sábado, 22 de abril de 2017

Geração da Viragem Não, Geração (sem) Historia Sim

Bitone Viage a sentir-se pensativo.
Geração da Viragem Não, Geração (sem) Historia Sim

Contextualização:
O presente artigo de opinião é escrito num contexto onde se procura problematizar o conceito da geração da viragem e sobretudo o substituindo por um outro conceito, e esta problematização é resultado da insustentabilidade da ideia da geração da viragem.
Para uma melhor compreensão do mesmo, num primeiro momento traz-se uma abordagem histórico geracional, fazendo uma breve consideração sobre as gerações da história, neste caso a geração 25 de Setembro e 8 de Março, no segundo momento faz-se a discussão do título acima referido.
1. As Gerações da História: da Geração 25 de Setembro a 8 de Março
1. 1. Breves Considerações sobre a Geração 25 de Setembro
Prezados, a história oficial aquela escrita pelos vencedores, preza que há sensivelmente 50 anos atrás, houve um grupo composto por mais de 200 jovens, que imbuídos duma consciência de que só unido o povo alcançaria a autodeterminação, tanto pelo reconhecimento da causa da luta bem como pela sua justeza, estes deixaram seu individualismo e alguns sonhos para atrás e rumaram até à Argélia.
A razão que levou estes jovens até Argélia é historicamente clara, que era da busca de um treinamento militar que os possibilitasse desencadear uma luta com o objetivo de derrubar o regime colonial português, e cientes das fragilidades que estes poderia enfrentar no campo de batalha tomando em consideração a desproporcionalidade da logística militar, estes jovens estavam mais que determinados a dar o seu sangue pela pátria e pelas gerações futuras. Eis a razão que os levou a nunca desistirem.
Entretanto caríssimos, foi desta forma que em 196(3)4 a geração 25 de Setembro não sou escreveu a sua história bem como entrou para a história dos melhores movimentos de libertação nacional que o continente teve, e independentemente da forma que foi escrita a nossa história apresentando algumas vicissitudes e sobretudo exaltando de forma exacerbado estes heróis, o papel que estes jogaram é incontestável.
Esta geração não somente destacou-se no processo de luta de libertação a nível doméstico, mas também a nível regional e de forma moral a nível sistêmico. Em suma a geração 25 de Setembro fez a sua história.
1. 2. Breves Considerações sobre a Geração 8 de Março
Conforme relata a nossa história, foi à 8 de Março de 1977, ano que também teve lugar o terceiro Congresso do partido FRELIMO, que jovens idos de diferentes pontos do país internaram-se no famoso e conhecido Centro 8 de Março isso em Maputo para responderem ao desafio de assumirem o comando da reconstrução do país, após a fuga de vários cérebros portugueses, no seguimento da independência nacional.
Meus caros, estes jovens na altura trabalharam em todas as áreas como técnicos de campo, chegando até a categorias de Diretor de empresas estatais e de instituições públicas e privadas, e até responsáveis por áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento de Moçambique.
Imagina-se como foi tão difícil ter que conduzir o país naquelas condições, um povo mal instruído e com grandes défices sob ponto vista técnico-profissional, mas mesmo assim ninguém vergou-se acreditaram que com a forca de vontade e imbuídos dum forte espírito patriótico tudo seria possível.
Quase que ninguém tanto a nível regional bem como sistémico, acreditava que fosse possível os moçambicanos aceitarem este desafio, até os próprios portugueses chegaram a pensar que pudessem serem convidados a dar continuidade da gestão administrativa das nossas instituições, mas nada disso aconteceu, provamos ao mundo que com escassos recursos humanos, o cenário seria invertido, independentemente de certas lacunas institucional que hoje o pais apresenta no quadro administrativo, esta geração fez a sua história e ela é respeitado por este feito.
2. Sobre a Geração da Viragem
