Por Matias Guente
A Escola Prática de Matalane,
na província de Maputo, tutelada pelo Ministério do Interior (MINT), graduou na última sexta--feira um total de 3000 mil agentes da Polícia, numa cerimónia arranjada à última hora. Segundo apurou o Canal de Moçambique, quase a metade dos graduados foram de imediato enviados para a província de Sofala na manhã de último sábado. O contingente policial foi enviado em face dos últimos acontecimentos políticos militares que estão a empurrar o País para uma situação de guerra eminente, que aliás já tem alguns contornos de guerra civil.
Soube o Canal de Moçambi-que de fontes seguras, a nível do Ministério do Interior, que o contingente policial é para “reforçar a segurança a partir do Rio Save até à região de Muxúnguè, na província de Sofala”.
Recorde-se que a Renamo anunciou o alargamento do perímetro de segurança de Dhlakama que se encontra na Serra da Gorongosa, alegadamente porque as Forças de Intervenção Rápida (FIR) estão a cercar o local, mais propriamente Sadjundjira, nas colinas da Gorongosa.
Fontes policiais informaram ao Canal de Moçambique que a transportadora ETRAGO (uma
empresa ligada aos generais do partido Frelimo) foi quem alugou as viaturas ao Governo, para
o transporte dos agentes da PRM que foram à província de Sofala.
Fuga de informação A nossa fonte disse que era suposto que a graduação acontecesse dias antes e que os mais de mil agentes fossem enviados com antecedência. Foi nessa senda em que houve fuga de informação que levou a que um autocarro da empresa ETRAGO fosse atacado na última quinta-feira (20 de Junho de 2013)
Militares e material bélico já em Sofala
O contingente quase que inexperiente que foi enviado vai juntar-se a um batalhão de agentes das Forças Armadas de Moçambique (FADM) e das Forças de Intervenção Rápida (FIR) que Armando Guebuza enviou à região da Gorongosa.
Na última quinta o Canal de Moçambique interceptou uma coluna de viaturas militares transportando agentes das Forças Armadas e material bélico que seguia em direcção ao Save. Era uma coluna de mais de 10 viaturas transportando mais de 30 homens em cada camião militar.
Por volta das 13 horas da última quinta-feira, parte da coluna interrompeu a marcha na região de Chimondzo, a poucos quilómetros da vila da Macia, na província de Gaza, porque dois autocarros estavam avariados.
A frota era composta por via-turas militares de marcas FIAT (de Itália), recentemente adquiridas pelo Governo como prontamente noticiado pelo Canal de Moçambique, outras de marca TATA (India) e JAC (China). A coluna era escoltada por via-turas de marca Mahindra (India). (Canal de Moçambique)
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