sexta-feira, 27 de abril de 2018

Ações para que Lula dispute a eleição são 'pura ilusão', segundo leitor

   

PT tem reafirmado a candidatura do ex-presidente, hoje preso, nas eleições deste ano

  • Candidatura de Lula
    Liderar pesquisas não quer dizer nada. A Lei da Ficha Limpa, que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva sancionou quando era presidente, impede que ele concorra. Tudo o que se está fazendo é pura ilusão. Depois da eleição, ele será chamado à realidade e lutará de outra forma contra a perseguição de que foi vítima.
    Rodrigo Ribeiro (São Paulo, SP)

    Talvez a ideia do PT seja realmente não disputar a eleição para a Presidência da República, pois sabe que não contará com a maioria do eleitorado. Acredito que os petistas não têm mais esperança de ver Lula como candidato, mas mantêm a retórica em público dizendo o contrário para evitar o vexame eleitoral.
    Ricardo Ferreira (São José dos Campos, SP)

    O que o colunista Roberto Dias queria que o Partido dos Trabalhadores fizesse? Não apresentasse candidato? Apoiasse outro? Aceitasse a condenação sem provas de Lula, que lidera todas as pesquisas?
    Ronaldo Botrel (Belo Horizonte, MG)

    Algo realmente não caminha bem nos processos que têm o ex-presidente Lula como réu. Após a decisão da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) de remeter parte da delação para São Paulo, há uma gritaria como se a medida significasse impunidade. Os juízes federais do Brasil são ineficientes e não conseguiriam ver os crimes praticados, em tese, pelo ex-presidente? Somente o juiz Sergio Moro tem essa capacidade? Tempos estranhos, como bem disse o ministro Marco Aurélio Mello, em outro caso.
    Ricardo Romanelli Filho (Pinhais, PR)

    PSDB
    Por conveniência, coincidência, cronologia ou Justiça mesmo, parece que o PSDB é a bola da vez.
    Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

    Eduardo Azeredo
    O editorial sobre o processo judicial do ex-governador tucano Eduardo Azeredo tenta tapar o sol com a peneira, argumentando que sua possível prisão, depois de 11 anos de postergações, indicaria que a Justiça está tratando de forma equânime petistas e tucanos. Infelizmente, a relutância do procurador é um detalhe que já desmente a tese do jornal, não sendo necessário nem um levantamento minucioso do sistema de dois pesos e duas medidas que tem regido as consequências das delações.
    Dagmar Zibas (São Paulo, SP)

    Carlos Marun
    A reação do ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) é até compreensível (“Ministro diz que Barbosa não tem capacidade e o compara a ditador”). De fato, o novo assusta, e o velho, representado pelo (des)governo de Michel Temer, deseja permanecer no poder. Que a candidatura de Joaquim Barbosa se fortaleça!
    Edson Maia Carlos Filho (Maceió, AL)

    O que eu enxergo é que Joaquim Barbosa começa a incomodar. Também vejo como uma falta de respeito o que o ministro Marun disse a respeito de um juiz que teve um comportamento muito nobre no processo do mensalão, do qual foi relator.
    Marcelia Guimarães Paiva (Juiz de Fora, MG)

    SUS, 30 anos
    O caderno sobre o SUS é algo para ser guardado. Há reportagens precisas. Sempre comento essas informações com conhecidos, até mesmo de outros países. E com esse caderno fica mais fácil mostrar e comprovar a importância e tamanho do SUS. Parabéns aos envolvidos, principalmente à jornalista Cláudia Collucci.
    Maria Fernanda Abramides Torres (São Paulo, SP)

    Suicídio entre adolescentes
    A Sociedade de Pediatria de São Paulo está alerta à questão abordada pela Folha (“Suicídio entre adolescentes avança, e casos recentes mobilizam escolas”). Devido à importância e gravidade do assunto, criamos campanha específica sobre o tema. Maio e a cor amarela foram escolhidos para uma discussão perene sobre depressão e suicídio na faixa etária pediátrica. Serão realizadas palestras e reuniões com representantes de escolas e da sociedade em geral, para que sejam debatidas e indicadas ações específicas e conjuntas.
    Claudio Barsanti, presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo

    Por mais que a reportagem elucide alguns fatores causais relacionados ao suicídio, ainda tenho a impressão de que usamos palavras vagas para se referir a eles, bem como às práticas que serviriam para prevenir o suicídio. Por exemplo, não fica claro, para mim, o que seria o “desenvolvimento de habilidades socioemocionais”.
    Daniel Caro (São Paulo, SP)

    Violação de sigilo
    Muito cuidadosa a apuração da reportagem “Sistema da Justiça viola sigilo e expõe crianças vítimas de estupro”. Houve um trabalho extenso da equipe de jornalismo para identificar o tamanho do buraco que afeta as vítimas e esclarecer quanto o Banco Nacional de Mandados de Prisão pode melhorar.
    André Bicudo Larrubia (Vinhedo, SP)

    Língua portuguesa
    Parabenizo-os pelo belíssimo projeto “O tamanho da língua”. Em um momento de tantas incertezas políticas, é muito bom para a nossa autoestima ter distanciamento histórico e a consciência deste patrimônio valiosíssimo: a língua portuguesa. De forma milagrosa, ela une todos os brasileiros neste “país-continente”, sem contar os nossos irmãos lusófonos de além-mar. 
    Paulo Matsushita (Jundiaí, SP)

    Física criativa
    O elegante texto de Marcelo Viana traz personagens ilustres das ciências. Estes indicaram caminhos que não foram levados a sério por nós brasileiros e que hoje impactam nossa educação e nosso desenvolvimento. Poincaré deixou lições pedagógicas, mesmo sem intenção, como quando escreveu: “Eis portanto uma primeira razão pela qual o físico não pode prescindir da matemática; ela lhe fornece a única língua que ele pode falar”. Que venham outros artigos assim.
    Nelson Hein (Blumenau, SC)

    Corrupção
    Gostei muito do artigo (“Somos caras de pau”, de Ricardo Semler). Ele sugere uma passividade e conivência nossa. Mas como a população, sem liderança, consegue mudar esse “statu quo”? Pelas urnas é que não será, já que, pelo atual sistema eleitoral, os partidos —que têm donos— é que indicam os candidatos.
    Jorge E. S. Frias (São Paulo, SP)

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