terça-feira, 6 de junho de 2017

Cartas ao director

Opinião

Cartas ao director

Avisem os chineses
Saberão os chineses da Three Gorges que o presidente do conselho de administração executivo da EDP, António Mexia, é suspeito de crime de corrupção? Se não sabiam, já devem ter sentido que o valor em bolsa das acções que detêm na empresa de electricidade (portuguesa?) levou um rombo com as notícias da constituição de alguns arguidos, entre os quais António Mexia. (...) Já os impolutos senhores do Bilderberg, ao que parece, ainda antes da realização do seu recente encontro, teriam retirado Mexia da lista de participantes. A vida não está a correr nada bem ao antigo ministro superstar.
José A. Rodrigues, Vila Nova de Gaia 

Corrupção enérgica
Mediante as recentes notícias que nos dão conta de mais um caso de suspeita de corrupção, desta vez no sector da energia, ocorre-nos perguntar até quando vamos ouvir falar destes casos, uma vez que as influências e a troca de favores de uns para com os outros são a principal raiz de um problema que se arrasta ao longo dos anos.
Estas notícias de que agora temos conhecimento levam-nos a questionar a honorabilidade dos senhores que dirigem empresas que nos fornecem serviços, não sendo totalmente claro os valores dos mesmos. Levam os cidadãos a pensar que são constantemente roubados, através de uma descrição dúbia de taxas e serviços, sem que a entidade que regula o sector se preocupe em avaliar a legalidade e a justeza dos valores facturados.
O que sabemos é que ligado à empresa de electricidade nacional existe o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, existe uma fundação cuja utilidade é desconhecida da maioria dos portugueses. Depois ouvimos nos media que altos responsáveis são suspeitos de esquemas e, uma vez constituídos arguidos, contratam bons advogados, que os defendem. Porém, os valores cobrados indevidamente aos cidadãos não são devolvidos, porque os mesmos não têm quem os defenda.
Américo Lourenço, Sines

Crise no Golfo
 O conflito diplomático no Médio Oriente vulcaniza a região. A Arábia Saudita, o Egipto, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein, o Iémen e a Líbia não perdoam o protagonismo do jovem emir dos qataris. O influente canal de televisão Al-Jazira incomoda a Arábia Saudita. A realização de grandes acontecimentos desportivos e do Mundial de futebol 2022 no pequeno Estado do Golfo Pérsico coloca em campo inveja sobre inveja. O regime de Doha é acusado de apoiar grupos terroristas como o Daesh. Não se compreende os negócios milionários da venda de armas norte-americanas ao reino saudita, quando pesa sobre o maior país da península arábica a suspeita de apoiar grupos terroristas.
Ademar Costa, Póvoa de Varzim

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