Muitas vezes foram questionados quais os indicadores que levaram o Ex Presidente da República Armando Emílio Guebuza a considerar a nossa geração de ser da viragem, e um dos conceituados Ex Reitor da Universidade Eduardo Mondlhane o Padre Couto publicamente questionou ao Ex-Presidente.
Meus caros, antes considero relevante contextualizarmos quando surgiu a ideia da geração da viragem e para o efeito irei-me basear num texto publicado a 12 de Agosto de 2012, por um conceituado analista político de nome Egídio Vaz.
Segundo Vaz afirma que, o termo foi adotado em 2010 pelo Ex-Presidente de Moçambique Armando Guebuza para apelidar a juventude Moçambicana da atualidade.
Importa referir que o historiador Egídio Vaz, considerou bastante complexa a ideia da Geração da Viragem, pois sob ponto de vista pessoal, metodológica e historiograficamente, achou que o Ex-Presidente quando pensou na conceptualização da atual juventude sob ponto de vista geracional esteve a colocar a carroça à frente dos bois, uma vez que segundo ele, a nomenclatura das gerações é normalmente feita a posterior (depois) e não a prior (antes), da mesma forma como se procede em relação à heroificação de um determinado indivíduo.
Avança ainda o nosso historiador que, o Ex-Presidente da República ao decidir apelidar-nos por Geração de Viragem queria ele “saciar a fome de uma clique de jovens” da Frelimo que procura uma identidade própria e, por essa via, um lugar ao sol no seio de várias correntes e grupos de interesse do partido Frelimo e assim reclamar um quinhão.
Apesar da resignificação que o historiador vem sofrendo, este antes de ser resignificado rematou bem forte ao afirmar que o Ex-Presidente esteve a zoar conosco, pois, no fundo, ele até nem assim nos considera, uma vez que, para quem está atento, e relendo as passagens de colegas, tiradas dos vários discursos do PR, ele impõe condições para que assim sejamos considerados. Por outras palavras, o PR está a dizer aos "seus jovens" que ainda não fizeram nada. E se quisermos merecer alguma distinção, devemos fazer qualquer coisa útil e heroica para este povo. Como se não bastasse, ele aponta algumas dessas coisas. A subtileza da sua linguagem e a ironia patente nos seus discursos e mensagens, fazem com que a maioria de jovens distraídos não seja capaz de ver, pensar e agir. Logo correram em assumir que o PR disse que nós éramos a geração de viragem, qual rolas em fuga debandada.
Associando a minha opinião ao do historiador não vejo razão tanto de ordem pragmático (Ação) bem como temporal que de certa maneira poderá validar a ideia da geração da viragem, ouve de certa forma uma precipitação em sermos considerados o que não somos, ou seja, o Ex-Presidente quis enganar a história, por um efeito utópico, pois ate então não se sabe o que viramos, só se tem a certeza de que fomos virados e nada viramos.
3. Geração da Viragem, Não
Meus caros, tomando em consideração a leitura que pude fazer em torno do texto do historiador Egídio Vaz, pude constatar que não somos da geração nenhuma da viragem, pois a ideia da viragem pressupõe um conjunto de ações que uma vez desenvolvidas mudaram alguma coisa, sendo assim passam hoje 17 anos e nada de concreto que tenhamos feito e que de certa maneira veio engrandecer ainda mais a nossa moçambicanidade.
Se realmente eu estiver errado desafio a qualquer um de vós que se considera realmente desta geração que me prove com factos que somos uma geração da viragem, contudo acredito que, por uma razão de ordem moral, o Ex-Presidente deveria em público comparecer e pedir desculpas e caso não se acha no dever, pelo menos mais uma vez que venha nos explicar o que queria dizer sobre a geração da viragem.
Meus caros, se forem a prestar mais atenção vão perceber que antes de ir a essência do presente artigo de opinião, fiz uma viagem histórico geracional, com objetivo de fazer menção as gerações da história, gerações essas que tiveram realmente um marco histórico, neste caso a Geração 25 de Setembro e a 8 de Março. Entretanto meus caros o facto de não ter encontrado razões a plausíveis da tal designação afirmo como um dia também afirmou o historiador Egídio Vaz, que eu Bitone Viage no tenho patavina (nada) da geração da viragem.

