quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Um Desabafo que Quis a Todo o Custo Evitar

  • Um Desabafo que Quis a Todo o Custo Evitar

    Conheci o Doutor Castel Branco quando, nos finais da década 80', veio à empresa onde eu era Director, com o objectivo de forjar um processo, muito à moda Stalinista. Desse "processo" saíram graves denúncias, que só nao tiveram consequências por aí além, graças a dois ministros lúcidos que tínhamos na altura: Joao Mario Salomão e Magid Osman. Na altura, Carlos Nuno Castel Branco era funcionário obscuro do Departamento de política Económica do Partido. Portanto, eu nunca tive muitas ilusões quanto ao carácter desse indivíduo.

    Mas até ao ponto de escrever a carta de baixo nível que pôs a circular na internet e em alguma imprensa! Reconheço que o tom até a mim surpreendeu, de tão baixo nível que era. Ao longo destes dias todos tenho estado a ponderar o que pode levar um indivíduo instruído até aos níveis de frustração capazes de produzir aquela carta.

    Achei curioso que acuse o Presidente Guebuza de insultar os seus críticos e oponentes quando, ele próprio, leva essa tendência para o insulto e achincalhamanto para o extremo. Quem são as pessoas que rodeiam o Presidente que são TODAS incompetentes e lambebotas? Como as avaliou? Por alguma característica peculiar que tenham e que as distingam dos honestos e competentes, desejosos APENAS de ajudar o Presidente, contrariamente aos outros que só pensam em encher os bolsos?

    Quem são essas pessoas honestas, competentes e inteligentes que o Presidente marginaliza, quando o poderiam ajudar tanto? Como é que o Presidente e nós outros poderíamos reconhece-las? Por alguma peculiaridade?

    Ser racista nao é somente usar abertamente palavras como "branco", "negro" "goense", como diz o meu amigo Luis Nhachote. Presumir que algumas pessoas, pela sua origem, pelo seu passado, por sua história são, apenas por isso mesmo, mais honestas, íntegras, inteligentes e honestas do que aqueles que o Presidente foi buscar nos Mazucanes deste Moçambique, é o cúmulo do prejuízo racista.

    P.S Mazucane é a minha aldeia Natal
    See translation
    Unlike ·
    • Amina Momade segundo o Dr.Castelo ele nao pos a carta a circular na net, apenas publicou algo no mural dele como o senhor acaba de fazer e os amigos partilharam assim como eu posso partilhar o que o Sr. Ministro acabou de publicar, e este desafio o Sr. Ministro nao quis evitar, se o quisesse nao teria se dado o tempo de escrever, apenas esperou uma hora em que "suponho eu" nao estaria muito atarefado e quis nos dar esta informacao.See Translation
    • Alfredo D. Baltazar Não tive acesso a carta, mas pelo que li nessa publicação, deu para deplorar a atitude. Nem que haja um e outro improdutivo (que sei que existem), pecaremos se optarmos por generalização.See Translation
    • Rudolfo Cossa Todos sabemos o que é feito deste país,e sabe se igualmente o quão o partido que está no poder marginaliza algumas pessoas do calibre do sr. Castel Branco,para nao falar do povo que dia a pos outro está a sucumbir enquanto os que elegemos estao descaradamente a desfrutar do que devia ir ao bucho do povo mísero. O sr. Presidente Armando Guebuza,sinceramente falando ele pouco se lixa com o povo que lhe catapultou ao poder e quanto aos seus descipulos também idem,nao fazem coisa alguma senao andar à rebouque dele. E eu como parte do povo,digo estar saturado com o governo da Frelimo! Este governo é uma espécie de neocolonialista em Moçambique. See Translation
    • Nhecuta Phambany Khossa Caros, alguém pode me explicar se um oficial das FPLM na reserva deve ou não respeito ao Comandante em Chefe das FDS. E que consta-me que o Doutor Castel Branco e oficial na reserva das FADM, diferente de reformado.See Translation
    • Carlos Eduardo Mussanhane De verdade em verdade la vamos caminhando para garantir que o respeito e integridade do nosso querido Presidente esteja sempre no topo da responsabilidade do Povo Moçambicano, vamos cultivar o patriotismo permanneteSee Translation
    • Eusébio A. P. Gwembe Eu li ambas as cartas feitas pelo ilustre CB. Sinceramente, penso que foi longe de mais. Não é papel dos intelectuais empenharem-se e insultos e chamar isto de uma enorme e árdua luta pela liberdade. O PR é um Órgão de Soberania e isto, independentemente do gosto como não, devia guiar as nossas emoções. Eu nãopenso que a porta da Presidência esteja fechada para que ilustres com a dimensão de CB possam marcar audiência e serem ouvidos.
    • Leonel Sarmento Heheheheh, Castel Branco fez críticas fora dos círculos partidários...See Translation
    • Jose Cossa Surpreendeu me pela negativa. nao conheci este lado dele! o que tera acontecido com ele?See Translation
    • Luis Nhachote É o que do o Leonel Sarmento está a dizer ele anda a falar fora das estruturas partidárias, coisa não muito aconselhável no glorioso partido das vitórias retumbantesSee Translation
    • Alcidio Do Rosario Bombi Desde que o Dr. CB não conseguiu ocupar um cargo de relevo virou um frustrado, ao jeito de uma espécie em extinção.See Translation
    • Gito Katawala Eu desafio a todos aqui e agora a indicarem onde eh que o Doutor CB escreveu um "insulto". Eu tenho a carta aqui no meu ecran disponivel e vou poder acompanhar.

      Uma coisa eh falar do tom, ou do tratamento na terceira pessoa do singular, que para alguns, repiso, para alguns eh falta de respeito, mas para outros nao eh.

      Fico a espera.
      See Translation
    • Eusébio A. P. Gwembe Gito, os insultos academicamente elaborados encontram-se nas entrelinhas.
    • Gito Katawala Hahahaha Eusebio, insultos academicos ne? Voces pa!!
    • Zenaida Machado nao ha muito diferenca entre o tom da carta e o tom usado neste post. Ambos estao a fazer uso das suas liberdades de opiniao sobre alguem. A diferenca eh que um eh um academico independente...e o outro eh um ministro do governo. Era preferivel teres resistido a tentacao de publicar este desabafo...See Translation
    • Gabriel Muthisse Gito Katawala, talvez tenhamos que definir o que ee um insulto. Assim, iríamos avaliar até que ponto quando o Presidente da Republica responde aos alegados críticos ou oponentes os estaa a insultar ou estaa a exercer o seu direito constitucional de opinião. Iríamos também determinar se quando Castel Branco chama a outros moçambicanos que nem sequer conhece de ladroes (que só pensam em encher os bolsos), incompetentes e lambebotas estaa a elogiar ou a insultar. Sabe, Gito, em alguns círculos deste paiis, o dom da inteligência, da integridade e da honestidade depende de algumas características que não vou aqui nomear. Por prudência. Eu nao te conheço pessoalmente, mas já vi tuas fotos. Posso te garantir que, nos círculos onde navega esse individuo, se tu enriqueceres, tua riqueza será considerada duvidosa, desonesta. Pelas mesmíssimas razoes em que sem conhecer os que rodeiam o Presidente Guebuza, ele já concluiu que só podem ser incompetentes, lambebotas, desonestos e ladroes. Porque ele viu determinadas características que os qualificam como tal.See Translation
    • Gabriel Muthisse Zenaida Machado, da mesma forma quietude insistes que o teu mural nao ee da BBC, o meu nao ee mural do Governo. Tu podes intervir como cidadã. Livre. Eu não posso Zenaida? Porque achas que o teu amigo Castel Branco pode insultar toda a gente e eu nao o posso responder? Reveja as respostas que tu daas aas pessoas que já te interpelaram como jornalista.See Translation
    • Basilio Muhate O Dr Carlos Nuno Castel-Branco meu respeitado professor de politica economica e de Economia Industrial na UEM, a ver pelas mais recentes abordagens, interessou-se nos ultimos tempos pela politica activa. Talvés tenha ressurgido o velho bichinho da politica que caracterizou algum momento da sua vida, quando desempenhou algum papel de relevo na FRELIMO. Penso que nos ultimos textos, que acompanhei com alguma atençao, exagerou e defraudou a expectativa de muitos de nós, seus estudantes, nao por expressar seus sentimentos e suas preocupacoes pessoais, mas sim por ter violentado a sua maneira tipica de estar de critico construtivo das politicas economicas e sociais vigentes, a que sempre nos habituou na faculdade e pouco depois no IESE e nas suas palestras, entrevistas e artigos. Teremos que nos habituar a este novo Dr Castel-Branco, mais controverso e com alguma dose de senso comum sobre assuntos que podem ser investigados ?See Translation
    • Zenaida Machado Meu caro Gabriel --- Podes responder. Nao disse que nao podias. Apenas disse que NA MINHA singela opiniao, farias melhor papel se tivesses ficado calado...e claro, tambem disse que nao ha diferenca entre os tons da escritas na carta e neste post... Estao ao mesmo nivel...See Translation
    • Antonio Grispos Gostaria de ver o Dr Carlos Castel-Branco a dizer de sua justiça neste debate. Pq só n sente quem não filho de boa gente, e o ministro Muthisse expôs o q lhe vai na alma, o q viveu e experimentou e cm vemos, sobreviveu.See Translation
    • Gabriel Muthisse Bom Zenaida Machado, se comparas o tom do meu post, com o tom da carta de Castel Branco, só posso concluir que nao leste um dos textos!!!!! E, provavelmente, pelas simpatias óbvias, leste o de Castel Branco e comentaste o meu sem ler. Ee o mínimo que te posso dizer.See Translation
    • Egidio Matsinhe Eu penso que o nivel de ataques directo e acima de tudo insultuosos contra a figura do presidente ja chegou a um nivel que ja e despresivel. Estamos em democracia sim, estamos a gozar da liberdade de expressao sim, mas haja respeito pela pessoa do presidente. A carta do Dr Castel Branco peca por se desviar do essencial que e levantar pontos de vistas pessoais para ataques insutuosos.See Translation
    • Cremildo Maculuve Zenaida Machado ainda que respeite o teu direito a opinião, penso que, no que tange ao papel (OPINAR OU NÃO) do Gabriel Muthisse deves manter a coerência que te vem caracterizando e te absteres de comentar sobre a decisão dele e comentares sobre a opinião dele. Como, aliás, o fizeste. Em relação ao posicionamento de algumas pessoas nas redes sociais, o que me impressiona é nao se aperceberem que têm telhados de vidro. Defendem acirrada e despudoradamente certas posições e quando outros fazem o mesmo, mas para o lado ao qual acreditam e que é diferente do deles, atribuem epítetos. Penso que é saudável haver posicionamentos diferentes, o que já nao é, é inveredarmos por linguagem de baixo jaez.See Translation
    • Filipe Ribas Num outro mural coloquei as coisas assi..... Certo dia o burro perguntou ao cão: por que não ladro? E o cão respindeu: porque és burro.
