A Originalidade Conservada, Difundindo a Informação
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Quem sustenta nas matas os homens da RENAMO?
Assunto que não tenho visto ser destacado ou comentado. Não constando que hajam assaltos a cantinas ou camiões carregados de alimentos, quem alimenta os homens da RENAMO?
Mesmo que tivessem reservas alimentares, não durariam tanto tempo.
A sua presença não tem sido denunciada por populares.
Quem então os pretege e alimenta?
Aqui fica a pergunta.
Mbuya, Nzanga, Ndziwi Francisco Moises
Vou falar mais o quê? Não tenho já jeito maneira. Fiquei terminado.
SÁBIAS palavras, relato verdadeiro. De quem tem capacidade para entender e interpretar o que VIVEU, OBSERVOU, VERIFICOU, e agora presta o seu TESTEMUNHO.
O Mais Velho, Sábio Francisco Moises, escreve sobre a História da sã convivência dos Heróicos Combatentes da RENAMO com o Povo, o seu Povo. FILHOS do POVO.
Ainda que muito mal pergunte!!!
- Poderia ser de outra maneira?
- NÃO, com certeza absoluta.
- Não sou eu mesmo que já cansei de escrever que o POVO é RENAMO, RENAMO é o POVO.
- A RENAMO é o POVO "fardado", Nkungulu, o braço armado do POVO. - As armas do POVO.
Obrigado Francisco Moises, Mbuya, Nzanga uyu, Mamuna wa kudziwisa, Pswaka, Mulambe, Mestre.
Nós te agradecemos. Muito obrigado mesmo.
Estás proibido de morrer sem primeiro acabares as tuas memórias, o teu livro, o teu testemunho.
Se precisares de ajuda, se assim quiseres/precisares, podes pedir o meu contacto ao Mwana Gil, que lhe vou dar.
ESTAMOS JUNTOS.
Fungulani pyadidi maso muwone – abram bem os olhos para verem (bem).
Na luta do povo ninguém se cansa.
E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA
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Khanga Hanha Muzai said in reply to sandy roberts...
Caro Sandy
Sei que por vezes primo por descordar pois tantas são as vezes que discursos provocadores são nos servido muitas vezes sem se pedir licença, porem, desta feita venho para dizer parabéns Sr. Sandy, eu aprecio apaixonadamente o seu raciocínio com relação a estas asneiras de ricos daqui, ricos dali, eu aprendi cedo que a beleza do guarda fato não conta o que conta mesmo é o que vai dentro.
Existem infelizmente pessoas que não se dão tempo de pensar, abrem cloaca e dizem baboseiras que nos deixam aflitos porque fica a impressão de que são conterrâneo que nos foram emprestados por um pais que não aguentou com as descargas insanas delas.
O Sr. Sandy de forma simples, clara e eloquente trouxe a ribalta questionamentos que e imperioso o visado responder.
Mais não disse
Khanga Hanha Muzai
NB: O Sr. Sandy é dos meus para tal não é preciso que ele me considere como sendo “dos dele”, se assim se pode dizer, ou por outra cada qual com a sua cruz.
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sandy roberts said...
Caro Noe,afirmas,quote:
"De um lado há uma tendência de correr e culpar uma PRM com um passado de ineficácia e mediocridade operativa.