4. Geração (sem) historia, Sim
Acredito que, a primeira duvida que esta pairando no leitor, é o porquê da proposição “sem” estar entre parênteses, meus caros por um lado acredito que somos uma geração sem história e por outro com história, neste caso uma história que é descrita por não termos feito historia quando podíamos sim fazer história.
Mas porque somos uma geração sem história? Caríssimos antes permitam-me referir que nós perdemos a oportunidade de ser a geração 12 de Abril, pois, foi a 12 de Abril de 2015 que fomos alertado que o nosso país havia-se endividado sem o consentimento dum dos principais órgãos de soberania que é a Assembleia da República onde todos os Moçambicanos sentem-se representados.
Importa referir que desde 2012, a dívida externa subiu de 40% para 130% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos passados, os bancos estrangeiros concediam créditos a Moçambique com facilidade, uma vez que o país parecia ter liquidez devido aos grandes recursos de gás e carvão. Mas uma parte do dinheiro desapareceu e ninguém consegue explicar bem como e para onde foi o “taco” que poderia tirar milhões de pobres da sua condição de empobrecidos e em vias de esfomeatização coletiva.
Sabe-se que parcialmente terá sido utilizado para armamento. Afirma-se que a “bomba explodiu” com a descoberta de dívida escondida e com as dificuldades financeiras de três empresas estatais - a ProIndicus, a Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) e a Mozambique Asset Management (MAM).
Fomos burlados de tal maneira que não conseguimos fazer nada, não digo que devíamos pegar em armas, pois isso não resolveria nada e se mesmo resolvesse nada faríamos pois não temos elas, mas uma juventude unida sinceramente falando não teria aceitado o que fomos feito.
12 De Abril seria sim uma data onde poderíamos escrever muito bem a nossa história, mas infelizmente nada conseguimos fazer pois, o exercício democrático me parece um privilégio para alguns, mas tudo por nossa culpa.
Entretanto meus pares hoje o custo de vida aumenta, vivemos uma situação de défice, onde as nossas despesas são superior que o nosso rendimento, somos submetidos há uma situação de humilhação por culpa própria.
Em suma meus caros pelo menos podemos ter orgulho de uma coisa, nós somos uma geração com história, e a nossa história prende-se pelo facto de não termos feito uma história que poderia ter sido feita a 12 de Abril de 2015.
Atenciosamente!
21/04/2017
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Comentários
Vossa Magestade
Vossa Magestade Muito bem elaborado o texto.fiquei comovido,uma geraçao sem historia. Domada por uma corja de saqueiadores.so tenho a congretularBitone Viage meu khanimambo
Bitone Viage
Bitone Viage de nada meu caro, mas somos chamados a reflexão em torno da nossa historia existencial
Rafaeldavidcossa Cossa
Rafaeldavidcossa Cossa "Post" bem pensado
Bitone Viage
Bitone Viage obrigado meu PHD
Navalha Agnaldo Navalha
Navalha Agnaldo Navalha Gostei de ler nos nao viramos nada
Navalha Agnaldo Navalha
Navalha Agnaldo Navalha Eliseth Eliseth Sitoe veja historia deste pais k esta metido a nu
Almeida F. Massango
Almeida F. Massango Entramos na história por não termos feito histórica em 12 de Abril de 2015, Somos a geração mais pacata e humilde e amada pelo governo pela passividade, humildade, aceitação e ignorância
Ariel Sonto
Ariel Sonto Ola, cara!
Li atentamente este teu artigo sobre as gerações 25 de Setembro e 8 de Março vs geração da viragem onde fazes elogios consistentes às duas primeiras e problematizas a segunda, por entenderes que a mesma nada de marco tem que justifique o seu legado histórico-existencial.
Primeiro devo concordar com a sua abordagem (alicerçada na do historiador Vaz) que refere que o ex-estadista colocou a carroça à frente dos bois ao trazer tal denominação à actual geração, sendo esta actividade, em termos de metodologia histórica e derivados, feita (em situações normais) posteriormente aos eventos sucedidos.
Vamos aos factos:
Bitone refere que a actual geração é “sem história”, pois não há nenhuma acção do ponto de vista pragmático ou temporal que justifique que esta geração virou (entenda-se mudou) algo (frise-se que Bitone entende que esta geração nada que se preze fez). Para sustentar tal posição, Bitone aventa que esta geração “não vale nada”, pois aquando da divulgação dos empréstimos secretos, a 12 de Abril de 2015, que levaram, segundo o mesmo, a subida da divida para o PIB de 40% para 130%, esculhambando, de forma grosseira, à todos os moçambicanos, com o sufoco as suas vidas e privações elementares de vária ordem, a actual geração nada fez. Para Bitone, como forma de merecer algum destaque, a actual geração “não devia pegar em armas…mas com união poderia se ter feito alguma coisa…”.
Ora, o problema na análise de Bitone, “o cara”, assemelha-se ao do ex-estadista moçambicano: o de colocar a carroça àfrente dos bois. Bitone alega que a actual geração não é digna de alguma história, mas chega a tal conclusão antes de mesmo esta geração chegar ao seu fim. Como é que afirma que não tem história, sem se chegar ao seu fim? Afinal, não referiu que os julgamentos às gerações são feitos em períodos posteriores aos eventos? Não seria tarefa dos historiadores futuros fazer este julgamento?
Outro erro de proporções bíblicas é o determinismo traçado por Bitone ao sentenciar que “a história teria sido feita a 12 de Abril de 2015”. Quer dizer, para traçar-se a heroicidade de uma geração deve indicar-se a data, hora, local, etc em que a mesma deve realizar um evento que se digne para a sua elevação a qualquer feito histórico? 

