Agostinho Vuma concorre à liderança da CTA, organização na qual trabalha como vice-presidente há seis anos.
Político e empresário, Vuma tem interesses em diversas áreas de negócios, com destaque para a construção civil. É este homem que se propõe a assumir a presidência da CTA.
O actual vice-presidente da organização diz que pretende apostar num sector que vem sendo ignorado pelo Estado nos últimos anos, o sector agrário.
Com 12 anos de experiência em associativismo, Agostinho Vuma é fundador da Federação Moçambicana de Empreiteiros.
Seria de grande incoerência se Vuma não tivesse renunciado ao seu mandato de deputado na AR. De resto estaria a ser improbo. Ele diz que quer consolidar o que a CTA já fez. Qessanias diz que quer "devolver a dignidade" perdida mas ele era o presidente do Conselho Fiscal. Como ficarmos? Ok. Os manifestos prometem mas é parco o debate sobre assuntos candentes: a impreparacao do empresariado face ao local content e uma nova ordem nas parcerias publico privadas. Depois Joaquim Chissano. Ele desceu de seu pedestal de respeitabilidade para endossar um candidato. Cria a sensação de que nosso empresariado não vive sem o suporte da classe política. Quessanias vai ser visto como uma mão de Chissano junto da CTA.
De resto é difícil dissociar o empresairado dirigente da Frelimo. Vuma também é militante. Mas Chissano? Pareceu me excessivo. O sector privado precisa de se libertar..
Sem comentários:
Enviar um comentário