Por Edwin Hounnou
A prisão pela polícia, a 21 de Junho corrente, do brigadeiro Jerónimo Malagueta, Deputado da Assembleia da República e chefe do Departamento de Informação do partido Renamo, por, apenas, ter lido a mensagem do seu partido a anunciar que vai fechar a circulação de viaturas no troço Rio Save/Muxúngue, em Sofala e a linha de Sena, através da qual é evacuado o carvão de Moatize para o Porto da Beira, é uma atitude cobarde do governo que mete a cabeça na areia, como faz uma avestruz apavorada, para não ter que enfrentar os graves problemas por que o país passa. Esta postura é pouco digna do governo de Armando Guebuza compara-se a búfalo ferido, que destrói tudo quanto lhe apareça pela frente.
A mensagem é da Renamo na qual comunica a sua decisão de como vai pressionar o governo e não reflecte a opinião pessoal de Magueta. Atirar a culpa pelo agudizar da situação por cima dos ombros de Malagueta, é sinal de fraqueza e tem medo de fazer frente aos problemas que andou a semear ao longo de vários anos de injustiça. A Renamo é representada tanto dentro país como no plano internacional pelo seu líder, Afonso Dhlakama. A polícia, podendo, teria que se deslocar à Santugira, nas proximidades da Serra de Gorongosa, para notificar Afonso Dhlakama para comparecer a um agente da Polícia de Investigação Criminal, a fim de responder em auto de perguntas. Um porta-voz não deve ser confundido com o dono da mensagem.
O povo quer paz para desenvolver o país e fica zangado com os dirigentes que estão indiferentes ao seu sofrimento, continuam a passear pelo Moçambique como se nada de anormal estivesse a acontecer. Tanto os militantes da Frelimo quanto a Renamo desejam que o país não volte a descambar na guerra. O povo está desgostoso pela palhaçada de um suposto diálogo que serve para entreter os cidadãos mais distraídos porque aquilo é uma brincadeira. A falta de vontade política de ver sanado o diferendo que separa o governo e a Renamo, junta-se a um recenseamento eleitoral intencionalmente desorganizado que ajuda a afastar o eleitorado das eleições. A culpa pela derrapagem da paz recai para um governo casmurro e apático.
O governo tem que parar de promover manifestações folclóricas por serem uma farsa. Quando a FIR ataca e ocupa as sedes da Renamo não se vê nenhuma manifestação de repulsa nem promoção de marchas e de orações pela paz. Quando militantes da Frelimo queimam as delegações do MDM, vandalizam os símbolos dos partidos da oposição e interditam as suas actividades políticas, nenhum pastor ou sheik faz uma oração pelo fim de práticas antidemocráticas da Frelimo, mas, os mesmos marcham com bandeiras brancas a pedir paz.
O Presidente Guebuza não está interessado na paz. Confia nas novas armas que o governo está a importar para silenciar a oposição. Ele esquece-se de que nenhuma arma vence um povo determinado a livrar-se de carraças, por mais poderosa que seja. Assim o confirma a recente História da Humanidade.
A prisão pela polícia, a 21 de Junho corrente, do brigadeiro Jerónimo Malagueta, Deputado da Assembleia da República e chefe do Departamento de Informação do partido Renamo, por, apenas, ter lido a mensagem do seu partido a anunciar que vai fechar a circulação de viaturas no troço Rio Save/Muxúngue, em Sofala e a linha de Sena, através da qual é evacuado o carvão de Moatize para o Porto da Beira, é uma atitude cobarde do governo que mete a cabeça na areia, como faz uma avestruz apavorada, para não ter que enfrentar os graves problemas por que o país passa. Esta postura é pouco digna do governo de Armando Guebuza compara-se a búfalo ferido, que destrói tudo quanto lhe apareça pela frente.
A mensagem é da Renamo na qual comunica a sua decisão de como vai pressionar o governo e não reflecte a opinião pessoal de Magueta. Atirar a culpa pelo agudizar da situação por cima dos ombros de Malagueta, é sinal de fraqueza e tem medo de fazer frente aos problemas que andou a semear ao longo de vários anos de injustiça. A Renamo é representada tanto dentro país como no plano internacional pelo seu líder, Afonso Dhlakama. A polícia, podendo, teria que se deslocar à Santugira, nas proximidades da Serra de Gorongosa, para notificar Afonso Dhlakama para comparecer a um agente da Polícia de Investigação Criminal, a fim de responder em auto de perguntas. Um porta-voz não deve ser confundido com o dono da mensagem.
O povo quer paz para desenvolver o país e fica zangado com os dirigentes que estão indiferentes ao seu sofrimento, continuam a passear pelo Moçambique como se nada de anormal estivesse a acontecer. Tanto os militantes da Frelimo quanto a Renamo desejam que o país não volte a descambar na guerra. O povo está desgostoso pela palhaçada de um suposto diálogo que serve para entreter os cidadãos mais distraídos porque aquilo é uma brincadeira. A falta de vontade política de ver sanado o diferendo que separa o governo e a Renamo, junta-se a um recenseamento eleitoral intencionalmente desorganizado que ajuda a afastar o eleitorado das eleições. A culpa pela derrapagem da paz recai para um governo casmurro e apático.
O governo tem que parar de promover manifestações folclóricas por serem uma farsa. Quando a FIR ataca e ocupa as sedes da Renamo não se vê nenhuma manifestação de repulsa nem promoção de marchas e de orações pela paz. Quando militantes da Frelimo queimam as delegações do MDM, vandalizam os símbolos dos partidos da oposição e interditam as suas actividades políticas, nenhum pastor ou sheik faz uma oração pelo fim de práticas antidemocráticas da Frelimo, mas, os mesmos marcham com bandeiras brancas a pedir paz.
O Presidente Guebuza não está interessado na paz. Confia nas novas armas que o governo está a importar para silenciar a oposição. Ele esquece-se de que nenhuma arma vence um povo determinado a livrar-se de carraças, por mais poderosa que seja. Assim o confirma a recente História da Humanidade.
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