Eusébio A. P. Gwembe adicionou 8 fotos novas.
A Propaganda!
Existem alguns documentos (raros) da Renamo que relatam e até contrariam a versão oficial de algumas batalhas havidas no conflito de 76-92. Abaixo transcrevo (foto 1) a versão da Renamo sobre a explosão, em 1985, do Paiol, em Maputo, na altura tida como acidental.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MAPUTO SOB FOGO DA RENAMO
Explodiu o maior paiol de Moçambique
Era a tarde de 25 de Setembro de 1985. Data festiva para a Frelimo. Dentro de algumas horas, o ditador Samora Machel discursaria perante a tribuna das nações Unidas. O discurso inicial previsto, deveria referir-se a situação militar no “seu” país e a derrota dos bandidos. Há precisamente um ano tinha também passado já a data em que a Frelimo anunciara que seria o marco do fim dos bandidos armados. “No dia 24 de Setembro de 1984, nem mais um bandido”, berrava em Maputo a propaganda do regime, durante os primeiros meses desse ano, principalmente apos a inglória manobra política de sobrevivência que foi o tal Acordo de Nkomati, fruto dos enganos e ilusões da Frelimo, de que a guerra civil vinha do exterior.
Os meses passaram-se. Mesmo com a subserviência a Pretória e o consentimento na bantustanização do estado moçambicano que o Acordo com a África do Sul e a mais forte dependência a Pretória vieram proporcionar, Maputo não conseguiu (nem mesmo com o auxilio maciço de contingentes estrangeiros) travar o avanço da luta de guerrilha. As promessas de Machel, mais uma vez teriam que ser esquecidas.
Pelo contrario, a Renamo avisou que ia levar a guerra a Maputo. Conseguiu-o. Apesar da invasão de tropas estrangeiras em território nacional, apoiando a Frelimo. Duas semanas antes do 25 de Setembro de 1985 foram deixados diversos panfletos alertando que a acção dos nossos combatentes se iria fazer sentir em todos os bairros de Maputo, como veio a suceder.
Durante o dia 25, vários foram os ataques a diversos bairros da capital, envolvendo por vezes artilharia, e a que a Frelimo foi também obrigada a responder com armamento pesado. Matola, Matola-Gare, Mafalala, Infulene, Machava e Benfica, foram algumas das zonas mais atingidas. Ao princípio da tarde dá-se o ataque a zona de Benfica, dirigindo-se parte das forças de guerrilha para junto do paiol ai localizado. Muitas centenas de toneladas de explosivos e munições estavam la armazenadas. Um pequeno grupo logra neutralizar a guarda e introduz-se nas instalações. Já o primeiro tinha principiado contra outras instalações militares nas imediações. A parte os estragos causados com a colocação de cargas explosivas pelos comandos da Resistência, em especial em instalações subterrâneas, uma verdadeira chuva de obuses de morteiros e artilharia iria centrar-se sobre os alvos a superfície.
As populações abandonam o local levando nas mãos os panfletos entregues pela Renamo. Os cogumelos de fogo e a metralha começam a elevar-se em ondas sucessivas é o fim completo do maior paiol de Moçambique. Nada igual tinha antes acontecido. As explosões ai registadas em 1974 não atingiram qualquer proporção grave, comparando com o que se passou em 25 de Setembro de 1985. Nos últimos anos, com efeito, os soviéticos tinham abastecido, e muito bem, os vários quartéis e paióis do exército moçambicano. As centenas de toneladas de explosivos e armamentos que haviam empilhado em Benfica já não servem, porém, para nada..
In 'A LUTA CONTINUA !', n.º 06 (Agosto / Dezembro de 1985, pp. 8-9)
Nota: Depois da Revista “A Luta Continua” a Renamo passou a imprimir a “Novos Tempos” onde se encontram as informações que podem ajudar a reconstruir a sua História
Existem alguns documentos (raros) da Renamo que relatam e até contrariam a versão oficial de algumas batalhas havidas no conflito de 76-92. Abaixo transcrevo (foto 1) a versão da Renamo sobre a explosão, em 1985, do Paiol, em Maputo, na altura tida como acidental.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MAPUTO SOB FOGO DA RENAMO
Explodiu o maior paiol de Moçambique
Era a tarde de 25 de Setembro de 1985. Data festiva para a Frelimo. Dentro de algumas horas, o ditador Samora Machel discursaria perante a tribuna das nações Unidas. O discurso inicial previsto, deveria referir-se a situação militar no “seu” país e a derrota dos bandidos. Há precisamente um ano tinha também passado já a data em que a Frelimo anunciara que seria o marco do fim dos bandidos armados. “No dia 24 de Setembro de 1984, nem mais um bandido”, berrava em Maputo a propaganda do regime, durante os primeiros meses desse ano, principalmente apos a inglória manobra política de sobrevivência que foi o tal Acordo de Nkomati, fruto dos enganos e ilusões da Frelimo, de que a guerra civil vinha do exterior.
Os meses passaram-se. Mesmo com a subserviência a Pretória e o consentimento na bantustanização do estado moçambicano que o Acordo com a África do Sul e a mais forte dependência a Pretória vieram proporcionar, Maputo não conseguiu (nem mesmo com o auxilio maciço de contingentes estrangeiros) travar o avanço da luta de guerrilha. As promessas de Machel, mais uma vez teriam que ser esquecidas.
Pelo contrario, a Renamo avisou que ia levar a guerra a Maputo. Conseguiu-o. Apesar da invasão de tropas estrangeiras em território nacional, apoiando a Frelimo. Duas semanas antes do 25 de Setembro de 1985 foram deixados diversos panfletos alertando que a acção dos nossos combatentes se iria fazer sentir em todos os bairros de Maputo, como veio a suceder.
Durante o dia 25, vários foram os ataques a diversos bairros da capital, envolvendo por vezes artilharia, e a que a Frelimo foi também obrigada a responder com armamento pesado. Matola, Matola-Gare, Mafalala, Infulene, Machava e Benfica, foram algumas das zonas mais atingidas. Ao princípio da tarde dá-se o ataque a zona de Benfica, dirigindo-se parte das forças de guerrilha para junto do paiol ai localizado. Muitas centenas de toneladas de explosivos e munições estavam la armazenadas. Um pequeno grupo logra neutralizar a guarda e introduz-se nas instalações. Já o primeiro tinha principiado contra outras instalações militares nas imediações. A parte os estragos causados com a colocação de cargas explosivas pelos comandos da Resistência, em especial em instalações subterrâneas, uma verdadeira chuva de obuses de morteiros e artilharia iria centrar-se sobre os alvos a superfície.