      Não é erro ser burro e nem o é ser cão. São diferentes. Um burro comete erros de burro e um cão comete erros de cão. Podem, caminhar juntos, conviver, desde que sigam o dono ou algum destino que a ambos diga respeiti.
      See Translation
    • David Elias por que as vezes esperamos duma critica ou pronunciamento k nos toca ou nos fira a sensibilidade seja ele verdad ou nao, logico ou nao e procuramos recorrer diferenças passadas dum erro ou conduta pouco digna do "criticante", por que n disse antes se era relevante, penso que nao é por esta via k vamos fazer valer a ideia, pior kndo tambem usa se atributo como baixo nivel, acabam os dois intervenientes ser totalmente equiparaveis....See Translation
    • Gito Katawala Vamos definir ou "abalizar" o insulto entao. Porque esta de semos selectivos sobre o "dom da inteligencia, da integridade e da honestidade" so pode ser entendida se estivermos na mesma plataforma (ou circulos do pais). Notei que todos os indignados sobre a dita carta estao a usar o "insulto" como mote. Ate sugerem que o insulto eh academico e se le nas entrelinhas.See Translation
    • Oswaldo Menezes será que um Dr. não pode a viva voz dizer o que sente? DESAFIO A TODOS MOÇAMBICANOS A DIZEREM O QUE NÃO SENTEM: eu digo por mim. 1. não sinto Justiça 2. não tenho escolas 3. não tenho hospitais 4. não tenho transportes 5. não tenho agricultura 6. não tenho energia eléctrica 7. não tenho DINHEIRO 8. não posso frequentar locais públicos onde alguns privilegiados frequentam. RESTA PERGUNTAR, QUEM SÃO ESSES PRIVILEGIADOS? ALGUÉM ME RESPONDE?See Translation
    • Oswaldo Menezes Mais, resumindo, NÃO SINTO QUE QUE ME DÊEM DIGNIDADE. SOU POVOSee Translation
    • Linette Olofsson Que muita gente está contra Guebuza, é uma grande verdade, mas insultos não fica bem neste meio e em meio nehum!See Translation
    • Oswaldo Menezes a INDIGNAÇÃO, por vezes faz-nos dizer (falar) em certos tons que para o visado ou amigo do visado pareça insulto. Há um ditado que diz... "A VERDADE DÓI"See Translation
    • David Elias Menezes tem razao, parece os governantes cada vez distanciam -se do seu povo, o que ouvimos nos mercados, chapas, escolas e mais locais de aglomerados populacional sobre Guebuza e seu governo é talves 10vezes k cartas e posts em redes sociais, acreditem o povo sta cda vez a saturar -se......See Translation
    • Mambizwene Mutxopi SR. Gabriel Muthisse, eu entendo o seu posicionamento, nao esperava outra coisa de si se nao defender o seu chefe, e a lei da sobrevivencia, talvez na sua posicao Afrika o mesmo, mas o sr. Fala tdo isso porque nao passa o que o povo sente, vem do lado de ca por um tempo significativo a ver se muda o discurso, por isso, o seu discurso nao pode ser apreciado pelo povo, mas sim por "vcs "
    • Oswaldo Menezes Só não vê a situação social que se vive em Moç, quem a "ferro e fogo + Língua" tira dividendosSee Translation
    • Hermes Sueia Mazucane.....linda terra. Conheco-a muito bem....Viva a PAZ, para todos os "Mazucanes" deste Pais.See Translation
    • Hermes Sueia PAzzzzz......PAZZZZZZZZZZ.See Translation
    • Mambizwene Mutxopi A paz pode tb vir depois de uma grande luta e vitoria
    • Hermes Sueia VIVA A PAZ.........PAZZZZZZZZZZZZZSee Translation
    • Egidio Matsinhe VIVA A PAZ disse muito bem o Hermes SueiaSee Translation
    • Egidio Matsinhe Parece que ha pessoas que pessam que a luta e a solucao para resolver diferendo. Wake up! Ja nao estamos no sec xxSee Translation
    • Mablinga Shikhani A questão, a meu ver, não está no facto de ter sido posta a circular, mas no teor e na natureza da mesma (Síndrome Diamantino Miranda). A personalização do debate demonstra claramente o afunilamento de pensamento, nem me atrevo a dizer análise, de quem assim elabora e ou pensa. Não serão estes hábitos resquícios de um tempo que alguns de nós conhece e a maioria (des)conhece? Eu acho, completamente irrelevante dedicarmos tempo, neurônios e bantu a discutir opiniões deste jaez, quando os desafios que o pais e as nossas vidas requerem de nós mais atenção e esforço. Há mais Diamantinos pelos vistos... E sobre a referida carta e atitudes afins, bastante usuais nestes dias, partilho a opinião de Francisco, O Papa.See Translation
    • Vadinho Bendzane Triste cenário. Partimos da liberdade de expressão para libertinagem. A figura do Chefe de Estado não deve ser tão vilipendiada como está sendo por alguns moçambicanos. Pecamos nos dicursos por discutir pessoas e não coisas objectivas que tão precisamos para alavancar Moçambique.See Translation
    • Oswaldo Menezes Porquê que nós Moçambicanos gostamos de "tapar" o sol com a peneira?See Translation
    • Mambizwene Mutxopi Caro Egidio, pelo que eu saiba ha varias formas de lutar, nao sei em que contexto o sr esta a enquadrar esta palavra.
    • Oswaldo Menezes temos medo de perder os "rangers"? ou somos mesmo deste tipo de gente que tudo é permitido, mesmo que estejamos a morrer á fome, com falta de agua, sem condições de estudo, com usurpação de terrenos por novos "QUINTISTAS"(esta na moda), sem condições médicas etc?See Translation
    • Nayo Macamo De facto até tenho que admitir que tenho bastante apreço pelo Dr. Castelo Branco e o IESE sou leitor dos seus livros contendo sempre a argumentação científica. Mas é como se diz no melhor pano cai a nódoa, desceu de nível o Castelo Branco, vulgarizou se. Triste!See Translation
    • Mambizwene Mutxopi Deus libertou os judeus da escravidao no egipto, mas em algum memento de suas vidas, mtos desejaram rentornar ao egipto por causa da comida, nao obstante a escravidao. Portanto, a quem esta convencido de que o povo mocambicano desde que lhe molhem a boca com sopa, facilmente manipula-se
    • Oswaldo Menezes estamos a falar do nivel pessoal ou da veracidade da carta?See Translation
    • Pedro Gomes Macaringue Oswaldo Menezes fiquei perplexo com a forma apaixonada com que te transformaste em povo para encarnar as palavras do prof. Castel Branco. Sera que me engano ou te reves no texto do referido prof.? Isto porque se o seu problema para concordar com o prof. for o que elencaste no teu post de a 1h atras, entao tens que arranjar outro culpado. E possivel fazer critica, nao gostar, ser contra mas dentro do urbanismo e civismo que os nossos pais tanto insistiram em incurtir em nos. Se calhar, caso lhe questionasse o porque de tanto insucesso na satisfacao das tuas necessidades, a resposta estaria associada ao teu proprio behave... vamos mudar Mocambique, criar oportunidades mas sem perder de vista que as guerras e frustracoes dos outros nao tem que ser necessariamente o guiao das nossa vidas. Se cada um de nos fizesse uma introinspeccao sobre o seu perfil pessoal e profissional, provavelmente aqueles que tanto criticamos e aparentemente odeiamos, sao mais dignos do que alguma vez seremos. Eu sou pela critica, mas nao pelo desrespeito com requintes de, quica, actos criminais!See Translation
    • Oswaldo Menezes Pedro Gomes Macaringue, Concordo contigo que devemos nos pautar pelo civismo quando critica fazemos. Concordo que a critica deve ser sempre construtiva e não destrutiva. Porem eu não estou a analisar o tom em que a carta foi escrita... tento ver as verdades que a carta trás. Eu Respeito e sempre respeitarei o PR, mas, Sempre que puder irei critica-lo construtivamente doa a quem doer. Se o PR se sentiu ofendido com a carta, esta no direito de processar judicialmente o autor, penso eu. Eu como cidadão só posso dizer que Moçambique esta com serias dificuldades de se afirmar socialmente por alguns motivos que postei a cima. Ps "Não conheço pessoalmente o Sr Nuno Castel BrancoSee Translation
    • Mambizwene Mutxopi Parece-me que o PR em algum momento proferiu algumas palavras desagradaveis para o povo, e nao me recordo de ter visto tanta chuva de criticas pra ele como veto aqui, bom e chefe, 'e o garante de boa vida pra alguns de classe Alta, fazer o que?
    • Gito Katawala Diamantino Moranda eh citado a que proposito aqui? Mablinga, please not you on this subject again!

      Eu ja li opiniao do Coronel Sergio Vieira a dizer Quero PR estava rodeado de LBs, nao ouvi nenhum "indignado" a repudiar.

      No mural do Eduardo White, ele colocou uma foto, que o proprio CC-B confirma que aos 20 anos de idade estava a servir a nacao nas FPLM em 1980. O proprio GM aqui confirma que ele ja foi uma "estrutura" do Partido, e esta tentativa de querer disqualifica-lo hoje, por nao tocar na mesma harmonia dos tons da nomenklatura, so demonstra o estado de alienacao de algumas mentes que outrora eram contra o capitalismo e a exploracao.