Incapaz de conter acções dos criminosos que sequestram cidadãos mas bastante efectiva em disparar contra indefesos civis esta PRM está a precisar de uma forma profunda e profissionalização que tragam respeito e credibilidade para uma corporação necessária e importante para o país."............Se bem que seja justo e legitimo criticar a PRM,estou espantado que um individuo como voce,que pertencia ao grupo dos alunos mais inteligentes da Turma (o mais inteligente era o Peng)nao procure saber as causas da brutalidade e da existencia da PRM....E,acima de tudo independentemnte de ideoligias politicas procurar saber o VERDADEIRO CULPADO..Desde em 1975,a PRM,a SNASP- SISE e a PIC foram sempre pro-Frelimistas...Ora bem,nos inicios dos Acordos de Paz de Roma certos individuos da Renamo ( a verdadeira Renamo e nao os actuais oportunistas da Renamo) aconselharam ao Raul Domingos de propôr à Frelimo à aboliçao destas organizaçoes de defesa e de segurança- e criar novas estruturas...O Afonso recusou completamente esta proposta...E,hoje criticam a PRM??? -Um País em qualquer parte do mundo que tenha as forças de defesa e de segurança que sejam simpatizantes ao partido politico no poder geram crimes organizados e poderes ocultos mafiosos....Enquanto estavam a decorrerer as conversaçoes em Roma,o proprio Afonso tinha converssaçoes secretas e ocultas com o Chissano (umas em Botswana)....Este metodo de fazer politica ainda continua na Renamo e na Frelimo pois ha zuns zuns de que paralelamente às conversaçoes que estao(ou que estavam a decorrer) em Maputo,estejam certos "grandes peixes " da Frelimo e da Renamo em conversaçoes secretas...Pois para a Frelimo é importante de que a Renamo participe as futuras eleiçoes de 2014 assim a nivel internacional podem ser reconhcecidas legitimas e validas...Para a Renamo,bem ela compreende,se nao as participar perderá milhoes,milhoes de meticais e regalis... Senhores,politicos que deveriao tomar decisioes essenciais para o bem do povo nao devem ou nao deveriao quase sempre entrar em conversas ocultas e secretas com portas fechadas...Conversaçoes ocultas e secretas sempre criam confusoes. Boas festas e boa sorte a todos... Ps! Continuem a debater sobre Moçambique-Mas Moçambique é um País Africano talvez,talvez daqui ha 50 anos algo mudará...Só vejam as imagens da Republica da Africa Central e tirem vossas conclusoes ... Quando nós outros em 1977 vimos de que havia algo que estava errado na politica comunista da Frelimo,estes novos democratas tais como Nunos e outros chamavam-nos de míudos burgueses agitadores...Lamento em dizer,mas voces merecem o Moçambique,os politicos e a PRM que têm-Nao venham cá em 2013 com lagrimas de crocodilos nos olhos!
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sandy roberts said in reply to Ansumane Mané Ginga...
Caro Sr, Nem sempre todas as informaçoes nos chegam...O Sr.poderia (se possivel)indicar quais sao as 55 familias riquissimas em Moçambiuqe??...Por questao simplesmente de curiosidade nao ha em Moçambique homens da Renamo ou simpatizantes da Renamo que sejam tambem eles ricos?..e esses ricos serao eles do Sul?? Desejo a todos um Novo Ano Feliz,Boa Sorte a Todos e espero que em Moçambique haja mais Blogs...Ha um outro,dum academico moçambicano branco...tambem interessante-menos extremista com tendencia progressiva e humana...Ha menos insultos e "insinuaçoes estupidas"
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Ansumane Mané Ginga said...
A gente em Moçmbique já esta canasdo do Frelimo. A gente so quer paz. Mas a gente nao esquece que o Guebuza aprendeu com Magarila Machel roubar. Suca u famba Frelimo. Suca ka Tanzania.
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sandy roberts said...
