SAPATARIA SAVANA
“Savana”: Jornalistas de meia-tigela!
Sei que pessoas há que, às vezes, não estão de acordo com o meu posicionamento quando chamo determinados jornalistas de nomes. Eu não o faço só por mim. Não é pela dor de perda pessoal. Faço-o por todos nós que queremos e gostamos de ser bem informados. Isto é para quem, efectivamente, exige ser informado com qualidade.
Vejamos, o “Savana”, na sua última edição de sexta-feira, 21, traz na capa o seguinte: “O terceiro arguido!”, em referência ao antigo ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula. Até trás a sua foto na capa.
Já no interior do jornal, isto na página 2, o “Savana” escreve que “No relatório sobre as actividades da PGR de 2016, que apresentou à Assembleia da República, Beatriz Buchili declarou que a instituição instaurou um processo a 05 de Julho do ano passado, que se encontra em instrução preparatória, com três arguidos em liberdade”.
Esta procuradoria leva um ano para deduzir acusação será que tem medo de acusar?!!
Antes de ir ao cerne da questão, vos vou refrescar a memória. O processo a que o “Savana” se refere, é o caso LAM-embraer, uma alegada corrupção na compra de duas aeronaves à fabricante brasileira Embraer, em que os indiciados, além de Paulo Zucula, são Mateus Zimba, antigo director da Sasol e da General Electric Oil & Gás em Moçambique, e José Viegas, antigo PCA da LAM.
Compulsando os factos, porque, creio eu, isto deve ter passado despercebido em muitos leitores, o “Savana”, como disse antes, faz a manchete do seu jornal com o título “O terceiro arguido!”. Meus amigos, fãs e seguidores daqui do Facebook, este jornal vos está a aldrabar. Não há arguido nenhum.
Neste processo ninguém foi ouvido.
O próprio jornal diz que o processo está em instrução preparatória.
Portanto, até aqui não se chamam os envolvidos de arguidos. Ainda não existe nenhuma acusação Temos, diz se indiciados ou suspeitos que são: Mateus Zimba, José Veigas . Aliás, o título do jornal devia ter sido este: “O terceiro indiciado!”.
Mesmo que Paulo Zucula haja sido ouvido, ainda não é considerado arguido. É indiciado. O processo está em instrução preparatória.
Garanto eu Que neste processo ninguém foi ouvido.
O processo está em segredo. E nós ainda não temos nenhum dado ele até pode vir a ser ouvido em Autos de perguntas.
Mais no fim não houver matéria contra ele.
Mais a SAPATARIA SAVANA já pintou com a lama a imagem do EX Ministro.
Sinceramente, com a idade que o “Savana” tem, assuntos como este já deviam ser do seu domínio. Aliás, é obrigação deste jornal informar com qualidade. Tenho dito várias vezes que jornalismo não é para sapateiros. Será que o “Savana” não tem nenhum departamento jurídico? Se não, não custa ligar para alguém esclarecido para lhe orientar. Ou preferem ficar eternamente na sua sapataria?
Imaginemos que a partir disto, Paulo Zucula intente um processo contra o “Savana”? De facto, ele foi difamado. Não é arguido em processo nenhum. É apenas foi indiciado. Não sei se o título era para vender o jornal. Mas sinceramente, a qualidade do jornalismo que se faz em Moçambique é muito baixa. Baixíssima. Temos sapateiros que vestem a pele de jornalistas. É muito triste!
Por exemplo, eu, Nini Satar, por via destas incongruências do “Savana”, já lhe processei. Difamou-me. Creio eu que até esta altura o jornal já foi notificado. Não vou falar deste processo agora.
Mas creiam, o “Savana” terá que me indemnizar. Já imaginaram se todos os que são difamados por este jornal o processassem? Fechava as portas e mandava ao desemprego os sapateiros que lá estão.
Jornalismo faz-se com responsabilidade. Não é uma profissão para qualquer um. Abaixo sapateiros que querem ser jornalistas sem conhecer a ética.
Ainda por cúmulo como sempre os jornalistas dizem que" tentamos ouvir a verção do Zucula mais sem sucesso
As minhas fontes dizem
Tudo mentira ninguém tentou contactar o Ex ministro.
Nini Satar
Meu PR anda a se vulgarizar muito. Meu PR anda a falar por falar, e nunca aprende com o 'rider'. Não é segredo para ninguém que ele não é bom da palavra (no inicio tinha porta-voz), e que o que está a fazer hoje é resultado de muito ensaio mais uma dose de auto-estima do planalto (eu sou o chefe), mas está a faltar agenda séria no discurso do homem.
Eu acho que há coisas que ele não precisa andar a falar por aí, aliás, há coisas que acho que nem o chefe de posto pode falar porque acabam virando chacota para ele. Andar a dizer as pessoas para comer verdura, mandioca, quando ele bebe daquele 'binho' de facturas altas; ou sair da grande casa para andar a ensinar a população a deixar carros em casa para poupar combustível, quando ele próprio sabe do problema de transportar público, e pior, ele leva um comboio de carros de gastos só para ir ver uma machamba.
Sim, isso devia prender a língua de uma pessoa que é instituição de soberania, porque não tem sentido.
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