Maputo, Sábado, 8 de Junho de 2013
Notícias “O que eu quero pedir é um pouco de paciência. Estamos agora a terminar a tramitação do processo. Asseguro-vos que dentro dos próximos 40 dias esse processo já não estará connosco, porque terá sido remetido às entidades competentes para os termos subsequentes”, disse Duce.
No encontro, que visava fundamentalmente apresentar uma radiografia detalhada relativa aos processos de corrupção em tramitação judicial desde o mês o Maio último, Duce disse, por outro lado, que as pessoas que foram chamadas estão ainda em liberdade, daí ter julgado imprudente adiantar o número de funcionários envolvidos.
“Os colegas que trabalham no processo estão a fazer tudo ao seu alcance para assegurar que o processo saia em condições de ser recebido pelo tribunal”, sublinhou a fonte.
Na ocasião a fonte disse que no mês em referência registou-se, na província central da Zambézia, um caso em que um chefe de posto administrativo foi contactado por um cidadão interessado em explorar uma mina de pedras preciosas no distrito de Ilé.
O chefe do posto, segundo o porta-voz, autorizou verbalmente o cidadão a quem pediu em troca um valor igual a 75 mil meticais, contrariando as normas vigentes no país, pois no acto de licenciamento das actividades é preciso contactar as direcções provinciais de Recursos Minerais ou as suas representações a nível dos distritos.
Na província meridional de Inhambane há um processo a correr contra um professor que foi contactado por sete indivíduos interessados em assinar contratos para o exercício de docência.
O professor em questão assegurou que podia tratar do assunto e cobrou a cada um dos envolvidos um montante estimado em oito mil meticais e prometeu integrar os supostos candidatos para o exercício da função.
Aliás, as pessoas chegaram a assinar um suposto contrato, mas como não se tratava de nada formal, pois não partida da escola onde estavam interessadas em exercer a actividade, não chegaram a ser chamadas para o efeito.
- AIM
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