"Quem sustenta nas matas os homens da RENAMO?"...............Esta pergunta está muito muito mal feita...POis esta pergunta implica de que o Afonso e os Ex-guerrliheiros tenham apoio do povo...A verdade dos factos é a seguinte: -O Povo Moçambicano de Rovuma ao Maputo nao gosta do Guebuza,da Frelimo do Afonso e nem da Renamo...Estes fartissimos desta gente e partidos...A pergunta que se deveria fazer é a seguinte: Moçambique é grande (vasto,vasto),por que é que o Afonso escolheu a Gorongosa??...Por ser floresta?...claro que nao, ha mais florestas em Moçambique.... O Afonso durante a Guerra Civil conseguira criar uma base forte na zona de Gorongoza...Base esta,que durante os 21 anos de relativa paz e tranquilidade sempre estve activa e "supervisionada"...Este pequeno grupo de ex-guerrilheiros e familia que sempre manteve "viva" a base de Gorongoza é a responsavel do abastecimento da Base.....e nao só,é este grupo que responsabilizou em "dar uma olhadela" às armas escondidas....Sr.nao estou para Frelimo (se bem pareça)nem para a Renamo mas o verdadeiro povo Moçambicano, do Norte ao Sul nao apoia a Frelimo e nem a Renamo....Se o Afonso tivesse o apoio do Povo nao haveria necessidade de ele de "escnder-se" nas matas...Logico!....Pois a Frelimo (Governo)teria medo de "mexer" no Afonso...A Verdade: O Afonso nao tem apoio como os senhores querem dar a enteder ps...ha certos individuos,neste blog que pensam de que falar ou escrever correctamente o portugues signifique ser civilizado...Srs: -A nivel internacional a lingua portuguesa nao tem tanta tanta importancia...Talvez neste blog... Repito mais uma vez,a Renamo e o Afonso nao têm apoio Popular...nao se enganem e nem enganem aos outros..
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Ansumane Mané Ginga said...
E Quem alimenta de que maneira a Frelimo ? E a Frelimo sempre a chupar tipo aspirador desde mil novecentos e QUE ? 55 familias riquissimas em Moçambique E O POVO ? Como e que o Guebuza euriqueceu ? A vender patos ? Mentira
8
Francisco Moises said...
Quem fez esta pergunta? Gil ou uma outra pessoa?
Parece que seja um mistério que os homens da Renamo vivam nas matas sem problemas e sem problemas de falta de comida. Ha a cara da Renamo que nao é conhecida por muita gente que ficou cega e viciada com a propaganda da Frelimo.
Entre 1988 e 1989, entre nas zonas da Renamo por cinco vezes. Das cinco vezes, quatro vezes foi para a Zambézia. Duas vezes fui a regiao do Chire e nao alem. Umas das vezes do Chire procegui até a regiao de Dere, 100 quilometros dentro da Zambézia. De Dere continuamos até Morrumbala. Nao havia Frelimo. Tinha sido varrida pela Renamo. O povo por todas as partes viviam em paz, os homens armados da Renamo nao faziam medo a ninguem.
Nao faltava a comida visto que a Renamo deixava o povo viver onde quizesse e o povo, feliz de ter sido liberto das aldeias comunais, produzia muita comida.
A quarta vez entrei em Chire. De chire andamos a beira do Chire que atravessamos para Tete, especificamente, para a regiao de Inhangoma e andamos até ao Zambeze que atravessamos de noite visto que Dhlakama estava nervoso e nao queria que eu fosse apanhado num ataque aéreo no meio do Zambeze.
Quando a beira do Zambeze perguntei se avioes MiGs chegavam aquela zona, alguem disse que a ultima vez que tinham visto MiGs tinham sido por volta de seis meses atras e estes seguiam o meio do Zambeze talvez para evitar fogos anti-aéreos das margens do rio. Do Zambeze, no lado de Sofala andamos até ao interior de Sofala.
A viagem de ida e volta durou 16 dias e perdi exactamente 16 quilos, nao por falta de comida mas por causa da dureza das marchas. O regresso foi mais lento visto que havia chuvas intensas e andamos nas aguas e quase todo Moçambique esta a inundar-se naquelas cheias.
A quinta vez, atravessei o Zambeze de Tete para Chemba e dai para o interior de Sofala e regressei pela mesma via.
