quarta-feira, 19 de abril de 2017

A jovem de 17 anos que morreu com sarampo não estava vacinada


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Jovem de 17 anos internada com sarampo em Lisboa morreu na madrugada desta quarta-feira. A adolescente estava internada no hospital D. Estefânia em Lisboa. Não estava vacinada.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
Autor
  • Agência Lusa
A jovem de 17 anos internada com sarampo em Lisboa morreu na madrugada desta quarta-feira, avançou fonte hospitalar à agência Lusa. Estava internada desde o passado fim-de-semana, devido a uma pneumonia bilateral. Não estava vacinada e acabou por não resistir às complicações.
De acordo com o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a jovem morreu “na sequência de uma situação clínica infeciosa com pneumonia bilateral — sarampo”. Em comunicado, o CHLC confirmou e adiantou mais informações. “A família acompanhou toda a evolução da situação clínica e o CHLC, com tristeza, lamenta a ocorrência e presta, publicamente, os seus sentidos pêsames”, adianta o comunicado do Centro Hospitalar de Lisboa Central, em comunicado às redações.
De acordo com informações divulgadas nos últimos dias, tudo indica que a jovem terá sido contagiada por uma criança de 13 meses que não estaria vacinada. A rapariga foi transferida da unidade hospitalar de Cascais para o Hospital D. Estefânia onde esteve num quarto de isolamento, nos cuidados intensivos. Segundo a Direção-Geral de Saúde, há já 21 casos confirmados de sarampo. As escolas estão em alerta com a epidemia de sarampo.
A jovem estava internada desde o passado fim de semana na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHLC — Hospital Dona Estefânia, na sequência de uma pneumonia bilateral — complicação respiratória do sarampo. O Ministério da Saúde fará uma conferência de imprensa ainda esta manhã com mais atualizações sobre o caso e o surto de sarampo.
Rogerio Manuel
23 m
É triste. Pais e Estado são os responsáveis por esta morte que podia ter sido evitada. A vacina devia ser obrigatória. E os pais que não cumprirem devem ser punidos. No perigo de morte não se devem opor os Direitos, Liberdades e Garantias. Que país tão complicado para decidir.
MaxMartins Martins
48 m
A "Liberdade" como se diz " é muito bonita", mas também como sempre se lembra ..."A nossa liberdade... acaba onde começa a dos outros"...
Interrogo-me.. :
É lícito alguém não vacinar os filhos... pondo em risco os filhos dos outros...?


Fernando FerreiraMaxMartins Martins
21 m
Não, não é. Somos livres de fazer opções relativamente a nós mesmo em tudo o que tenha a haver com a nossa vida. Apesar de o suicidio ser punivel por lei. Nunca, tanto quanto sei, alguém foi alguma vez punido por tentativa de suicidio. O filhos não são propriedade nossa. Os pais deveriam ser punidos criminalmente. Deveria haver uma lei a determinar a vacinação obrigatoria.
Antonio Rodrigues
48 m
Por omissão não gosto que o estado tome decisões pelas pessoas e torne as coisas obrigatórias, mas nestes casos tenho dúvidas. As vacinas são uma conquista civilizacional, não deverá a razão impor-se à superstição seja religiosa, ecológico esquerdista ou outra ?
Luciano BarreiraAntonio Rodrigues
37 m
O Estado são as pessoas, não em tudo mas em tudo o que diz respeito aos interesses comuns.
Fernando Fernandes
57 m
Penso que deve ser investigado o causador original do surto.
Ouvi dizer que eram uma família estrangeira em Portugal cujo filho não foi vacinado.
Importa investigar e levar a tribunal com clara identificação do crime voluntário de morte duma jovem.
Joao BaptistaFernando Fernandes
50 m
Não é só uma questão de "origem", a jovem também não estaria vacinada, ou não teria ficado infetada. 
Cristiani Cruz de OliveiraJoao Baptista
38 m
A jovem em questão tinha sido vacinada em criança. A vacina não é 100% eficiente. Regra geral, quem é vacinado tende a ter versões mais leves da doença, mas aqui infelizmente não foi o caso. Apesar de ter sido vacinada em criança, a jovem desenvolveu complicações.
Sergio Fonseca
1 h
Agora o ministério público deve investigar pq a jovem não foi vacinada, e caso se justifique, acusar os pais de homicídio por negligência.
Cristiani Cruz de OliveiraSergio Fonseca
37 m
A jovem em questão tinha sido vacinada em criança. A vacina não é 100% eficiente. Regra geral, quem é vacinado tende a ter versões mais leves da doença, mas aqui infelizmente não foi o caso. Apesar de ter sido vacinada em criança, a jovem desenvolveu complicações.

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