Moçambique surge et ambula!
“ Dormes! e o mundo marcha, ó pátria do mistério./ Dormes! e o mundo avança, o tempo vai seguindo.../O progresso caminha ao alto de um hemisfério/ E no outro tu dormes o teu sono infindo...(…)”. Convoquei este pequeno trecho do poema de Rui de Noronha, “Surge et ambula”, para, em jeito de analogia, vos revelar o que muitos moçambicanos, infelizmente, são: dorminhocos. Estão nas trevas. Há luz fora. Fora, meus irmãos, o mundo marcha.
Por exemplo, tenho reparado que se um fulano qualquer de Moçambique, se atreve a falar mal de Nini, há-de ser motivo até de muitas partilhas no WhatsApp e por ai fora. Só porque entra o nome de Nini no meio.
Há dias, Nini Satar foi motivo de debate por causa de um tal comunicado da PGR em que se dizia que esta exarou um mandado de captura contra mim. Até os jornais, as televisões, quiçá a imprensa internacional, noticiou isto com muta ênfase. Mas todos se esqueceram (muitos até porque são ignorantes) de questionar: será que a Procuradoria-Geral da República tem competência para lavrar um mandado de captura? Eu vos digo, já agora, que não. E devia ter sido este o debate.
Sinceramente alguns comentários me fazem questionar se Moçambique está neste planeta. É que estamos no século XXI e muitos moçambicanos agem como se ainda estivessem na idade da pedra. O mundo marcha, meus camaradas. O mundo não foi reservado para tacanhos. Antes de compartilhar ou pôr qualquer like no post de alguém, tens que te perguntar até que ponto o tal comentário te satisfaz. Ou seja, tu te espelhas nesse post ou não. O que noto, com muita tristeza, é que somos uma sociedade de fofoqueiros.
Se Nini Satar coloca um like ou comentário numa fotografia de uma miúda qualquer no Facebook ou a contrario é motivo de debate e repassam-se no WhatsApp. Este país, que se chama Moçambique, precisa de cada um de nós para trabalhar por ele. E se somos uma sociedade de fofoqueiros, julgam que vamos levar o país a bom porto?
E, por outro lado, as pessoas além de debater, por exemplo, o assunto em causa, debatem o dono do post. Nini Satar, companheiros, vos está a prestar um grande favor mostrando que estão a ser aldrabados. E esse Nini Satar, ao vos dizer isso, não espera consensos. Nenhum homem em face da terra reúne consensos. Até duvidavam dos nossos próprios profetas
Falavam mal Deles e quem sou eu Nini Satar para não fazerem?
Afinal dos grandes e que se falam!
Falavam mal Deles e quem sou eu Nini Satar para não fazerem?
Afinal dos grandes e que se falam!
Pessoas há, e não são poucas, que até nem imaginam quem é esse Nini Satar, mas até fazem comentários desdenhosos à volta da sua figura. Nini Satar, companheiros, é muito grande, e nem imaginam quanto. Não vou falar de fortuna porque estaria a resvalar ao vulgacho, mas, sim, das minhas vivências. Muitos dariam tudo só para chegar aos meus pés, mas a vida não é assim. Sinceramente, eu sou aquela pessoa que muitos gostariam de conhecer. E alguns de vocês?
Não é por acaso que qualquer jornal só por estampar a foto de Nini na capa, acompanhada de uma fofoca qualquer, esgota. A minha figura é de um peso inquestionável. Sou grande e estou à frente do meu tempo. Agora se tento vos puxar para esse tempo e continuam dorminhocos, o problema não é de Nini Satar.
A fofoca, a intriga e a hipocrisia nunca valeram algum troféu a alguém. Saiam do sono. Acordem. O mundo marcha!
Vou terminar o post com o trecho de um dos meus poemas favoritos, “Invictus”, de William E. Henley: “Por ser estreita a senda - eu não declino,/Nem por pesada a mão que o mundo espalma;/Eu sou dono e Deus do meu destino;/Eu sou o comandante de minha alma.”
Este poema, meus senhores, acompanhou Nelson Mandela durante os 27 anos que durou a sua clausura. Para entendidos, este pequeno trecho vale uma fortuna!
Este poema, meus senhores, acompanhou Nelson Mandela durante os 27 anos que durou a sua clausura. Para entendidos, este pequeno trecho vale uma fortuna!
Nini Satar
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