Pondo os pontos nos ihs ( = iis ) (XXVI)
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Incapazes contra os capazes
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Esta reflexão é para tornar público um protesto meu contra as pessoas que pensam, falam e agem contra a pessoa do jovem cuja cara se vê na imagem. Levei algum tempo a tentar encontrar o motivo que essas pessoas têm para estarem contra este jovem. Mas não encontrei qualquer motivo inteligentemente justificável, excepto uma só sentimento: inveja.
"Inveja?", podereis estar perguntando.
"Sim, inveja!", respondo eu.
O jovem na imagem chama-se Celso Correia. Sim, ele mesmo: o Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural do Governo chefiado por Filipe Nyusi, este último, Presidente da Frelimo e da República de Moçambique.
Apurei que há pessoas que odeiam e tentam denigrir Celso Correia, pelo simples facto de ele ser capaz. Sim, Celso Correia é capaz; ele faz coisas acontecerem; tem visão e um intelecto altamente rico e produtivo. E o melhor de tudo: Celso Correia sabe e reconhece que tem capacidade de fazer as coisas acontecerem, o que é um atributo raro entre as pessoas capazes. O que geralmente ocorrer é que as pessoas capazes não têm noção disso. São, por isso, facilmente usadas por outros—mormente por políticos e "businessman"—e depois descartadas. Celso Correia não é das pessoas que os políticos ou "businessman" usam e descartam. Ele próprio é político e "businessman"—um combinação rara—e sabe reconhecer e valorizar o intelecto de outrem, sem se sentir ameaçado.
Um provérbio oriental reza o seguinte:
«Aquele sabe, e sabe que sabe, é sábio, segue-o. Aquele que sabe, e não que sabe, está dormindo, acorda-o. Aquele que não sabe, e não sabe que não sabe, é tolo, evita-o.»
O Celso Correia cabe na primeira (no topo) das três categorias de pessoas descritas por este provérbio (acima): ele é sábio e é para ser seguido. Quem me dera que Moçambique tivesse 1000 pessoas brilhantes como Celso Correia, naquilo que gostam, sabem fazer e fazem! Infelizmente para a humanidade, o que é comum é haver pessoas que gostam de coisas que não sabem fazer. Fazem parte deste grupo as pessoas que se sentem incomodadas pelo facto de o Celso Correia ter sido convidado pela liderança da Frelimo—ainda no consulado de Armando Guebuza—a fazer parte do Comité Central deste partido (Frelimo). Dizem essas pessoas que Celso Correia caiu naquele órgão da Frelimo de pára-quedas. Isso incomoda a essas pessoas. A pergunta que eu coloco a essas pessoas é seguinte:
Qual é o problema, se o Celso Correia caiu de pára-quedas no Comité Central da Frelimo?
Aliás, é preciso dizer a essas pessoas que só cai de pára-quedas num lugar predeterminado lugar alguém que sabe orientar o pára-quedas de modo a usar proveitosamente a força do vento para cumprir o seu objectivo.
Sei que esta minha reflexão vai incomodar certas pessoas—sobretudo aquelas pessoas que se sentem ameaçadas ou incomodadas pelo talento extraordinário do Celso Correia, naquilo que ele gosta, sabe fazer e faz bem. Para essas pessoas eu digo: danem-se!
O talento de quem o tem é para ser usado ao serviço do bem para todos e é exactamente para isso que Filipe Nyusi convidou Celso Correia a fazer parte do Governo que ele chefia. E algo me diz que o Celso Correia aceitou o convite por também saber que o seu talento tem que ser usado ao serviço do bem. Aos dois—ao Filipe Nyusi e ao Celso Correia—, os meus parabéns!
Eu defendo que no lugar de um movimento de bastidores contra o Celso Correia, pelo facto ele de ser superdotado, os moçambicanos devem é orgulhar-se por ter cidadãos com qualidades quais deste jovem. Moçambique só ganha com a contribuição de cidadãos como Celso Correia, tenham eles dívidas ou defeitos.
E a propósito de dívidas ou defeitos: quem não os tem? Celso Correia tem dívidas e defeitos, sim. Eu também tenho dívidas e defeitos. Filipe Nyusi, o nosso Presidente, também tem dívidas e defeitos. A mana Luísa Diogo tem dívidas e defeitos. Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Graça Machel também têm dívidas e defeitos. Mesmo o multimilionário do Donald Trump, que virou Presidente da nação mais poderosa do mundo, tem dívidas e defeitos. E tu que me estás a ler também tens dívidas e defeitos. Todos temos dívidas e defeitos. Mas nem por isso deixamos de ser úteis. Cada ser humano tem uma parte boa e uma parte má. Cada ser humano é como uma moeda: tem sempre duas faces, uma bonita e outra feia. A educação—uma praticamente reconhecida como exclusivamente humana—recomenda a repreensão da exibição da face feia e o cultivo da exibição da face bonita.
