O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, declarou que
Washington assume "responsabilidade total" pelas fugas para a imprensa
norte-americana sobre o ataque terrorista de Manchester.
Tillerson fez estas declarações após a reunião, durante o almoço, com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, numa visita a Londres anunciada depois do conflito gerado pela revelação pelos media norte-americanos de imagens cruciais sobre o atentado de segunda-feira – em especial dos restos do engenho explosivo que terá sido usado na Manchester Arena – que fez 22 mortos, além do atacante, e 75 feridos, e cuja investigação ainda está em curso.
Esta relação especial que existe entre os dois países sem dúvida vai resistir a este evento particular e infeliz,” disse o chefe da diplomacia norte-americana na sua primeira visita oficial ao Reino Unido.Tillerson foi recebido pelo seu homólogo britânico, com quem discutiu vários temas de interesse comum como Síria, Iraque e Coreia do Norte, referiu fonte do seu gabinete. A comunicação e partilha de informação entre as autoridades dos dois países foi entretanto retomada.
Por seu turno, Johnson agradeceu a Tillerson esta visita, a que se referiu como “um ato instintivo de solidariedade” entre os dois países. Tillerson e Johnson também, assinaram o livro de condolências pelas vítimas do atentado no Foreign Office.
Após o almoço, Johnson e Tillerson deixaram mensagens no livro de condolências em homenagem às vítimas de Manchester. “Todos os corações na América estão destroçados com a tragédia de Manchester”, escreveu Tillerson, de acordo com o Washington Post.
Na origem dos atritos entre os dois países esteve o The New York Times que publicou imagens a mostrar peças dos explosivos usados no atentado de Manchester. Akém disso, fontes norte-americanas revelaram à imprensa outros detalhes considerados cruciais na investigação.