sábado, 30 de novembro de 2013

Bissopo diz que caminhou durante 7 dias pela mata

 

Até conseguir alcançar a estrada e apanhar chapa para Chimoio
- Assegura que passou de vários postos de controlo policial, exibiu o seu BI e, se calhar, os agentes nem o reconheceram como Manuel Bissopo, SG da Renamo, daí que não teve “qualquer problema”
O Secretário Geral da Renamo, Manuel Bissopo, que repentinamente “surgiu” na cidade de Maputo e falou ao país e ao mundo a partir de uma concorrida conferência de imprensa, concedeu, esta terça-feira, uma entrevista ao semanário e ao diário media mediaFAX.
Na entrevista, Bissopo conta, entre vários episódios, as peripécias pelas quais passou aquando da saída forçada de Santungira, permanência na mata e início da viagem das matas da Gorongosa até a capital moçambicana. Desmente que Afonso Dhlakama e seus próximos tenham saído em debandada do “palácio” de Santungira, pois, segundo contou “o presidente disse: vamos sair e saímos andando”.
Segundo Bissopo, figura considerada como a número 2 da Renamo, a natureza foi e continua responsável por fazer sobreviver a Renamo e os seus homens, a partir mesmo da água para beber.
Aliás, explicou, “Gorongosa tem várias fontes de água pura”.
Em relação a viagem que começou a partir das matas da Gorongosa até chegar a cidade de Maputo, Manuel Bissopo conta que teve que sofrer e bastante.
Diz que teve que caminhar durante 7 dias, intercalados de descanso necessário e momentâneos, até chegar a estrada. Daí conseguiu apanhar um transporte semi colectivo de passageiros e de uma paragem a outra conseguiu chegar a cidade do Chimoio, na casa dos seus pais. Diz que chegou com as pernas completamente inchadas depois de ter andado na mata durante muito tempo. Depois de uma semana de repouso na casa dos seus pais e sentindo-se recuperado e em condições de continuar o trabalho político, Manuel Bissiopo diz ter rumado directo a Tete de carro. De Tete seguiu para Morrumbala, na Zambézia e depois para Quelimane. Em todos estes locais estava, segundo ele, a fazer trabalho político.
Questionado se a sua viagem não era permanentemente interrompida tendo em conta ser a pessoa que é e tendo em conta a actual tensão político/militar, Bissopo diz que não teve qualquer constrangimento.
“Me exigiam identificação e eu exibia o meu Bilhete de Identidade e tranquilamente passava” – explicou.
Acredita que alguns agentes que o exigiam o BI nem o conhecem de facto. Mesmo em situação de o conhecerem e reconhecerem, Bissopo diz que não poderia haver constrangimento na medida em que como deputado goza de imunidade.
Em Quelimane diz ter apanhado avião directo a Maputo também para continuar o seu trabalho político, incluindo participar na sessão da Assembleia da República e emitir a mensagem do seu líder, Afonso Dhlakama.
Sobre a morte do deputado Armindo Milaco, apontou que naquele momento não havia outra alternativa senão um enterro possível daquele que foi chefe de mobilização e propaganda da perdiz.
Nos próximos dias diz que vai iniciar um périplo por algumas províncias no sentido de fazer um trabalho de revitalização das bases. Numa narrativa interessante de alguns episódios que fazem o dia-a-dia de Afonso Dhlakama e seus homens, a entrevista completa pode ser lida na edição desta sexta-feira do semanário .Bissopo fala também do futuro político da Renamo, onde assegura que o partido continua firme nos seus objectivos. Aliás, disse ele, “maior parte dos objectivos estamos a conseguir concretizar”.
MEDIAFAX – 28.11.2013

