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Urge a imposição do consumo de "Mondzo" para a identificação de falsos profetas.
Mondzo é uma bebida tradicional de fábrico caseiro que era produzida na
zona Sul de Moçambique para a identificação de feiticeiros a nível das
comunidades. Esta bebida era exclusivamente consumida em cerimónias
tradicionais que eram dirigidas por anciãos. A mesma era dada aos
potenciais feiticeiros a nível da comunidade e não só. Por seu turno, os
que eram associados à práticas de feitiçaria eram automáticamente
expulsos do povoado.
De referir que os acusados de práticas de
bruxaria eram vistos em público em devaneios pois, após o consumo de
Mondzo esses denunciavam-se por si só, colocando-os em delírios.
Portanto, Mondzo era um instrumento de julgamento comunitário.
Esse
intróito todo surge da necessidade de explicar a tendência de abordagem
de certos "académicos" nos últimos dias. Tanto em debates a nivel da
mídia convencional como também a nível dos mídias sócias. Aliás, a forma
como esses manifestam-se, atinge o estágio que os psicológos denominam
"dissonância cognitiva". Ou seja, " o comportamento de um indivíduo
entra em conflito com a realidade que o circunda e que por sua vez
compromete a formação de sua auto identidade na esfera pública".
Por exemplo, considere que um indivíduo que julga que a corrupção é um
mal social durante um período e por seu turno numa pequena oportunidade
de se mostrar íntegro, cai na onda de práticar a corrupção? É aí onde
está a dissonância cognitiva. Para não ser acusado de desonrar com o
"bom nome" de certas pessoas, irei usar a lógica do ABECEDÁRIO, e espero
que entendam o meu raciocínio:
Ontem o indivíduo "A" mostrou-se
completamente adverso ao seu apanágio no programa "Linha Aberta da
STV", em que inúmeras vezes, discordou totalmente do seu camarada em
pleno debate. É que o indivíduo "A", no anterior Mandato de AEG,
mostrou-se tanto advogado de Guebuza como também do seu partido. Esse
comportamento manifestou-se até ao limiar do ano 2016. Vide posts do
indivíduo "A" no seu mural.
Não vamos confundir as coisas, o
indivíduo de que eu me refiro, não é aquele do relatório da Krool. É uma
designação minha para não ser eu o autor da produção do Mondzo, estes
denunciar-se-ão. Mas a coisa ganhou outras proporções quando o indivíduo
B, usou as redes socias e sobretudo o Facebook para chamar o indivíduo
"A" de nomes.
Curiosamente o indivíduo o indivíduo "B", até o fim
do 2014 tinha ideias contrárias em relação às que tem hoje. Vide posts
do indivíduo "B"até Novembro de 2014. Acredito sim nas mudanças, tenho
plena certeza que elas operam de forma repentina. Mas quando o indivíduo
"B", da noite para o dia daltoniza-se artificialmente para nos fazer
crer que o verde tornou-se vermelho ou Vice versa. Não poderei na minha
lucidez dar-lhe azo. Pois, qualquer ser pensante poderá discernir as
cores, demostrando que isso é impossível. Ademais, o
Sociólogo/Historiador Carlos Serra, na sua obra Combates pela
mentalidade sociológica II, enfatiza que as mudanças repentinas podem
traduzir-se num cáos. Por este e outros motivos. Penso que é tempo de
percebermos que os feiticeiros SAZONAIS estão cada vez mais sofisticados
e imparáveis. Pois, usam aparelhos com sistema Android para espalhar a
sua feitiçaria a nível das redes sócias. Deste modo o uso de Mondzo
deve ser igualmente sofisticado.
Por exemplo, podemos ter uma
pequena experiência da eficácia deste produto sociodigital para aferir
até que ponto os membros da lista dos 16 são realmente feiticeiros
sazonais ou não uma vez que não há consenso a nível da opinião pública
sobre a sua militância. Apesar de alguns estarem a denunciar os
verdadeiros sinais de feitiçaria. O desafio agora é este: identificação
de uma comissão de anciãos a nível das redes sócias para preparar Mondzo
com vista a identificar a todos malandros. Po-los a delirar em asta
pública, e em unissono gritaremos, O MONDZO FEZ EFEITO, EIS O
FEITICEIRIO SAZONAL.
Feiticeiros Sazonais: significa um grupo de
supostos académicos que mudam a forma de pensar para acomodar os seus
interesses em cada mandato. A título do exemplo, o indivíduo "A" que era
pro-regime, hoje é contra e por outro lado o indivíduo "B" que milita
nas redes sócias até à realização das eleições (2014), era a favor da
Perdiz e hoje é um verdadeiro reprodutor do discurso do governo do dia.
Euclides Flávio
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