A Administração Trump está a ponderar medidas contra a Coreia do Norte que vão desde um agravamento das sanções económicas até a uma intervenção militar.
Os EUA mantêm em aberto todo o tipo de possibilidades na resposta às recentes provocações da Coreia do Norte, admitindo opções que vão desde o agravar de sanções económicas a Pyongyang até operações militares. O conselheiro para a Segurança Nacional da Administração Trump, H.R. McMaster, afirmou este domingo, em declarações à Fox News, que o teste balístico feito pela Coreia do Norte no sábado foi um “desafio aberto à comunidade internacional” e que “é importante que todos enfrentem este regime: ninguém pode aceitar uma Coreia do Norte com armas nucleares”. Trump, em entrevista à CBS, também não excluiu a hipótese de .
Herbert McMaster admitiu que Qé preciso fazer alguma coisa, quer com os parceiros na região quer, a nível global, através das sanções [económicas] da ONU.” O homem forte de Trump para a Segurança Nacional acrescentou ainda que a estratégia pode passar por “agravar essas sanções ainda mais e também estar preparado para operações militares, caso seja necessário.”
McMaster afirmou ainda que Trump tem sido “magistral” na forma como tem gerido as relações com o presidente chinês Xi Jinping, acrescentando que a China tem “interesse em resolver a questão sem um conflito militar“. O conselheiro de Trump diz que já começa a ver “a China a fazer alguma coisa”, quer “através de declarações públicas, quer através do que escreve a imprensa chinesa.”
Os EUA parecem interessados em resolver a situação com o aval da China. Também este domingo, em entrevista à CBS, Donald Trump classificou o teste como um “pequeno míssil”. O presidente dos EUA avisou mesmo que não fica “feliz” se Kim Jong-Il “fizer um teste nuclear”, mas prontamente acrescentou: “Posso dizer-lhe que não acredito que o presidente da China, que é um homem muito respeitado, fique feliz“. Questionado sobre se o “not happy” (“não feliz”), significava uma intervenção militar, Donald Trump foi pouco claro: “Não sei. Quer dizer, vamos ver…”.
O senador republicano do Arizona e ex-candidato presidencial, John McCain, disse na CNN, que uma intervenção militar “é uma opção que deve ser considerada como última opção”.
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