O FIM DA NOVELA DAS DÍVIDAS SECRETAS : GUEBUZA VAI SER PENALIZADO PELA JUSTIÇA, HABITANDO À CADEIA E O NYUSI VAI SER PENALIZADO PELO ELEITORADO NAS URNAS COLOCANDO À FRELIMO NA OPOSIÇÃO AO LONGO DOS PRÓXIMOS 50 ANOS!
Destino duma fruta madura, é para consumo publico e fora disso é para apodrecer!
O crime das dívidas ilegais cometido pelo regime do Presidente Guebuza, está tão maduro que já não existe frigórifico nenhum para as conservar, chegando ao ponto de que os moçambicanos não vão consumir esta fruta porque os moçambicanos não comem fruta podre!
O destino desta dívida, é cadeia para o Presidente Guebuza, pois ele foi o nosso fiel Presidente quando jurou à Constituição para fazer justiça a todos cidadãos e fazer respeitar à Constituição!
É pelo mesmo juramento, que ao contrario vai lhe levar à cadeia, porque na Constituição da República não existe espaço para acomodar as dívidas ilegais, abrindo único destino : cadeia que ele terá muito prazer de cumprir!
O Estado deve ser totalmente soberano, sabendo elevar e honrar os melhores filhos desta Nação e assim também o Estado deve saber reprimir os seus cidadãos quando eles violam sistematicamente à confiança de que são depositados pelos cidadãos e pela Constituição!
Não vejo aí à mão de Nyusi a prender Guebuza, mas sim os factos que sistematicamente Guebuza voltou a reiterar na Assembeia da República - CIP que caso voltasse à Presidência contrairia três vezes mais dívidas, seguindo o mesmo sistema de endividamento aos moçambicanos, sem consultar a Assembleia da Repúbica!
Guebuza vai carregar à Cruz do Jesus que ele matou e o Nyusi vai carregar à Cuz da derrota da Frelimo, colocando pela primeira vez o Partidão numa quarentena de 50 anos na oposição!
Pois às consequências nefastas das dívidas secretas não teriam chegadas ao estômago do cidadão, caso o Presidente não tivesse mostrado impotente para orientar o Estado a tomar decisões pontuais à favor do cidadão tal e qual aconteceu com o seu homológo angolano João Lourenço que não entrou na Presidência de Angola para acarinhar publicamente as falcatruas do seu antecessor!
Acudi Moçambique!
Sabeis...?
Eu não tenho a menor dúvida de que o bloqueio financeiro imposto a Moçambique pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) faz parte da estratégia para forçar a mudança de regime em Moçambique. No fundo, o que se pretende é que o povo se revolte contra a FRELIMO e NÃO vote mais neste partido libertador nos próximos pleitos eleitorais. Ou seja, não é por causa das "dívidas ocultas" que o FMI impôs um bloqueio financeiro a Moçambique. O bloqueio foi imposto para asfixiar a economia deste país, de modo a pôr o povo contra o partido no poder, a FRELIMO. Porquê? Porque a FRELIMO não facilita negócios desonestos. Isso mesmo! Foi para não facilitar negócios desonestos que Armando Guebuza acabou caindo na ratoeira dos assassinos económicos infiltrados no FMI—e provavelmente no SISE ( = Serviços de Informações e Segurança do Estado)!—, autorizando um endividamento ilegal do povo moçambicano.
Tenho comigo que a cabala dos "factos" que relatei noutra reflexão [1] foi preparada para forçar os moçambicanos a retirar a FRELIMO do poder. O patriotismo inabalável de Armando Guebuza foi usado contra ele próprio e contra Moçambique. Sim, as fortes convicções de Armando Guebuza foram usadas para o trair; ele foi induzido a trair o seu povo moçambicano sem se aperceber. Geralmente, isto ocorre quando os serviços de inteligência estiverem infiltrados; logo o escândalo das "dívidas ocultas" pode ser indício de que o SISE, mentor do SIMP ( = Sistema Integrado de Monitoria e Protecção da zona económica exclusiva de Moçambique no Oceando Índico), para cuja implementação foram criadas as empresas públicas ProIndicus, EMATUM e MAM, esteja infiltrado. Reconhecer que fomos enganados constitui, no meu entender, o primeiro passo para repelir mais esta manobra dos inimigos da independência e do progresso de Moçambique e do seu povo. As outras acções para retomar a caminhada rumo ao progresso são para serem discutidas à porta fecha, razão pela qual nada direi sobre isso em público.