“O cara” apenas se limita a dizer que a actual geração teria feio história na data ora referida “sem armas e com união”, mas não avança como ou o quê (do ponto de vista pragmático, como referiu) deveria (essa mesma geração) ter feito no tal dia 12. Apenas a juventude tinha de se unir (não esta unida?) e não pegar em armas, portanto. Essa, segundo Bitone, seria a condição sine qua non para se garantir que esta geração seria digna de ser registada em algum manual de história porque teria feito historia.
Outrossim, acha que é honesta a conclusão a que chegaste, tomando em consideração que, pelo que se acompanha, deste a divulgação destes dinheiros mal parados a que te referes, muitas acções foram tomadas por esta geração que nada faz, desde debates em vários fóruns, repúdios, manifestações, etc. ora, estará a querer que, por exemplo, as marchas organizadas pelas OSC não são marco histórico desta geração para o assunto dessas dívidas? Quererá dizer que malta Rafael Ricardo Dias Machalela, Homer Wolf, Cléo Marley Mafu, El Patriota, etc. não fizeram historia ao marcharem perante todas as forças policiais (aquela manif que nao foste por sentires dores de estômago), apontados por bazucas e outras artilharias afins que só lembram cenários de guerra?
Assim, o povo brasileiro que organizou os “foraDilma”, “foraLula”, etc não será lembrado nos próximos manuais de história brasileira só porque não fez nada no dia em que foi sabido que os Lulas e companhia receberam dinheiros das Odebrecht e outras empresas atreladas ao estado para o seu sucesso.
Portanto, entendo que Bitone está a determinar que esta geração já chegou ao seu fim e que não haverá mais nenhum evento que a mesma poderá empreender para que seja registada nos anais da história nacional, assim como as endeusadas gerações 25 de Setembro e 8 de Março. Dito tudo isto, só posso também acreditar que Bitone tem poderes para prever o futuro, assim como Nostradamus, e já sabe que a actual geração já que falhou no dia 12, nada mais fará nesta vida. 
Para terminar, e em jeito de questão: e se a actual investigação que está sendo levada a cabo fizer historia, o que se dirá desta geração? Esse tal feito será imputado a que geração, 25 de Setembro ou 8 de Março?
Homer Wolf
Homer Wolf eish... lençóis
Mas concordo com os teus questionamentos MB Sonto... Principalmente o último
Gosto · Responder · 3 · Ontem às 13:23 · Editado
Bitone Viage
Bitone Viage pois meu caro, respeito os seus pontos de vista, dentro em breve merecerão uma resposta.
Bitone Viage
Bitone Viage mas perita me entender algo, estas dizendo que pelo facto de termos feito as manifestações isso já constitui um dado para sermos uma geração de historia?
Rafael Ricardo Dias Machalela
Rafael Ricardo Dias Machalela O sucessor de Hugo Chavez, Nicolas Maduro está a ter problemas sérios por conta das manif. O imperador otomano também... Achas que isso é pouco?
Bitone Viage
Bitone Viage Rafael Ricardo Dias Machalela então essa eh a historia que estamos fazendo meu irmão?
Homer Wolf
Homer Wolf Ntsém!
Rafael Ricardo Dias Machalela
Rafael Ricardo Dias Machalela O que sugeres, Viage, em termos concretos?
Ariel Sonto
Ariel Sonto É o que também questionei acima...
Bitone Viage
Bitone Viage então sugere com olhemos para estes fatos como históricos.
Ariel Sonto
Ariel Sonto Homer, eu nem gosto de lençois, mas...
Bitone Viage
Bitone Viage meus caros acredito que mesmo as gerações precedentes elas se manifestaram, mas os seus marcos não foram as manifestações. olha que as nossas manifestações elas nem são clara em termos de agenda meu irmão.
Bitone Viage
Bitone Viage Ariel Sonto pela primeira vez vi o seu lençol, seria bom se continuasses assim meu irmão, tens toque para a escrita
Rafael Ricardo Dias Machalela
Rafael Ricardo Dias Machalela Bitone Viage, veja isso... Eles querem mudar a constituição. Querem liberdade e democracia. Podes crer que algo vai mudar
Almeida F. Massango
Almeida F. Massango Faremos historia em 2019
Bitone Viage
Bitone Viage de que forma sera feita essa historia