As populações abandonam o local levando nas mãos os panfletos entregues pela Renamo. Os cogumelos de fogo e a metralha começam a elevar-se em ondas sucessivas é o fim completo do maior paiol de Moçambique. Nada igual tinha antes acontecido. As explosões ai registadas em 1974 não atingiram qualquer proporção grave, comparando com o que se passou em 25 de Setembro de 1985. Nos últimos anos, com efeito, os soviéticos tinham abastecido, e muito bem, os vários quartéis e paióis do exército moçambicano. As centenas de toneladas de explosivos e armamentos que haviam empilhado em Benfica já não servem, porém, para nada..
In 'A LUTA CONTINUA !', n.º 06 (Agosto / Dezembro de 1985, pp. 8-9)
Nota: Depois da Revista “A Luta Continua” a Renamo passou a imprimir a “Novos Tempos” onde se encontram as informações que podem ajudar a reconstruir a sua História
Daniel Omar O
grande "rider" aproveitou se do desanimo que se tinha apoderado das
FPLM e uma rede de informadores que ele tinha na polícia, exercito. O
Homem antes de acontecer qualquer operação de grande envergadura
escapulia se das bases com as motas atraves de atalhos de dificil
acesso por blindados.
Jeremias Chilaw Temos outras fontes ou esta basta?
Lyndo A. Mondlane Aquilo foi o mesmo acidente de 2005... nada fora do comum
Eusébio A. P. Gwembe Ha muitas, inclusive o Jornal Noticias do sia seguinte, penso, reportou
José de Matos Eusébio A. P. Gwembe , a propaganda do Noticias era diferente da propaganda da Renamo ?
Jeremias Chilaw Se
em 1985 a RENAMO era capaz de fazer ataques a Capital, porque volvidos
mais 7 anos nao conseguiu ocupar nem uma capital provincial? Alias,
quantas capitais distritais a RENAMO ocupou em 16 anos.
Eusébio A. P. Gwembe José de Matos
dizia que foi acidente, tal como havia reportado sobre o acidente da
Munhava. Mas estou focado nos documentos da secreta do Apartheid e da
Secreta Rhodesiana. Jeremias Chilaw, estara a querer insinuar que a Renamo nao atacou a capital? Come-on
Jeremias Chilaw Nao,
nao estou a sugerir nada, mas como alguem que teve a sorte de estudar a
guerra e a geoestrategia, sei de uma coisa: quem chega a invadir a
capital, nos moldes em que se diz aqui, ganha a guerra e nao precisa de
muito tempo. Se que a RENAMO cjegou em
bairros como Tsalala ou Mahlampsene, mas Mafalala, onde eu cresci, nunca
ouvi falar de ataques da RENAMO. Penso que para quem analisa a historia
com intencao de apurar a verdade deve ter outras fontes que nao sejam
dos protagonistas.
Daniel Omar A RENAMO já estava na Machava , Texlom, Liberdade na periferia da capital, era uma questão de dias a chegar no centro da cidade
Eusébio A. P. Gwembe Jeremias Chilaw acho que aqui todos concordam terem acompanhado ao vivo os ataques da Renamo. Veja o comentario de Alvaro Guimaraes enquanto estava na 33 ou de Lyndo A. Mondlane na Polana. O nao ter ouvıdo nao sıgnifica nao ter havido. Quanto a invasao
final, as outras fontes e que nao sao poucas dizem que Dhlakama tinha
ordens para nao invadir e isso é muito conhecido no meio academico.
Alias, houve um famoso postal em que Dhlakama aparecia com a cidade de
Maputo atras e que criou panico no meio militar.
Alvaro Guimaraes Olhe
Eusébio um dos ataques a que assisti na Catembe foi por volta das 11 da
manhã num domingo. Viam - se as explosões dos obuses.
Lyndo A. Mondlane Sim
mas so causaria sangria, para tomar a capital teria necessitado a
metade dos seus homens ou srja uns 20.000 homens, nao se toma uma cidade
de 1 milhao de habitantes com poucos homens, sem apoio directo dos sul
africanos nao havia como, causaria mortos,
ademais tem em conta q maputo é uma cidade hostil a renamo, assim q era
mais facil o trabalho do governo, outra coisa era beira q podia..
questoes militares Eusébio A. P. Gwembe...
Daniel Omar Ordens de quem e porquê Eusébio A. P. Gwembe ?
Daniel Omar Eu
tinha um tio na Machava Socimol tinha que vir dormir a minha casa na
Baixa da Cidade de certeza que não era porque lhe apetecia
Alvaro Guimaraes Na
cidade da Matola houve um ataque à um autocarro dos TPU em frente uma
fábrica de pilhas muito conhedida na época dentro da Matola portanto.
Mas não está claro que foi a Renamo. Elementos das gloriosas FPLM -
Leões da Floresta faziam assaltos que depois eram imputados aos irmãos.
Seria bom que alguém estudasse isso também.
Daniel Omar Meu velho já estava a pensar enviar nos para Portugal para fugir, o pânico e o nervosismo já começava a instalar se na capital
Sergio Serpa Salvador Jeremias Chilaw,
os ataques da Renamo à capital são um facto. Não é por não teres
conhecimento dos mesmos, que eles deixam de ser uma realidade. Leia
revista tempo, dos anos 85/90, iras encontrar esta informação. Porém,
uma coisa é certa, não seria...Ver mais
Lyndo A. Mondlane Isso Alvaro Guimaraes , um exercito indisciplinado, é o q estamos ver incluso em gorongosa hoje...
Alvaro Guimaraes Não é um exército incompetente. É um exército comandado por GENERAIS IGNORANTES
Lyndo A. Mondlane Sergio Serpa Salvador, recordo o bairro dos pescadores, e iso q eu estava em cuba.. pelo q nao vivi
Lyndo A. Mondlane O
exercito russo do general chamanov era precido, sem disciplina,
saqueadores etc... ja nao o exercito q venceu georgia ou o de crimeia,
disciplina...
Eusébio A. P. Gwembe No dia 8 de Novembro de 1985, a Vila de Ulongue (Tete) foi ocupada pela Renamo, Jeremias Chilaw.
O Noticias de 11 de Novembro daquele ano reportou e acho que guardo a
copia. Havia sedes distritais ocupadas e em Sofala, ate 1997 havia
outros que ainda nao tinham sido
entregues o que criou o famoso problema da dupla administraçao. O
Jornalista Marcelo Mosse fez excelentes reportagens sobre Maringue que
useı para um trabalho la para 2005
Alvaro Guimaraes Sabe Eusebio eu trabalhei na agricultura quase toda a minha vida. E estive no mato muito tempo.