      See Translation
    • Roberto Tonissai Compatriotas, sinto muito mal por ouvir tudo isso, conheci S.Exia Ministro Mutisse, é um dos poucos dirigentes desse pais que passou por Cuba, admiro lhe baste por essa abertura de interagir com pessoas na sua posiçao, o k nao acontece com muitos. A minha pobre analise é k entrou um espirito mau no nosso pais, um moçambicano vira contra o outro, os combatentes que nos deram a liberdade tambem entre eles ha confusao, sera por termos discoberto recursos? Seria na minha pobre visao, pararmos e sermos vigirantes porque com recursos que temos, ha muitos interesses alheios que nos querem dividir, para melhor explorarem os nossos recursos usando vias nao apropriadas. Cda Ministro, nao parem de lançar esses desafios para o debate, tarde ou cedo iremos descobrir onde esta o problema, lembre se que esta previsto na Biblia que chegara o momento do filho levantar se contra os seus progenitores, os subordinados contra os seus superiores, e em fim. Moçambique nao é uma Ilha, o meu apelo é de que o Governo como Pai, nao deve se zangar, foi eleito para gerir o Pais, nao deve perder o rumo dos seus objectivos, os malucos, doentes, saudaveis, deficientes, bebados, fumadores, ate ladroes se nasceram em Moçambique sao filhos do Governo, cabe ao Governo encontrar estrategias de unir essas diferentes pessoas. Promoçao de reconciliaçao, o combate ao regionalismo, intriga, tribalismo, racismo, amiguismo, nepotismo, preguisa, intolencia, fata de amor ao proximo, o egoismo, a arrogancia, a falta de inclusao, deve ser a agenda de todos Moçambicanos para que o nosso pais continue para o caminho certo. Viva a paz nos nossos coraçoes e a paz em Moçambique.
    • Romao Cumaio Resposta Carlos Nuno Castel-Branco aos comentários à sua carta (post FB 11-11-13)Interessante. Não foi Khadafi que chamou "ratos" a todos os críticos dele, independentemente da natureza da crítica? As cartas em "resposta" a minha têm algumas característicascomuns.Primeiro, deturpam os assuntos e evitam discutir o que discuti. A minha carta não era sobre raptos ou sobre guerra, era sobre governação. Falei dos raptos e da guerra, no contexto de falar do discurso político, da intolerância, das opções económicas e sociais, do tratamento dado ao pensamento independente em Moçambique, do racismo, do abandono da parte mais nobre dos ideiais socialistas e igualitários da Frelimo, etc. Portanto, limitar a critica à discussão dos raptos é evitar discutir o que eu discuti.Segundo, todas acusam-me de estar no lado errado da guerra em Moçambique. Isto é estranho porque o PR disse que não há guerra. Então, não posso estar no lado errado de uma coisa que não existe. Além disso, numa guerra desta natureza, qual é o lado certo? Eu penso que o único lado certo é a paz, e não a guerra. Eu estou no lado da paz. A paz é mais importante do que estar certo ou errado. Se crítico o PR e o seu governo não é porque não saiba que a Renamo está armada e não devia estar, e que faz ataques e provoca mortes. Mas porque é que isto acontece 21 anos depois de termunada a guerra? Porque é que a Renamo não foi desarmada e os seus homens devidamente enquadrados na sociedade? Quando assinamos o acorso de paz, não sabíamos com quem eatavamos a assinar? Não conhecíamos a génese e o modo de vida da Renamo? Assinámos a paz porque aceitámos a reconciliação e integração da Renamo na vida normal da sociedade. Na maior parte doa casos, conseguimos isso. Mas ficou sempre o espectro da intolerância, que se agravou na época de governação de Guebuza. Todos os que não são Frelimo são tratados de maneira diferente. Os que são Renamo são tratados como inimigo. Os MDM são tratados como filho do inimigo. Como é que isto não vai atiçar ânimos, particularmentede alguém com génese belicista? Não estaremos nós a provocar a Renamo para haver uma reacção belicista que justifique a intervenção militar? Se Guebuza ama tanto a paz, porque opta peloa caminhos da guerra? Será que quer ficar na história como o homem que matou Dhlakama, acabou com a Renamo e reintroduziu o monopartidarismo? Era preferivel ficar na história como o homem que manteve a paz, acabou com as ameaças militares por via da inclusão politica, social e económica, e alimentou as esperanças de todos oa moçambicanos, não apenas da elite politica e económica. Quem governa este país é o governo. Quem é o principal responsável pela paz e guerra e segurança é o governo. Todos têm que contribuir, mas ninguém pode substituir o governo.Terceiro, todas comparam Moçambique com os piores do Mundo no que diz respeito a crimes particulares - nos EUA também há fraude eleitoral, no México há mais raptos, em Angola os críticos são presos, no Quénia há lutas tribais. Etc. Qual é a auto estima envolvida neataa comparações? Porque não nos comparamos com a Noruega, que usa as receitas do petróleo e gas para desenvolvimentoinclusivo? Ou com o Vitname, onde o crescimento económico é três vezes mais eficaz que o nosso a reduzir pobreza? Como é possivel que um cidadão moçambicano possa dizer que raptos são coisas normais. Daqui a nada pobreza, desigualdade, corrupção, empobrecimento,guerra sem sentido, engomar pessoas, crianças de rua, educação de má qualidade, transporte público em carrinha aberta, sistema se saúde letal, justiça inoperante, apropriação privada do que é público, tudo isso também vai ficar normal, aceitável, porque existe em outros países.Quarto, todas as cartas questionam a cidadania de quem critica - de quem esteve nas manifestações, de quem não aplaude o líder incontestável, ou a gloriosa Frelimo. Não há maior cidadania do que lutar contra a tirania. Cidadãos somos todos, não é só o que aplaude a banda que passa. Cidadãos conscientes e activos são os que lutam. E esse coisa de sempre dizer que os que pensam independentemente, os que lutam por igualdade, solidariedade, contra o racismo, os que não aceitam o que acham estar mal, etc., são agentes de dorcas externas não é boa politica. Pensem - será que vocês estão a argumentar que moçambicanos de gema não pensam, logo os que pensam não o são? Será que estão a argumentar que quem não aplaude a grande espectáculo não é moçambicano? Será que os vendedores do bazar que mandaram o Paunde ir dar uma volta não são moçambicanos? Cada vez que vocês dizem que os que se erguem são agentea externos, estão a passar um atestado de imbecilidade ao povo maravilhoso. Povo maravilhoso é o que quer uma guerra sem quartel contra a pobreza, a fome, a desigualdade, a injustiça, contra a guerra e contra a insegurança, contra os maus serviços sociais públicos, contra a má governação e contra a incontestabilidade dos queridos líderes. Esse povo maravilhoso nao quer uma nova guerra civil nem quer ficar nas estatisticas mundiais dos países com mais raptos e crimes.Quinto, sou acusado de ter publicado a carta na imprensa e a ter circulado na net. De facto, não fiz nada disso. Fiz um post no timeline do meu facebook. Esse post circulou a uma velocidade tremenda e foi parar à imprensa. Primeiro foi o media fax e depois o canal. Vocês já se perguntaram porque foi a circulação tão rápida. Eu ponho uma dezena de posts diários no meu facebook, alguns mais interessantes que essa carta. Porque foi o seu impacto tão rápido e grande, ponto de receber destaque no notícias, público, etc? Uma faísca pode incendiar a pradaria, como dizia Mao TseTung, mas só o faz se a pradaria estiver tão seca que possa arder com facilidade. Já pensaram nisso, porque teve este post tanta circulação e impacto? Ou também foi mão externa?Sexto, podem criticar o tom da minha carta e o estilo. Todas as criticas me ajudam a fazer melhor. Eu próprio sou acérrimo critico de mim e da minha escrita, e isso ajuda-me a melhorar. Eu próprio não gosto tanto do eatilo da minha carta. A próxima carta vai ser melhor, mas será sobre os mesmos assuntos, com a mesma paixão. Melhor significa mais poderosa.See Translation
    • Gabriel Muthisse Gito Katawala, referi antes que existem círculos no paiis que olham para si próprios como os únicos que receberam o dom divino de compreender, dirigir e fazer o paiis produzir riqueza. Os outros, como noos, só podemos ser mentirosos, ignorantes, incompetentes, ladroes, corruptos. Esses sectores difundem esta maneira de ver Mocambique muito activamente. Muito sistematicamente. Muito entusiasticamente. Se noos outros, com determinadas peculiaridades, enriquecemos, ee porque roubamos. Se chegamos a uma determinada posição na esfera publica ee por sermos lambebotas, que só vamos estragar o paiis com a nossa incompetência. Só eles ee que foram ungidos para perceber o paiis. E não percebem porque o Presidente nao lhes chama. Ficam frustrados por isso. Posso te dizer, Gito, que esta nao ee a primeira vez que esta visão racista e paternalista dos moçambicanos ee interpelada e exposta. Isso tem sido feito com alguma regularidade, embora insuficiente. Se quiseres, posso te mandar textos em que esses assuntos são discutidos.See Translation
    • Oswaldo Menezes Sr. Gabriel Muthisse, se me permite perguntar, gostaria de ser esclarecido sobre o seguinte: como é possível um Moç ter em banco ou investido mais de um milhão de usd num pais onde há 25 anos ninguem tinha mais do que 4/80 para sobreviver ?See Translation
    • Gito Katawala Sim manda. Mas vou voltar a lembrar, que essa estoria de "racismo" eh uma faca de dois gumes. Nao cabe na percepcao de uns que gente como CC-B que serviram o pais nas varias etapas da construcao da nacao, com todos os sacrificios inerentes, sejam hoje desqualificados porque nao falam bem do "filho mais querido" do povo maravilhoso, ou mais grave, porque sao de tez clara. ATENCAO!See Translation
    • Gabriel Muthisse Senhor Menezes, eu não tenho um milhão de USD por isso nao sei como se chega concretamente la. Mas sei, pelos estudos de economia e de gestão que fiz, que isso nao ee impossível. E de forma honesta e legal. Isto por um lado. Por outro lado, era bom nao se deixar levar pelos discursos de "esquerda" que há-de encontrar por aii. Nem sempre os que fazem esses discursos vivem pobremente. Pode até ser que tenham muito mais de um milhão de USD no Banco. Ou seja, eu nao me admiraria se viesse a descobrir que esses que falam muito de pobres, de justiça social e outras coisas nobres recebem três vezes ou mais o que eu recebo no Estado. Nao se deixe impressionar pela lábia dessa gente. Mesmo o estilo de vida que levavam durante o período "socialista" nao era igual ao que noos os outros levávamos. Eu sei que o discurso destas pessoas ee apelativo. Mas ee substancialmente falso, enganador. Encobre apetência por vida acima dos outros.See Translation