Novo Combatente De Moz
Novo Combatente De Moz Quando o Ex-Presidente Armando Guebuza chamou-nos de Geracaoo de Viragem a Dra Alice Mabota perguntou: virar para onde? Nas ultimas eleicoes autarquicas de 2013 a juventude foi proibida de fazer historia devido a partidarizacao dos Orgaos eleitorais (STAE, CNE e CC) e o apoio das forcas belicas. No entanto na Beira, Quelimane, Gurue e Nampula a juventude pode orgulhar-se de ter feito historia. Acredito que nas proximas eleicoes quer autarquicas de 2018 e Presidenciais de 2019 a juventude fara historia.
Bitone Viage
Bitone Viage a historia nunca deve ser local ela deve ser universal.
Homer Wolf
Homer Wolf O problema da Geração da VIrAGEm, é que VIRA páka(raças)!... eh eh eh
Bitone Viage
Bitone Viage heheheheheheheheh e depois das manifestações eh onde viram melhor. kkkkkkkkkk
Domingos Manecas
Domingos Manecas Mas também, qual é essa de dividir o País em Gerações, ainda bem que esse slogan já não tem tanto eco?!
Bitone Viage
Bitone Viage Não sei, mas é impossível não dividir o país geracionalmente
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Fernando Banze
Fernando Banze Ser jovem da geração da viragem, não seria uma oportunidade para desenhar nossa história?
Prometo desenvolver um ensaio sobre essa questão retórica.
Bitone Viage
Bitone Viage Seria sim meu caro. Aguardo ansiosamente pelo artigo meu caro
Gosto · Responder · 21 h
Estevão Wa Ka Nhabanga
Estevão Wa Ka Nhabanga gostei da intenção do post caro Bitone , so o que eu acho é que ha dois grupos nesta geracão, o dos cobardes em defesa do estômago proprio, e o dos que sabem que devem virar alguma coisa mas não sabem oqué e como virar.
Caro Bitone, as gerações 25 e 8 tinham o objectivo bem traçado e as duvidas estrategias para o alcance dos mesmo. Está a faltar uma accão concreta.
Bitone Viage
Bitone Viage Alguem deverá ser o Moisés.
Gosto · Responder · 1 · 21 h
Bitone Viage
Bitone Viage Muito obrigado pela apreciação positiva do artigo de opinião
Gosto · Responder · 1 · 21 h
Estevão Wa Ka Nhabanga
Estevão Wa Ka Nhabanga KKK... Ya, urge a necesidade de um Moisés.
Gosto · Responder · 17 h
Dinis Mutolo Mutolo
Dinis Mutolo Mutolo Caro Bitone, gostei da sua dissertação em volta do caso que suscitou polêmica , pois muitos consideraram ridículo o questionamento do Padre Couto sobre geração de viragem. O problema não é de quem é considerado da viragem, mas sim quem os chamou de geração da viragem que não sustenta o seu pronunciamento.
Bitone Viage
Bitone Viage Acompanhei este evento mas na altura eu ainda fazia 10 classe. Agora esta na hora de juntos questionarmos isso
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Aldemiro William Bande
Aldemiro William Bande Meu caro Bitone Viage, em que contexto histórico-social se situa a geração 3-100?
Gosto · Responder · 1 · 23 h
Bitone Viage
Bitone Viage Kkkkkk que geração é essa ilustre
Gosto · Responder · 1 · 21 h
Dimas Xavier
Dimas Xavier Nao acredito que sejamos geracao sem historia ,a isso o tempo (futuro) dara nos a resposta .
o facto é mudancas dao espaco a resistencia diz a historia .o colonialismo vigorou 500 anos e foi vencido finalmente pela geracao 25 sept ,acredito pra tal as geracoe antecedentes a esta(25) desempenharam o papel crucial apesar de nao serem muito conhecidos ,
concluindo ;estamos sim a fazer nossa parte porem o sistema instalado aparenta ser forte.
Gosto · Responder · 1 · 21 h
Bitone Viage
Bitone Viage Pós é meu caro estarei aqui a sua espera da que á 500 anos. Kkkkk
Gosto · Responder · 1 · 21 h
Dimas Xavier
Dimas Xavier Kkkk,nao serao necessariamente 500 anos ilustre,pra lhe tranquilizar dizer que estamos a trabalhar no assunto ,os resultados sairao a curtu prazo ainda nesta(nossa)geracao ainda sem nome so pra ser mensuravel...
Gosto · Responder · 20 h
Bitone Viage
Bitone Viage Vamos que vamos ilustre
Gosto · Responder · 1 · 20 h
Carmen Bila Nhanala
Carmen Bila Nhanala Citação: " Geração da viragem não, mais geração sem história sim ". Fim da citação

