Saída do frango brasileiro estimulará a entrada de novos produtores
Os produtores nacionais de frango garantem estar em condições de suprir o défice criado pela suspensão da importação do Brasil, avaliada em cerca de 5 000 toneladas por ano.
A proibição da importação da carne brasileira veio aliviar a concorrência para os produtores nacionais, agora desafiados a encontrar soluções para um possível défice de consumo interno. Em conferência de imprensa realizada ontem, a Associação dos Avicultores de Moçambique e outros actores da indústria avícola garantiram estar em condições de cobrir o mercado em quantidade e qualidade.
“Estamos preparados para o desafio. A nível da indústria nacional há capacidade instalada para responder ao desafio não só a nível de produção, como na componente técnica, envolvendo a genética que tem sido utilizada internacionalmente na produção de pintos. Os padrões de produção de rações também obedecem a critérios reconhecidos e recomendados por organizações de competência. Face a este cenário, acreditamos que não haverá falta de frango no mercado nacional durante o período em que vigorar a medida que o Governo tomou e anunciou”, garantiu o secretário executivo da Associação Moçambicana de Avicultores (AMA), Lokou Roger.
Os produtores de frango também garantem que a redução da concorrência não traz o risco do agravamento de risco. Pelo contrário, está a verificar-se a redução do preço de produção de ração que pode criar condições para a redução do preço.
“Trabalharemos em conjunto com o Governo para que se possa melhorar alguns aspectos no que diz respeito à qualidade e preços ao consumidor, de tal forma que não haja especulação. Acreditamos que com a previsão de redução de preços dos principais cereais utilizados na produção de rações, nomeadamente milho e soja, eventualmente, o preço do frango poderá baixar”, explicou o secretário executivo da AMA.
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