    • Bernardete Paulo Lamentavel neste país,as pessoas estão realmente a confundir liberdade de expressão com insultos,falta de respeito é surpreendente .See Translation
    • Gabriel Muthisse A desqualificação do outro, sempre subtil, começou muito antes, Gito Katawala. Pode ser que tu te recuses a ver isso na própria carta de Castel Branco. Eu sei que há sempre o risco de noos, que nos estamos a defender de insultos racistas e paternalistas, sermos vistos como os racistas. Esta história ee muito antiga, Gito. De certeza te lembras das cartas abertas dos antigos combatentes nos meados da década 80'. Creio que, nessa altura, já eras suficientemente adulto. Penso, se bem me lembro, que Maguni era um dos mais activos na denúncia do racismo subtil, já nesses anos longínquos. Guebuza estava ainda longe de ser Presidente.See Translation
    • Oswaldo Menezes Concordo plenamente consigo Sr. Gabriel Muthisse, só que o porem que vejo, não é uma questão de dar razão a certos discursos de esquerda, mas sim de cientificamente, num pais como ao nosso, sem industria, sem agricultura etc vermos cidadãos comuns a ostentarem riqueza que qto a mim deveria ser questionada para o bem do crescimento saudável do pais...See Translation
    • Oswaldo Menezes PS. Eu sou pelo investimento e ganhos onestosSee Translation
    • Oswaldo Menezes Não afirmei nem disse que o Sr. Gabriel Muthisse tivesse os valores que acima referi. Falo na generalidade. desculpe se o ofendi. tento compartilhar opiniões para ver se se dá um basta na corrupção entre outros males que afectam o nosso paisSee Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Interessante, este debate. Só vou esclarecer, ou tentar, alguns pontos. As opiniões pessoais de cada um vou deixar de lado, porque são opiniões a que cada um tem direito. Só factos. Primeiro, a história que o Gabriel Muthisse referiu, sobre uma missão estalinista minha, não é verdadeira. Para que isto não seja entendido como insulto, vou ter um pouco de cuidado com a língua: a história do Muthisse não corresponde aos factos, talvez por ele não estar devidamente informado ou por lapso de memória, que acontece a todos. Entre 1983 e 1989, trabalhei no departamento de politica económica do CC da Frelimo, como chefe de sector para indústria, energia e construção. Entre 1986 e 1988, o Partido decidiu fazer uma avliação da situação nas empresas do País, públicas e privadas, para inspirar o PRE e avaliar os seus impactos nas empresas. O objectivo era ver como é que as empresas funcionavam, que problemas tinham, como estavam a responder às novas dinâmicas económicas, como funcionavam as suas estruturas, quais eram as relações de trabalho, etc. Esta era também uma época em que começavam a surgir muitas greves nas empresas, e precisavamo de entender porque - onde estavam os problemas e contradições,porque é que os sindicatos nunca sabiam de nada sobre as greves, nem participavam nelas, nem as preveniam resolvendo ou ajudando a resolver os problemas. Uma das 55 empresas em que trabalhei neste período foi a construtora regional sul, onde Muthisse era director financeiro e o Vice-Ministro da Defesa, Agostinho, era director geral. Quando chegamos a esta empresa, descobrimos um clima de desconfiança grande entre estruturas, com a organização local do Partido a acusar a direcção de vários problemas. Descobrimos, também, que havia uma queixa escrita desta célula contra a direcção da empresa. A queixa incluía tudo, desde histórias de saias a histórias de dinheiro. Por decisão superior, este assunto foiinlcuído na nossa agenda, mas a agenda principal manteve-se a mesma, estudar a empresa e como é que reagia ao novo ambiente económico. Mantendo o foco na questão principal ajudou a esclarecer as queixas. Trabalhámos cerca de duas semans nesta empresa e, no último dia, fizemos uma reunião balanço com a direcção em que apresnetámos e discutimos com eles as nossas conlcusões. No relatório final que eu entreguei (tenho uma cópia, se o Muthisse quiser ler), informei que: 1) não havia nenhuma evidência que a maioria das queixas (sobre a vida pessoal dos membros da direcção) afectasse a empresa de alguma modo; 2) que outra parte das queixas provinha da reacção das medidas acertadas tomadas pela direcção da empresa de acabar com o "direito" de cada tabalhador levar cimento para casa, 3) outra parte das queixas provinha do conflito entre os incentivos atribuídos aos directores e outros quadros superiores (legalmente permitidos) e as condições de vida geral dos trabalhadores. Havia varias recomendações, desde a revisão do sistema de incentivos nas empresas públicas, passando pelo relacionamento entre estruturas, revisão do papel as células do partido nas empresas para deixarem de perseguir pessoas e se focarem nos assuntos de fundo, etc. Do trabalho com estas 55 empresas resultaram duas grandes reuniões nacionais, em 1988 e 1989, uma sobre as empresas e o PRE, e outra sobre a completa revisão das formas de actuação do partido nas empresas públicas e privadas. No final da reunião e que o relatõrio sobre a CRS foi apresentado a Mário Machungo (na altura, Primeiro Ministro e Secretário para a Política Económica) e Jorge Rebelo (Secretário para o Trabalho Ideológico), Jorge Rebelo virou-se para mim e perguntou "Então podemos arquivar as queixas e elogiar a empresa pela recuperação financeira que conseguiram alcançar num ano e meio?". Eu respondi "sim, devemos. Mas será preciso fazer muito trabalho com aquela célula do partido para eles entenderem qual é o seu papel, e fazer uma revisão do papel das organziações do partido nas empresas". Se o Muthisse gostar de comer cacana com xima, e não se importar de o fazer na casa de alguém como eu, convido-o a vir ler o relatório. (Outros que queiram, a cacana com xima, são bem vindos - o relatório é só para o Muthisse. Mas armas ficam à porta, náo sáo permitidas em minha casa, onda as únicas armas permitidas são a caneta e o papel). Depois pode escrever o seu post confirmando ou não a natureza estalinista da minha missão na CRS, mas com informaç. Se algum outro pretender ter mais factos, diga. O que não é confidencial ou secreto está disponível. Ao confidencial e secreto, obviamente eu não tenho, não posso ter, nem quero ter acesso.See Translation
    • Afonso Jorge Seja qual o motivo que leva o Castelo Branco a fazer aquela carta, não justifica o tom violento e ódio exacerbado. Julgo que as autoridades competentes deveriam trabalhar no assunto, pois é a figura de um Chefe do Estado que está sendo posta em causa por razões inconfessáveis, pois duvido muito que o faça em nome do interesse público... São situações desta natureza que atiçam a violência...See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Segundo, há várias mensagens que falam da minha frustração por não ter sido chamado ou ocupado um posto mais alto. Eunão sei o que é um posto alto? Ser Ministro? Esse é um posto alto no governo. Mas ser Ministro não é o pico de carreira profissional. Aliás, ser Ministro (ou PCA, ou o que quer que seja que se quer dizer com posto alto) não é carreira profissional. É uma tarefa, uma responsabildiade. A minha carreira profissional é académica e nunca me preocupei em ter outra, desde que em 1992 comecei com a carreira académica. Acho estranho que cada vez que alguem critica é logo considerado frustrado por não ter entrado na lista aparatchik. Cada um tem as suas aspirações, e eu nada tenho a haver com isso, mas não me atribuam aspirações que nem tenho nem nunca tive, nem me interessa ter.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Terceiro, estou também a ser criticado por pensar que só alguns podem ser assessores. Leiam a minha carta. Ela critica o uso intensivo de assessores estrangeiros ligados ao grande capital, em vez de nacionais ligados aos que trabalham honestamente. Onde está o racismo ou paternalismo aqui? Como diz o Egidio G. Vaz Raposo, a primeira componente de uma crítica de credível é o crítico provar que entendeu o que está a criticar e criticar pelo mérito próprio do objecto da crítica, em vez de banalizar e falsificar o que foi dito e depois criticar essa banalização e falsificação. Aliás, o meu trabalho de assessoria é feito através das minhas publicações, palestras e conferencias que são livres para quem quiser ouvir e ler e usar. O Muthisse também diz que os indivíduos com quem eu ando têm uam atitude racista e paternalista. Pode identificar os indivíduos com quem eu ando? Conhece-os? Peço-lhe que me diga, um por um, quem são os indivíduos com quem eu ando, e quais desses são racistas e paternalistas. Não liste as pessoas que trabalham no meu serviço, pois eu não me dou com todos eles e nem concordo com alguns deles.See Translation
