quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Respondendo ao comentário de Livre Pensador:

Respondendo ao comentário de Livre Pensador:

Será verdade que existe um Grupo organizado e pago para fazer comentários nos órgãos de informação, em defesa/promoção do Governo? Tenho muitas dúvidas de que um Grupo com essas características exista. Existirão, quiçá, indivíduos que simpatizem com o Governo e com a FRELIMO e que, nos seus comentários e análises, deixem transparecer isso.
Seria, de resto, estranho que o Governo, o Presidente e o Partido que os sustentam não tivessem gente que com eles simpatiza. Da mesma forma que aqui no facebook, nos editoriais e linha editorial de alguns jornais é, também, possível perceber simpatias para a Renamo ou para o MDM. Serão esses jornalistas, editores e comentadores pagos para apoiarem esses Partidos da oposição? Desconheço-o, embora não acredit...
e muito nisso. Eu próprio, antes de estar no Governo e sem mesmo imaginar que pudesse um dia vir a ser chamado para funções governativas, escrevi artigos que poderiam ser tidos como favoráveis ao Governo e à FRELIMO. E não era pago por isso. Porque então deveria supor que outras pessoas que façam o mesmo que eu fazia procedam em razão de ganhos materiais?
Seja como for, parece que o Governo e a FRELIMO melhoraram muito a sua comunicação nos últimos tempos. E isso parece estar a deixar nervosos alguns sectores que pareciam contentes em ver aquelas entidades como sacos de boxe. Qualquer sacripanta poderia atacar o Presidente, o Governo ou a FRELIMO sem risco de ser confrontado. E isso era muito confortável para essas pessoas que hoje lançam impropérios contra todo aquele que mostre alguma simpatia por aquele trio. Sao ataques torpes à dignidade desses comunicadores. São nomes pejorativos. Sao tentativas de assassinato de carácter. São tentativas de descredibilização, orientadas no sentido de inibir ou desmoralizar esses comentadores e comunicadores.
Parte dos ataques provém de sectores e indivíduos conhecidos pelos seus vínculos estreitos com organizações internacionais que pagam em dólares. Poder-se-ia, também, supor, que o fazem a mando dos seus empregadores. Embora eu não acredite muito nesta possibilidade.
Da mesma forma que há pessoas que usam jornais, canais de televisão e de rádio para atacar e falar mal do Governo, do Presidente e do Partido que os suporta, tecendo ao mesmo tempo loas a Partidos e municípios controlados pela oposição, deveria ser tambem considerado legítima a existência de pessoas que falam bem do Governo. A não ser que se queira unanimidade de um único sentido.
Julgo que o famoso G-40 está a ser efectivo. Está a trazer uma contribuição muito grande no debate nacional. Daí os descarados ataques. Eu, se fosse eles, continuaria com mais força ainda. Porque já dizia Mao Tse Tung: “Quando o inimigo nos apoia, significa que estamos errados. Quando o inimigo nos ataca, isso quer dizer que estamos na linha certa”.
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  • Linette Olofsson Livre Pensador, este governo está tão gasto, mesmo que, o grupo organizado seja bem pago, o povo tem consciência desse desgaste, faça um inquérito e terá a confirmação!
  • Brazao Catopola Prezado Gabriel Muthisse, está claro que não concorde com essa visão e numa coisa concordo consigo, o tal G-40 trouxe condições de novos debates ou pelo menos novas abordagens. Mas me inquieta verificar que descura essa hipotese do governo e a FRELIMO fazrem isso. Ora, deve saber tal como eu, e muitos que em política não há acasos e quando esses existem passam a oportunidades. Aqui sim entra o G-40, como uma oportunidade pensada ou não dentro da ordem estrutura-funcional da FRELIMO não sei, mas usada a posterior, pelos menos, após o seu aparecimento como instrumento de publicidade e imagem do governo e da FRELIMO, os factos mostram. Não pelo simples facto de trazrem novas visões sobre o que acontece, mas e, sobretudo, pela forma fenomenal como fazem as noticias...Em muitos momemntos ja defendi e defenderei a RELIMO no que estiver bem, mas quando o faço faço com propósito de mostrar os feitos e aqui a diferença. Muitos do grupo casualmente criado ou não, não faz essa defesa pelo feito, mas maioritariamente fa-lo com finalidades se quisermos lucrativas (lugares no poder, acesso financeiro, etc). tenho amigos, que já muitas vezes discutimos pelas formas extremas como condenavam qualquer feito da FRELIMo, hoje os vejo a defenderem-na como se nunca antes o criticaram. Porquê será? Claro que as pessoas mudam, os princípios mudam, mas será só isso? O que lhes terá feito mudar em menos de um ano? Uma vez eu disse que o maior comunicólogo politico em moçambique era Edson Macuacua. Muthisse julga que a sua recuperação para porta-voz foi acidental? Creio que acompanha o Jornal Domingo, os textos que dão luta a um certo grupo da FRELIMO julga ser casual? Há dois livros hoje imprecendíveis sobre a ideologia, seu poder e capacidade de control senão se importar eu lhe mando em pdf e veremos como se controla os midias para fazer imagens políticas...
