sexta-feira, 28 de junho de 2013

Inglaterra decidida a ter bebés de um pai e duas mães

 

Em nome do combate a doenças mitocondriais, os britânicos preparam-se para aprovar no próximo ano uma fertilização 'in vitro' com óvulos de duas mulheres. 
Alexandre Costa
Inglaterra decidida a ter bebés de um pai e duas mães Ajay Verma/Reuters
O Governo britânico quer levar ao Parlamento, no final de 2014, a lei que regulará a técnica especial de fertilização in vitro, de modo a que os primeiros bebés nasçam daqui a dois anos, segundo anunciou o diretor de Assuntos Médicos do Governo britânico, Dame Sally Davies.
A generalidade dos cidadãos britânicos manifestou-se a favor - segundo os resultados da consulta pública, conduzida pela Autoridade para Fertilização Humana e Embriologia, publicados em março - e um primeiro esboço da lei deverá estar pronto no outono, para posterior debate no Parlamento.

Reino Unido será pioneiro no recurso à técnica


A técnica de fertilização in vitro recorre à transferência de uma pequena parte de material genético de um óvulo de uma segunda mulher, para evitar doenças hereditárias micondriais, nomeadamente do coração, fígado e distrofias musculares.
Caso cseja aprovada a legislação, o Reino Unido será pioneiro no recurso a esta técnica que permitirá o nascimento de bebés com ADN de três pais.
As crianças não irão saber a identidade da mulher que doou o óvulo de onde é retirado o material genético e esta não será reconhecida como progenitora.


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