    • Álvaro AP Cortesão Casimiro Saúdo o esforço de resposta do Carlos Nuno Castel-Branco. E não vou entrar nos detalhes que o rumo da conversa parece estar a tomar. Há um porém que devemos repensar - sobre o esclarecimento apresentado. Para mim fica claro - e eu conheço a situação porque também fui funcionário do CC nessa altura - que estamos a falar de um sistema de avaliação que deixa muito a desejar em termos daquilo que deve ser no meu entender um processo de avaliação justo. Desde logo pelo facto de as pessoas visadas não terem tido a oportunidade de se deslocarem aos centros de decisão para apresentar a sua visão dos acontecimentos e a sua defesa. E se houve justiça foi apenas porque dois Ministros e um Secretário tinham sensibilidade especial e evitaram o pior... Parece-me - e seio-o por experiência própria - que havia e há seguramente hoje maneiras mais equilibradas e justas de avaliar as pessoas. Abraço à paz e â diferençaSee Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Finalmente, gostaria de por à consideração o seguinte. 1) Todas as cartas que criticam a minha evitam a discussão da lista de questões que eu levantei, e só se concentram no tom. Admito, e não seria honesto não faze-lo, que o tom foi de mau tom. Se fizesse a carta hoje, teria colocado exactamente as mesmas questões mas teria escrito noutro tom. 2) Mas isso não invalida a discussão do conteúdo da carta, e nem uma das criticas à minha carta se refere às questões concretas. Quando se aproximam dessas questões concretas, geralmente falsificam o que eu disse, atribuem-me aspirações que não são minhas - embora possam ser do autor da crítica - e acusam-me de intenções inconfessáveis (que nunca dizem quais são, talvez por serem inconfessáveis). E há os que dizem que são cartas como a minha que conduzem à violência - pois claro, foi a minha carta que levou aos raptos, que causou o recomeço da guerra, que provociu as manifestações em Tete contra a expropriação de terras, que causa as greves das açucareiras, que levou a FIR a xamboquear as mamanas que em Xai Xai se manifestavam contra a perda das suas terras, etc.. 3) Todas as cartas criticas da minha carta entram aberta e explicitamente em prática de racismo, que está totalmente ausente da minha carta. Será que a legitimidade das questões que eu coloco na carta depende da tez da minha pele? Parece que o discurso mainstream actual é mais ou menos o seguinte: se estás contra o grande show e o querido líder, ou és branco ou és preto ao serviço de um branco. Peço desculpa, mas este tipo de debate náo é permitido à minha mesa com xima e cacana.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Alvaro Casimiro, eu não falei em geral sobre o sistema, pois o Muthisse também não falou em geral. Eu dei os dados especificios. Neste caso, oq ue aconteceu foi o que eu disse. Portanto, a minha missão não era de investigar acusações, mas era parte de um processo mais geral de avaliar como as empresas se inseriam no PRE, e as ditas queixas surgiram quando já estavamos na empresa. O assunto foi tratado do modo como expliquei e em nenhum momento a nossa equipa pôs em causa a ideoneidade da dirdcção daquela empresa, Havia erros e problemas, e que entendemos mais como problemas do sistema em aplicação do que problemas da empresa. De facto,o nosso relatório ajudou o Jorge Rebelo e o Mario Machungo a decidirem positivamente. Se dois Ministros já tinham ou não falado com eles eu não sei. Se o Rebelo e o Machungo falaram com a direcção da empresa eu não sei. A missa missão era obter lições para o PRE e não avalir com quantas mulheres cada director dormia ou não dormia. Provavelmente haveria dois processos a decorrer em simultâneo, um sobre as queixas - que a minha equipa só tomou conhecimento quando chegou à empresa - e um sobre lições para o PRE. Conhecendo o Mario Machungo como deves conhecer, é muito fácil prever que essas coisas de queixinhas e calúnias não lhe interessavm nada. Ele estava interessado na economia e ele era o chefe deste trabalho. Além disso, conhecendo o partido como conhecias, naquela altura, é bem provavel que houvesse dois processos paralelos que não se conheciam um ao outro, E isso pode ter levado o Muthisse a pensar que a minha equipa estava lá a investigar não sei o que que ele pensa que estava lá a investigar. Repito, eu estou a responder a um caso especifico - e fui aos meus arquivos verificar para confirmar detalhes - e não estou a falar de generalidades. Portanto, nao foi a sensibilidade de très pessoas dealto nível que evitou o problema, pois a sensibilidade dessas pessoas foi ajudada pelo trabalho da nossa equipa e pelos dados apresentados.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Aproveito a presença neste post para endereçar ao Antonio Grispos, Presidente do nosso GDM, os meus parabéns pelo alcance dos objectivos desta época futebolistica.See Translation
    • Álvaro AP Cortesão Casimiro o ponto que eu levantei perdeu-se na resposta que acabo de ler. Falo como consultor que faz avaliações para pagar as contas - com um ou dois processo paralelos o que é facto é que a maior parte dos processos de avaliação não davam o benefício de dúvida a quem era acusado, havia uma politização óbvia desses processos - regra geral - e alguns camaradas foram vítimas de situações injustas por via disso. Conheço e tenho pelo Mais Velho Mário Machungo muito respeito mas ele não é para aqui chamado. Estamos a falar de sistemas e processos de avaliação que felizmente já passaram à história. E sobre essa matéria é irrelevante saber se um mau sistema foi bem ou mal articulado por quem quer que seja, Oxalá haja para esses processos de ontem de ontem o sentido de autocrítica que exigimos aos processos de hoje. E que tenhamos todos a mesma disposição em receber críticas que mostramos quando criticamos. Outro abraço à mesma Paz e à mesma diferença.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Alvaro, eu não estou a discutir a justeza geral do sistema. Tu conheces aquele sistema tão bem como eu conheci. Tens a tua opinião sobre ele que é perfeitamente legítima. O que estou a tratar é simplesmente o seguinte - a minha equipa não foi à CRS fazer nenhuma avaliação do desempenho da direcção. A minha equipa foi à CRS, e a outras 54 empresas, para aprender lições para o PRE. A tal avaliação das queixas contra a direcção não eram a nossa missão, Apenas fomos instruídos, quando já estávamos no terreno, para ver o que eram essas queixas, Das 64 páginas do relatório, 62 são sobre os desafios económicos e sociais da empresa no ambiente económico novo em surgimento, e sobre a evolução positiva da empresa no ano e meio precendente, e as lições disso para o PRE. Essa era a nossa missão. 2 páginas falam das tais queixas. Eu estou a responder a uma acusação específica que me é feita pelo Muthisse, não estou a discutir a questão em geral, não estou a discutir se o sistema era bom ou mau, se o partido era melhor ou pior, se havia ou nao politizacao, se há ou não melhores sistemas hoje.See Translation
    • Daniel Andicene O que esta' em causa e' a figura do Chefe do Estado.See Translation
    • Mablinga Shikhani Interessante. A mim o que mais me intriga nestes "processos críticos" é o questionamento de atitudes que eram comuns naqueles tempos, em que quem critica fazia parte do sistema. Por exemplo O CNC-B fala de chamboqueamento de camponesas pela FIR fez parte de um estado que tinha o chamboqueamento legislado. Se acha que o chamboqueamento da FIR, algo que a policia faz em todo o mundo em manifestações, porque não escreveu veementemente contra a lei que o institucionalizou? Só é critico agora ou era outra pessoa antes? Sobre a atitude Estalinista está patente na explicação do mano Casimiro.See Translation
    • Américo Matavele Folgo em saber que o mano Castel-Branco reconhece que baixou de nivel na referida carta, o que demontra que ele esta mais calmo que quando escreveu aquela carta. Isto e', aquela carta foi escrito num estado de excitaçao suprema, e nao num estado consciente capaz de aproveitar todo o potencial cientifico, civico e ponderado que o caracteriza. Logo, houve algo repentino que fez fazer um sonante "nthla", e sentar no computador. Por mim acho que se tivermos algo para dizer, e notarmos que somos dominados por sentimentos rebaixadores, o melhor e' deixar para outra altura, de modo a mantermos a postura. Nao reconheci o mano Castel-Branco naquela carta. Nao o reconheci. See Translation
    • José de Matos Muito interessante que estejam aqui a discutir o tom da carta em vez de discutirem as legitimas inquieteçoes do Professor! Interessante e revelador!See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco O Muthisse não falou de um partido com um sistema estalinista de avaliação. O Muthisse disse que eu fui numa missão estalinista de que resultaram acusações que só a intervenção de dois ministros permitiu debelar. Eu respondi à questão do Muthisse e já lhe disse que lhe dou os relatórios para ele ler se ele quiser. O nosso relatório ajudou a debelar o problema, embora a nossa missão fosse outra que já expliquei. O Casimiro tratou de uma questão geral que o Muthisse não levantou. Eu não discordei do Casimiro sobre a questão geral, mas respondi à particular. A lei de chambocadas aplicava-se a certos crimes depois de julgados e condenados em tribunal, não se aplicava sobre mamanas e papanas expropriados das suas terras pelo Estado - talvez porque nessa altura esses problemas nao existissem. De todo o modo, no partido e no judiciário houve muito debate sobre isto e muita gente criticou a decisão - mesmo entre dirigentes do partido houve um claro debate e desacordo. A tradição daquela época era fazer o debate aberto mas dentro do partido. Era o sistema monopartidario. O facto de que em outros países a polícia chamboqueia manifestantes não é justificação para em Moçambique se chamboquearem camponeses e outras pessoas expropriadas das suas terras pelo Estado e pelo capital. A lei que introduziu chambocadas - repito, teve muita oposição interna, na frelimo e no judiciário, mas foi mantida - se existisse hoje seria aplicada aos raptores e expropriadores e não às vítimas que se manifestam contra esses actos.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Uma das conquistas positivas da nova República foi a eliminação das chambocadas e da pena de morte. Isso elevou o estatuto moral do país e reforçou o respeito pela dignidade humana. Mas a forma como às vezes a policia age hoje é pior que as chambocadas daquela época.See Translation