  • Gabriel Muthisse Brazao Catopola, penso que ee perfeitamente possível que a FRELIMO procure passar as suas mensagens através de pessoas que lhe são simpáticas. Julgo que a Renamo ou o MDM fazem o mesmo. Não ee isso que eu disputo. Disputo a possibilidade de a FRELIMO ter deliberadamente recrutado 40 pessoas, as tenha indoctrinado e as ponha a papaguear nos órgãos de comunicação social. E que, por isso mesmo, mereçam o opróbrio do resto dos "intelectuais" do paiis, ao ponto de se procurar ridicularizar tudo o que dizem e diabolizar as suas pessoas. Ee isso que disputo. Não acredito também que haja mais unanimidade nos que defendem a FRELIMO na TV ou na rádio, do que entre aqueles que defendem a oposição. Não acredito, também, que o fanatismo dos que defendem a FRELIMO seja maior do que o daqueles que defendem a oposição. Então porque estigmatizar uns e incensar outros? Esse ee o ponto que procurei levantar. Mesmo a quantidade. Ninguém me vai convencer de que haja mais gente a defender a FRELIMO nos media do que aquela que ee do contra. Poderíamos, se quisesse, fazer um pequeno exercício. Fazíamos duas listas, uma dos defensores considerados fanáticos, de um e do outro lado. Juro que seria infindável em ambos os casos.
  • Muhamad Yassine Concordo plenamente, mas o impróprio êh elementos do G40 assumirem que estão fazendo um trabalho contra balança, assumirem que foram chamados para serem os porta vozes disto e daquilo, pessoalmente comungo com muitos posicionamentos tal como deixo de concordar, mas faço isso sem mandato de alguém
  • Genitho Pinto Santana Na verdade , não sei se ainda ha muita gente que dá interesse o que dizem os nossos analistas. Polarizam-se de mais, ou Poder ou Oposição, não ha meio termo. A questão de opinion maker pro e contra existem no NYT, Expresso, não me parece haver relavancia em discutir os simpatizantes. O que difere é que as TV publicas são pressionadas a maior equilibrio entre estas correntes, o que não acontece em Moz. Alguns tem que ser visto como partidarios pois vestem essa camisola, outros não assumindo vaõ condicionando o tempo de antena. Duvido que estes analista condicionem algum debate, creio que ninguem leva a sério o que dizem. Por vezes aparecer muito sem dizer muito tem efeito perverso ao deejado. Mesmo os que aqui comentam tem tendencias polarizadissimas da realidade nacional, não deixam de ser relevantes por isso. O que defendo é que haja pluridade de ideias e oportunidades. Gostei de ver muxanga,Bule era fixe, tinham os 2 a mesma oportunidade. G-40, fazem bem existir para o bem de verdadeiros analistas e comentadores. Dá gosto saber que existem os mediocres, os bons e os pessimos, so vendo.
  • Brazao Catopola Gabriel Muthisse, pode até ser que o governo ou a FRELIMO não os tenham criado deliberadamente, mas não deixa de ser verdade que os usa para justificar-se. Mas a questão do G-40 não esta em justificar o governo, esta no modo, como justificam o governo ou a FRELIMO. Não pela paixão a um desses orgãos, alias, ao contrário do que diz Elisio Macamo, com o qual já pudemos discutir esta questão, não é o caracter subjectivo/emocional do debate em si ou argumentação deste grupo, mas no facto de este grupo cegar-se a outros fatos. em minha optica Sérgio Vieira é o maior ideologo deste país, não que ele esteja sempre certo, mas que, ele tem a capacidade de fundamentar-se politica e cientificamente, daí a razão de nunca debaterem o que ele mas debaterem ele para debaterem o seu ponto de vista, eis a questão. O G-40, pauta pela via que o Senhor rejeita, condena tudo e tem todo mundo como inimigo, esse é o ponto. Defender um ponto é uma coisa, não admitir que exista outros pontos é outra coisa. 2. em relação ao debate televisivo, se não é estranho que em debates nas tvs os tres estejam a debater um assunto e unanimamente todos estejam no mesmo barco, então algo esta muito mais do que errado não existe debate...não se trata de haver mais gente a defender a FRELIMO trata-se de mais gente aparecer nos orgãos sobcontrole da FRELIMO a defende-la,nao que não haja orgãos da mesma natureza da oposição, mas esses em geral são de menor acesso e/ou segunda preferencial para a maioria do publico.