Vi e ouvi estórias de fazer chorar o diabo. A podridão deste regime vem de longe.
Vi e ouvi estórias de fazer chorar o diabo. A podridão deste regime vem de longe.
Eusébio A. P. Gwembe Lyndo A. Mondlane a disciplina de qualquer exercito é o garante da vitoria
Lyndo A. Mondlane Isso
aqueles homezinhos de verde de crimeia, eram tudo o q deve ser um
exercito, darei um exemplo, em machulane,.manjacaze, havia um quartel
onde imperava a ordem e disciplina, a renamo nao conseguiu assaltar a
ultima tentativa deixou mais de 50 baixas, contra 1 do exercito..
aqueles soldados eram amados pelo povo da zona, era outro nivel
Alvaro Guimaraes Sabe
Eusebio o que me faz espécie é ver jovens que não viveram aquela
maldita guerra (e ainda bem) a tentarem branquear este período negro da
nossa história. As razões podemos perceber...
Alvaro Guimaraes Tchapaiev Lindo
Daniel Omar Temos
que ter em conta em muitas partes do país as FPLM eram vistas como
forças invasoras devido a forte propaganda da MNR, as pessoas davam
cobertura aos BA' S para se esconderem do exército. A Renamo tinha o
povo das aldeias reconditas de Moçambique na mão, muitas deles de
coerciva
Jose Valentim Captine Manguel Saibam
k kem fez perder os valores Morais das mulheres foram fplm e milicianos
criados por machel para confundir o povo do verdadeiro inimigo.
Joao Cabrita Alvaro Guimaraes,
falei com várias pessoas que viajavam nos aurtocarros Oliveira
(Maputo-Namaacha-Maputo), e ainda camionistas que abasteciam as
embaixadas e alguns ministérios em Maputo. Os ataques eram sempre nos
trajectos Namaacha-Maputo, e Ressano Garcia-Maputo,
que era quando ocorria o transporte de mercadorias. Muitos dos ataques
foram lançados perto de posições da FPLM. As tropas do governo ganhavam
mal, não recebiam apoio logístico (o calcanhar de Aquiles das FPLM,
conforme reconheceu Machel) e por isso a solução era emboscar camiões
com mercadorias e viaturas civis. Por vezes simulavam-se ataques da
renamo. Situação idêntica passava-se na EN1. A comunicação social na
altura atribuía sempre a responsabilidade aos «BAs». Convinha aos
comandos militares em Maputo e a unidades no terreno atribuir essa
responsabilidade à Renamo por estarem envolvidos no esquema de assaltos a
camiões com mercadorias, e a carros que vinham com géneros de
Nelspruit/Komatipoort e Mbabane/Manzini. Houve ainda casos pontuais,
como o da emboscada em que morreu o juiz Kutumula e esposa, pais de
Alberto Kutumula, ministro dos desportos, na estrada da Matola. De
imediato, o «Notícias», citando fontes das FPLM, responsabilizou a
Renamo, mas durante as pesquisas que efectuei para publicação de um
estudo em 2000, constatei que a emboscada em que morreu o Juiz Kutumula
foi da responsabilidade de altas patentes das FPLM envolvidas na venda
de motores de aviões da Força Aérea, durante a presidência de Joaquim
Chissano. O Juiz Kutumula investigava o caso quando foi baleado
mortalmente.
Eusébio A. P. Gwembe Milicianos até pode ser, mas as FPLM eram a versao anterior das FADM, Jose Valentim Captine Manguel
Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita o caso do Juiz ficou claro que foi obra mal orquestrada! Uma tentativa, bem conseguida, para intimidar o judiciario
Jeremias Chilaw Entao, se bem percebo, a RENAMO nao era a protagonista dos ataques, mas sim as proprias forcas do governo?
Alvaro Guimaraes Isso
aconteceu um pouco por todo o lado João Cabrita. Os camiões das
Calamidades (volvos vermelhos) eram atacados em locais e circunstâncias
estranhas. Seria bom que alguém tentasse recolher informações e escrever
sobre isso. Desafio o Eusébio a fazê lo.
Lyndo A. Mondlane em alguns casos sin infelismente Jeremias Chilaw
Joao Cabrita Jeremias Chilaw
houve ataques de ambas as partes, designadamente emboscadas, mas os
casos que citei nos trajectos Ressano Garcia/Maputo e Namaacha/Maputo
envolviam principalmente tropas do governo. Na estrada Namaacha/Maputo, à
saída da vila, há um marco a assinalar
onde morreram freiras de um convento situado na Namaacha. Entrevistei
religiosas na Namaacha que me asseguraram que o caso fora da
responsabilidade de uma unidade das FPLM que guarnecia a estrada.
Joao Cabrita Alvaro Guimaraes, o Eusébio A. P. Gwembe sabe mas não publica - de momento está a defender os ladrões sob fogo da Kroll.
Alvaro Guimaraes Obrigado Lindo. já estava a responder ao Jeremias.
Lyndo A. Mondlane Joao Cabrita
um pouco raro, a venda dos motores ocorreu ja depois do acordo geral de
paz, nao sei quando foi assassinado o juiz, mas ja nao podia ser a
renamo, talvez bandidos comuns, ou como dizes os vendedores dos motores
Alvaro Guimaraes Isso já é provocação João Cabrita
Lyndo A. Mondlane em
gaza a maioria dos ataques eram da RENAMO, isto porque em alguns casos o
execito perseguia (a pé) e havia combates, pelo que nao vejo o exercito
a combater contra o exercito...
Eusébio A. P. Gwembe Hehehehe, Joao Cabrita, isso é maprovoco. Os "ladrões sob fogo da Kroll" nao precisam de defesa, eles nao teem medo.
Alvaro Guimaraes Sim
foi no tempo de chissano e durante a guerra. Houve um caso mal parado
de motores soviéticos (Migs e MI) que deram sumiço da base aérea e foram
vendidos aos "racistas sul africanos" pelos nossos respeitáveis
generais. E é verdade que o Juiz encarregue deste caso morreu de morte
macaca
Jose Valentim Captine Manguel Meu
irmão era alferes das tropas de guarda-fronteira afecto na 5a brigada
em corrumana-coboco e foi transferido para zona de mandevo em Namaancha
nos princípios de 1992. Ele foi morto pork proibia keimar viaturas na
kela zona. Vocês nem imaginam o k fomos
ver no seu funeral. Um tal de comissário Jeque era grande bandido na
quelas bandas e parecia madjonidjoni como São tratados os trab das
minas. Outra coisa ele quando keriamos voltar depois do inteiro ele
disse k não podíamos pork haveria ataque. Como ele advinhou?