    • Pedro Gomes Macaringue Mais certo e o entendimento de que a fuga em frente serve os interesses de alguns. As razoes da critica suscitada ao post do Prof. CNC-B prendem se na essencia, aos termos e modos (ou falta destes) com que se dirigiu a figura do Chefe do Estado. A forma como foi dissiminado o texto pode nao ter nada a ver com palha seca. Pode muito que ver com a forma como a faisca e feita. Nem tudo esta bem e eu proprio, apesar de nao ter como pagar resgates, estou assustado com os raptos. A violencia armada provocada por individuos bem identificados (agora auto intitulados pais da Paridade) tambem me preocupa. O que nao concordo e nem consigo entender eh a razao de insultar o mais alto magistrado da Nacao para manifestar a indignacao. Isso esta errado, ainda que as motivacoes sejam justas. Rotular de racismo este comportamento, pode ser uma resposta decorrente do desconhecimento das motivacoes por detras de tanta violencia no linguajar do texto. Ja assisti algumas palestras proferidas pelo Prof. tendo ficado impressionado pela frontalidade e clareza com que abordava diversos temas. Mas neste post, sinceramente nao vi a postura que julgava o caracterizar. Vamos debater ideias e posicoes sem rotular pessoas especificas sob pena de cairmos nas malhas da justica e nessa altura nos apercebermos que o suposto apoio para tais posturas e so mesmo no FB.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Eu reconheci que poderia ter escrito a carta num outro tom e que o meu tom não foi o melhor. Mas só estou a falar no eatilo. Não no conteúdo. Ainda não vi discussão séria do conteúdo para além de falsificações e banalizacoes do que eu disse, ataques racistas e até mentiras.See Translation
    • Gabriel Muthisse Gostei de ler a resposta de Carlos Nuno Castel-Branco. Gostei do tom, sobretudo. É um tom sereno, que permite discutir equilibradamente os desafios do nosso paiis. De ontem. De hoje. E de amanha. Eu li o relatório que a equipa dirigida por Castel Branco fez. E posso dizer que, para mim, todo o exercício foi uma experiência traumática. Pelos métodos e pela decisão que depois se tomou. Que felizmente nao foi cumprida. O exercício era claramente inquisitorial, nos métodos. A impressão que se criou de tudo aquilo foi a de que noos estávamos a ser inquiridos, e nao um mero esforço de entender o impacto de políticas. O despacho do Secretário da Política Económica do Partido, a esse relatório, dizia numa das suas passagem:DEMITIR A DIRECÇÃO E REORGANIZAR A EMPRESA. Assim mesmo, sem mais nem menos. Como diz o amigo Álvaro AP Cortesão Casimiro, sem mesmo sermos ouvidos. A decisão nao foi cumprida porque o Ministro da área, na altura, tinha confiança extrema na Direcção da CRS. Todos noos jovens abaixo dos 30 anos, cujas carreiras profissionais poderiam ter sido destrocadas por aquele exercício digno da inquisição. O que João Mario Salomão fez, foi solicitar ajuda do Ministro das Finanças, Magid Osman, que mandou uma equipa de auditoria, nos termos de uma avaliação de desempenho muito próxima do que advoga Álvaro Casimiro. Foi essa auditoria que nos salvou, pois confirmou a boa impressão que o Ministro Salomão tinha de noos, como equipa de direcção. Estes foram os factos que, até hoje, estão bastante vivos na minha memória. De tão traumáticos que foram. Devo dizer, para quem não saiba o que significa CRS, que se tratava de uma das empresas estratégicas da altura, do ramo da Construção civil, mais ao menos do nível da CETA. Aceito a cacana, Doutor, Castel Branco. Afinal se trata de aguas passadas. Se moveram moinhos, foi por o tom da sua carta ao PR as ter trazido para trás. Sobretudo ao classificar a todos noos, seus ajudantes, de mentirosos, ladroes, lambebotas e outros termos. Sem que conheças, no mais mínimo, a maioria das pessoas que tão gravemente acusa.See Translation
    • Ramadan Muhamad Eu se fosse o Carlos Nuno Castel-Branco, sendo acadêmico, de "renome"(?) teria vergonha na cara! Que tom êh aquele? Quer resolver frustrações pessoais atacando o PR?See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Só queria esclarecer um ponto levantado por alguém. Eu não sou militar na reserva. Se isso consta, como alguém aí disse, é outra informação incorrecta. Eu fui desmobilizado em 1983, depois de 6 anos de serviço militar. E não devo obediência a ninguém que escolhe o caminho da guerra quando o da paz é possivel, que diz que os pobres são preguiçosos, que chama apóstolos da desgraça a qualquer crítico, por melhores intenções que tais críticos tenham, que promove o culto da personalidade a níveis nunca antes vistos em Moçambique, que aceita ter o nome do chefe de estado dado a uma praceta no meio de um centro comercial cujo dono é supeito de actividades ilícitas, que aceita a expropriação dos camponeses para dar lugar a multinacionais, que não age quando esses camponeses são chamboqueados por protestarem, etc. Há um limite para a obediência.See Translation
    • Mablinga Shikhani Julgo que não me entendeu caro CNC-B. Repito... Mesmo sendo um sistema monopartidário porque não criticou pública e veementemente a implementação de tal lei? Não pretendo alterar o curso do debate, apenas perceber o contexto, e também, falando agora de conteúdo, dispenso, naturalmente, o tom da sua "crítica". Refer-se por exemplo aos "engomadores" cuja existência não chegou a ser provada, autenticando assim um boato. Tenho que cada "homem é filho do seu tempo", reconhece que "talvez porque nessa altura esses problemas não existissem". existiram sim. Na Beira de onde venho entre 1982-1984 a minha mãe membro da Frelimo liderou uma campanha contra a expropriação de terras de camponeses na região do Macurungo que nem sequer mereceu menção nos noticiários, o facto de não os conhecer não significa que não existam. Se a carta tem alguma essencia/conteúdo ele esfuma-se no ódio e na virulência que destila, levando a (des)caminhos do debate racial, da intolerância e se analisarmos à luz dos tempos que trabalhava no CC "apela à desobediência" e isso sabe muito bem o que significava naquela altura. Se não devia, não que podesse, afinal sempre teve mãos e cérebro, escrever, uma carta assim naquela altura porque o faz agora? Subscrevo todos os que defendem o debate de ideias e não exacerbação de ódios. Ademais, se reconhece que poderia ter escrito noutro tom, nada melhor que uma carta a esclarecer o tom, pois ao que parece e como disse a carta apenas leva à discussão do tom pois a sua suposta essência se esbate nele. Sobre as respostas/ataques a si apenas um conselho: "evitemos as causas não teremos as consequências" já se interrogou (tipo "autocritica": se não tenho escrito como escrevi aconteceria isto?)See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Gabriel Muthisse, eu vou dar-lhe o meu relatório. O que você leu não é meu. Fale com o Jorge Rebelo e com outros cujos nomes lhe posso dar pessoalmente.See Translation
    • Mablinga Shikhani Exactamente CNC-B há um limite para a obediência. Como o há para a decência (e docência também). Pena seja que esse limite apenas aconteça/surja agora quando coisas piores aconteceram antes. Enfim são escolhas... Gabriel Muthisse hehehehehe obrigado pelo post. Revela aspectos obscuros da natureza da nossa historia e leva a reflexões sérias sobre o que somos, o que queremos e como faremos. Há-de haver muitos casos destes de catarses e exorcismos tipo "algoz e a vítima" e a ignorancia sobre estes aspectos explica o que o Pedro Gomes Macaringue diz "como a faísca é feita". Moçambique em construção. ObrigadoSee Translation
    • Ramadan Muhamad Jorge Rebelo? Qual? Aquele "camarada" descontente?See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Gabriel Muthisse, Como lhe disse, é provável que houvesse outra equipa a fazer trabalho paralelo. Não sei. O meu relatório, como disse, era 62 paginas, de 64, sobre o funcionamento da empresa e sua evolução e lições para o PRE, e nunca questionou a idoneidade da direcção da CRS. Vou dar-lhe outro exemplo, na mesma altura fizemos um eatudo semelhante na SOGERE, onde havia imensos problemas mas uma direcção clara. O nosso relatório apontava para a necessidade de apoiar a direcção, e o governo demitiu a direcção. Na sequência disto, o departamento de politica económica pediu um encontro com dirigentes relevantes do governo para colocar a questão que nós não estavamos de acordo com a demissão. Tivemos uma longa discussão mas no fim nenhum dirigente nos apoiou e a decisão foi para a frente. Porquê? Com que base? Haveria outros factores que não tivemos em conta? Não sei. Nunca percebi este caso.See Translation
    • Mablinga Shikhani Heheheheheheh.... Aprendam ó jovens como funcionavam as coisas. Lembrem-se: "nem tudo que luz é ouro,"See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Acho que MS também não me entendeu. E não é verdade que o conteúdo da carta tenha desaparecido atrás do tom. Há muitos fora em que é o seu conteúdo que é discutido. Agora, explique o que é que na minha carta juatifica o o racismo, as falsificações de conteúdo e mesmo mentiras? Ou estão a materializar as sábias concepções do líder incontestável que divide moçambicanos entre os de gema e outros? Sei que no mundo há racismo. Será que isso justifica racismo institucional em Moçambique?See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco MS, sim, há muita coisa para aprender do passado, de bem e de mal. É preciso entender o contexto diferente e aprender das experiências. Sabe, por exemplo, quando o PRE foi introduzido em 1987, já Joaquim Chissano era Presidente, muitas empresas públicas aumentaram os preços dos bens e serviços porque isso foi permitido fazer. Evidentemnete, isso resultou num choque para o poder de compra da população e a tensão social aumentou. Enquanto alguns pensavam que o problema tinha sido de coordenação e sensibiidade política, outros pensavam que havia acção do inimigo (nunca foi eslarecido quem é esse tal inimigo). O departamento de política económica convidou uma reunião com ministros e directores de empresas e os tais dirigentes que falavam de inimigo. O problema foi debatido abertamente e foi esclarecido. Ficou claro que não havia inimigo algum, foram adoptadas algumas medidas paliativas (umas com mais, outras com menos impacto positivo/negativo no poder de compra), e muita gente foi salva de ser considerada inimigo. Mesmo assim, alguns quadros ficaram tão fartos destas pressões constantes que preferiram ir às suas vidas. Existem lições desta história para hoje? Quais? Ou só servirá para falar mal do passado de modo a fazer reluzir o presente?See Translation
    • Gabriel Muthisse Como lhe disse, Carlos Nuno Castel-Branco, eu li o relatório. Que debatia essencialmente as questões levantadas durante as cerca de duas semanas de levantamentos. Na altura, não tive a mínima duvida de que se tratasse do relatório da equipa dirigida por si. Como lhe disse, também, o relatório tinha um despacho duro que, a ter sido cumprido, teria destruído irremediavelmente as nossas vidas. A cópia que o Doutor tem contêm algum despacho? O relatório que eu li, logo a seguir aa sua actividade na CRS tem sim um despacho claro e inesquecível. Só nao me recordo se o relatório estava assinado ou não. E continuo 100% seguro de que era o seu relatório, caro Castel-Branco.See Translation
