O
antigo combatente e mestre da cerimónia realizada no dia 25 de Junho de
1975, no Estádio da Machava, José Manuel Maurício, de 80 anos de idade,
perdeu a vida anteontem, em Nacala, a bordo de uma aeronave da LAM, que
o transportaria até à cidade da Beira. Vítima de doença, José Maurício
tinha-se deslocado à capital do país para tratamentos, devido à
hipertensão e problemas respiratórios, de que padecia.
A aeronave em que seguia aquele que estará associado indelevelmente à proclamação da Independência Nacional, partira de Maputo no mesmo dia para Nacala. Chegou a embarcar no aeroporto daquele urbe com destino a Sofala, mas pouco depois de decolar, o avião teve que regressar à pista, por se ter descoberto que um dos passageiros acabava de perder a vida.
O corpo do finado foi depositado na morgue, depois de retirado da aeronave.
Uma das últimas entrevistas concedidas pelo companheiro de Samora Machel ao “Diário de Moçambique”, foi publicada no dia 25 de Junho de 2015, quando se comemorava o 40º aniversário da conquista da independência.
Ele foi entrevistado na qualidade de antigo combatente da Luta de Libertação e também pelo facto de ter desempenhado o papel de mestre de cerimónias no Estádio da Machava, na proclamação da Independência Nacional dirigida por Samora Machel.
A aeronave em que seguia aquele que estará associado indelevelmente à proclamação da Independência Nacional, partira de Maputo no mesmo dia para Nacala. Chegou a embarcar no aeroporto daquele urbe com destino a Sofala, mas pouco depois de decolar, o avião teve que regressar à pista, por se ter descoberto que um dos passageiros acabava de perder a vida.
O corpo do finado foi depositado na morgue, depois de retirado da aeronave.
Uma das últimas entrevistas concedidas pelo companheiro de Samora Machel ao “Diário de Moçambique”, foi publicada no dia 25 de Junho de 2015, quando se comemorava o 40º aniversário da conquista da independência.
Ele foi entrevistado na qualidade de antigo combatente da Luta de Libertação e também pelo facto de ter desempenhado o papel de mestre de cerimónias no Estádio da Machava, na proclamação da Independência Nacional dirigida por Samora Machel.
Maurício no
contacto com o Jornal enumerou várias conquistas conseguidas durante 40
anos, entre as quais a formação de quadros, construção de escolas,
hospitais e chegou mesmo a afirmar não se lembrar de, no período
anterior a 1975, ter sido atendido por um médico de raça negra.
“Hoje o ensino superior, assistência médica, estão patentes em alguns distritos. Estamos num bom caminho graças à independência. Por isso, neste momento, o fundamental é o reforço da unidade nacional e consolidação da paz, visando permitir que o país consiga manter os objectivos que levaram os moçambicanos a lutar contra o colonialismo português, que é a libertação do homem e da terra”. Foi assim que José Maurício abordou o 40º aniversário.
O “Diário de Moçambique” que Maurício estava a caminho da celebração do 81º aniversário. Os restos mortais do antigo combatente eram esperados na noite de ontem no Aeroporto da Beira.
DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE – 06.07.2017
“Hoje o ensino superior, assistência médica, estão patentes em alguns distritos. Estamos num bom caminho graças à independência. Por isso, neste momento, o fundamental é o reforço da unidade nacional e consolidação da paz, visando permitir que o país consiga manter os objectivos que levaram os moçambicanos a lutar contra o colonialismo português, que é a libertação do homem e da terra”. Foi assim que José Maurício abordou o 40º aniversário.
O “Diário de Moçambique” que Maurício estava a caminho da celebração do 81º aniversário. Os restos mortais do antigo combatente eram esperados na noite de ontem no Aeroporto da Beira.
DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE – 06.07.2017
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