  • Livre Pensador Confesso que nunca vou perceber que ideologia e esta que a FRELIMO de hoje nos traz, onde mescla neo-liberalismo com citacoes de Mao-Tse-Tung. Por outro lado, entendo que o G-40 nao e um fenomeno novo na historia da humanidade, particularmente nos regimes que se construiram no Pacto de Varsovia. Ou se quisermos ir em profundidade, todo regime tem os seus arautos, para assuntos serios. Ou seus bobos da corte, para assuntos de lana caprina. Ha um grupo de 40 fulanos cujos nomes se publicaram no SAVANA, que agem em conformidade com uma agenda de comunicacao e imagem, onde o objectivo primario e justamente fazer aquilo que eles dizem combater dos seus adversarios: assassinato de caracter. Poderia ater-me a tres exemplos: 1- Lideres da oposicao, com estereotipos de instrumentalizados ou vendidos ao estrangeiro; 2- Lideres da linha oposta a de Guebuza onde se reveem, com estereotipos de "nao genuinos" ou ligados ao passado tenebroso do marxismo e 3- Lideres da sociedade civil, com estereotipos de prostitutas mentais ou ambiciosos pedindo emprego. Em suma, somente eles, os homens do Presidente, e que tem a bussula moral para o rebanho que somos nos. Eis porque os classifico como messianicos. Porque eles estao apenas para defender o dogma da infalibilidade do lider. E nao criar debate. Aquilo que eles chamam debate, e puro diversionismo, decalcado, isso sim, dos conveniente manuais de Mao-Tse-Tung. Com um detalhe. Despidos de ideologia, vao tentando improvisar com a defesa de duas ou tres ideias genericas: auto-estima; fidelidade e genuinidade: Ein Volk, ein Reich, ein Führer!!!. O sr. Gabriel Muthisse por exemplo, e o que? Um marxista? Um social-democrata? Um fascista? Ou um "tecnocrata" formatado pelos manuais de Bretton Woods? Gostaria de perceber para prosseguir com o assunto...
  • Gabriel Muthisse Livre Pensador, quando mais jovem fui adepto do igualitarismo. Li da cartilha da ideologia comunista até
  • Gabriel Muthisse Li da ideologia comunista em voga na altura, dizia, até me convencer de que o igualitarismo não era possível sem barbara e opressiva agressão aa iniciativa, produtividade e diligência dos mais dotados. Do pretenso igualitarismo aproveitam apenas dois tipos de pessoas: os mais espertos e oportunistas, que teem acesso a privilégios e a lojas especiais e os mais preguiçosos. Hoje sou claramente adepto de que se deixem as pessoas diligentes realizarem todo o seu potencial, podendo inclusivamente enriquecer. Ao Estado caberia a responsabilidade de velar pelos mais desafortunados, através de adequadas políticas redistributivaa. Que não devem, no entanto, confundir-se com política tendentes ao nivelamento social. Mas, de resto, os rótulos me interessam muito pouco hoje. Por isso, não faço nenhum esforço para me espartilhar nas categorias castrantes que enunciou. Alguns se sentem confortáveis em encaixar-se nessas classificações que, para o nosso contexto, me parecem arbitrárias. Agora, meu amigo, eu sinto mais intolerância em muitos de vocês que se reconhecem na oposição. O tom que usam ee o de quem recebeu o dom da Verdade do próprio Criador. Para substanciar esta minha percepção ee só ler o que escrevi na minha resposta anterior ao amigo Brazao Catopola. Agora diga-me, amigo Livre Pensador, ainda da para debater comigo, mesmo depois de saber que não alinho na Esquerda? Sobre contradições, já reparou como a franja dos que se coligaram para se opor a Guebuza inclui uma auto-proclamada esquerda e sectores que poderiam ser catalogados como da mais extrema direita? Todos juntos, nas mesmas plataformas, nos mesmos jornais, elogiando-se mutuamente! Ou ainda não tinha reparado?