Todas estas vezes nunca la fui com comida de fora. Comia sempre a fartura -- massa de milho, da machoera, da mapira, peixe, galinhas e galinhas do mato. O povo por toda a parte produzia e apoiava os combatentes da Renamo com comida. Os combatentes da Renamo tinham das melhores relaçoes com o povo que respeitavam.
Nunca vi guerrilheiros a entrarem nas machambas da populaçao. Imagine la passarmos numa regiao a beira do Chire na Zambezia com campos abandonados visto que a populaçao tinha fugido para o Malawi depois dum grande ataque aeroportado da Frelimo apoiado por tanzanianos com helicopteros e MiGs que depois veio a ser rechaçado pelos heroicos da Renamo. Como a Renamo sabia exactamente que o inimigo vinha foi capaz de movimentar as populaçoes para zonas seguras e aqueles que fugiram para o Malawi foram ajudados pela tropa da Renamo para atravessar o Chire.
Os campos estavam cheios de comida e com todo o tipo de aves a comer a comida e a cantar. Era um surrealismo completo num pais que no exterior tinha a fama de pessoas a morrer de fome com formigas. Papaeiras com papaias a amadurecer em cima ou amadurecidas e caidas no chao. Nenhum guerrilheiro tocava em nenhuma daquela comida.
Para alem da disciplina de ferro dos guerrilheiros vim depois a me aperceber que os homens estavam convencidos que muitos daqueles campos tinham sido armadilhados com juju ou feitiços para fustigar ladroes. Numa zona, a beira do caminho, agarei numa mapireira e arranquei alguma espiglas da mapira para comer.
O comandante desencorajou-me para nao fazer aquilo visto que o campo podia ter sido armadilhado com feitiços. Disse-me para bater as minhas palmas e pedir desculpa e dizer que nao tinha nenhuma intençao de roubar e que o tinha feito somente para saborear a mapira. Disse-me que fizesse aquilo para que nao sofresse das consequencias de feitiços se o campo estava armadilhado. Isto fiz com muito respeito e considerçao. Como se diz: quando se esta em Roma é preciso fazer como os romanos.
Boas relaçoes com o povo e o respeito pela suas propriedades que eram poucas angariava a Renamo a simpatia e o apoio da populaçao. A Renamo protegia o povo e o povo apoiava a Renamo. Basta ver o que vi na regiao do Chire, onde um caçador indigitado pela Renamo abatia animais selvagens para a populaçao. Quando la estive uma das vezes, o caçador abateu um bushbuck ou inhacozo que entregou aos aldeoes para se dividir entre eles e nenhum pedaço de carne foi levado para a base da Renamo.
Por todas as partes ao longo da fronteira, os aldeoes em Moçambique levavam a sua comida para vender no Malawi -- e isto das segundas-feiras as sextas-feiras de cada semana.
Quanto isto o lado da Frelimo padecia de fome e sobrevivia-se de comida doada pelos tais paises imperialistas que a Frelimo insultava. As tropas da Frelimo sobreviviam da tal comida doada.
O respeito pelo povo, a garantia da sua proteçao, a liberdade de movimento visto que as pessoas viajavam nas zonas da Renamo sem problemas e sem guias de marcha e a liberdade do culto religioso, o que a Frelimo tinha desfeito, angariavam a Renamo muita estima da populaçao. Evangelistas malawianos ou refugiados no Malawi entravam e saiam de Moçambique sem precisar de autorisaçao da Renamo. Rezavam com os aldeoes em igrejas maticadas e com tetos cobertos de capim ou palha.
Mesmo depois da guerra, muitas das zonas nao tem a presença do governo da Frelimo. Num dos seus livros sobre a viagem do cairo até ao Cabo que fez a pé, montado em burros, cavalos, bois, em camioes e almadias, Paul Theroux diz que nao havia governo da Frelimo em muitas partes da Zambézia por onde passava.
O povo ai nao lamentava a ausenica da Frelimo. Diziam que se a Frelimo nao se interessa por eles, eles nao estavam interessados pela Frelimo.
