O Presidente da África do sul, recusa-se a renunciar do cargo na sequência de um pedido nesse sentido feito pela Comissão de Integridade do Congresso Nacional africano (ANC), afirmando que a sua demissão permitiria que os governos ocidentais influenciassem o ANC e traíssem a revolução.
A Comissão de Integridade, de acordo com um relatório secreto divulgado, este domingo, pelo Jornal City Press, reuniu-se por duas ocasiões com o Presidente Jacob Zuma antes da última sessão do Comité Executivo Nacional do ANC que votou contra a apresentação de uma moção de censura ao Chefe do Estado.
De acordo com o relatório da Comissão de Integridade entregue ao Secretário-Geral do Partido no Poder, Gwede Matanshe, Jacob Zuma recusou-se a demitir-se do cargo afirmando que isso constituiria traição ao povo e a revolução.
"A essência da recusa do Presidente em renunciar, é a crença de que existe uma conspiração dos governos ocidentais para removê-lo como presidente do ANC e mais tarde da África do sul. O objectivo é substituí-lo para Influenciar o ANC " - afirma o documento.
De acordo com o relatório da Comissão de Integridade entregue ao Secretário-Geral do Partido no Poder, Gwede Matanshe, Jacob Zuma recusou-se a demitir-se do cargo afirmando que isso constituiria traição ao povo e a revolução.
"A essência da recusa do Presidente em renunciar, é a crença de que existe uma conspiração dos governos ocidentais para removê-lo como presidente do ANC e mais tarde da África do sul. O objectivo é substituí-lo para Influenciar o ANC " - afirma o documento.
No entanto, a Comissão de Integridade rejeitou esta explicação, dizendo que isso só agudiza a crise no seio do Partido governamental. Esta explicação ignora os problemas reais do ANC, como evidenciado pelo rápido declínio no apoio ao Congresso Nacional africano ".
Entretanto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de lançar mais uma advertência a África do Sul, afirmando que a economia do país era vulnerável a choques externos e deficits de financiamento, apesar de ter alcançado sua previsão de crescimento anterior.
Uma missão do FMI que esteve no País, afirma que a incerteza e a turbulência políticas irão pesar bastante no que se refere a confiança dos investidores e dos consumidores.
A economia da África do sul entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano e enfrenta uma taxa de desemprego de cerca de vinte e oito por cento.
A Crise no seio do partido governamental, acrescida de batalhas pela sucessão de Jacob Zuma na liderança no ANC, aumentam os temores dos investidores sobre o futuro da economia do país.
Na última sexta-feira, entretanto, foi anunciada a disponibilidade da Presidente da Assembleia Nacional, Baleka Mbete, para se candidatar a liderança do Congresso Nacional Africano.
Já eram conhecidas as candidaturas Nkosazana Dlhamini Zuma- ex- presidente da Comissão da União Africana, de Lindiwe Sizulu- ministra dos Assentamentos Humanos e de Cyril Ramaphosa, actual vice- presidente da África do sul.
Uma missão do FMI que esteve no País, afirma que a incerteza e a turbulência políticas irão pesar bastante no que se refere a confiança dos investidores e dos consumidores.
A economia da África do sul entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano e enfrenta uma taxa de desemprego de cerca de vinte e oito por cento.
A Crise no seio do partido governamental, acrescida de batalhas pela sucessão de Jacob Zuma na liderança no ANC, aumentam os temores dos investidores sobre o futuro da economia do país.
Na última sexta-feira, entretanto, foi anunciada a disponibilidade da Presidente da Assembleia Nacional, Baleka Mbete, para se candidatar a liderança do Congresso Nacional Africano.
Já eram conhecidas as candidaturas Nkosazana Dlhamini Zuma- ex- presidente da Comissão da União Africana, de Lindiwe Sizulu- ministra dos Assentamentos Humanos e de Cyril Ramaphosa, actual vice- presidente da África do sul.
RM/ Pretória – 10.07.2017
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