  • Livre Pensador Em suma, estou em presenca de um neo-liberal de esquerda, ou socialista como queiramos. Muito bem, estamos claros, porque eu sou social-democrata adepto da escola de Olof Palme. No mais, nao vejo impedimento nenhum de debater com quem quer que seja, desde que o objectivo seja efectivamente partilhar ideias. Na minha opiniao e eu ja expus acima os motivos, o G-40 nao afina nesse grupo. Quanto a Guebuza, bem, acho interessante convoca-lo aqui para consideracoes. Por que se uniram tantos e diferentes a sua volta? Tem as respostas na historia. Todo estilo de governacao autocratico, centrado no culto de personalidade e no reforco da partidocracia produz a prazo esse efeito. Espanta-se por ver que alguns dos que lhe comeram nao mao se viram contra ele? Eu nao. Os recursos sao escassos. E as ambicoes individuais distintas. Aquele discurso do "igualitarismo" que hoje despreza, resolvia ilusoriamente o problema. Lembro-me como eramos todos ilusoriamente 'solidarios" por padecermos da mesma miseria. E como isso fez com que ate hoje Samora Machel seja colocado num pedestal dos deuses. Mas era socialmente eficaz. O problema e que era economicamente insustentavel a longo termo. Mas e aqui onde nos separamos. Como neo-liberal, voce aposta no modelo de Classe pela exclusao dos que estao dentro ou fora da FRELIMO. Eu nao, prefiro assumir que todos estamos no mesmo barco, mas no final, darwinescamente os melhores politicos sobreviverao. Por isso, acho o G-40 um verdadeiro disparate politico de Guebuza, e um dos motivos que transforma simples oponentes polticos em inimigos figadais. Mas se quiserem persistir nessa estrategia forca, que nos agradecemos com mais lugares na AR.
  • Gabriel Muthisse Caro Brazao Catopola, não sei se Sérgio Vieira ee o maior ideólogo de Moçambique. O que sei ee que há gente que, aa volta de Guebuza, não conseguem ver oponentes "ideológicos" com quem debater alternativas sobre Moçambique. A única coisa que vêem, e repetem com insistência nos espaços em que pontificam, são incompetentes, corruptos, ladrões, lambebotas que enganam o Presidente(como se este fosse um atrasado mental sem capacidade de avaliar as opções que lhe apresentam). Estes são os argumentos mais sofisticados que encontro em praticamente todos os que se auto-proclamam da Esquerda. Leia os seus textos. Reveja as suas entrevistas. Mas bem, pode ser que a antipatia "ideológica" me cegue e não me permita ver os rasgos pronunciados de ideólogos que eles teem. Quase que propalam que a pobreza que grassa em Mocambique seja culpa de Guebuza e dos tais lambebotas que o rodeiam. Meninos nascidos depois de 1986 começam a acreditar que as décadas 70 e 80 foram um paraíso na nossa história. Sem se dizer isso explicitamente, deixa-se exactamente essa ideia no ar. Há muitas pessoas que não sabem (ou esqueceram) que esse período terá sido uma das fases mais deprimentes da nossa história. Do ponto de vista material (fome, nudez...) e do ponto de vista das liberdades individuais. Algumas pessoas do chamado G-40 cometem excessos na sua apreciação da política nacional? Não tenho dificuldades de aceitar isso. Mas o amigo Brazao não terá, também, dificuldades de aceitar que muitos arautos da oposição, que existem mesmo neste grupo, são um perfeito contraponto de alguns desses excessos dos meus camaradas. Há gente inteligente e fina entre alguns dos integrantes do chamado G-40? Estou convencido que sim. Da mesma forma que encontra gente fina entre alguns dos arautos da oposição. Um ultimo aspecto que gostaria de referir ee que na maioria dos países que conheço nao ee previsível encontrar a rádio e a televisão publica a achincalhar o exército nacional, o Chefe de Estado, a policia ou outras entidades do Estado. O amigo Catopola reconhecerá que, em Moçambique, se confunde muitas vezes a oposição ao Governo com oposição ao Estado. Ataca-se e desmoralizam-se instituições que serão úteis a qualquer Partido no Governo. Ee um caminho que, a ser também adoptado pelos órgãos públicos, pode nos conduzir aa Somalizacao do paiis. A mim nao me repugna que os órgãos públicos se dissociem dessa tendência de desmoralizar instituições do Estado. Sobre unanimidade já disse, o tal G-40 nao ee mais unânime que alguns Grupos daqui do facebook.
  • Livre Pensador Quando o partido se confunde com o Estado na sua praxis quotidiana e natural que o Governantes tambem confundam a critica partidaria com critica ao Estado. E tudo uma questao de ADN.