Alvaro Guimaraes Há muitos casos desses infelizmente José Valentim
Joao Cabrita Desculpe, Eusébio A. P. Gwembe,
mas não se trata de maprovoco. Durante a guerra dos 16 anos tive de
aturar a propaganda barata da comunicação social controlada pelo DTIP.
Assisto a uma repetição, nesta fase em que os mesmos intervenientes na
guerra dos 16 anos voltam a manipular a
situação. Os mesmos generais e melhores filhos do povo. Isso causa-me
náuseas, e tal como os vómitos, não consigo conter e acabo por
denunciar. Repito, é lamentável que você esteja a defender no Facebook
vigaristas, larápios e salteadores - não de camiões e de carros civis
com mercadorias que escasseavam em Maputo - mas de bancos e
caixas-fortes.
Joao Cabrita Lyndo A. Mondlane,
sobre a morte do juiz Kutumula, creio que foi antes do AGP (Outubro
1992), pois o «Notícias» responsabilizou a Renamo. O juiz investigava o
caso a que me referi. Já no tempo de Machel, havia casos de corrupção,
entre eles envolvendo um famoso general
responsável pela protecção de vias férreas. Não se esqueça que Machel
preparava-se para remodelar o comando das FPLM, quando teve aquele azar
em Mbuzini. Leia as declarações do Coronel João Honwana perante a TRC.
Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita
alem dos motores e do trafico de armas, nao estaria em causa o
processo relativo a a tentativa do golpe de Estado cujos acusados foram
depois absolvidos sob alegacao de falta de provas? Nkutumula era o juız
de causa, se nao estou em erro
Joao Cabrita Eusébio A. P. Gwembe,
Mabote era acusado de tentativa de golpe contra Chissano em 1991. O
julgamento foi em Setembro de 1992, antes, portanto, do AGP. Não posso
precisar que este caso esteja relacionado com a morte de Nkutumula. pelo
menos o nome deste jurista não consta do colectivo de juízes que assinou o Acórdão em 4 de Setembro de 1992:
Ass: João Carlos de Almeida Trindade (tem o voto concordante do Exmo. Juíz-Conselheiro, João Luís Victorino Júnior, que não assina por se encontrar ausente) – Luís Filipe Ferrão de Castel Branco Sacramento – Alberto Sebastião – Inês Rosário Xavier – Rudolfo Manhique.
Ass: João Carlos de Almeida Trindade (tem o voto concordante do Exmo. Juíz-Conselheiro, João Luís Victorino Júnior, que não assina por se encontrar ausente) – Luís Filipe Ferrão de Castel Branco Sacramento – Alberto Sebastião – Inês Rosário Xavier – Rudolfo Manhique.
Eusébio A. P. Gwembe Alguém
me disse que malta mabote foram absorvidos por falta de provas
supondo-se que terao sido queimadas aquando do incendio da viatura em
que seguia o juiz e a esposa. mas faz tempo que ouvi isso, la para 2005
pelo que pode nao estar em conformidade com os factos, Joao Cabrita
Lyndo A. Mondlane Destruiram aquela formidavel força aerea...
Eusébio A. P. Gwembe Lyndo A. Mondlane
por isso hoje sao desafiados com madalas. O exercito forte se foi,
confiando na FIR que so era forte ante manifestantes desarmados como se
viu
Joao Cabrita Eusébio A. P. Gwembe, Nkutumula, para estar a investigar o caso dos motores, devia ser da PGR. Sobre o caso Mabote, ler texto do Acórdão aqui: www.saflii.org/mz/cases/MZTS/1992/1.rtf
Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita sera que o tal recluso do acordao era o tal que assassinou a mulher?
Manuel Mageta Taque Eu
sou geógrafo e novo, estou atento e lendo todos argumentos e contra
argumentos, e digo é este Moçambique que defendo, é impossível todos
gotarmos do vermelho, há quem vai amar o azul e gostar do verde. Mas a
justiça e a verdade podem tardar, mas sempre aparecerão...
Lyndo A. Mondlane O
exercito inutil segundo os russos, um dos 7 exercitos inuteis do mundo q
deveriam.ser dissolvidos e dedicar o deinheiro a saude e educaçao Eusébio A. P. Gwembe...
ja se foi aquele exercito pobre, mas bravo... ainda me recordo do
comandante sathani la nas bandas de gaza.. um autentico patriota q
morreu numa cilada e hoje ninguem.se recorda dele
Joao Cabrita Eusébio A. P. Gwembe,
não estou familiarizado com o Caso Mabote/golpe. O documento que
circulou em Maputo a seguir à morte de Machel revela o nível de
descontentamento no seio das FPLM. Possivelmente, a tentativa de golpe
(1991) tem a ver com isso. O recluso presumo que seja o Moiane ?
Fidalgo Da Ecineta Lyndo A. Mondlane falando de Machulane, ainda que miudo recordo me do grande comandante, o Leopardo. eu vivia mesmo ao lado de enfermeiro Macome.
Fidalgo Da Ecineta José
Valentim Captine Manguel. Esse episódio há quem pode explicar melhor, o
senhor Miguel dos Santos irmão d Presidente Joaquim Chissano que nessa
altura era o comandante nacional da gurda fronteira, meu pai era foi
estado maior dessa brigada a qu qu refere, conta me muita coisa triste
que ele passou ali.
Calton Cadeado Alvaro Guimaraes!
O que significa generais ignorantes? Quem são esses generais ignorantes? Será que está a incluir os que foram as academias militares? Essa generalização é, no mínimo, cientificamente, reprovável!
O que significa generais ignorantes? Quem são esses generais ignorantes? Será que está a incluir os que foram as academias militares? Essa generalização é, no mínimo, cientificamente, reprovável!
Calton Cadeado Lyndo A. Mondlane!
A destruição das forças armadas começou antes do AGP, mas foi depois deste acordo que foi "formidavelmente" consumado, num "fantástico"processo de DESARMAMENTO, DESMOBILIZAÇÃO E RECONSTRUÇÃO (DDR)...!
A destruição das forças armadas começou antes do AGP, mas foi depois deste acordo que foi "formidavelmente" consumado, num "fantástico"processo de DESARMAMENTO, DESMOBILIZAÇÃO E RECONSTRUÇÃO (DDR)...!
Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado
contando com a mao interna, sobretudo! Se a mao interna nao quisesse,
ainda teriamos um exercito a altura, como aquele que (embora ajudado por
forças estrangeiras) desafiou o poderoso Apartheid.