E Theroux falou da super abundancia da comida que aquela gente produzia e uma certa industria rudimentar que desenvolvia, produzindo bacias, enxadas, machados. E falou do comercio que existia entre os senas da Zambezia e os senas de Malawi.
Depois da guerra, os homens da Renamo continuavam nas zonas onde se encontravam e começaram a fazer as suas vidas, familias e produziam comida. As pessoas produzem sempre a comida pelo que ha sempre comida para eles se alimentarem e para darem aos grupos da Renamo.
Agora uma vez que ha a chamada para as armas, eles operam e o povo que detesta a Frelimo como se detesta um veneno esta pronto para apoia-los e ninguem pode denuncia-los visto que as memorias que os populares tem da actuaçao da Frelimo foi muito dura. E nao querem a Frelimo. Nao a querem mesmo.
Vou falar mais o quê?
Não tenho já jeito maneira.
Fiquei terminado.
SÁBIAS palavras, relato verdadeiro.
De quem tem capacidade para entender e interpretar o que VIVEU, OBSERVOU, VERIFICOU, e agora presta o seu TESTEMUNHO.
O Mais Velho, Sábio Francisco Moises, escreve sobre a História da sã convivência dos Heróicos Combatentes da RENAMO com o Povo, o seu Povo.
FILHOS do POVO.
Ainda que muito mal pergunte!!!
- Poderia ser de outra maneira?
- NÃO, com certeza absoluta.
- Não sou eu mesmo que já cansei de escrever que o POVO é RENAMO, RENAMO é o POVO.
- A RENAMO é o POVO "fardado", Nkungulu, o braço armado do POVO.
- As armas do POVO.
Obrigado Francisco Moises, Mbuya, Nzanga uyu, Mamuna wa kudziwisa, Pswaka, Mulambe, Mestre.
Nós te agradecemos.
Muito obrigado mesmo.
Estás proibido de morrer sem primeiro acabares as tuas memórias, o teu livro, o teu testemunho.
Se precisares de ajuda, se assim quiseres/precisares, podes pedir o meu contacto ao Mwana Gil, que lhe vou dar.
ESTAMOS JUNTOS.
Fungulani pyadidi maso muwone – abram bem os olhos para verem (bem).
Na luta do povo ninguém se cansa.
E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA
Sei que por vezes primo por descordar pois tantas são as vezes que discursos provocadores são nos servido muitas vezes sem se pedir licença, porem, desta feita venho para dizer parabéns Sr. Sandy, eu aprecio apaixonadamente o seu raciocínio com relação a estas asneiras de ricos daqui, ricos dali, eu aprendi cedo que a beleza do guarda fato não conta o que conta mesmo é o que vai dentro.
Existem infelizmente pessoas que não se dão tempo de pensar, abrem cloaca e dizem baboseiras que nos deixam aflitos porque fica a impressão de que são conterrâneo que nos foram emprestados por um pais que não aguentou com as descargas insanas delas.
O Sr. Sandy de forma simples, clara e eloquente trouxe a ribalta questionamentos que e imperioso o visado responder.
Mais não disse
Khanga Hanha Muzai
NB: O Sr. Sandy é dos meus para tal não é preciso que ele me considere como sendo “dos dele”, se assim se pode dizer, ou por outra cada qual com a sua cruz.
"De um lado há uma tendência de correr e culpar uma PRM com um passado de ineficácia e mediocridade operativa.