    • Filipe Ribas Gabriel Muthisse e Carlos Nuno Castel-Branco estavam do mesmo lado da história deste país, momentaneamente numa ocasião em que as circunstâncias puseram um como predador e outro como presa. A linguagem não é das melhore, mas entendo que a exumação de alguns factos jamais conseguirá estabelecer alguma lógica do nosso processo. Porque, de facto, este país rompeu tanto com o ontem, que não tem relação com o hoje. Daquele só restaram pessoas, entre pobres, ricos, frustrados e outros. Tanto para o economista quanto para o jurista, esse tempo foi descontinuado. Agora, o conhecimento de ambos é necessário para Moçambique. Por isso pergunto ao Gabriel Muthisse e ao Castel Branco, que faço com este país que encontrei esta manhã ao acordar? Apenas isso e gosto de ambos!See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Muthisse, vou dar-lhe o relatório meu. O relatório, de toda a maneira, nunca seria assinado por mim, porque o departamento tinha chefe que não era eu. Eu apresentei o meu relatório numa reuniao com dois dirigentes. Já lhe contei o que disse o Jorge Rebelo na altura, no final da reunião, e a minha resposta. Pessoalmente posso dar-lhe os nomes de testemunhas. Também já contei o episódio da SOGERE. A minha missão estva clara para mim - lições para o PRE a partir das empresas. Investigação de queixas e acusações sobre as empresas não era função do departamento de poltica económica. Nós tivemos problemas semelhantes em muitas empresas, ora por causa de greves, ora por causa de cartas anónimas. O nosso trabalho de fundo, sobre as empresas e não sobre as queixas, permitiu resolver muitas destas questões, Algumas, como foi o caso da SOGERE, aconteceram sem nós, pelo menos eu, percebermos porquê.See Translation
    • Gabriel Muthisse Continue a construí-lo amigo Filipe Ribas. Com aquilo que melhor sabe fazer. Que na minha opinião ee o uso da pena. Este teu paiis, Ribas, nao ee pior que o de ontem. Ee apenas diferente. Com algumas coisas que são bastante melhores: o nível de vida das pessoas melhorou substancialmente, por exemplo. Como jornalista que foi e ee, deve se lembrar das silhuetas famélicas das pessoas da década 80'. Que afinal éramos todos noos. A fome era tangível em praticamente todas as pessoas. A nudez era tangível. As pessoas calçadas contavam-se pelos dedos. Aquele deve ter sido dos períodos mais miseráveis da nossa história. Apesar de haver algumas pessoas que exaltam aquilo. A liberdade de expressão floresce agora. Naquela altura, uma carta como a de Carlos Nuno Castel-Branco levaria a um destino que tu, eu e ele temos até medo e vergonha de recordar. Mesmo quando Castel Branco fala do culto de personalidade, estaa a comparar Guebuza com quem? O mais velho Ribas concorda com a alegação que Castel Branco faz de que Guebuza promove o culto de personalidade (seja o que for que isto ee) mais do que na época de Samora, por exemplo? Eu era adulto, naquela altura, embora muito novo. Estou a tentar dizer, Ribas, que estaas num paiis diferente, em que muitas coisas melhoraram bastante, até. Há ainda muitos pobres. Há ainda muita gente com fome. Sobretudo se compararmos com a opulência que começou a surgir em muitos compatriotas. Talvez radique aqui a grande diferença entre eu e alguma esquerda. Eu acho bom que surjam moçambicanos muito ricos. Deviam surgir muitos mais. De todas as raças! Esta ee a configuração ética e moral do mundo de hoje. Ninguém ainda descobriu como se estabelece a igualdade, sem violar grosseiramente os direitos de muitos. Sem socavar a iniciativa, a deligencia e o empreendedorismo dos mais capazes duma sociedade. Talvez algum dia alguém descubra uma fórmula mágica. Um abraço, meu querido e admirado amigo.See Translation
    • Anacleto Duvane E de louvar a atitude do Professor Castelo Branco de assumir que esteve fora de si ao optar por aquele tom na famosa carta, pois quando daquela forma se escreve, corre-se o risco do que se ve na maioria dos "posts", em que se ignora o conteudo e procura-se perceber o motivo que tera lhe levado a escrever aquela cartSee Translation
    • Anacleto Duvane E de louvar a atitude do Professor Castelo Branco de assumir que esteve fora de si ao optar por aquele tom na famosa carta, pois quando daquela forma se escreve, corre-se o risco do que se ve na maioria dos "posts", em que se ignora o conteudo e procura-se perceber o motivo que tera lhe levado a escrever tal carta.
      Louvavel tambem e a humildade do Ministro Muthisse de aceitar a xima, acredito que se acontecer esse evento nao so poderao discutir o relatorio mas outros assuntos importantes da nossa economia ja que sao da mesma area de formacao. Espero que ja tenham se confirmado no inbox a data do encontro se nao o fizeram facam por favor para comecarem a pacificacao pois pelo que entendi tem a mesma origem e o objectivo e ver o pais crescer embora o caminho a trilhar possa ser diferente.
      See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Filipe Ribas, obrigado, essa é a grande questão. Será que o país precisa tanto dos apóstolos da desgraça e distraídos, que não o são, como dos lambe botas que nunca lamberam botas de ninguém? Será que nós vamos ter a coragem, a dignidade e o sentido de responsabilidade histórica para por a paz, a segurança e o desenvolvimento inclusivo acima de partidos, insultos e desconfianças? Será que seremos capazes de sair do ciclo vicioso de quem disparou primeiro e quem insultou e ofendeu mais e quem é mais claro ou mais escuro ou mais legítimo, e poderemos, enfim, sentar como moçambicanos orgulhosos de serem de que cor são, de que partido são, de que religião são, mas acima de tudo orgulhosos de estarem sentados a discutir assuntos sérios com outros moçambicanos, diferentes na cor, na forma e nas ideias, mais iguais na moçambicanidade? A moçambicanidade é uma conquista de todos nós, não só de alguns, e é uma construção contínua, um desafio contínuo, uma luta contínua. Alguém me disse, há dias, que moçambicano de gema é aquele que só tem o colo do governo par ir chorar. Para mim, esse é um moçambicano de gema sim, porque todos os moçambicanos são moçambicanos de gema, mas é um moçambicano de gema triste. A liberadde é também a liberadde de lutar, de contestar e não permitir a existência de incontestáveis. Lutar, note-se, não implica tiros. Estou a falar de lutar pelas ideias, pleo bem estar de todos, pela moçambicanidade igual para todos. Em breve, não tenho uma resposta feita e curta para sua pergunta, que é tão pertinente. Mas tenho o entusiasmo académico, civico e politico de a pesquisar. Obrigado pela sua questão.See Translation
    • Gabriel Muthisse Poso contar-lhe uma experiência interessante sobre cartas anônimas, Carlos Nuno Castel-Branco. João Mario Salomão recebeu uma, que tecia acusações contra a direcção de que eu era parte. Chamou-me. Entregou-me a carta para lê-la. Aa medida que o fazia, ia transpirando por todos os poros. Nao que revisse nas acusações. Mas porque conhecia a prática generalizada em casos daqueles. Era punir os directores, dando razão aas massas trabalhadores, os autores e fautores da revolução!! Depois de lê-la, João Salomão perguntou-me se sabia qual era o destino das cartas anônimas. Balbuciei alguma resposta sem nexo provavelmente, ele disse, fazendo-o na prática: EE RASGA-LAS E COLOCA-LAS NO CAIXOTE DE LIXO. Terminou exortando-me:VAI TRABALHAR TRANQUILAMENTE. eu aprendi bastante daquele CAMARADA.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco E como esse havia muitos, e muitas cartas anónimas que iam para o lixo. Mas também houve casos em que isso infleizmente não aconteceu. Mas vou agora levantar ooutro lado. Uma vez fui chamado de urgencia a uma empresa metalo mecanica muito importante que havia entrado em greve. Cheguei, reuni com a direcção, comité do partido e comité sindical (teria eu, nessa altura, uns 26 anos se tanto). Ninguem podia explicar a greve. Reuni com os trabalhadores na presença destes orgão de direcção para ouvir. Para afzer esta reunião, tive que ir sozinho primeiro, porque os trabalhadores estavam muito excitados contra a direcção. Depois de as pessoas se acalmarem pedi para que a reuniao envolvesse todos, incluindo a direcção, e os tabalhadores aceitaram. Então começou a conversa. Qual era o problema? O aumento do salário do director (o valor adicional) era superior ao salário da maioria dos trabalhadores. A justificação era a necessidade de desenvolver a empresa. Mas porque é que o aumento do salário do director era maior que o salário do trabalhador que mal podia viver com aquilo? Os trablhadores tinham pedido explicações à direcção e o director respondeu que ele também tinha dificuldades porque não recebia o suficiente para comprar after shave. As pessoas perguntaram o que é after shave. Quando souberem, revoltaram-se por causa da falta de respeito do director e entraram em greve. Uma faísca, em terreno fértil, pode incendiar uma pradaria, mesmo que essa não fosse nunca a intenção.See Translation
    • Santos F. Chitsungo Mais uma vez se confirma que a falar e que os homens se entendem. Se ambos o fizerem a sos, melhor. Vao degustar a nkakana com xima. Um ja se declarou amante desse prato; o outro, ficaria eu admirado se nao o fosse. E entretanto, irao esclarecer a zona nebulosa que ainda persiste.See Translation
    • Álvaro AP Cortesão Casimiro Só para que conste eu não discordei da carta do meu amigo e Cda Carlos Nuno apenas pela forma como se dirigiu ao PR. Como já o disse numa publicação que faço regularmente na minha página discordei porque o nosso país precisa de consensos mais do que das rupturas que um certo activismo político corre o risco de aprofundar. E mencionei que essa tem sido uma omissão presente nos últimos 50 anos da nossa história com as consequências que são por todos já conhecidos e que este debate mais uma vez demonstrou. Sempre que construímos esses consensos o país avançou. E na minha modesta opinião o maior serviço público que todos devemos prestar ao país é construir consensos sobre a Paz, a Unidade Nacional, a Democracia e a sobre a Ordem e a Segurança Públicas. Infelizmente e por razões que a natureza humana às vezes favorece é mais fácil criticar e fazer rupturas do que sugerir soluções e construir consensos. Abraço à Paz e à diferençaq.See Translation