  • Gabriel Muthisse Para mim, achincalhar o exército, achincalhar a Policia, achincalhar os tribunais... nao ee fazer oposição aa FRELIMO, Livre Pensador. Isso ee fazer oposição ao Estado.
  • Antonio A. S. Kawaria Achincalhar essas instituicões é frelimizá-las meu caro Gabriel Muthisse. No dia que instituicões como a PRM, Tribunais e não menos a PGR agirem como independentes, elas ganharão ou resgatará o prestígio que merecem. Isso é notável quando até mostram um pequeno gesto de independência.
  • Brazao Catopola Gabriel Muthisse, vamos separar as coisas. Pelo menos eu nunca acuso nem apelido quem quer que seja, parto do principio de que cada um tem suas razões. Agora, sempre questiono as razões e as formas de observação dos factos. 2. Em relação ao G-40 estou convicto e sei que há muita gente fina e boa, porém a forma como a maior parte está nos debates não ajudam a uma rotulação melhor. 3. verdade que o presidente tem capacidade de avaliar e não leva a culpa total sobre a situação em moçambique, alias, já uma vez eu 2 textos um denominava-se Entre NÓS e ELES no qual eu procurei mostrar como todos nós sociedade nos seus diferentes extratos nos distanciamos de nós mesmos e agenciamos a nossa vida ao governo-estado. Num outro texto denominado Será que a Culpa é de Guebuza, propositadamente trouxe um texto numa mistura em cada paragrafo de argumentos pró e contra Guebuza e deixei o texto aberto, com a frase ARGUMENTA-SE, a minha questão de fundo era perceber como a gente culpa ou apoia guebuza. uma coisa é certa se há fundamentos para mostrar que guebuza age bem, há outros que contrariam, mas uma coisa ficou aqui bem expressa, a um sentimento de exclusão de muitos em relação a pertença ao estado moçambicano essa é parece ser a questão por detrás do que julga não serem fundamentos dos demais. 4. é verdade que o presidente está rodeado de pessoas sábias, profissionais, mas há aspectos que claramente evidenciam um estranhamento do presidente em relação a muitos assuntos: a) como se justifica o presidente questionar ou dizer aos jornalistas que esses não apontam as coisas erradas? será que ele não lê jornais ou não lhe é dado o resumo dos assuntos? Como pode o porta-voz do presidente anunciar um encontro entre este e Djakama e o presidente estava noutro lugar? Será que essa foi uma posição sem seu consentimento? O PR depois de todos estes acontecimentos FIR, Raptos, manifestações, perseguição a Djakama ainda não apareceu ao publico: das duas uma: ou não sabe que o povo esta a espera dele mesmo para aclamar e dar o ponto de situação, e aqui assumimos que para ele esta tudo normal, ou o presidente anda distante do que acontece e aqui, questionamos os que o rodeiam... não façamos confusão entre alguns elementos foi o socialismo que em sua própria defesa a partir de Lenine que inventou a ideia de igualitariamos e ai essa ideia de nivelar por baixo. Os liberais falam de igualidade a ideia de acesso a justiça distributiva, a igualidade e garantia de direitos a partir do estado. È neste ponto que entra a sua questão na qual diz que as pessoas confundem, governo, estado partido. Essas pessoas não fazem confusão irracional é que por detrás disso esta o histórico de partido único e governos e sistemas monopartidários por um lado, e por outro, em jeito de viés historico apontado a partidarização do estado e o patrimonialismo partidário que de alguma forma, volta a questão de exclusão de acesso.Desculpem por vezes tenho mesmo de responder fora do tempo o fuso horario não ajuda e desculpe o alongamento.
  • Linette Olofsson Muito está ser dito pelos Livre Pensador Antonio A. S. Kawaria e outros, porquê argumentar mais? Olof Palme, Social democracia? apesar de toda a ajuda recebida desde os anos 60 esta frelimo nada implementou em Moçambique ,praticam o inverso desses valores da humanidade.
  • Josina Malique Linette Olofsson eu gostava mesmo de te ver debater as questoes de verdade com argumentos e contra-argumentos e nao somente deixar recados politicos como fazes. Eh importante para todos nos sabermos as estrategias, planos, ideias e as formas diferentes de implementa-los que do MDM, uma figura de proa como a Linette nos possa transmitir.
  • Eusébio A. P. Gwembe Josina Malique, naquilo que eu tenho visto, o MDM não tem projecto político coerente. Antonio A. S. Kawaria chegou mesmo a dizer que só quando estiverem no poder é que poderão nos informar. kkkkkkkkkk
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