Comments

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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Alaxandre Dumas, père (pai) 1802-1870.
Escritor francês, entre os famosissiomos do seculo xix, tinha tambem sangue negro nele como o russo Puchiquine (Pushkin). Filho de Thomas-Aexandre Dumas e de Marie-Louise Élizabeth. o pai de Thomas-Alexandre Dumas, o seu avô portanto, era general de Napoleao e a sua mae Marie Césette Dumas, era a a escrava dele. A avozinha do famoso escritor era portanto uma escrava negra em St-Domingue nas Caraibas.
O famoso escritor teve um filho tambem escritor que se distingue do pai com o nome de Alexandre Dumas, fils (filho).
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Francisco Moises said...
Numa recente reportagem da BBC World TV sobre Moçambique entitulado "Mozambique Direct" dada em varios episodios sobre titulos Maputo, Inhambane, Beira, Quelimane..., no opisodio de Inhambane o reporter disse que passaram por Inhambane mais de 1 milhao de escravos pelo que a escravatura afectou muitos povos nas partes oriental e austral de Africa.
Os que se envolviam neste negocio foram muitos, principalmente os arabes que desde 1,000 A.D. vinham de Oman pare negociar com os africanos incluindo fazer o negocio dos escravos e mesmo viver na parte oriental de Africa. Eram os arabes que devastavam as zonas dos makondes de Cabo Delgado e a Zona dos jauas no Niassa até o que é hoje o Malawi.
Os arabes até chegaram de estabelecer sultanatos em Zanzibar, Pemba, Ilha de Moçambique.
Toda a zona do Oriente de Somalia até Sofala foi devastada pelos arabes que iam até ao Congo a procura de escravos. A zona que nao sofreu deste negocio de escravos por arabes é o actual Kenya visto que as arabes nao podiam se aventurar para o interior da regiao por medo dos guerreiros maasais do Kenya e da parte norte do Tanganyika. Nao eram so os arabes que tinham medo dos maasais. No principio os ingleses e os alemaes tinham medo de se aventurarem para as zonas dos maasais.
Os arabes até transportaram escravos negros para a India que hoje constistuem a tribo negra de Gujarati, no Ocidente da India, chamada SIDIS. Para se obter mais informaçao sobre Sidis, basta escrever SIDIS no www. google.com ou no www.youtube.com, somente que a informaçao é dada em inglês.
Os arabes tambem transportaram escravos negros para a zona do Paquistao e encontra-se tambem uma tribo de negros descendentes de escravos no Sri Lanka que foram tomados para la pelos arabes. Estes negros referem-se a si proprios como kafiris (www.google.com). Kafiri é a palavra do arabe para dizer infiel e refere a qualquer nao maometano.
Os Portugueses tambem transportavam escravos de Moçambique para o Brasil, embora muitos dos escravos transportados pelos portugueses era da costa ocidental de Africa, principalmente de Angola.
Os holandeses e principalmente os franceses vieram a se envolver no negocio de escravos. Para povoarem as ilhas que tomaram no Indico -- em Seychelles, Reuniao, Comores e nas Mauricias, uma ilha que os europeus encontraram sem habitantes ou sem seres humanos -- os franceses foram buscar indianos para trabalharem na agricultura e escravos da Africa para povoar a ilha, negros principlamente de Moçambique e Madagascar.
Escravos negros foram carregados até a Russia através do Império Otomane ou turco (www.google.com). E no "Journey into Russia," o famoso escritor Laurens van der Post fala dos descendentes dos escravos negros em Georgia. A Russia enviou-os para a Georgia.
O maior poet russo Aleksander Sergeyivich Pushkin (Pouchikine em francês) tinha sangue negro nele. Era um mulato cujo bisavô no lado da mae, Abram Gannibal, foi tomado para a Russia como escravo.
No Ocidente da Africa, os ingleses, os mais se distinguiram neste negocio de escravos para os originais treize estados dos Estados Unidos, vieram depois a ser os principios a abolir a escravatura e a utiilisar a sua poderosa marinha de guerra para impedir outros que ainda queriam continuar com o tal negocio, os franceses, os portugueses e os espanhois.
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Khalil Gibran said...
O Marquês de Pombal fez o rei (D. José I) proibir o comércio de escravos, isto no século XVIII. Mas esta actividade continuou por mais um século até que os ingleses impuseram a proibição, pela Rainha Vitória, em pleno Império Britânico, à força.
Os navios negreiros eram perseguidos e capturados pela marinha de guerra britânica e os escravos libertados.
O fim do comércio de escravos e da escravatura coincide com o início da colonização, a partir da última década de 1800.
O primeiro território invadido por tropas europeias com o objectivo de pôr termo à escravatura e estabelecerem uma colónia foi a Costa do Ouro, actual Gana, em 1822, pelos ingleses. Mas somente em 1902 este processo se consolidou no Gana.