    • Gabriel Muthisse Álvaro AP Cortesão Casimiro escreveu o comentário que eu gostaria de ter escrito.See Translation
    • Da Camara Rafael "Portanto, eu nunca tive muitas ilusões quanto ao carácter desse indivíduo". Sinceramente Gabriel Muthisse, não entendi qual é o caráter do Castelo Branco e penso que ainda que Castelo discute ideias e não ataca pessoas. Discutir pessoas é tipico de gente sem argumentos sólidos para discutir ideiaSee Translation
    • Gabriel Muthisse Santos Santos F. Chitsungo, estou em Inhambane agora. Irei cobrar a Cacana que Carlos Nuno Castel-Branco me prometeu. Nao necessariamente para um tira teimas. Mas para contribuir na construção de pontes e de consensos a que, tão eloqüentemente se referiu o amigo Álvaro AP Cortesão Casimiro.See Translation
    • Gabriel Muthisse Estaa atrasadíssimo Da Camara Rafael. Aqui já estamos a falar de Cacana e de consensos. Gosta de Cacana?See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Cacana não é para tirar teimas mas para limpar o sangue. Pelo menos foi isso que aprendi com a minha avó em pequenoSee Translation
    • Da Camara Rafael Acho que nunca é tarde apresentar a minha posição em relação a carta de Castelo e sua reação. Apenas apresentei meu olhar. Se é tarde fica ao seu criterio.... se gosto de cacana, prefiro a água de cacana...See Translation
    • Santos F. Chitsungo Bravo para ambos, que aqui ha muito ruido e bom apetite. Quanto ao facto de estar em Inhambane meu caro, nao seja por isso, a comida mocambicana sabe melhor quando e de vespera.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Também estou ausente, infelizmente não em Inhambane, mas no meu regresso a cacana está combinada. Como não sou político, a minha promessa cumproSee Translation
    • Calton Cadeado Uma vez, eu disse, aqui no facebook, que Castelo Branco eh um patriota, um nacionalista, um professor de reconhecido merito. Mais do que isso, fiz um apelo para que ele fizesse uso desses elevados atributos. Mas, infelizmente, tive dele, uma resposta que me surpreendeu pela negativa. Nessa altura lembrei das coisas super interssantes que aprendi dele no Grupo Mocambicano da Divida (GMD), mas que nao tinha sido no espirito que vejo ultimamente. Eu tambm vivo na vida academica e sei o quanto os nossos estudantes nos tomam como modelos, se inspiram nos nossos professores. Alias, antes de ser academico tambem me inspirei em grandes professores que tive. Isto obriga-me a estar sintonizao o maximo possivel na funcao social academica e evitar o maximo a ridicularizacao.See Translation
    • Calton Cadeado Professor Castelo Branco acha "estranho" que as pessoas esteja a discutir o tom da carta e nao a legitimidade das questoes. Isso eh verdade, mas pergunte-se a si, de quem eh a responsabilidade deste desvio! Certamente que a responsabilidade eh sua por nao ter acautelado isso antes de publicar a "famosa carta". Em ESTUDOS DE NEGOCIACAO NOS APRENDEMOS QUE PODEMOS DIZER TUDO O QUE QUIZERMOS DIZER. MAS A QUALIDADE DO DEBATE DEPENDE DA FORMA COMO DIZEMOS O QUE QUEREMOS DIZER. Mas, como Professor, fica a liccao aprendida (tal como na famosa missa da decada de 80) e para as proximas vezes coloque as ideias para puxar as pessoas a debaterem as legitimas questoes que coloca como um verdadeiro Professor, patriota e academico que eu acredito que eh!See Translation
    • Gabriel Muthisse Eu sou, incidentalmente, um político. Por isso cumpro as minhas promessas. Vou mandar inbox o meu telefone, para contacto.See Translation
    • Pedro Tiago A ascenção da burguesia negra é que é o problema. Algumas pessoas pensaram que só elas é que tinham o direito natural de gozar da riqueza deste país e dos privilégios da vida, pelo que lhes doi ver pretos melhores que eles. Perdoem-me a contundência, mas também nos tratam assim. Independência ou morte, venceremos!See Translation
    • Nhecuta Phambany Khossa Caro Prof. CB., já que estamos no momento de clarificação de algumas zonas cinzentas sobre o seu passado profissional e intervenção na política, pode partilhar aqui a sua situação militar? Soube que foi oficial das FPLM e estará na reserva ou desmobilizado. Que funções exercia nas FPLM?See Translation
    • Luis Nhachote Nhecuta Phambany Khossa, releia os comentarios do prof, ele já clarificou isso mais acima,See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Calton Cadeado, dosear o tom da minha carta não significa que eu estou arrependido da frontalidade e agressividade naquilo que não é pessoalmente ofensivo. Há coisas que poderia ter dito de outra maneira, mais respeitosamente, não menos porque não se deve desrespeitar uma pessoa como ser humano, independetemente de se respeitar essa pessoa como chefe ou líder. Reconhecço isso, mas eu disse o que queria dizer e se escrever a carta de novo vou dizer a mesma coisa, mesmo que de forma diferente e com mais respeito pela pessoa visada. Mas isso não invalida nada os pontos que levantei. Há outros fora e redes em que carta está a ser discutida na sua essência e não na sua forma apenas. Portanto, além de eu dever aprender sobre a questão do tom da carta - felizmente sempre tive a oportunidade de aprender alguma coisa de cada coisa que faço - será interessante ver o que cada um pode aprender sobre a verborreia racista e as falsificações de pontos que marcaram algumas das intervenções de muito boa gente neste e noutros momentos. Lembrem-se que o racismo não é uma afronta ao visado, apenas, é uma afronta ao ideal de sociedade que todos aqui dizemos que queremos construir. Eu não tenho respeito pelo actual chefe de Estado, porque em primeiro lugar eu acho que ele não respeita o seu cargo. Isso já foi motivo de discussão por muito outra boa gente e não qero entrar nisso agora. Agora estou na fase da cacana. Mas devo respeitar a pessoa. O cidadão AEG é tão cidadão como eu e tão humano como eu, e isso eu sou obrigado a respeitar e vou fazer, e vou ter o cuidado de não ofender ninguem como cidadão e ser humano. Mas na sua qualidade de chefe do Estado, reservo-me o direito de não o respeitar e de não lhe obedecer. Como eu disse atrás, obediència tem limites, E eu não devo respeito ou obediência a um chefe de estado que escolhe o caminho da guerra quando o da paz é possivel, que diz que os pobres são preguiçosos, que chama apóstolos da desgraça a qualquer crítico, por melhores intenções que tais críticos possam ter, que promove o culto da personalidade a níveis nunca antes vistos em Moçambique, que aceita ter o nome do chefe de estado dado a uma praceta no meio de um centro comercial cujo dono é supeito de actividades ilícitas, que aceita a expropriação dos camponeses para dar lugar a multinacionais, que não age quando esses camponeses são chamboqueados por protestarem, que divide cidadãos moçambicanos de acordo com cores partidáras e cores da pele, que acusa os jornalistas de serem a causa da instabilidade, etc. Há um limite para a obediência. Mas esse limite não me dá o direito de ofender uma pessoa, um ser humano, um cidadão, e isso não gostei de ter feito e não vou repetir. Agora vou procurar cacana e vou trabalhar para ganhar a vida.See Translation
    • Nhecuta Phambany Khossa Luis Nhachote, li a resposta do prof CB sobre a sua passagem pelas FPLM. A minha pergunta no meu segundo comentário e sobre as funções exercidas nas FPLM.See Translation
    • Inacio Fernando Pode ser que atravez desse Manifesto, esteja a reivindicar algum espaço de protagonismo e assim fica mais visivel para a contratação. No boom dos recursos, até as vozes mudam de sentido. Mas até ao ponto de blasfemiar o Presidente da Republica, já é demais.See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Trabalhei primeiro como jornalista militar na revista 25 de Setembro, na preparação do seu relançamento. Depois fui para o Gabinete de Estudos do Comissariado Politico Nacional das FPLM, que era dirigido por Guiden Ndobe, onde trabalhei nas directivas sobre educação e formação política nas FPLM e na inspecção sobre o trabalho politico e as condições sociais. Náo sei se deixei alguma dúvida.See Translation
    • Calton Cadeado Respeito a sua opiniao, Prof. Castelo Branco! Pessoalmente sinto que a qualidade do debate perde-se, quase sempre, pela forma como nos dizemos o que pensamos. Tenho sempre sugerido, aqui, no facebook, para debatermos assuntos e nao pessoas. Antes de "mal dizer", de merito as ideias dos outros e depois coloquemos as nossas ideias. Tambem concordo consigo que eh hora de trabalhar para ganhar a vida, mas aqui aprendo muito para ganhar a vida com sabedoria!See Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Inácio Fernando, eu náo preciso de procurar espaço de protagonismo. E não blasfemei ninguem.See Translation
    • Nhecuta Phambany Khossa O conteúdo da carta quanto as ofensas ao PR, integra os elementos do tipo legal do crime previsto e punido nos termos dos artigos 166 e 167 do código penal. Cabem a quem de direito accionar os mecanismos necessários.See Translation
    • Nhecuta Phambany Khossa Caro prof CB., as áreas onde trabalhou nas FPLM - ligadas ao comissariado político, integravam o pelouro que em certo momento estiveram a cargo do actual PR. Terá ficado algum "temor reverencial" para se enveredar pelo insulto?See Translation
    • Oswaldo Menezes nunca iremos construir um Moç socialmente forte e digno fugindo da Realidade. Estamos a discutir Sr. CB em vez de discutirmos por exemplo onde iremos chegar com a insegurança generalizadaSee Translation
    • Carlos Nuno Castel-Branco Talvez quem de direito deveria igualmente accionar os mecanismos necssários para investigar o que está a acontecer com o endividamento público interno e externo, os contratos das multinacionais, os ganhos e perdas que o país recebe ou sofre com os mega...See MoreSee Translation
       

Sem comentários: