Pelo menos sabemos que existe no solo pátrio um Senhor Todo-Poderoso, Omnisciente e Omnipresente...mais arrogante que nem Deus que criou o mundo. Com a sua arrogância e convicção poderá ter arrastado muita gente nesta desgraça incluindo o alto magistrado da nação e o partido. Nos recordamos de um outro Indivíduo que não sei a sua letra impotente diante do "Todo-Poderoso" que lhe solicitou avalizar enquanto pelouro do ministério as suas pretensões de fazer dívidas.
- O ministro coitado e impotente respondeu ao Todo-Poderoso: "Não. Não podemos fazer isso".
- Mas o senhor Todo-Poderoso insistiu: "Não? o senhor vai fazer isso sim".
- O impotente ministro: "Ok vou executar, mas um dia você vai ficar na cadeia". Fim da conversa.
Soubemos também que o tal ministro chegou a chorar e publicamente admitiu que o seu maior pecado da sua vida foi o de colaborar pras dívidas. Seria possível não colaborar com Todo-Poderoso?
Em toda minha vida nunca soube da existência de tantos piratas que pululam na nossa costa e que havia urgência de captura-los sem perda de tempo. Volvidos três anos nenhuma amostra de um só pirata capturado.
Este senhor Todo-Poderoso começou a focalizar o seu discurso como Super PCA em gestão de pesca. Nenhum ematum os moçambicanos viram.
Agora o seu discurso desde a contratação e colaboração da PGR com a agência Kroll fala de "Assuntos de defesa e segredo do Estado".
Como super arrogante anda a dizer: "Dei pontapé e mandei pra rua estes gajos da Kroll do meu escritório, sei quem são". Mais adiante salienta:"Mostrei que não tenho medo de ninguém".
A sua grande justificação é: "independência econômica e assunto de defesa do Estado". Este senhor fala de " A nossa independência econômica está em risco, sabemos quem são estes senhores são e mostrei que não tenho medo a ninguém".
Este senhor fala de "nossa independência econômica" quando 50% do orçamento do Estado é suportado pela cooperação, fala de "independência econômica" mas vai pedir empréstimo de dinheiro dos outros? Fala de "independência econômica" pra envolver todo o povo na desgraça (subida da inflação a dois dígitos, desvalorização do medical, corte em tudo...). O Todo-Poderoso conclui dizendo "independência econômica ou morte, ganhamos" Ganhamos ou ganhou? Ganhamos o quê? Eu ganhei o quê com esta arrogância?
A única coisa que ganhamos foi ser mal visto por todo mundo, ser retirado a confiança de colaborar com o nosso país, ser abandonado por países doadores e investidores, ser cortado em sectores sensíveis do funcionamento do Estado, ser cortado os subsídios a todos pobres moçambicanos, estar com dificuldades economicas a todo nivel nacional.
Assim ganhamos?
Estás atitudes nunca vi em nenhum outro moçambicano . Nem mesmo Samora Machel pai da nação moçambicana.
Em todos países existem serviço de inteligência do Estado, mas como esta trafulhice com pretensão infinita de dinheiros? Nunca vi ou ouvi.
A Bíblia diz :"timor principium sapientiae" (o medo é já o início da sabedoria). Alguém que diz não ter medo de ninguém, talvez nem mesmo de Deus só pode ser um demônio. Um suicida que pode levar o povo à própria desgraça nesta sua "vontade ilimitada".
Sempre com a sua arrogância foi o primeiro a dizer:"O indivíduo A sou eu".
O que está a espera a PGR? O Partido se pronunciará ao mais alto nível sobre o assunto, tenho fé. Que não seja só o ex-ministro de justiça a ser condenado por 30 mil dolar.
Comentários
Alfredo Mauro Stelio Migano Gula
é pecado. Quem peca deve redimir - se, reconhecer e confessar os seus
pecados. Quem arroga se perante os seus próprios pecados vai arder no
fogo do inferno. Que o inferno lhes comece já. Nas ruas há muito ódio
pela Frelimo por destes Omnipresentes e omniscientes arrogantes. Que a
Frelimo se demarque e se reivente das cinzas.
Dionisio Costumado PRA ALGUEM PEDIR PERDAO PRIMEIRO DEVE RECONHECER QUE EROU, OU QUE OFENDEU A OUTREM, DEPOIS DISSO SIM, S
Gitandra Valoyi Agradeço!