Lyndo A. Mondlane tinmaos
naquele tempo mais de 30 caças, creio eram 35, helicopteros de
transporte, de combate, avioes de transporte etc.. quando digo que o
presidente chissano é a nossa maior desgraça tambem me refiro a isto..
ok, os hindi, talvez eram prescindiveis mas
e os Mi8??? depois vieram as inundaçoes e tivemos que pedir ajuda aos
sul africanos, se esses depois do apartheid tivessem se desfeito da sua
força aerea o que teria sido de nos???
Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe,
meu caro amigo! Na altura do DDR, Moçambique foi ameacado por um
embaixador...! A ameaça foi feita com base na teoria de gun and
butter...! Ou tínhamos armas ou morríamos a fome?!
Calton Cadeado Lyndo A. Mondlane!
Concordo contigo até onde falas das capacidades militares e descordo em relação a tua opinião em relação ao Presidente Chissano! A minha descordancia tem fundamentos teóricos, contextuais e factuais!
Concordo contigo até onde falas das capacidades militares e descordo em relação a tua opinião em relação ao Presidente Chissano! A minha descordancia tem fundamentos teóricos, contextuais e factuais!
Lyndo A. Mondlane Bom,
ele permitiu aqueles desmandos, ou consentiu e nao fez nada, aquelas
desordens a corrupçao a vidta de todos, talvez é boa pessoa, mas se ve
que nao pode ou lhe da pena, dimite
Joao Cabrita Eusébio A. P. Gwembe,desafiou o apartheid e depois foi a correr a Nkomati para assinar um documentozito. .Já não me recordo do nome ou data exacta.
Celestino Taperero Fernando Essa
história eu ovi como meu falecido pai cujo o irmão foi morto em Manica
acusado de albergar a renamo. Ha muita história para contar
Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita,
foi uma das tentativas de mostrar boa vontade mesmo sem abandonar a
postura desafiadora. E também foi o primeiro reconhecimento oficial da
Renamo.
Alvaro Guimaraes Generais
ignorantes significa isso mesmo e se não é "cientificamente aceitável" é
factualmente fácil de provar. Retire Hama Thai, faça a lista, verifique
e rapidamente compreenderá Carlton Cadeado
Joao Cabrita Sobre o desafio, Eusébio A. P. Gwembe,
não ponho em causa o direito da Frelimo condenar, rejeitar e denunciar o
sistema do apartheid. O que sempre disse é que foi uma política errada
envolver o país em guerras com os vizinhos sem que houvesse capacidade de resposta.
Primeiro, o governo envolveu-se em guerras e depois é que foi pedir ajuda a russos, chineses e cubanos, como revela o documento que o Eusébio Gwembe teve a amabilidade de colocar no meu mural esta manhã. Foi como a EMATUM: primeiro compraram-se os barcos e depois deles terem chegado a Maputo é que foram contratar uma empresa americana para dar formação básica a tripulantes na arte de apanhar peixe. Isto é inadmissível. Fala-se muito na dívida oculta, mas descura-se este aspecto da má gestão de uma empresa de vulto como a EMATUM, acarretando graves prejuízos aos cofres do Estado. Tanto assim é, que não foi possível à EMATUM efectuar o pagamento das primeiras prestações aos credores – os ricos que paguem as despesas; neste caso os ricos são os contribuintes mais os recursos naturais que vão ser canalizados para tapar buracos em vez de serem usados em prol do desenvolvimento do país. Isto é, o país só vai beneficiar a longo prazo – prazo muito dilatado – do gás descoberto.
Voltando à questão da guerra, Eusébio Gwembe, o governo foi beliscar vizinhos com uma grande tradição militar, de envolvimento em guerras convencionais. Haviam integrado as forças aliadas durante a II Guerra Mundial, na Europa, no norte de África, no Extremo Oriente e no Médio Oriente. A Força Aérea da RSA e Rodésia tinha experiência acumulada e meios humanos experientes.
Em 1975, Moçambique não tinha força aérea. As FPLM era um exército de guerrilha, com efectivos reduzidos, sem meios rolantes ou aéreos. A partir da transição recrutaram-se à pressa milhares de mancebos para preencher as posições vagadas pelas forças coloniais. Foi esse o núcleo do exército nacional, chamado a envolver-se em guerras convencionais. A logística era inexistente, assim o reconheceu Machel em 1980, indo a correr à Tanzânia em Maio desse ano para solucionar o problema – nunca o solucionou.
Primeiro, o governo envolveu-se em guerras e depois é que foi pedir ajuda a russos, chineses e cubanos, como revela o documento que o Eusébio Gwembe teve a amabilidade de colocar no meu mural esta manhã. Foi como a EMATUM: primeiro compraram-se os barcos e depois deles terem chegado a Maputo é que foram contratar uma empresa americana para dar formação básica a tripulantes na arte de apanhar peixe. Isto é inadmissível. Fala-se muito na dívida oculta, mas descura-se este aspecto da má gestão de uma empresa de vulto como a EMATUM, acarretando graves prejuízos aos cofres do Estado. Tanto assim é, que não foi possível à EMATUM efectuar o pagamento das primeiras prestações aos credores – os ricos que paguem as despesas; neste caso os ricos são os contribuintes mais os recursos naturais que vão ser canalizados para tapar buracos em vez de serem usados em prol do desenvolvimento do país. Isto é, o país só vai beneficiar a longo prazo – prazo muito dilatado – do gás descoberto.
Voltando à questão da guerra, Eusébio Gwembe, o governo foi beliscar vizinhos com uma grande tradição militar, de envolvimento em guerras convencionais. Haviam integrado as forças aliadas durante a II Guerra Mundial, na Europa, no norte de África, no Extremo Oriente e no Médio Oriente. A Força Aérea da RSA e Rodésia tinha experiência acumulada e meios humanos experientes.
Em 1975, Moçambique não tinha força aérea. As FPLM era um exército de guerrilha, com efectivos reduzidos, sem meios rolantes ou aéreos. A partir da transição recrutaram-se à pressa milhares de mancebos para preencher as posições vagadas pelas forças coloniais. Foi esse o núcleo do exército nacional, chamado a envolver-se em guerras convencionais. A logística era inexistente, assim o reconheceu Machel em 1980, indo a correr à Tanzânia em Maio desse ano para solucionar o problema – nunca o solucionou.
Joao Cabrita P.S. Este é o documento do amável Eusébio A. P. Gwembe, a que fiz alusão:
http://digitalarchive.wilsoncenter.org/docu.../117932.pdf...
http://digitalarchive.wilsoncenter.org/docu.../117932.pdf...
Eusébio A. P. Gwembe KKKK Joao Cabrita,
ha uma parte do documento em que o saudoso mostra desconforto de o seu
aviao ser abatido quer dentro quer de regresso as missoes ao exterior.
