Fotografias e testemunhos recolhidos por um grupo coordenado por Domingos Guimarães Marques constituem a alma do novo livro 'Cabo Delgado — uma história trágico-terrestre' que aborda momentos desconhecidos na nossa batalha colonial em Moçambique, desde 'a operação nó-górdio ao fim do império' e proporcionar uma reflexão séria — a uma razoável distância — daquele tempo.
Ao longo de 383 páginas, este causídico bracarense recolhe e partilha documentos e testemunhos vivos dos membros dos Batalhões de Caçadores 2913, 2727, 3868 e 4213 e de várias companhias de artilharia que permitem ao leitor 'observar a guerra durante este período, exactamente numas das piores zonas de guerra de Moçambique' quando decorriam os anos de 1970 e seguintes.
Domingos Guimarães Marques apresenta assim a recolha de memórias dos militares da guerra colonial, com especial incidência dos que estiveram em Cabo Delgado, desde Julho de 1970 até ao fim da Guerra Colonial ou fim do império.
Trata-se de um livro perfeitamente livre porque, garante o seu autor, 'nenhuma das testemunhas da história consultou alguém para se aconselhar sobre o que deveria escrever e ninguém perguntou a ninguém quem escreveria e o que iria contar'.
Os testemunhos — quase todos na primeira pessoa — são eloquentemente enriquecidos com dezenas de fotografias.
Para o coordenador, o objectivo desta obra reside simplesmente na 'constatação dos factos, embora a partir de cantos distintos, por larguíssimas centenas, a passar de um milhar, de combatentes' que não deixará dúvidas nos leitores de que 'foi esta a nossa história, que de tão dura que foi — para uns mais que para outros — não carece de qualquer invenção romanceada para a compor e transmitir às gerações futuras'.
Domingos Guimarães Marques pretende, com esta obra profundamente documentada e 'ensanguentada' de testemunhos directos dos afectos, prestar 'uma homenagem a todos aqueles que connosco partiram e que connosco não regressram e àqueles que, tendo regressado connosco, já se foram da lei da morte libertando'.
A obra começa por contextualizar o início da subversão violenta nos distritos nortenhos de Moçambique, a partir de Agosto de 1964, quando é assassinado um padre da Missão de Nangololo, um mês antes do início da actividade militar por parte da Frelimo, as crises no interior da Frelimo, a criação dos Pisteiros e o lançamento da operação 'nó górdio' por Kaúlza de Arriaga.
O corpo central do livro é constituído por testemunhos, fotografias e factos que foram vividos pelos militares dos batalhões e companhias de Caçadores de Artilharia, desde Julho de 1970 até ao último adeus, em Mocímboa da Praia.
Participam nesta edição do livro outros camaradas de armas de Domingos Guimarães Marques como são os casos de António Maria Oliveira Marques, Pedro José Santos Ramos e Eduardo Alves Brás.
Ao longo de 383 páginas, este causídico bracarense recolhe e partilha documentos e testemunhos vivos dos membros dos Batalhões de Caçadores 2913, 2727, 3868 e 4213 e de várias companhias de artilharia que permitem ao leitor 'observar a guerra durante este período, exactamente numas das piores zonas de guerra de Moçambique' quando decorriam os anos de 1970 e seguintes.
Domingos Guimarães Marques apresenta assim a recolha de memórias dos militares da guerra colonial, com especial incidência dos que estiveram em Cabo Delgado, desde Julho de 1970 até ao fim da Guerra Colonial ou fim do império.
Trata-se de um livro perfeitamente livre porque, garante o seu autor, 'nenhuma das testemunhas da história consultou alguém para se aconselhar sobre o que deveria escrever e ninguém perguntou a ninguém quem escreveria e o que iria contar'.
Os testemunhos — quase todos na primeira pessoa — são eloquentemente enriquecidos com dezenas de fotografias.
Para o coordenador, o objectivo desta obra reside simplesmente na 'constatação dos factos, embora a partir de cantos distintos, por larguíssimas centenas, a passar de um milhar, de combatentes' que não deixará dúvidas nos leitores de que 'foi esta a nossa história, que de tão dura que foi — para uns mais que para outros — não carece de qualquer invenção romanceada para a compor e transmitir às gerações futuras'.
Domingos Guimarães Marques pretende, com esta obra profundamente documentada e 'ensanguentada' de testemunhos directos dos afectos, prestar 'uma homenagem a todos aqueles que connosco partiram e que connosco não regressram e àqueles que, tendo regressado connosco, já se foram da lei da morte libertando'.
A obra começa por contextualizar o início da subversão violenta nos distritos nortenhos de Moçambique, a partir de Agosto de 1964, quando é assassinado um padre da Missão de Nangololo, um mês antes do início da actividade militar por parte da Frelimo, as crises no interior da Frelimo, a criação dos Pisteiros e o lançamento da operação 'nó górdio' por Kaúlza de Arriaga.
O corpo central do livro é constituído por testemunhos, fotografias e factos que foram vividos pelos militares dos batalhões e companhias de Caçadores de Artilharia, desde Julho de 1970 até ao último adeus, em Mocímboa da Praia.
Participam nesta edição do livro outros camaradas de armas de Domingos Guimarães Marques como são os casos de António Maria Oliveira Marques, Pedro José Santos Ramos e Eduardo Alves Brás.
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