Desejos para o Novo Ano
1 de Janeiro, 2017
Um balanço onde muitos tentam perceber os erros que cometeram, ou que ajudaram a cometer, para os não voltar a repetir naquele que acaba de se iniciar.
Para outros, como eu, o desfolhar de um novo calendário é o momento aproveitado para perspectivar o que fazer no futuro imediato e, simultaneamente, para proceder a um quase secreto elencar de desejos, uma espécie de elaboração de agenda para melhor poder fazer frente aos desafios que se avizinham.
É evidente que há aqueles, mais “torturados” pelas amarguras da vida que, mesmo perspectivando o futuro, não conseguem esquecer o passado – mesmo que recente – e fazem dele um fardo tão pesado que muitas vezes os impede de caminhar para a frente com o positivismo que se exige a quem tem confiança no futuro.
Para 2017, ano de grandes desafios que exigem de todos nós tudo o que de melhor possamos dar, os desejos são muitos e muitos deles, sabemos bem, não serão satisfeitos, por uma ou por outra razão.
Um desses desejos, talvez o que mais impacto poderá ter no futuro imediato de Angola, é o de que o percurso que falta cumprir do amplo e complexo processo eleitoral seja feito em harmonia entre todos os protagonistas, desde as instituições que têm sobre os ombros a responsabilidade de o liderar até aos diferentes partidos políticos, de modo que os interesses nacionais sejam devidamente salvaguardados, seja qual for o resultado final do pleito.
Um outro desejo tem a ver com a necessidade das diferentes instituições agirem de acordo com a lei, respeitando-a plenamente para que a palavra “cidadania” tenha o devido valor. Não se pode continuar a assistir ao descaso das escolas públicas de Luanda continuarem a abusar do cidadão que, desconhecendo a lei ou não tendo outras alternativas viáveis, se vê constrangido a pagar aquilo que lhe deveria ser oferecido gratuitamente.
A justiça angolana já deu suficientes provas de maturidade, de competência e de independência política, o que nos leva a acreditar, sem qualquer hesitação, de que continuará a desempenhar o seu papel de modo exemplar, mesmo que isso contrarie algumas forças que a gostariam de ver menos comprometida com a verdade e com a salvaguarda da legalidade, não hesitando em recorrer aos mais condenáveis truques para a por à prova.
Também gostaria que, em 2017, o discurso político fosse mais inclusivo, sobretudo aquele que é usado por alguns partidos da oposição e forças que se dizem da sociedade civil que para esconderem a sua incapacidade argumentativa recorrem, com demasiada frequência, ao insulto, à calúnia e à difamação, usando para isso alguns “peões” que neste tempo de crise (ela afinal toca a todos) parece se terem virado para o estrangeiro optando por, usando as suas antenas, “cuspirem” no prato onde comeram, não importando que isso coloque em causa o próprio país onde nasceram.
Gostaria, também, que o ano de 2017 desse frutos mais robustos na aposta que foi atempadamente feita na diversificação da economia nacional, uma vez que essa é uma condição incontornável para combater a crise que nos entrou pelo país dentro.
Nos dois últimos meses já se começou a sentir alguma reanimação da economia, mas a verdade é que são precisos sinais mais fortes e consistentes de que a diversificação é um processo irreversível.
Ainda para 2017 seria bom que, de uma vez por todas, a imprensa portuguesa entendesse que Angola é um país independente e que, como tal, tem todo o direito de pensar pela sua cabeça e não andar ao som da música que lhe querem impingir empresas de comunicação tecnicamente falidas que não olham a meios para tentar aumentar as suas fracas audiências.
Neste aspecto, o império mediático de Francisco Pinto Balsemão tem-se mostrado particularmente atento, não perdendo uma oportunidade de chamar os seus habituais “opinadores” contratados para falar de Angola quase sempre cegos pelo ódio e, por isso mesmo, formatados num programa já desactualizado.
É tempo daqueles que trabalham para Pinto Balsemão perceberem que, por muito que tentem e se esforcem, Angola não deixará de ser um país independente, com defeitos e virtudes, mas com o pleno direito de se deixar governar por aqueles que o povo elegeu e que, por mais campanhas que lhes tentem impingir, nunca mais aceitarão as imposições externas com um bafiento cheiro a neocolonialismo.