Concordo consigo que foi uma irresponsabilidade grande promover factores
internos por detras da guerra que
conhecemos, ainda que haja quem pense que o contexto a condicionou.
Faltou o pragmatismo interno contra a tao falada "mao externa". E
pagou-se caro: a independencia virou um pesadelo para muitos e
felicidade para poucos.
Celestino Taperero Fernando Eusébio A. P. Gwembe e João Joao Cabrita agora Joao Cabritama
quando nos fornecem esses preciosos pdf eu estou acompanhar o debate.
Os pdf são muito útil para nós. Eu estava ver as fotos no post vamos
também usar como fonte nas nossas dissertações
Lyndo A. Mondlane Intetessante documento Joao Cabrita,
o triste disto é q so se falou e nao se tomou nenhuma medida, tipico de
nòs, aquele aviao se tivesse sido escoltado, por caças desde q
ingressou no territorio nacional, nao se teria desviado a nenhum sitio,
mas todo mundo estava dormir, enquanto o chefe de estado estava por ai
desprotegido.. em fim
Lyndo A. Mondlane Mas Joao Cabrita,
o problema de envolvimento de guerras nao foi tal, a questao foi de
ajuda ao zimbabwe e ANC, por pragmatismo e agradecimento, se taanzania
nos ajudou, como iamos negar ajudar aos outros??? ,se mz se tivesse
tornado num pais neutral q nao quisesse
saber nada de ZANU, nem.ANC, nao teriamos tido guerras q tivemos.. mas
nao era possivel, seria mostrar ingratidao incluso a URSS, Cuba e
compañia, nos teriam visto com desdem
Joao Cabrita Lyndo A. Mondlane,
acho que muito bem preocupar-se com o que pensam de nós os de fora, do
que com os nossos legítimnos interesses. Afinal, 'está pidir' está na
moda.
Escreve uma resposta...
Eduardo Domingos Essa é bastante porque caprichada com factos e testemunhas, jeremias chilaw.
Daniel Omar Não
se esqueçam que o grande "rider" foi contra-espionagem. Acho que a
ideia de tomar Maputo pelo grande "rider" foi por água abaixo alguém
deve ter lhe aconselhado a refrear os animos, na altura a SADCC a famosa
linha da frente era pro FRELIMO. Se o grande rider ascendesse o poder
em MAPUTO ia ganhar inimigos por todos lados da fronteira com excepção
do minisculo Malawi de Banda
John Wetela Huuum
Jemusse Abel hehehehe outras fontes tragam vocês! Porquê esta versã nunca apareceu á superficie?
Joaquim Gove Muita coisa para sabermos e longos tempos de trabalho para vós historiadores...!!
Ibraimo C. Sacoor Mabota Meu
amigo Gwembe! Apaguei por duas vezes esta mensagem porque achava que
estaria a perder tempo consigo. Na terceira vez preferi não comentar mas
deixar a seguinte pergunta a si. " Será que nos os Moçambicanos não
estamos a conseguir alinhar na agenda dos
nossos dirigentes sobre o processo em curso visando o alcance da PAZ",
“Qual a mais valia, nesta fase andar a desenterrar cadáveres, machados
de guerra, incitamento a desinteligências, mover discórdias, buscar a
revolta, mover sentimentos de ódio, etc, etc...”
O foco do meu amigo esta alinhado com que organização, Partido, Empresa, Instituição, Comunidade???”
O próprio Presidente Dlakama usa um discurso conciliatório e de concórdia e alinhado com o do Chefe do Estado.
Sei que vais tentar rebater, justificar-se, insultar-me, tudo bem, mas rogo para que pare e pense, pois este não é o momento para perpetuar coisas (boas ou más) mas que dividem a sociedade.
Vamos cultivar a PAZ!
O foco do meu amigo esta alinhado com que organização, Partido, Empresa, Instituição, Comunidade???”
O próprio Presidente Dlakama usa um discurso conciliatório e de concórdia e alinhado com o do Chefe do Estado.
Sei que vais tentar rebater, justificar-se, insultar-me, tudo bem, mas rogo para que pare e pense, pois este não é o momento para perpetuar coisas (boas ou más) mas que dividem a sociedade.
Vamos cultivar a PAZ!
Andre Jorge Chifeche Ja ouviu falar de historia?
Escreve uma resposta...
Eduardo Domingos Se nao gosta da historia Ibraimo Mabota, nao impeça que os outros conheçam a historia. Eusebio Eusébio A. P. Gwembe, sei que fazes sem nenhuma paixao por nenhuma instituiçao mas pela historia.
Alvaro Simao Cossa João Pedro Muianga certifica a dada do incêndio do paiol
João Pedro Muianga Correcto, foi no dia 25 de Setembro de 1985 e nao 86 como eu teria dito da outra vez. Abraço!
João Pedro Muianga Recordo-me desta data como se fosse ontem Alvaro Simao Cossa,
recordo-me também que um tempo depois acho que no mesmo ano ou no ano
seguinte o paiol voltou a queimar mas em Proporções menores!
Um dos factores que influenciaram a explosão do paiol naquela altura foi o calor intenso que se fazia sentir em Maputo, características do mês de Setembro.
A Renamo aproveitou-se do facto para espalhar a sua propaganda (diplomacia infantil). De igual forma que através da Radio/ Voz da Quizumba, a quando do despenhamento do aviao presidencial que vitimou o presidente Samora, teria reclamado a autoria do abate do aparelho através da sua posição que se encontrava na zona sul (Província de Maputo) na Base de Matsekenha.
Um dos factores que influenciaram a explosão do paiol naquela altura foi o calor intenso que se fazia sentir em Maputo, características do mês de Setembro.
A Renamo aproveitou-se do facto para espalhar a sua propaganda (diplomacia infantil). De igual forma que através da Radio/ Voz da Quizumba, a quando do despenhamento do aviao presidencial que vitimou o presidente Samora, teria reclamado a autoria do abate do aparelho através da sua posição que se encontrava na zona sul (Província de Maputo) na Base de Matsekenha.
Escreve uma resposta...
Eusébio A. P. Gwembe Ibraimo C. Sacoor Mabota, Se olhar para os meus comentários nunca encontrará algum insulto. Fique livre quanto aos insultos. İnfelizmente, Eduardo Domingos,
ha pessoas que tem olhos politicos em tudo, esquecendo-se que a
Historia é uma ciencia quanto outras e que esta faz-se com recurso a
documentos, por vezes contraditorios. . A academia não pode morrer e eu
aprendo bastante com as intervenções aqui.
Fidel Macete Também aprendo bastante! Continue trazendo esses episodios historicos. Sem ser parcial
Escreve uma resposta...
