Frelimo “namora” líderes comunitários em Maputo em preparação das eleições autárquicas e gerais |
Escrito por Emildo Sambo em 24 Abril 2018 |
O partido no poder, a Frelimo, já está a “assediar” os líderes comunitários e secretários dos bairros da capital moçambicana no sentido de não só votarem nele nas eleições que se aproximam, como também ajudá-lo a mobilizar eleitores. Na manhã de segunda-feira (23), a deputada e chefe da Brigada Central desta formação política, Margarida Talapa, reuniu-se com as partes em alusão e deixou claro que os concentrou no mesmo espaço e à mesma hora para ouvir deles como é que a Frelimo pode ganhar, “e ganhar bem”.
Margarida Talapa, que é também membro da Comissão Política da Frelimo, apresentou-se aos líderes comunitários como um filho que mesmo depois de constituir o seu próprio lar “sempre precisa dos conselhos dos pais”, independentemente do grau de escolaridade que tiver. “É por isso que viemos” pedir ensinamentos.
Segundo ela, a “10 de Outubro teremos eleições autárquicas” e no próximo ano, a 15 de Outubro, haverá as sextas eleições gerais (presidenciais e legislativas) e das assembleias provinciais.
Nesse contexto, “queremos ganhar e ganhar bem, na cidade de Maputo. Mas esta nossa vitória depende dos conselhos que nós vamos receber de vós. Quais são as questões que devemos mudar (...)?”.
Os líderes comunitários devem emitir os seus pareceres em torno dos processos eleitorais que se avizinham explicando “como é que a Frelimo deve se organizar, como é que deve se preparar, o que é que deve fazer e quais são os problemas reais que afectam a população da cidade de Maputo”, disse a deputada e membro da Comissão Permanente (CP) na Assembleia da República (AR).
Na sua óptima da os líderes comunitários “é que são os donos” da capital do país e “determinam o poder do povo (...)”, por isso, o próximo encontro será porta a porta (...).
Refira-se que a Frelimo oficializou, na semana finda, o seu gabinete eleitoral na cidade de Maputo. E disse que os candidatos para as autarquias só serão conhecidos depois da revisão da Constituição, cujo projecto para o efeito já foi depositado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
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