Incapaz de conter acções dos criminosos que sequestram cidadãos mas bastante efectiva em disparar contra indefesos civis esta PRM está a precisar de uma forma profunda e profissionalização que tragam respeito e credibilidade para uma corporação necessária e importante para o país."............Se bem que seja justo e legitimo criticar a PRM,estou espantado que um individuo como voce,que pertencia ao grupo dos alunos mais inteligentes da Turma (o mais inteligente era o Peng)nao procure saber as causas da brutalidade e da existencia da PRM....E,acima de tudo independentemnte de ideoligias politicas procurar saber o VERDADEIRO CULPADO..Desde em 1975,a PRM,a SNASP- SISE e a PIC foram sempre pro-Frelimistas...Ora bem,nos inicios dos Acordos de Paz de Roma certos individuos da Renamo ( a verdadeira Renamo e nao os actuais oportunistas da Renamo) aconselharam ao Raul Domingos de propôr à Frelimo à aboliçao destas organizaçoes de defesa e de segurança- e criar novas estruturas...O Afonso recusou completamente esta proposta...E,hoje criticam a PRM???
-Um País em qualquer parte do mundo que tenha as forças de defesa e de segurança que sejam simpatizantes ao partido politico no poder geram crimes organizados e poderes ocultos mafiosos....Enquanto estavam a decorrerer as conversaçoes em Roma,o proprio Afonso tinha converssaçoes secretas e ocultas com o Chissano (umas em Botswana)....Este metodo de fazer politica ainda continua na Renamo e na Frelimo pois ha zuns zuns de que paralelamente às conversaçoes que estao(ou que estavam a decorrer) em Maputo,estejam certos "grandes peixes " da Frelimo e da Renamo em conversaçoes secretas...Pois para a Frelimo é importante de que a Renamo participe as futuras eleiçoes de 2014 assim a nivel internacional podem ser reconhcecidas legitimas e validas...Para a Renamo,bem ela compreende,se nao as participar perderá milhoes,milhoes de meticais e regalis...
Senhores,politicos que deveriao tomar decisioes essenciais para o bem do povo nao devem ou nao deveriao quase sempre entrar em conversas ocultas e secretas com portas fechadas...Conversaçoes ocultas e secretas sempre criam confusoes.
Boas festas e boa sorte a todos...
Ps! Continuem a debater sobre Moçambique-Mas Moçambique é um País Africano talvez,talvez daqui ha 50 anos algo mudará...Só vejam as imagens da Republica da Africa Central e tirem vossas conclusoes ...
Quando nós outros em 1977 vimos de que havia algo que estava errado na politica comunista da Frelimo,estes novos democratas tais como Nunos e outros chamavam-nos de míudos burgueses agitadores...Lamento em dizer,mas voces merecem o Moçambique,os politicos e a PRM que têm-Nao venham cá em 2013 com lagrimas de crocodilos nos olhos!
Nem sempre todas as informaçoes nos chegam...O Sr.poderia (se possivel)indicar quais sao as 55 familias riquissimas em Moçambiuqe??...Por questao simplesmente de curiosidade nao ha em Moçambique homens da Renamo ou simpatizantes da Renamo que sejam tambem eles ricos?..e esses ricos serao eles do Sul?? Desejo a todos um Novo Ano Feliz,Boa Sorte a Todos e espero que em Moçambique haja mais Blogs...Ha um outro,dum academico moçambicano branco...tambem interessante-menos extremista com tendencia progressiva e humana...Ha menos insultos e "insinuaçoes estupidas"
-O Povo Moçambicano de Rovuma ao Maputo nao gosta do Guebuza,da Frelimo do Afonso e nem da Renamo...Estes fartissimos desta gente e partidos...A pergunta que se deveria fazer é a seguinte:
Moçambique é grande (vasto,vasto),por que é que o Afonso escolheu a Gorongosa??...Por ser floresta?...claro que nao, ha mais florestas em Moçambique....