Quase ao mesmo tempo os franceses invadiram o Senegal, com o mesmo objectivo.
Em Moçambique a colónia foi estabelecida no sul em 1897 após a derrota de Maguiguana, mas a luta de resistência prosseguiu no norte até 1905, com a queda do sultanato de Angoche. Portanto o colonialismo em Moçambique durou 170 anos, e não 500 como se propala.
Mas o que marca psicologicamente os povos africanos é o comércio de escravos. Aqui tratou-se de africano fazer escravo outro africano e ir vendê-lo ao europeu. Este comércio terrível durou 5 séculos e dizimou o continente africano. Deixou de haver agricultura, indústria, o desenvolvimento de tecnologia para a produção de bens de consumo, literatura, moral. As sociedades africanas ora viviam para fazer invadir os territórios marcados para caçar escravos, ora viviam em pânico e fugitivos, sempre sob perseguição dos caçadores. No fim do século 19 África já não tinha nenhum Estado africano que conseguisse opôr-se aos europeus. Os africanos estavam transformados em selvagens, diferentemente do século 15 e 16, no tempo de Vasco da Gama, que encontrou em Quelimane uma metrópole tão desenvolvida como Lisboa.
Ainda hoje existem vestígios desses tempos de caça ao escravo. O Xingondo é aquele que serve para ser escravo. Era caçado nas zonas centro e norte de Moçambique.
Os Makonde, para sobreviverem, propagaram a imagem de serem canibais. Comiam os caçadores de escravos que lhes caíssem nas mãos.
Antropólogos americanos provaram, entretanto, que o tal canibalismo não passou de propaganda dos makonde para intimidar os caçadores.
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Francisco Moises said in reply to Umbhalane...
Gostei imenso da sua explicaçao historica do recrutamento a força ou do tal press-ganging dos em Portugal e na Europa.
Sou daqueles que digo as pessoas que embora o negocio dos escravos (slave trade) dos brancos carregarem os africanos e africanas para as Americas e os arabes de carregarem africanos, somente homens depois de castra-los para as Arabias, foi um acto abominavel. Mas as coisas aconteceram ao seu tempo quando as leis e regulaçoes internacionais que temos hoje nao existiam naquela época.
E naquilo ninguem eram santo, o negocio de escravos foi facilitado visto que a ESCRAVATURA ja estava institucionalisada nas comunidades africanas. Por isto, os brancos em geral nao iam capturar escravos. Eram os proprios africanos, régulos que levavam a sua propria gente ja escrava em muitos dos casos e outros poderosos como vencedores duma guerra tribal que levavam os vencidos duma tribo para vendê-los aos europeus nos portos onde os trocavam para receberem espingardas, garrafas de vinho, panos, facas e muitas vezes outros objectos sem valor cuja possessao contentavam os africanos.
Os arabes eram diferentes. Eles proprios entravam no interior da Africa para comprar ou capturar escravos. Houve arabes que tornaram em lendas no negocio de escravos como oarabe Tippu TIP da Africa oriental.
Sera que a escravtura acabou? De acordo com as Naçoes unidas citadas pela BBC alguns meses passados, ela esta de boa saude. As Nacoes unidas citaram paises onde existe a escravatura como a China do tal comunismo utupico, India, Paquistao, Mauritania e outros. A escravatura é uma maneira de press-ganging ou de levar e manter pessoas a força em lugares para fazerem coisas contra a sua vontade.
Como é que os régulos e reis africanos recrutavam os seus guerreiros antes da tal odiada conquista colonialista e imperialista europeas? Tudo a força: phata-phata ou press-ganging.
Mesmo o sistema de convocar alguem para ir a tropa é tambem uma forma de press-ganging visto que os convocados nao podem recusar porque o governo vai metê-los na prisao e em paises de ditadura brutal como Moçambique do Guebuza, o governo vai dar cabo deles, justificando as suas medidas como medidas de promover o patriotismo contra traidores ou de implementar as leis revolucionarias contra os reacionarios.
Um tio meu foi a tropa nos anos de 1950 porque foi tomado a força e foi até a Macau onde fez parte da sua tropa. E este sistema de press-ganging existia por toda a parte de Moçambique. Mas foi mais tarde quando Portugal através do sistema de assimilaçao que introduziu o recrutamento por convoçao visto que precisava de pessoas letradas que eram mais facil de treinar por falarem português.
Os portugueses nao inventaram o sistema de recrutamento a força em Moçambique ou nas colonias. Era uma coisa que historicamente ja vinha-se fazendo em Portugal. Mas descobriram mais tarde que treinar pessoas que nao falavam português era chato.
O tal "dos brancos quando nao regulavam como a Frelimo nao regula hoje" era para comicalisar a coisa e fazer as pessoas rir. Digamos uma certa satira.



