ARMANDO GUEBUZA: CRIMINOSO LESA PÁTRIA (II)
Na senda da consulta do processo-crime psicológico movido contra Armando Guebuza, tendo como mote o ódio e alguma ignorância, continuamos a detalhar os factos carreados para os ditos autos, disponíveis nas redes sociais e em certa imprensa ávida em receber e difundir cantigas de escárnio e maldizer.
Um dos crimes de que vem acusado é o facto de ter permitido a transformação do metical da antiga para a nova família, fortificando a economia e aumentando o poder de compra dos moçambicanos. Os que hoje actuam como actores do juízo publicado, preferiam que fossem os únicos que tivessem esse poder de compra devolvido aos moçambicanos.
Insuflar a auto-estima, e com a sua visão pragmática, a convicção de que qualquer obstáculo pode ser vencido, havendo unidade, determinação e vontade, permitiu que a quase impensável reversão de Cahora Bassa, construção da imponente e colossal ponte Armando Emílio Guebuza, da ponte sobre o Rovuma, da Estrada Circular, da ponte Maputo-Katembe, a imensidão de estradas e outras infra-estruturas ao logo do país, se tornassem outros crimes cometidos por Guebuza. Este criminoso transformou os problemas em desafios e o resultado imediato dessa abordagem foi um país galvanizado para a produção, o alargamento da elite sócio-política, e da base popular da sua legitimidade. Os seus acusadores não chegaram sequer a sonhar com esses feitos, tal qual os fariseus diante de Jesus Cristo.
Contra toda a lógica económica inflexível, Guebuza permitiu que as camadas sociais outrora desfavorecidas pela política dos banqueiros, mais virados para o lucro fácil e as vezes agiota, Guebuza garantiu a inclusão financeira dessas camadas, introduzindo os “7 milhões”, ajudando a dinamizar a economia rural, levando a que em Malingapanse, Netia, Metoro, Chidzolomondo, Madender, entre outros, pudessem emergir verdadeiros empreendedores. Quem pensava e defendia que só em Maputo e em algumas capitais provinciais pudessem surgir pessoas a fazer negócios, é hoje acusador-mor de Armando Guebuza. Aliás, os seus acusadores inculcaram nos moçambicanos a ideia segundo a qual todo aquele, diferente deles, que tentasse fazer algum negócio só podia ser um xiconhoca ou candongueiro. Não é por acaso alguns deles se tornaram em únicos proprietários de uma ilha ou accionistas de empresas donas de supermercados useiros e vezeiros em venda de produtos deteriorados, cujas famílias nunca lá puseram os pés.
Provavelmente o crime que repugna os seus acusadores, é o facto de Guebuza ter lutado por uma burguesia nacional, de moçambicanos originários, para enfrentar a pilhagem dos nossos recursos, sem benefícios para o país, promovida pela burguesia forasteira. Os mesmos que chamaram Mondlane de imperialista e a Samora de teimoso, após a sua morte, vêm nessa façanha guebuziana, um crime que não admite caução. Em suma, queriam ser os únicos capitalistas, camuflados em cordeiros socialistas dogmáticos.
Provavelmente o crime que repugna os seus acusadores, é o facto de Guebuza ter lutado por uma burguesia nacional, de moçambicanos originários, para enfrentar a pilhagem dos nossos recursos, sem benefícios para o país, promovida pela burguesia forasteira. Os mesmos que chamaram Mondlane de imperialista e a Samora de teimoso, após a sua morte, vêm nessa façanha guebuziana, um crime que não admite caução. Em suma, queriam ser os únicos capitalistas, camuflados em cordeiros socialistas dogmáticos.
O outro crime lesa pátria que Guebuza cometeu foi o de criar condições para que o capital estrangeiro, que opera no país, a pagar impostos em Moçambique e não nas zonas francas para além das nossas fronteiras. Não é por acaso que o país tem cerca de 75% de capacidade interna de geração de receitas, baixando consideravelmente a dependência externa e durante 10 anos (2005-2015) o país não pediu um único centavo ao FMI. Note-se que os acusadores de Guebuza inculcaram a ideia de que o novo ciclo precisava de “fazer as pazes” com as instituições de Bretton Woods.
Não deixa de ser interessante que o crime mortal de que Guebuza vem acusado se prende com o facto de ele ter dado mais valor aos moçambicanos na sua governação, levando a que gente de zonas recônditas do país e filhos de camponeses pobres, fossem Governadores, vice-Ministros, Ministros e Presidente da República. Felizmente o povo moçambicano tem boa memória e sabe que Guebuza lutou contra muitos - incluindo os seus acusadores com missivas a tantos amigos – levando a que alguém que era chamado de fauna acompanhante, entre outros nomes pouco decorosos, fosse hoje Presidente da República.
Na esperança de continuar a seguir este processo, prometo voltar no próximo capítulo.
1 comentário:
1 Os filhos mais ricos de Moçambique são os filhos de Guebusa.
2 Recrutou Bangladeses para escoar produtos agrícolas para Bangladeses aumentando a fome no País.
3 Em relação a divida secreta, existe uma lei bem clara.
O chefe do estado pode pedir um empréstimo no exterior sem consultar a AR, desde que seja igual ou inferior a 8 milhões de dólares.
Ele contraiu uma dívida superior a 2 mil milhões de dólares. Sem conhecimento da AR, o que é um crime.Tem que haver uma medida jurídica.
4 A Frelimo promoveu guerra durante 16 anos sem inimigo. Tendo morto mais de 1 000.000 de Moçambicanos com armas pesadas incluindo armas de 40 canos para matar moçambicanos, nossos pais, tios, iramos e irmães. Justificavam que o País estava a ser ameaçado por imperialismo.
Pode dizer que a Renamo é que estava a promover guerra, mas que tem a faca e o quejo é quem divide o pão.O culpado de toda a guerra é a Frelimo.
Devia e deve encontrar soluçao dos problemas dos Moçambicanos por via de dialogo e não por via de guerra.
5 Todos os Moçambicanos são donos de Moçambique.
6 O governo não tem legitimidade de excluir moçambicanos como inimigos.
7 Todos os Administradores das localidade, todos os Administradores dos distritos, todas as estruturas do estado a todos os níveis só são os membros do partido frelimo, o que é crime de exclusão social.
8 O crime de exclusão social abrangido a maior parte da população, torna-se crime de alta traição a Nação.
9 A Frelimo acusou e queimou vivo o Vice presidente da Frelimo,(Urias Simango) sem julgamento, sem direito a um Advogado. E hoje a Frelimo cria Esquadros de morte.
10 Moçambique tem que passar a ser de todos os Moçambicanos e não apenas dos membros da Frelimo.
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