O Afonso durante a Guerra Civil conseguira criar uma base forte na zona de Gorongoza...Base esta,que durante os 21 anos de relativa paz e tranquilidade sempre estve activa e "supervisionada"...Este pequeno grupo de ex-guerrilheiros e familia que sempre manteve "viva" a base de Gorongoza é a responsavel do abastecimento da Base.....e nao só,é este grupo que responsabilizou em "dar uma olhadela" às armas escondidas....Sr.nao estou para Frelimo (se bem pareça)nem para a Renamo mas o verdadeiro povo Moçambicano, do Norte ao Sul nao apoia a Frelimo e nem a Renamo....Se o Afonso tivesse o apoio do Povo nao haveria necessidade de ele de "escnder-se" nas matas...Logico!....Pois a Frelimo (Governo)teria medo de "mexer" no Afonso...A Verdade:
O Afonso nao tem apoio como os senhores querem dar a enteder
ps...ha certos individuos,neste blog que pensam de que falar ou escrever correctamente o portugues signifique ser civilizado...Srs:
-A nivel internacional a lingua portuguesa nao tem tanta tanta importancia...Talvez neste blog...
Repito mais uma vez,a Renamo e o Afonso nao têm apoio Popular...nao se enganem e nem enganem aos outros..
Parece que seja um mistério que os homens da Renamo vivam nas matas sem problemas e sem problemas de falta de comida. Ha a cara da Renamo que nao é conhecida por muita gente que ficou cega e viciada com a propaganda da Frelimo.
Entre 1988 e 1989, entre nas zonas da Renamo por cinco vezes. Das cinco vezes, quatro vezes foi para a Zambézia. Duas vezes fui a regiao do Chire e nao alem. Umas das vezes do Chire procegui até a regiao de Dere, 100 quilometros dentro da Zambézia. De Dere continuamos até Morrumbala. Nao havia Frelimo. Tinha sido varrida pela Renamo. O povo por todas as partes viviam em paz, os homens armados da Renamo nao faziam medo a ninguem.
Nao faltava a comida visto que a Renamo deixava o povo viver onde quizesse e o povo, feliz de ter sido liberto das aldeias comunais, produzia muita comida.
A quarta vez entrei em Chire. De chire andamos a beira do Chire que atravessamos para Tete, especificamente, para a regiao de Inhangoma e andamos até ao Zambeze que atravessamos de noite visto que Dhlakama estava nervoso e nao queria que eu fosse apanhado num ataque aéreo no meio do Zambeze.
Quando a beira do Zambeze perguntei se avioes MiGs chegavam aquela zona, alguem disse que a ultima vez que tinham visto MiGs tinham sido por volta de seis meses atras e estes seguiam o meio do Zambeze talvez para evitar fogos anti-aéreos das margens do rio. Do Zambeze, no lado de Sofala andamos até ao interior de Sofala.
A viagem de ida e volta durou 16 dias e perdi exactamente 16 quilos, nao por falta de comida mas por causa da dureza das marchas. O regresso foi mais lento visto que havia chuvas intensas e andamos nas aguas e quase todo Moçambique esta a inundar-se naquelas cheias.
A quinta vez, atravessei o Zambeze de Tete para Chemba e dai para o interior de Sofala e regressei pela mesma via.
Todas estas vezes nunca la fui com comida de fora. Comia sempre a fartura -- massa de milho, da machoera, da mapira, peixe, galinhas e galinhas do mato. O povo por toda a parte produzia e apoiava os combatentes da Renamo com comida. Os combatentes da Renamo tinham das melhores relaçoes com o povo que respeitavam.
Nunca vi guerrilheiros a entrarem nas machambas da populaçao. Imagine la passarmos numa regiao a beira do Chire na Zambezia com campos abandonados visto que a populaçao tinha fugido para o Malawi depois dum grande ataque aeroportado da Frelimo apoiado por tanzanianos com helicopteros e MiGs que depois veio a ser rechaçado pelos heroicos da Renamo. Como a Renamo sabia exactamente que o inimigo vinha foi capaz de movimentar as populaçoes para zonas seguras e aqueles que fugiram para o Malawi foram ajudados pela tropa da Renamo para atravessar o Chire.