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Francisco Moises said in reply to Umbhalane...
Muito obrigado pela explicacao e pela origem da palavra saloio. Isto e que se chama pesquisa. Nao sou eu apenas que beneficia, mas tambem os leitores. Penso que a propria palavra Lisboa vem tambem do arabe tambem LISBUNA, mas nao sei o que significaria embora um amigo arabe na BBC muitos anos atras me disse o que significava. Estudando Latim em 1967, o nosso professor padre Gama no seminario de Zobue pensava que a palavra Lisboa vinha do Latim Lisbonna, mas depois dele pesquisar veio nos dizer que o nome de Lisboa em Latim era OLISSIPO. Portugal e obviamente do Latim das palavras PORTUS CALIS para Porto do cal. o nome antigo nome Lusitania vem da mitologia do LUSUS (luso)que era o filho do Bacchus (Baco), o bom deus da bebida e do vinho e da tolice divina (www.google.com).
A minha critica ao Dhlakama e para que ele seja melhor. Nao quero ser o inimigo dele. Guebuza basta porque foi o meu adversario desde 1968. Nunca e bom travar uma guerra de duas frentes. Para alem, sou um grande agradecedor da Renamo pelo que esta fez no passado contra a brutalidade totalitaria da Frelimo.
Branco ou nao, voce e nsena. Nada agradava os senas mais do que ouvir aquele historico padre belga Pollet que sempre se dizia ser sena. Sempre dizia "ife asena (nos os senas)." Se jamais for a Luabo e aquilo que as pessoas la gostarao de ouvir de si e nao "ine nzungu" (eu branco). Se disser "ine nsena" sabe que sera bem acolhido como filho da terra e tera de tudo gratis, mas se disser "ine nzungu", as pessoas nativas vao se afastar do senhor.
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Umbhalane said in reply to Francisco Moises...
"Agora fazem phata-phata, recruta a forca que em lingua inglesa se chama press-ganging.
As tolices de phata-phata que a Frelimo faz foram tambem feitas pelo homem branco quando o homem branco nao regulava como a Frelimo nao regula hoje, dai a palavra "to press-gang."
Mbuya Francisco
Essa prática de "forçados", de recrutamento forçado, efectuado por rusgas, é mesmo muito antigo.
Os tais de brancos que o Mbuya escreve que não regulavam bem, antes pelo contrário, até que regulavam muito bem.
Portugal sempre foi um Reino pouco habitado.
Na época da expansão, descobrimentos, navegações,...haveria cerca de 1,2 milhões de habitantes, contra os 8,5 de "Espanha", e mais ou menos o mesmo nº na "Inglaterra".
Com as guerras de reconquista e com Castela, as pilhagens, raptos para escravatura e resgate promovidos pelos Africanos do norte de África (que terminaram por tratado cerca do séc. XVIII, escrevo de memória), para além das doenças e fomes, a demografia do Reino foi sempre fraca para as necessidades da empresa dos Descobrimentos.
Os Reis ordenaram então que fossem forçados a embarcar as "gentes sem préstimo" - assassinos, ladrões e outros marginais que estavam nas cadeias.
A par destes, as rusgas varriam as tabernas e outros antros de vícios, e eram presos e forçados os vadios, e outros emprestáveis para a boa salubridade das populações do Reino.
Descrevi estas práticas bem antigas para esclarecer que o que veio a ser feito com os pretos, já não era coisa nova para os tais de "brancos de não regulavam".
Lembro das rusgas dos cipaios no Luabo para agarrar desocupados para a tropa - os cipaios já conheciam os objectivos.
Durante 1 ou 2 dias era um reboliço de correrias.
Quem trabalhava não tinha problemas.
Escolhiam mocetões fortes - os fracos eram mandados.
Cheguei de esconder 1 ou 2 nas traseiras de minha casa, que jogavam à bola connosco nas tardes, depois da escola.