Se devemos subordinar os interesses individuais aos partidários,
devemos, igualmente, subordinar os partidários aos nacionais, embora
conscientes do que isso pode vir a significar.
Ivo Dinis Boa
observação professor, esse pais tem me deixado com autoestima em baixo,
impunidade a esse nível é inaceitável num país de direito, como é que
um indivíduo se acha tão dono duma vasta nação como a pérola do indico, e
sai por ai com a cara limpa exibindo a
sua valentia como se de um intocável se tratasse. Que diferença ele tem
com os restantes Moçambicanos? Se for a imunidade de ter sido alto
dirigente outrora será que não ha mecanismos jurídicos que lhe possam
quebrar? E o resultado desse exibicionismo ainda reflecte se no bolso do
pacato Moçambicano, é mesmo caso de dizer um dia as coisas mudam.
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Kadinho Kuti Uff!!!pátria entiada de deus!fazer mais como?
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Jose Eduardo Nem
pirata nem instrumento de captura de pirata. Nem atum e instrumentos de
captura fundeados na baixa da cidade. Nem vitoria na guerra nem
instrumentos da sua concretizacao. Apenas o saldo da desgraça a ser paga
por todos nos.
Igreja Católica posiciona-se em relação ao relatório da Kroll:
“Pedimos que o órgão competente declare inconstitucional a inclusão unilateral, ilegal e ilegítima” das dívidas ocultas
Aqui estão alguns extractos da carta:
«Não podemos permitir que ao povo moçambicano seja imputada a responsabilidade de pagar com a miséria, sangue e morte as dívidas contraídas em nome dele, de forma ilegal e inconstitucional...
Pedimos que o órgão competente declare inconstitucional a inclusão, por parte da Assembleia da República, das dívidas ocultas contraídas em 2013 no orçamento de 2015, de forma unilateral, ilegal e ilegítima e que a PGR responsabilize as pessoas e/ou instituições que não favoreceram o trabalho da auditoria independente com vista a esclarecer o destino dos empréstimos contraídos e os seus beneficários. Porém, acima de tudo, e em primeiro lugar, responsabilize aqueles que directamente contraíram a dívida.
Queremos ainda lembrar aos cristãos que trabalham na política de formal as palavras de Papa Francisco: “A política é uma das formas mais altas de caridade, porque procura o bem comum”. Ninguém está obrigado a obedecer disciplina de qualquer partido político ou aos dirigentes que contradigam à sua consciência cristã. Com efeito, não podemos colocar um partido político nem seus dirigentes acima da justiça, do amor a Deus e do amor aos irmãos. No final dos nossos dias seremos julgados conforme o amor. Não levaremos riqueza nem poder.
Maputo, 4 de Julho de 2017
Dom Luiz Fernando Lisboa, bispo de Pemba e presidente da Comissão Episcopal de Justiça e Paz».
“Pedimos que o órgão competente declare inconstitucional a inclusão unilateral, ilegal e ilegítima” das dívidas ocultas
Aqui estão alguns extractos da carta:
«Não podemos permitir que ao povo moçambicano seja imputada a responsabilidade de pagar com a miséria, sangue e morte as dívidas contraídas em nome dele, de forma ilegal e inconstitucional...
Pedimos que o órgão competente declare inconstitucional a inclusão, por parte da Assembleia da República, das dívidas ocultas contraídas em 2013 no orçamento de 2015, de forma unilateral, ilegal e ilegítima e que a PGR responsabilize as pessoas e/ou instituições que não favoreceram o trabalho da auditoria independente com vista a esclarecer o destino dos empréstimos contraídos e os seus beneficários. Porém, acima de tudo, e em primeiro lugar, responsabilize aqueles que directamente contraíram a dívida.
Queremos ainda lembrar aos cristãos que trabalham na política de formal as palavras de Papa Francisco: “A política é uma das formas mais altas de caridade, porque procura o bem comum”. Ninguém está obrigado a obedecer disciplina de qualquer partido político ou aos dirigentes que contradigam à sua consciência cristã. Com efeito, não podemos colocar um partido político nem seus dirigentes acima da justiça, do amor a Deus e do amor aos irmãos. No final dos nossos dias seremos julgados conforme o amor. Não levaremos riqueza nem poder.
Maputo, 4 de Julho de 2017
Dom Luiz Fernando Lisboa, bispo de Pemba e presidente da Comissão Episcopal de Justiça e Paz».
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