Os campos estavam cheios de comida e com todo o tipo de aves a comer a comida e a cantar. Era um surrealismo completo num pais que no exterior tinha a fama de pessoas a morrer de fome com formigas. Papaeiras com papaias a amadurecer em cima ou amadurecidas e caidas no chao. Nenhum guerrilheiro tocava em nenhuma daquela comida.
Para alem da disciplina de ferro dos guerrilheiros vim depois a me aperceber que os homens estavam convencidos que muitos daqueles campos tinham sido armadilhados com juju ou feitiços para fustigar ladroes. Numa zona, a beira do caminho, agarei numa mapireira e arranquei alguma espiglas da mapira para comer.
O comandante desencorajou-me para nao fazer aquilo visto que o campo podia ter sido armadilhado com feitiços. Disse-me para bater as minhas palmas e pedir desculpa e dizer que nao tinha nenhuma intençao de roubar e que o tinha feito somente para saborear a mapira. Disse-me que fizesse aquilo para que nao sofresse das consequencias de feitiços se o campo estava armadilhado. Isto fiz com muito respeito e considerçao. Como se diz: quando se esta em Roma é preciso fazer como os romanos.
Boas relaçoes com o povo e o respeito pela suas propriedades que eram poucas angariava a Renamo a simpatia e o apoio da populaçao. A Renamo protegia o povo e o povo apoiava a Renamo. Basta ver o que vi na regiao do Chire, onde um caçador indigitado pela Renamo abatia animais selvagens para a populaçao. Quando la estive uma das vezes, o caçador abateu um bushbuck ou inhacozo que entregou aos aldeoes para se dividir entre eles e nenhum pedaço de carne foi levado para a base da Renamo.
Por todas as partes ao longo da fronteira, os aldeoes em Moçambique levavam a sua comida para vender no Malawi -- e isto das segundas-feiras as sextas-feiras de cada semana.
Quanto isto o lado da Frelimo padecia de fome e sobrevivia-se de comida doada pelos tais paises imperialistas que a Frelimo insultava. As tropas da Frelimo sobreviviam da tal comida doada.
O respeito pelo povo, a garantia da sua proteçao, a liberdade de movimento visto que as pessoas viajavam nas zonas da Renamo sem problemas e sem guias de marcha e a liberdade do culto religioso, o que a Frelimo tinha desfeito, angariavam a Renamo muita estima da populaçao. Evangelistas malawianos ou refugiados no Malawi entravam e saiam de Moçambique sem precisar de autorisaçao da Renamo. Rezavam com os aldeoes em igrejas maticadas e com tetos cobertos de capim ou palha.
Mesmo depois da guerra, muitas das zonas nao tem a presença do governo da Frelimo. Num dos seus livros sobre a viagem do cairo até ao Cabo que fez a pé, montado em burros, cavalos, bois, em camioes e almadias, Paul Theroux
diz que nao havia governo da Frelimo em muitas partes da Zambézia por onde passava.
O povo ai nao lamentava a ausenica da Frelimo. Diziam que se a Frelimo nao se interessa por eles, eles nao estavam interessados pela Frelimo.
E Theroux falou da super abundancia da comida que aquela gente produzia e uma certa industria rudimentar que desenvolvia, produzindo bacias, enxadas, machados. E falou do comercio que existia entre os senas da Zambezia e os senas de Malawi.
Depois da guerra, os homens da Renamo continuavam nas zonas onde se encontravam e começaram a fazer as suas vidas, familias e produziam comida. As pessoas produzem sempre a comida pelo que ha sempre comida para eles se alimentarem e para darem aos grupos da Renamo.
Agora uma vez que ha a chamada para as armas, eles operam e o povo que detesta a Frelimo como se detesta um veneno esta pronto para apoia-los e ninguem pode denuncia-los visto que as memorias que os populares tem da actuaçao da Frelimo foi muito dura. E nao querem a Frelimo. Nao a querem mesmo.