É evidente que o povo e o governo português não têm nada a ver com aquilo que é o sonho neocolonialista que diferentes grupos de pressão internos exercem sobre Angola. Por isso, e muito bem, os portugueses que aqui vivem são tratados como nossos irmãos e, como tal, respeitados com toda a mesma fraternidade com que os portugueses tratam os angolanos que lá vivem.
O governo luso merece, inapelavelmente, o respeito devido a um país irmão ao qual nos unem laços de uma história e de uma cumplicidade que alguma imprensa portuguesa, por muito que tente, nunca conseguirá apagar.
O ano de 2016 já acabou, dando lugar a um 2017 que se abre cheio de esperança para um país que tendo um passado de luta está mais que preparado para vencer os desafios do futuro, mesmo contra aqueles que ainda teimam em nos ver com um saudosismo caduco que só lhes fica mal. Ah, já agora, era também bom que em 2017 os russos e os norte-americanos se deixassem dessa maluquice de quererem caminhar rapidamente para uma nova “guerra fria”.
Para outros, como eu, o desfolhar de um novo calendário é o momento aproveitado para perspectivar o que fazer no futuro imediato e, simultaneamente, para proceder a um quase secreto elencar de desejos, uma espécie de elaboração de agenda para melhor poder fazer frente aos desafios que se avizinham.
É evidente que há aqueles, mais “torturados” pelas amarguras da vida que, mesmo perspectivando o futuro, não conseguem esquecer o passado – mesmo que recente – e fazem dele um fardo tão pesado que muitas vezes os impede de caminhar para a frente com o positivismo que se exige a quem tem confiança no futuro.
Para 2017, ano de grandes desafios que exigem de todos nós tudo o que de melhor possamos dar, os desejos são muitos e muitos deles, sabemos bem, não serão satisfeitos, por uma ou por outra razão.
Um desses desejos, talvez o que mais impacto poderá ter no futuro imediato de Angola, é o de que o percurso que falta cumprir do amplo e complexo processo eleitoral seja feito em harmonia entre todos os protagonistas, desde as instituições que têm sobre os ombros a responsabilidade de o liderar até aos diferentes partidos políticos, de modo que os interesses nacionais sejam devidamente salvaguardados, seja qual for o resultado final do pleito.
Um outro desejo tem a ver com a necessidade das diferentes instituições agirem de acordo com a lei, respeitando-a plenamente para que a palavra “cidadania” tenha o devido valor. Não se pode continuar a assistir ao descaso das escolas públicas de Luanda continuarem a abusar do cidadão que, desconhecendo a lei ou não tendo outras alternativas viáveis, se vê constrangido a pagar aquilo que lhe deveria ser oferecido gratuitamente.
A justiça angolana já deu suficientes provas de maturidade, de competência e de independência política, o que nos leva a acreditar, sem qualquer hesitação, de que continuará a desempenhar o seu papel de modo exemplar, mesmo que isso contrarie algumas forças que a gostariam de ver menos comprometida com a verdade e com a salvaguarda da legalidade, não hesitando em recorrer aos mais condenáveis truques para a por à prova.
Também gostaria que, em 2017, o discurso político fosse mais inclusivo, sobretudo aquele que é usado por alguns partidos da oposição e forças que se dizem da sociedade civil que para esconderem a sua incapacidade argumentativa recorrem, com demasiada frequência, ao insulto, à calúnia e à difamação, usando para isso alguns “peões” que neste tempo de crise (ela afinal toca a todos) parece se terem virado para o estrangeiro optando por, usando as suas antenas, “cuspirem” no prato onde comeram, não importando que isso coloque em causa o próprio país onde nasceram.
Gostaria, também, que o ano de 2017 desse frutos mais robustos na aposta que foi atempadamente feita na diversificação da economia nacional, uma vez que essa é uma condição incontornável para combater a crise que nos entrou pelo país dentro.
Nos dois últimos meses já se começou a sentir alguma reanimação da economia, mas a verdade é que são precisos sinais mais fortes e consistentes de que a diversificação é um processo irreversível.
Ainda para 2017 seria bom que, de uma vez por todas, a imprensa portuguesa entendesse que Angola é um país independente e que, como tal, tem todo o direito de pensar pela sua cabeça e não andar ao som da música que lhe querem impingir empresas de comunicação tecnicamente falidas que não olham a meios para tentar aumentar as suas fracas audiências.
