LONDRES
Tese de que Khalid Masood terá agido sozinho ganhou força depois de o último dos suspeitos ouvidos pela polícia britânica ter sido libertado este sábado.
A polícia de Londres anunciou este sábado ter libertado, sem acusação, a última das 12 pessoas detidas no âmbito de um inquérito sobre o atentado que matou quatro pessoas na capital britânica na semana passada.
“Todas as pessoas que tinham sido detidas no caso do ataque terrorista de Westminster de 22 de março foram libertadas sem acusação”, escreve a Scotland Yard num comunicado, citado pela France-Presse.
A pessoa libertada agora é um homem de 30 anos que tinha sido detido em Birmingham (centro), precisou a polícia.
Cinco pessoas morreram, incluindo o atacante, e cerca de cinquenta outras ficaram feridas no atentado perpetrado por Khalid Masood, de 52 anos, na ponte de Westminster e frente ao Parlamento britânico.
O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), mas a polícia anunciou na segunda-feira não ter “encontrado provas de qualquer ligação” de Masood ao EI ou à Al-Qaeda, ou qualquer prova de que se tivesse radicalizado na prisão.
No entanto, o homem, que se converteu ao Islão, tinha “claramente um interesse na ‘jihad’”, precisou um responsável do combate ao terrorismo na polícia londrina.
Entre 1983 e 2003, Adrian Russell Ajao, também conhecido como Adrian Elms ou como Khalid Masood, foi condenado várias vezes por agressões, posse ilegal de armas e perturbação da ordem pública. A tese de que terá agido completamente sozinho ganhou mais força com a libertação deste último detido.