Eduardo Domingos A historia deve ser conhecida como ela ocorreu e nao como nós desejamos, Eusébio A. P. Gwembe.
Eusébio A. P. Gwembe Afirmativo!
Eduardo Domingos Ha gente que gosta de fadas daquela associaçao cm vocaçao de delinquir que infelizmente acabaram no saco roto
Escreve uma resposta...
Mouzinho Zacarias Grupo Nhecuta Phambany Khossa não querem ver Renamo nem pintada.nutrem um grande ódio contra esta organização.
Alvaro Simao Cossa Com
toda a razão Mouzinho Zacarias, na nossa familia perdemos muitos
familiares mortos em vão pelos homens da Renamo, e perdemos muitos bens,
só pela minha linhagem, homens armados da Renamo mataram o meu tio e
disseram para não ser enterrado ameaçando
que fuzilariam quem o fosse enterrar porque tentou impedir que eles
roubassem o nosso gado, depois esses bandoleiros mataram o sogro e a
sogra do meu mano e roubaram mais de 100 cabeças de gado bovino dos meus
pais e mais outras cabeças de gado do meu tio, roubaram muitos outros
bens, prorém, minha familia não estava no conflito e não tinhamos feito
nenhum mal a ninguém, uma familia de trabalhadores honestos. Esse ódio
tem fundamento na familia Khossa e em muitas outras familias que foram
vitimas sem culpa nenhuma. Nhecuta Phambany Khossa tem toda a razão
Mouzinho Zacarias Alvaro Simao Cossa o ódio não ajuda na reconciliação e na construção da paz.
Alvaro Simao Cossa concordo, mas lá está. Essa paz está a demorar, pode ser que ao chegar vamos perdoar, mas nunca vamos esquecer
Alvaro Simao Cossa Eu
sei do que você está a dizer Mouzinho Zacarias, eu fui um daqueles que
mobilizaram as populaçẽes para não se vingarem contra a Renamo, porque
assim o conflito não iria acabar. Porém continuo a dizer que a pior
asneira que fizemos foi amnistiar aqueles
psicopatas que pilavam crianças e cortavam genitais das pessoas, por
isso ninguém tem moral de falar de outros erros cometidos depois desse
periodo, poque pior que isso nunca houve em Moçambique, hoje esses falam
da justiça é brincadeira de mau gosto.
Lyndo A. Mondlane Alvaro Simao Cossa nao eram comunistas kimsunguianos ou maotsetunguianos ou leninistas? Eduardo Domingos, ainda acrdita no pai natal...em fim
Daniel Omar Os
Renamistas de plantão preferem que não se fale do lado sombrio da sua
organização. É história. Podemos perdoar meu pai, e mãe escaparam por um
triz de uma emboscada na estrada nacional 1 a caminho de Xai-Xai. Era
preciso muita coragem para fazer uma viagem terreste. A gente perdoa mas
não esquece as atrocidades
Lyndo A. Mondlane Alvaro Simao Cossa, pprq segundo Eduardo Domingos, e outros q acreditam no pai natal, a renamo so violentava comunistas confessos.. tsc
Daniel Omar Porque
será que a ex primeira dama Marcelina Chissano mesmo depois do AGP se
recusava a cumprimentar o grande " rider"? De certeza não é por era um
santo. Por causa das barbaridades que mandou cometerem os seus homens
Lyndo A. Mondlane Marcelino
tambem.. nunca quis dar a mao ao rider, Daniel Omar, é q fazendo
calculos, aquela guerra causou mais de 1milhao de vidas por mais q
dividissemos entre 2 ao criminal DHK,lhe corresponderiam 500.000, ao
nivel dos grandes genocidas como pol pot..
Daniel Omar Exactamente
quantas vezes vi ia carros a chegar no HCM cheio de vítimas, feridos,
enfim. A MNR banalizou a morte. Fora das grandes cidades, sede
destritos, o cenário das pessoas era dantesco, pessoas famintas,
esqualidas quais zombies. De certeza que preferiam ter a aulas
democracia por isso abdicavam de cometer
Daniel Omar Os
Renamistas se o assunto fosse campos de reeducação e operação produção
iam adorar o tema. Quando é algo que tem haver com o seu passado sombrio
já não convém falarmos porque põem em causa a paz e reconciliação
nacional. Não há duvidas que são (in)coerentes
Daniel Omar comer quis dizer
Daniel Omar Afinal não lutaram pela democracia??? Em democracia nenhum assunto deve ser tabu, incluindo a guerra dos 16 anos
Lyndo A. Mondlane Criminais aqueles, so q em nome da reconciliaçao ha q esquecer...
Daniel Omar Exactamente
na vida temos que aprender a engolir sapos vivos por muito que nos
custe a bem da paz. Mas não esquecemos o que se passou
Escreve uma resposta...
Munguambe Nietzsche Obrigado meu grande históriador
Alberto Mangue Ontem
prometeu trazer documentos históricos, Eusébio A. P. Gwembe, para
alicerçares a ideia de ter sido a Renamo a atacar o Paiol de Malhazine.
Oficialmente, e naquele tempo, não se tornou público o que acontecera
ao Paiol, mas, pelo relato dos teus documentos conjugado com aquilo que se vivia aqui em Maputo é mais propaganda do que coisa séria os tais ataques
àquele Paiol. Nós aqui, na cidade de Maputo, não vimos guerra. Estás a imaginar aonde se localiza Mafalala para haver guerra? Esse tipo de documento, raro como dizes, só pode confundir quem não esteve em Maputo nesse ano, 1985, e, quem não conhece a cidade de Maputo ainda hoje para perceber da localização dos seus bairros. A Renamo pode ter tido superioridade na esfera militar noutras zonas mas não na cidade de Maputo até ao ponto de as pessoas pegarem em panfletos por a quererem, aliás, se olhar para as eleições passadas, os seus resultados falam sobre a sua preferência na capital do País. Há muita mentira nesse "raro documento propagandístico "
àquele Paiol. Nós aqui, na cidade de Maputo, não vimos guerra. Estás a imaginar aonde se localiza Mafalala para haver guerra? Esse tipo de documento, raro como dizes, só pode confundir quem não esteve em Maputo nesse ano, 1985, e, quem não conhece a cidade de Maputo ainda hoje para perceber da localização dos seus bairros. A Renamo pode ter tido superioridade na esfera militar noutras zonas mas não na cidade de Maputo até ao ponto de as pessoas pegarem em panfletos por a quererem, aliás, se olhar para as eleições passadas, os seus resultados falam sobre a sua preferência na capital do País. Há muita mentira nesse "raro documento propagandístico "
Alvaro Simao Cossa Amigo Alberto Mangue, leste bem o que escreveu Eusébio A. P. Gwembe?