Neste aspecto, o império mediático de Francisco Pinto Balsemão tem-se mostrado particularmente atento, não perdendo uma oportunidade de chamar os seus habituais “opinadores” contratados para falar de Angola quase sempre cegos pelo ódio e, por isso mesmo, formatados num programa já desactualizado.
É tempo daqueles que trabalham para Pinto Balsemão perceberem que, por muito que tentem e se esforcem, Angola não deixará de ser um país independente, com defeitos e virtudes, mas com o pleno direito de se deixar governar por aqueles que o povo elegeu e que, por mais campanhas que lhes tentem impingir, nunca mais aceitarão as imposições externas com um bafiento cheiro a neocolonialismo.
É evidente que o povo e o governo português não têm nada a ver com aquilo que é o sonho neocolonialista que diferentes grupos de pressão internos exercem sobre Angola. Por isso, e muito bem, os portugueses que aqui vivem são tratados como nossos irmãos e, como tal, respeitados com toda a mesma fraternidade com que os portugueses tratam os angolanos que lá vivem.
O governo luso merece, inapelavelmente, o respeito devido a um país irmão ao qual nos unem laços de uma história e de uma cumplicidade que alguma imprensa portuguesa, por muito que tente, nunca conseguirá apagar.
O ano de 2016 já acabou, dando lugar a um 2017 que se abre cheio de esperança para um país que tendo um passado de luta está mais que preparado para vencer os desafios do futuro, mesmo contra aqueles que ainda teimam em nos ver com um saudosismo caduco que só lhes fica mal. Ah, já agora, era também bom que em 2017 os russos e os norte-americanos se deixassem dessa maluquice de quererem caminhar rapidamente para uma nova “guerra fria”.
O Jornal de Angola voltou hoje a criticar, no primeiro editorial do ano de 2017, alguma imprensa portuguesa, que acusa de ingerência e de não aceitar a independência angolana.
O Jornal de Angola voltou hoje a criticar, no primeiro editorial do ano de 2017, alguma imprensa portuguesa, que acusa de ingerência e de não aceitar a independência angolana.
A posição surge expressa no editorial “Desejos para o Novo Ano”, do diretor do jornal estatal angolano, hoje publicado, com alguns votos formulados.
“Ainda para 2017 seria bom que, de uma vez por todas, a imprensa portuguesa entendesse que Angola é um país independente e que, como tal, tem todo o direito de pensar pela sua cabeça e não andar ao som da música que lhe querem impingir empresas de comunicação tecnicamente falidas que não olham a meios para tentar aumentar as suas fracas audiências”, lê-se no editorial.
O grupo de comunicação social Impresa é particularmente visado no editorial de Ano Novo do jornal detido totalmente pelo Estado angolano: “O império mediático de Francisco Pinto Balsemão tem-se mostrado particularmente atento, não perdendo uma oportunidade de chamar os seus habituais ‘opinadores’ contratados para falar de Angola quase sempre cegos pelo ódio e, por isso mesmo, formatados num programa já desatualizado”, acrescenta o jornal.
O editorial defende que “é tempo” de perceber que “Angola não deixará de ser um país independente, com defeitos e virtudes, mas com o pleno direito de se deixar governar por aqueles que o povo elegeu e que, por mais campanhas que lhes tentem impingir, nunca mais aceitarão as imposições externas com um bafiento cheiro a neocolonialismo”.
Apesar de retomar as críticas a alguns setores portugueses na primeira edição do ano, o editorial do Jornal de Angola faz questão de sublinhar ser “evidente que o povo e o Governo português não têm nada a ver com aquilo que é o sonho neocolonialista que diferentes grupos de pressão internos exercem sobre Angola”.
“Por isso, e muito bem, os portugueses que aqui vivem são tratados como nossos irmãos e, como tal, respeitados com toda a mesma fraternidade com que os portugueses tratam os angolanos que lá vivem”, escreve o jornal.
Acrescenta que o Governo português “merece, inapelavelmente, o respeito devido a um país irmão” e destacou os “laços de uma história e de uma cumplicidade que alguma imprensa portuguesa, por muito que tente, nunca conseguirá apagar”.
Angola realiza eleições gerais em 2017, tendo José Eduardo dos Santos, Presidente angolano desde 1979, anunciado anteriormente que pretende abandonar a vida política.
