social é sinônima de honestidade. A esses cunhaste de pessimistas", mas vale mais a honestidade do que a vergonha com que deves encarar-te a olhar para o espelho, pois, fazendo fé nas tuas palavras, pessoas hipócritas não aceitam as duras críticas, daí teres criado uma instituição como o G40, para aterrorizar gente idônea. Dizias que se não deve ter pudor da riqueza, mas não sei que mieal te nutre, para estares tranquilo, nesta momento em que os Moçambicanos estão frustrados com a tua homérica ladroagem. Brilhante camarada, nas tuas palavras está claro certo esforço com que previsivelmente procuravas lavar a consciência coletiva em relação ao facto material da tua duvidosa riqueza, construída tal como o fazem as sanguessugas, subtraindo o sangue alheio. Brilhante camarada, só a falsidade dos teus discursos explica por que, dez anos depois, a prática de combate à pobreza não avançou. Explica a razão por que não se conseguiu combater a corrupção, pois nenhum corrupto se combate a si mesmo. Explica ainda a razão por que continuamos na cauda dos países mais pobres, e, pior ainda dos mais individados do mundo, à custa da tua roubalheira. Explica também o motivo porque, tanto teres querido ser Filho Mais Querido; acabaste, e por ambição própria, por te tornares Desprezado Brilhante Camarada.

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