Ora, o que me deixa perplexo é o facto de que, sabendo nós que o bloqueio nos foi imposto para forçar a mudança de regime, de modo a colocar-se no poder um regime pró-neocolonialismo, nós próprios estarmos a facilitar que assim seja. Estamos a facilitar porque estamos nada para mudar o curso dos eventos. Joaquim Chissano ignora os pedidos para explicar aos moçambicanos porquê não implementou integralmente o acordo geral de paz (AGP), que ele próprio assinou com Afonso Dhlakama, em Roma, Itália, no dia 4 de Outubro de 1992. Armando Guebuza ignora os pedidos para explicar aos moçambicanos como foi que ele autorizou o endividamento ilegal às pressas, sem fazer "due diligence" e evitar comprometer o progresso do país e do seu povo. Quiçá sem que se apercebam, o silêncio destas duas figuras histórias moçambicanas em relação ao bloqueio imposto a Moçambique pode ser tido como cúmplice.
Enfim, é urgente trocar o silêncio por um discurso que dissuade a ideia de mudança de regime, pois se essa ideia de mudança de regime se materializar, tal vai significar o abandono da nossa verdadeira causa nacional: a defesa da nossa independência, da integridade do nosso país e da nossa soberania. Por favor, compatriotas Joaquim Chissano e Armando Guebuza, acudi a FRELIMO; acudi Filipe Nyusi e seu Governo; acudi Moçambique! E não custa tanto: é só contardes aos moçambicanos o que fizestes errado, para que os vossos erros não sejam repetidos. Penso e creio que isto não é vos pedir demais.
Amém!
Eu disse.
Palavra d'onra!
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Referência
Pondo os pontos nos ii (xxix)
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Quem é responsável por o quê?
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Sabeis...?
Não foi a FRELIMO que deixou a RENAMO armada. Foi Joaquim Chissano.
Não foi a FRELIMO que autorizou as dívidas ilegais, foi Armando Guebuza.
Não foi a FRELIMO que deixou a corrupção se instalar em Moçambique, foi Joaquim Chissano.
Não foi a FRELIMO que deixou os bajuladores assaltarem o aparelho do partidário e o poder do Estado, foi Armando Guebuza. Há quem até diga que o Armando Guebuza não gostava de ter pessoas inteligentes à sua volta; preferia ser rodeado por bajuladores.
O pacote da descentralização da administração pública também não foi negociado entre a FRELIMO e a RENAMO, mas sim entre Filipe Nyusi (Presidente da República de Moçambique e da FRELIMO) e por Afonso Dhlakama (Presidente da Renamo). Os acordos a que os dois chegaram não vinculam a FRELIMO e a Assembleia da República, que é um órgão representativo da soberania do povo moçambicano.
Quem toma decisões na FRELIMO não é o Presidente do Partido, mas sim os órgãos colegiais deliberativos, nomeadamente o Congresso, o Comité Central e a Comissão Política, através do voto da maioria. O Secretariado do Comité Central executa as decisões tomadas pelos órgãos colegiais deliberativos.
E quem aprova as leis que Governam Moçambique não é o Presidente da República, mas sim a Assembleia da República, através do voto da maioria; o Presidente da República só promulga as leis aprovadas pela Assembleia da República, verificada a sua conformidade com a Constituição da República.
Portanto, moçambicanos, estejais atentos ao que vedes, ouvis, pensais e dizeis. É preciso distinguir entre pessoas singulares e as organizações a que pertencem. É preciso distinguir entre as grandes decisões tomadas pelas organizações e as decisões tomadas por pessoas singulares. Os únicos actos praticados pelas organizações, qual FRELIMO, são as decisões sobre políticas e sobre as leis que guiam os actos para a correcta implementação dessas políticas. Porém, a prática de actos que materializam as decisões tomadas por uma organização (e.g. FRELIMO) é da exclusiva responsabilidade das pessoas singulares que os praticam.
Por ser assim qual exposto acima, falácia dizer-se que a FRELIMO é responsável pela corrupção em Moçambique. Os responsáveis pela corrupção são as pessoas que dirigiram os governos que toleraram a corrupção, nomeadamente Joaquim Chissano e Armando Guebuza. Estes dois compatriotas também partilham responsabilidade pela recorrente instabilidade política pós-eleitoral em Moçambique, pois são eles que dirigiram os governos que permitiram o convívio com um partido político armado, nomeadamente a RENAMO, fora da lei. Órgão nenhum da FRELIMO alguma vez deliberou que o Governo de Moçambique permitisse o convívio político com um partido político armado.
Enfim, acima estão postos os pontos nos ii.
Eu disse.
Palavra d'onra!
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