31 de Dezembro, 2016
Boa passagem de ano para todos
31 de Dezembro, 2016
É verdade que numerosos compatriotas consentiram enormes sacrifícios até este último dia do ano, mas como normalmente fazemos a devida apologia, a saúde prevalece como o activo mais importante. E, para aqueles que continuam acamados nos hospitais ou em casa, em virtude da precária saúde que têm, dirigimos palavras de consolação neste momento em que todos os angolanos se preparam para fazer a travessia para o novo ano.
Nesta hora de balanço, vale a pena lembrar que tivemos, ao longo deste ano, muito boas realizações a todos os níveis e que importa preservar para bem da construção do Estado que todos pretendemos.
A nível da saúde, foram feitas importantes realizações, desde a reabilitação e construção de novos hospitais em todo o país, à contratação de pessoal novo para ingressar no sector.
O país conseguiu inverter o quadro ameaçador provocado pela febre-amarela, enfermidade que desde Junho não regista o surgimento de novos casos, sendo considerada eliminada em todo o país. Em todo o caso e como recomendam as normas internacionais em matéria de saúde, as autoridades sanitárias angolanas mantêm a chamada vigilância epidemiológica na expectativa e desejo de que não surjam novos casos de Cabinda ao Cunene.
Defendemos que este sucesso deve ser acompanhado de medidas complementares que, se minimizadas agora, nos podem fazer voltar ao estado de coisas anteriores. Precisamos de apurar as causas ou proveniências de casos de contágios de determinadas enfermidades, para que o processo de prevenção seja eficaz em toda a sua dimensão. É preciso que, tal como já sucede, que se reforce junto da população a necessidade de esta cooperar com as entidades ligadas à saúde no que à adopção de um comportamento saudável diz respeito.
A nível da segurança pública e do trânsito automóvel, a julgar pelos números da sinistralidade que diminuem, podemos satisfatoriamente dizer que muito foi feito e continua a ser feito. O desdobramento de centenas de novos agentes reguladores de trânsito pelas várias artérias da cidade capital, com uma nova filosofia de abordagem, constituiu um passo importante da parte do Comando Geral da Polícia Nacional.
Como reconhecemos todos e sem qualquer desprimor ou falta para com os agentes substituídos, na verdade, podemos dizer que os novos agentes reguladores do trânsito proporcionaram um ambiente novo, que precisamos de preservar. A montagem de centenas de pedonais também veio contribuir para a melhoria da circulação, sobretudo no que à travessia em segurança diz respeito.
No sector da educação, realizámos enormes avanços na construção de estabelecimentos de ensino, na melhoria do processo de ensino e aprendizagem, bem como um significativo aproveitamento geral dos alunos a nível das escolas.
Saudamos a inauguração da fábrica de material de educação em Braille para o ensino especial, uma medida que demonstra, sobremaneira, a preocupação e o compromisso para com o processo de inclusão. Esperamos que os nossos compatriotas com limitações na capacidade visual tenham igualmente a possibilidade de aprender a ler com o material escolar em Braille, sistema de escrita em relevo inventado por um francês.
A nível da construção civil, o país deu passos significativos que asseguram a milhares de famílias condições dignas de habitabilidade nos projectos habitacionais de iniciativa governamental em todo o país.
Tal como anunciou a ministra, encontram-se em todo o país perto de 200 mil habitações prontas para a comercialização no próximo ano, facto que permite afirmar que foram inúmeras e variadas as realizações ao longo deste ano.
A requalificação dos bairros de Luanda, sobretudo daqueles lugares em que a vida da população corria riscos, foi uma empreitada que permitiu o desalojamento e o realojamento em condições seguras.
Numerosos centros de formação espalhados por todo o país ministraram centenas de cursos de formação a jovens, ao lado de outras iniciativas, para transformar o maior segmento da população em empreendedor. Acreditamos que o ano termina bem e independentemente dos desafios, que são sempre permanentes, o fundamental é que saibamos preservar os ganhos obtidos para melhor usufruto.
Vale a pena apelar a uma gestão responsável e à preservação dos bens públicos, porque, como sabemos, custam elevadas somas ao Estado e faz sentido que as comunidades, às quais tais equipamentos são destinados, sejam as primeiras a cuidá-los. Não basta enfatizarmos o que eventualmente falta, independentemente do lado natural de tal reivindicação, mas, sobretudo, colaborar com as autoridades no sentido de uma melhor preservação dos bens públicos e denunciar tentativas de vandalismo.