Fungulani pyadidi maso muwone – abram bem os olhos para verem (bem).
Na luta do povo ninguém se cansa.
E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA
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Umbhalane said in reply to Francisco Moises...
Mbuya Francisco Moises, Mamuna wa kudziwisa (Homem sábio)
Como sabe sou branco de 2ª classe, descendente directo de Portugueses, e domino mais ou menos a Língua Portuguesa que aprendi lá no Luabo, juntamente com todos os muanas - pretos, mistos, indianos (vários), chineses, mauricianos,... - todos juntos.
O Professor foi o Dr. Salazar que lhe mandou, e tinha como ajudante uma régua que usava rigorosamente de acordo com as tabelas em vigor - o máximo eram 8 em cada mão - lembro bem.
O mínimo 1 em cada mão.
Assim fui ensinado.
Aquilo que falou de saloio está certo, também está certo.
saloio | adj. s. m. | adj.
sa·loi·o |ôi|
(árabe vulgar sahroi, habitante do deserto)
adjectivo e substantivo masculino
1. Que ou quem é dos arredores de Lisboa, a norte do rio Tejo (ex.: zona saloia; antigamente, muitos saloios vinham a Lisboa vender os seus produtos agrícolas).
2. Que ou quem trabalha ou vive no campo. = CAMPONÊS
3. [Depreciativo] Que ou quem é grosseiro, revela falta de educação, de civilidade ou de bom gosto. = PAROLO, RÚSTICO
4. [Depreciativo] Que ou quem age de forma desonesta. = FINÓRIO, MANHOSO, VELHACO
adjectivo
5. Diz-se de uma qualidade de pão fabricado nos arredores de Lisboa.
Plural: saloios |ôi|.
"saloio", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/saloio [consultado em 29-11-2013].

Acresce que saloio não era o habitante dos arredores de Lisboa, mas apenas o dos arredores da margem NORTE.
Conclusão: O Sr. está certo no uso que deu ao termo saloio - parolo, para o distinguir dos "copinhos de leite e pastelinhos de Belém" de Lisboa.
Isto em Português Ultramarino, claro está.
Tisabverana.

Fungulani pyadidi maso muwone – abram bem os olhos para verem (bem).

Na luta do povo ninguém se cansa.

E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA
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Francisco Moises said in reply to António Bilal...
Asneira nao apreciada.
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Francisco Moises said in reply to Lusofonia...
Explicacao apreciada. Sabiamos que os saloios eram residentes dos arredores de Lisboa, mas que no nosso calao de alguns no tempo colonial, a palavra saloio significava uma pessoa sem muita cultura - dai que coloquei uma nota explicativa.
Khalil Gibran deu uma explicacao com alguma sobre o estatuto do secretario geral da Renamo que teoricamente o faz da segunda pessoa na Renamo.... Agradeco-lhe.
10
António Bilal said in reply to Khalil Gibran...
Quem sabe, sabe. Quem não sabe devia estar calado.
Khalil Gilbran, podias ainda esclarecer se o Presidente Dhlakama dormia enfiado em hotéis italianos ou se comandava a luta quando se negociava a paz em Roma? O Acordo de Roma foi assinado com alguns dias de atraso pelo facto do Presidente Dhlakama se encontrar num hotel de 5,000 estrelas - estrelas que se costumam avistar à noite, lá muito em cima... isto é, no espaço celeste, a partir das matas de Moçambique.