Prontos o artigo descreve fundamentalmente a história das revoluções passadas e o retrocesso dos dias actuais que se baseia numa quase sem nenhuma história de revolução.
De revolucionários não temos nada.

Pois como bem disse Dr a revolução pressupõe um conjunto de ações que desencadeadas por um grupo de pessoas mudam posições, políticas, transformam mentes, dão derectrizes.
O que nós somos é uma geração cômoda, conformista, tímida e sem ação.

Dai me questiono como mudar o actual cenário da minha e nossa pobre juventude?

Diferentemente do que acontecia nas gerações passadas em que os nossos pais tinham pouca oportunidade de se formar.

Hoje acontece o diferente temos um grosso nível de pessoas formadas mais a formação não é tida em conta para efeito de submissão de curriculum.
Faz me lembrar um colega que disse em conversa carmen o Estado já não tem cabimento orçamental para albergar nas suas instituições o grosso nivel de licenciados que estão se a formar.

Nesta onde de submissão de curriculum para nós mulheres, a entrada nas instituições quer públicas quer privadas esta condicionado ao envolvimento com chefes, diretores, ou a pessoas que de alguma forma tem conexão com as instituições sem querer deixar de fora que a entrada também esta condicionado ao investimento na beleza exterior desde as extensões, salto alto, e o traje. 
Já não se atende a qualidade e a capacidade técnico do profissional.

Para onde vamos mulheres jovens? 
Quando lutamos pela igualidade de gênero o que pretendiamos? 
País da vergonha
Gosto · Responder · 18 h · Editado
Gildo Zeka
Gildo Zeka
Traduzido do Inglês
Bom trabalho.Ver Original
Gosto · Responder · 18 h

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