Auguramos uma boa passagem de ano para todas as angolanas e angolanos de Cabinda ao Cunene, defendendo sempre que a saúde seja preservada enquanto nosso maior activo.
Nesta hora de balanço, vale a pena lembrar que tivemos, ao longo deste ano, muito boas realizações a todos os níveis e que importa preservar para bem da construção do Estado que todos pretendemos.
A nível da saúde, foram feitas importantes realizações, desde a reabilitação e construção de novos hospitais em todo o país, à contratação de pessoal novo para ingressar no sector.
O país conseguiu inverter o quadro ameaçador provocado pela febre-amarela, enfermidade que desde Junho não regista o surgimento de novos casos, sendo considerada eliminada em todo o país. Em todo o caso e como recomendam as normas internacionais em matéria de saúde, as autoridades sanitárias angolanas mantêm a chamada vigilância epidemiológica na expectativa e desejo de que não surjam novos casos de Cabinda ao Cunene.
Defendemos que este sucesso deve ser acompanhado de medidas complementares que, se minimizadas agora, nos podem fazer voltar ao estado de coisas anteriores. Precisamos de apurar as causas ou proveniências de casos de contágios de determinadas enfermidades, para que o processo de prevenção seja eficaz em toda a sua dimensão. É preciso que, tal como já sucede, que se reforce junto da população a necessidade de esta cooperar com as entidades ligadas à saúde no que à adopção de um comportamento saudável diz respeito.
A nível da segurança pública e do trânsito automóvel, a julgar pelos números da sinistralidade que diminuem, podemos satisfatoriamente dizer que muito foi feito e continua a ser feito. O desdobramento de centenas de novos agentes reguladores de trânsito pelas várias artérias da cidade capital, com uma nova filosofia de abordagem, constituiu um passo importante da parte do Comando Geral da Polícia Nacional.
Como reconhecemos todos e sem qualquer desprimor ou falta para com os agentes substituídos, na verdade, podemos dizer que os novos agentes reguladores do trânsito proporcionaram um ambiente novo, que precisamos de preservar. A montagem de centenas de pedonais também veio contribuir para a melhoria da circulação, sobretudo no que à travessia em segurança diz respeito.
No sector da educação, realizámos enormes avanços na construção de estabelecimentos de ensino, na melhoria do processo de ensino e aprendizagem, bem como um significativo aproveitamento geral dos alunos a nível das escolas.
Saudamos a inauguração da fábrica de material de educação em Braille para o ensino especial, uma medida que demonstra, sobremaneira, a preocupação e o compromisso para com o processo de inclusão. Esperamos que os nossos compatriotas com limitações na capacidade visual tenham igualmente a possibilidade de aprender a ler com o material escolar em Braille, sistema de escrita em relevo inventado por um francês.
A nível da construção civil, o país deu passos significativos que asseguram a milhares de famílias condições dignas de habitabilidade nos projectos habitacionais de iniciativa governamental em todo o país.
Tal como anunciou a ministra, encontram-se em todo o país perto de 200 mil habitações prontas para a comercialização no próximo ano, facto que permite afirmar que foram inúmeras e variadas as realizações ao longo deste ano.
A requalificação dos bairros de Luanda, sobretudo daqueles lugares em que a vida da população corria riscos, foi uma empreitada que permitiu o desalojamento e o realojamento em condições seguras.
Numerosos centros de formação espalhados por todo o país ministraram centenas de cursos de formação a jovens, ao lado de outras iniciativas, para transformar o maior segmento da população em empreendedor. Acreditamos que o ano termina bem e independentemente dos desafios, que são sempre permanentes, o fundamental é que saibamos preservar os ganhos obtidos para melhor usufruto.
Vale a pena apelar a uma gestão responsável e à preservação dos bens públicos, porque, como sabemos, custam elevadas somas ao Estado e faz sentido que as comunidades, às quais tais equipamentos são destinados, sejam as primeiras a cuidá-los. Não basta enfatizarmos o que eventualmente falta, independentemente do lado natural de tal reivindicação, mas, sobretudo, colaborar com as autoridades no sentido de uma melhor preservação dos bens públicos e denunciar tentativas de vandalismo.
Auguramos uma boa passagem de ano para todas as angolanas e angolanos de Cabinda ao Cunene, defendendo sempre que a saúde seja preservada enquanto nosso maior activo.