À terceira vez, Kevin Rudd conseguiu destronar a antiga aliada.
A três meses das legislativas na Austrália, o antigo primeiro-ministro Kevin Rudd derrotou a actual chefe de Governo numa votação para a liderança do Labour.
Rudd e Gillard foram aliados no partido e no Parlamento: em 2007, Rudd chamou-a para vice-primeira-ministra.
Vários cenários estão agora em discussão, incluindo a possibilidade de realizar as legislativas mais cedo. Segundo os jornais australianos, vários ministros já apresentaram a demissão do Governo. Gillard deve agora escrever à governadora geral Quentin Bryc, representante da rainha Isabel II, dizendo que se quer demitir para que Rudd possa assumir a chefia do executivo.
Gillard, a primeira mulher a chegar à chefia do Governo na Austrália, anunciara que abandonaria a política se perdesse este voto – a terceira vez que Rudd a desafiou. Já confirmou que não vai concorrer às próximas eleições. "Estou absolutamente confiante que será mais fácil para a próxima mulher e para a que se seguir a essa, e estou orgulhosa disso", disse também.
Rudd teve 57 votos dos deputados trabalhistas; Julia Gillard reuniu 45. Em 2010, foi Gillard a desafiar Kevin Rudd. Venceu o partido e assumiu de imediato o cargo de primeira-ministra, quatro meses antes de os australianos o confirmarem nas urnas, em Outubro.
As sondagens antecipavam uma derrota do Labour nas eleições marcadas para 14 de Setembro e os trabalhistas contam com a maior popularidade de Rudd para melhorar a sua posição. Segundo os inquéritos, o Governo de Gillard, já minoritário, podia perder até 35 lugares no Parlamento de 150, abrindo assim caminho à maioria absoluta dos conservadores.Rudd e Gillard foram aliados no partido e no Parlamento: em 2007, Rudd chamou-a para vice-primeira-ministra.
Vários cenários estão agora em discussão, incluindo a possibilidade de realizar as legislativas mais cedo. Segundo os jornais australianos, vários ministros já apresentaram a demissão do Governo. Gillard deve agora escrever à governadora geral Quentin Bryc, representante da rainha Isabel II, dizendo que se quer demitir para que Rudd possa assumir a chefia do executivo.
Gillard, a primeira mulher a chegar à chefia do Governo na Austrália, anunciara que abandonaria a política se perdesse este voto – a terceira vez que Rudd a desafiou. Já confirmou que não vai concorrer às próximas eleições. "Estou absolutamente confiante que será mais fácil para a próxima mulher e para a que se seguir a essa, e estou orgulhosa disso", disse também.
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