Eusébio A. P. Gwembe Alvaro Simao Cossa
nem todos temos a mesma capacidade de compreensao. Se calhar fosse bom o
amigo Mangue ler todos os comentarios antes de colocar o "Nós aqui, na
cidade de Maputo". Mas mais do que isso, devia olhar para o titulo que
coloquei: "Propaganda" que diz muita coisa.
Alberto Mangue Alvaro Simao Cossa, não li o que escreveu Eusébio A. P. Gwembe.
Li o documento raro da Renamo que àquela época -de 1985- aquando da explosão de Paiol de Malhazine é propagandístico e mentiroso do que relatar factos que ocorreram na cidade de Maputo. Pelo menos naquele dia de 25 de Setembro não houve ataques da Renamo na cidade de Maputo. Falem de outros dias!
Li o documento raro da Renamo que àquela época -de 1985- aquando da explosão de Paiol de Malhazine é propagandístico e mentiroso do que relatar factos que ocorreram na cidade de Maputo. Pelo menos naquele dia de 25 de Setembro não houve ataques da Renamo na cidade de Maputo. Falem de outros dias!
Alberto Mangue E
qual é o problema, Eusébio A. P. Gwembe, de eu dizer nós? Estou a
falar de mim e de todos aqueles que na tarde de explosões de Paiol de
Malhazine-não Benfica -assistiram o episódio. Não houve ataques em
diversos bairros da capital como supõe o seu
documento raro da Renamo. É propaganda de quem estava a fazer guerra.
Agora é possível que a guerrilha da Renamo, noutros desenvolvimentos,
tenha penetrado em alguns bairros de forma esporádica mas que não feito
muito para além de queimas de autocarros como se diz por aí. Até
porque Gwembe tem que contar com a acção clandestina deste movimento
que estaria também a perpetrar desmandos nas Urbes e não propriamente
guerrilheiros da Renamo...é só ver aqueles que se tornaram deputados
logo no final da guerra. Não foi prêmio aquilo por suas acções na
clandestinidade?!?
Eusébio A. P. Gwembe Claro
que pode ter sido premio, tal como a Frelimo fez com alguns Portugueses
que trabalhavam na funçao publica. Lembro-me ter escutado, na Radio,
Samora apresentando alguns deles e dizendo o que faziam como combatentes
clandestinos, porque o povo questionava a presença de algumas figuras.
Memorias dispersas que nem faço idea em que ano foi
Alberto Mangue Obrigado,Eusébio
A. P. Gwembe, por trazer factos à discussão. Mas temos de eliminar o
preconceito de como factos passados, hoje revisitados, se tornem, de
uma ou de outra maneira, só verdades. Noto que alguns têm contas a
ajustarem com um determinado segmento
político e, vai daí , tudo o que se passou sot desabona a este grupo.
Há coisas que passaram que foram boas e outras que foram más para uns e
para os outros tal como sucede neste presente.
Traga mais "documentos raro" à discussao já que fechas à sete chave a tua fonte para nós também irmos os buscar. Obrigado!!!
Traga mais "documentos raro" à discussao já que fechas à sete chave a tua fonte para nós também irmos os buscar. Obrigado!!!
Eusébio A. P. Gwembe Alberto Mangue
eu acho que a minha pagina esta cheia de documentos raros que nenhum
historiador foi capaz de os retirar dos seus arquivos. E so passear
neles porque o meu mural é aberto. mas nao posso colocar tudo de uma vez
e nem ha possibilidade para tal, pela quantidade
Escreve uma resposta...
Matin Sabin Estranho
haver pessoas que sem ler começam por negar o que os outros acabaram
confirmando nos comentários anteriores. Das duas uma ou sao
propagandistas da fé hoje posta em causa ou eles é que nao estiveram em
Maputo ainda que afirmem que estavam, ou ainda estavam a usar fraldas.
Vitorino David Lendo texto, claramente Se sente o sabor do tempero "aproveitamento"
Felizberto Pinto Você viu o conteodo destas revistas ? É que eu vi e sei muito bem o que dizem, não tente enganar o povo
Antonio A. S. Kawaria Sobre
o paiol eu acredito que seja coisa da guerra - propaganda. Vi isso
quando um MIG despenhou na baía de Nacala logo ao levantar da base
aérea.
Andre Jorge Chifeche Lendo comenterios
John Wetela Tenho conhecimento ocular de 50% do que Eusébio A. P. Gwembe fala, questão do paiol de 1985/09/25 era uma quarta feira. Muita gente foi se agrumelar ali na travecia a catembe.
Ouve um super bang bang de que do ultimo paiol..
Pessoas carregavam esteiras, mantas e muita TROxa em direçao ao mar.
Foi triste aquilo.
Acrescento dizer que renamo tinha ocupado as seguintes zonas:
Mingene, costa do sol, chuhango, algumas partes de laulane e hulene., t3, catembe, matola rio, belulwane, khongoteli ia se introduzindo em zona verde aos poucos..
Vejam tudo isso. O governo não estava neutralizado? Só faltava poucos Bairros. Do cimento, por isso, ninguem se engane dizer que renamo são pessoas só do centro e norte.
E ninguem diga renamo perdeu a guerra pelas armas. Mas sim, Chissano vendo isto. Pediu com grande pompa um dialogo com a renamo.
Então, renamo perdeu a guerra na mesa enganada.
Se tivessem negado teria vencido e governar.
Ouve um super bang bang de que do ultimo paiol..
Pessoas carregavam esteiras, mantas e muita TROxa em direçao ao mar.
Foi triste aquilo.
Acrescento dizer que renamo tinha ocupado as seguintes zonas:
Mingene, costa do sol, chuhango, algumas partes de laulane e hulene., t3, catembe, matola rio, belulwane, khongoteli ia se introduzindo em zona verde aos poucos..
Vejam tudo isso. O governo não estava neutralizado? Só faltava poucos Bairros. Do cimento, por isso, ninguem se engane dizer que renamo são pessoas só do centro e norte.
E ninguem diga renamo perdeu a guerra pelas armas. Mas sim, Chissano vendo isto. Pediu com grande pompa um dialogo com a renamo.
Então, renamo perdeu a guerra na mesa enganada.
Se tivessem negado teria vencido e governar.
John Wetela A tradição continua sendo do passado, renamo perdo o jogo na mesa mas no campo é forte.
Vitorino David Engraçado pessoas a fugirem o ataque da Renamo e item para a zona ocupada pela Renamo! Hiuuuuii
John Wetela Victorino David, se voce pressegue GALINHA na capoeira, sabe onde vai a galinha?
Sem comentários:
Enviar um comentário