Como é que se denominam os nativos ou residentes dos arredores de Otawa ?
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Lusofonia said...
Designa-se de saloio um nativo ou residente dos arredores de Lisboa. Tanto pode ser culto ou inculto, grosseiro ou fino, boçal ou não.
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Khalil Gibran said...
Manuel Zeca Bissopo é o Secretário Geral da Renamo. Na hierarquia do partido é a segunda pessoa, no sentido de que toda a gestão da organização é feita por ele, de acordo com os estatutos do partido e com as directivas do Conselho Político Nacional e respectiva Comissão Política.
Bissopo foi soldado na Renamo mas já no fim da guerra. Depois estudou e formou-se como economista na Universidade Católica da Beira.
Em 2004 Daviz Simango foi eleito Presidente do Conselho Municipal da Beira, tendo nomeado como vereador das Finanças Julieta Nhamposse, mas em 2006 os serviços de informação da Renamo interceptaram correspondência secreta desta senhora com a Frelimo, pela qual passava informações sobre Simango ao SISE.
Confrontado com esta realidade, muito contrafeito, Simango substituiu-a por Bissopo, quadro que o Partido Renamo confiava.
Em Agosto de 2008, quando se deu a rotura entre Simango e a Renamo, Manuel Zeca Bissopo foi logo despedido, por ser fiel ao seu Partido.
Mais tarde Bissopo foi nomeado Delegado Político da Cidade da Beira, para substituir Faque Ferraria Inácio (presentemente o único membro da Assembleia Provincial de Sofala pela Renamo).
Em 2009 Bissopo foi indicado para Delegado Político da Renamo em Sofala. Em 2011 Bissopo substitui o falecido deputado Fernando Mbararano na Assembleia da República.
Em 2012 Manuel Zeca Bissopo é indicado pelo Conselho Político Nacional para o cargo de Secretário Geral da Renamo, em substituição do General Ossufo Momade.
É casado, tem filhos e vive na Beira. A sua casa foi alvo de invasão e a família perseguida pelas FADM tal como se deu com a todas as instalações do partido.
Os membros da Renamo correm riscos de vida devido à ameaça das FIR e FADM, e é preciso muita coragem para se ser membro da Renamo.



