Cerca
de 500 pessoas debateram, ontem, vida e obra de Samora Machel, num
colóquio que contou com a presença de algumas personalidades e
estadistas africanos.
O país celebra, hoje, o 25º aniversário do acidente de Mbuzine, que vitimou Samora Machel, a 19 de Outubro de 1986.
Ontem,
todo o dia foi dedicado a testemunhos de personalidades nacionais e
internacionais sobre a vida e feitos de Samora Machel.
Numa
cerimónia rara e incomum, o Chefe do Estado, Armando Guebuza, e sua
esposa tiveram um e único ponto de agenda no dia de ontem: prestar e
ouvir testemunhos sobre Samora.
Pelas
relações históricas que unem Moçambique e outros países da África
Austral, marcaram presenças, no evento, o presidente do Zimbabwe, Robert
Mugabe, cuja independência foi obra-prima do nosso país; o antigo
presidente da Zâmbia, Kenneth Kaunda, país que entra na história de
Moçambique pelos Acordos de 7 de Setembro de 1974, sendo também da
Zâmbia onde vinha o Tupolev presidencial no dia do fatídico acidente de Mbuzini. Também esteve presente o antigo-presidente da Assembleia da República de Portugal, Almeida Santos.
Na
abertura do colóquio, o presidente da República, Armando Guebuza,
reiterou a intenção de o Governo continuar com as investigações sobre as
circunstâncias que ditaram a morte de Machel. Para tal, disse Guebuza
que o Executivo conta com a participação e envolvimento de todos.
Guebuza
falou também das opções militares que Samora Machel fez para garantir a
estabilidade no país e na região, sobretudo, na libertação da Rodésia
do Sul - Zimbabwe - e da queda do Apartheid na África do Sul.
Robert
Mugabe, no seu discurso, disse que Samora entendia que a consolidação
da independência de Moçambique não só passava pela promoção interna da
paz, mas também pela estabilidade da região, com destaque para Zimbabwe e
África do Sul.
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