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Francisco Moises said in reply to Gwenjere de Dziwe-dziwe...
As noticas sao boas que dizem que um grande numero dos valorosos soldados da Frelimo desertaram por nao querem perder as suas vidas numa guerra causada por imbecis para satisfazer os desejos de imbecis que na sua maneia imbecil de actuar faz tudo imbecilmente para demonstrar que sao imbecis.
Infelizmente, as mesmas novas dizem que a Frelimo perdeu muitos soldados em confronts com homens armados. Aqueles mortos deviam ter desertado para viverem com as suas familias ou para travarem a justa luta contra a imbecilidade.
Agora fazem phata-phata, recruta a forca que em lingua inglesa se chama press-ganging. As tolices de phata-phata que a Frelimo faz foram tambem feitas pelo homem branco quando o homem branco nao regulava como a Frelimo nao regula hoje, dai a palavra "to press-gang." O mestre umBhalane ou amigo JJLaboret nos procure a palavra exacta no idioma portugues.
O meu sonho nao e um Mocambique como este que a Frelimo criou ou este Mocambique de terror que Guebuza estabeleceu. Nao, senhores. Quero um Mocambique onde o povo fica sossegado e preocupa-se do seu dia a dia e nao de ouvir armas cantar contra ele e o pior ainda quando tais armas sao do seu suposto governo.
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Gwenjere de Dziwe-dziwe said in reply to Francisco Moises...
Quando as mentes são fracas, vira nisso...
Ele (sua Exia.) deixou-se aconselhar por miúdos dos seus 40 anos, os ditos doutores de óculos, os de "copy & past". onde e que se viu isso? um Neto/Pai aconselhar um Avo?!.... hein?!!!.... Prometeram-lhe que as FADM/FIR iriam aniquilar por via das armas os guerrilheiros da Renamo. O tiro saiu pela culatra. Já não tem soldados suficiente para essa guerra não declarada. Há muito que os jovens mancebos descobriram que estavam sendo instrumentalizados para ir a uma guerra que só beneficia os oficiais do exercito que estão nos gabinetes descontentes. Aqueles que enganaram Sua Exia. a aceitar usar armas em vez do dialogo.
Sua Exia. o camarada GUEBUZA até pensou inteligente ao colocar sangue novo (jovens) na governação deste Pais, Moçambique. Pois estava ele a preparar a nova geração para governação. Porem, ele falhou ao escolher apenas miúdos dos seus 40 anos para o assessorar/ o aconselhar. Sendo eles de menor idade, tinham que agradar a sua Exia. o seu chefe em tudo, esquecendo de o corrigir, de o chamar atenção/admoestar . Dai o chefe acabou governando o nosso Moçambique ao estilo de "cabra-cega" jogo de criança. Ou por outras, o chefe ficou como peixe nadando em águas turvas. Sem noção da real situação a sua volta. A dita auto-estima, sumiu misteriosamente?!
Se concordar comigo, de que o "o balde já entornou" e quer minimizar as consequência, então, bom é: 1. Reconhecer o erro; 2. Convocar para uma reunião restrita com todos os históricos de Nachingweia para se aconselharem/consertarem; 3. Reconhecer quadros de outros partidos na sua governação, nomeando-os ao cargos executivos; 4. Aceitar paridade na CNE/STAE; 5. Revolucionar o Exercito sem cor partidária e pagamento de salários condignos. Essa será a chave de sucesso da sua governação. Tão simples como isso.
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Francisco Moises said...
Homens que nao dizem a verdade como os lideres da Frelimo. Gente apanhada da doença de mentir da Frelimo. É mesmo conversa para o boi dormir.
Numero 2 da Renamo -- quando é que Dhlakama jamais teve um numero 2? Uns dizem que Raul Domingos era numero 2, nao porque jamais viram a lista hierarquica da liderança da Renamo, mas o imaginaram ser. Tudo asneira criada e anunciada pelos jornalistas visto que Raul Domingos liderou a equipa da Renamo para as negociaçoes enquanto muitas vezes Dhlakama estava enfiado num hotel em Roma, em vez de estar a intensificar a guerra em Moçambique, que era para assegurar que a sua equipa nao concordasse com o que fosse que fosse que havia de arruinar a sua posiçao e sorte na Renamo.
Se Raul Domingos era numero 2, como é que se explica que o vi algures em Sofala em 1989 a saudar o General Pedro Antonio, originario da Zambézia entao comandante chefe da Renamo para a regiao norte, com uma continencia e nao foi o Pedro Antonio que o fez a Raul Domingos, que era o chefe do estado maior da Renamo? É posivel que Raul Domingos fê-lo por considerar o General Pedro Antonio como o mais velho que merecia respeito. Mas nao penso que regras militares obedecem tradiçoes culturais.
Vi na base central da Renamo em Derre na Zambézia em 1988, homens educados com a frescura de pretos assimilados que pertenciam a administraçao colonial e que falavam português como se da lingua materna deles se tratasse. O que aconteceu aqueles homens e porque é que a Renamo ficou tao podre e pobre de quadros enquanto os tinha e veio a ter saloios* que nao tem a delicadeza de jamais dizer a verdade.
Posse imaginar que Dhlakama mandou passear muitos deles -- individuos como o General Pedro Antonio, que na minha opinao deveria ter sido o lider da Renamo e nao Afonso Dhlakama.
Entende-se: o Dhlakama proprio é um saloio*, razao esta que fez com que ele despedisse homens capazes e se cercasse de saloios como ele para o adular, bajular e lamber as botas. O ter um saloio como Dhlakama na cadeira maxima, esta é a ma sorte da Renamo cuja combatentes admirei e continuarei admirar pelo bom trabalho e pelos sacrificios que fizeram na historia de Moçambique e por terem disciplinado a Frelimo.
*Saloio(s) no vocabulario colonial do meu tempo queria dizer "pessoa inculta, grosseira e boçal."
16
eduardo said...
KKKKKKKKKKKKKKK. Conversa para o boi dormir o burro nao dormer. Parabens fitaste mano o tal Assane traficante de droga que foi solto para matar a cupula da rename e do puder paralelo.
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Umbhalane said...
"Acredita que alguns agentes que o exigiam o BI nem o conhecem de facto.
Mesmo em situação de o conhecerem e reconhecerem, Bissopo diz que não poderia haver constrangimento na medida em que como deputado goza de imunidade."
Conversa para inhacozui,inhacoso (“burro do mato”) dormir.

Fungulani pyadidi maso muwone – abram bem os olhos para verem (bem).

Na luta do povo ninguém se cansa.

E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA

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