Mesmo para terminar, devo confessar que por algum momento senti-me incomodado com a ideia de Celso Correia poder vir a comportar-se qual Andry Rajoelina do Madascar, que chegou ao poder no meio de uma crise política que conduziu à uma espécie de golpe de Estado. Mas quando substitui esta ideia negativa por outra positiva, nomeadamente a ideia de que o talento de quem o tem deve ser usado ao serviço do bem comum, todos os meus sentimentos negativos por Celso Correia sumiram. Tal é o poder da mente! É a mente, o pensamento, que gera os nossos sentimentos: pensa mal e logo te sentirás mal; pensa bem e logo te sentirás bem. Pensar mal de uma pessoa, um acontecimento, um assunto, etc., sempre gera maus sentimentos em relação a essa pessoa, esse acontecimento, esse assunto, esse etc. Expulsa os maus pensamentos e serás uma pessoa razoável e muitas pessoas vão gostar da tua companhia. Nutre maus pensamentos e serás uma pessoa insensata, invejosa, inconveniente, e muitas pessoas vão detestar a tua companhia; serás inútil. Nutrir maus pensamentos é defeito de pessoas espiritual e intelectualmente fracas, ainda que aparentem ser inteligentes acima da média.
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PS1: Atenção: Não estou a endossar Celso Correia à confiança de ninguém. Estou a dizer apenas que o jovem é brilhante e que isso incomoda certas pessoas. Uma outra pessoa também brilhante e que, por isso, incomoda certas pessoas é o jovem Edson Macuácua. Outro jovem também brilhante é António Niquice… Quem conhece estes jovens quadros da Frelimo sabe ser verdade que eles são brilhantes e briosos. E se me perguntardes "não há jovens mulheres brilhantes e briosas?", a minha resposta será "há: Nilza Dacal, Fátima Membiri, …" A lista pode ser longa, mas não quero correr o risco de incluir pessoas que confundem feminismo com política. Tais pessoas são nocivas ao convívio social pacífico.
PS2: Discuti pessoas, nesta reflexão? Absolutamente não! Nesta reflexão eu critico o recurso à calúnia e difamação para desqualificar pessoas que nos incomodam pelo simples facto de serem excepcionalmente brilhantes. Sim, uma luz forte incomoda a vista de quem tem visão saudável mas é intelectualmente fraco para elaborar soluções para os problemas que confrontam a sociedade humana. Diferentemente de pessoas assim—i.e. de pessoas que sentem incomodadas pelo brilho de outrem—, Filipe Nyusi sabe usar luzes brilhantes para iluminar melhor o caminho pelo qual está a conduzir o povo moçambicano rumo ao progresso. A isso que Filipe Nyusi sabe fazer e está a faz—usar luzes brilhantes para iluminar o caminho dos moçambicanos rumo ao progresso—, chama-se "boa liderança".
PS3: Achas que fui parcial? Sim, fui! E depois? Quem é que pode ser absolutamente imparcial? Eu sei que Moçambique tem mais pessoas—homens e mulheres, jovens e velhos—capazes e que fazem maravilhas e contribuem para o progresso deste país. Aqui eu só fiz referência de algumas dessas pessoas, destacando um jovem que integra o Governo de Moçambique, em razão de haver pessoas que se sentem incomodadas pelo brilho e brio desse jovem: o Celso Correia.
PS4: Uma nação que se quer próspera não deve promover a mediocridade. É mediocridade, uma pessoa sentir-se ofuscada pelo brilho e brio de outrem. Também é mediocridade, os dotados usarem os seus dotes para promover interesses egoístas. Não tenho razão para crer que Celso Correia esteja a usar o seu brilho e brio para prejudicar a quem quer que seja. Pelo contrário, acho que o brilho e o brio dos melhor-dotados devem ser usados para o bem comum. Filipe Nyusi está a fazer exactamente isso, quando chama para fazer parte do Governo que ele chefia pessoas dotadas de capacidades excepcionais.
PS5: Por eu pensar assim, acho que a crítica que se faz ao Filipe Nyusi por confiar, por exemplo, no Celso Correia é infundada e indicia imaturidade intelectual dos seus autores—eu incluso, caso proceda do mesmo modo. Note-se que não estou a dizer que as escolhas de Filipe Nyusi não devem ser questionadas. Nada disso. O que estou a dizer é que quando Filipe Nyusi escolhe pessoas com brilho e brio excepcionais para trabalhar para todos os moçambicanos, o dever moral dos seus críticos é aprovar publicamente essas escolhas, qual questionam publicamente as decisões que eles (os críticos) não aprovam. Isto é o que eu fiz na presente reflexão: reconhecer que em Celso Correia o Filipe Nyusi fez uma excelente escolha para a direcção de uma pasta ministerial tão importante qual a pasta da "Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural", que eu chamaria simplesmente "Ministério do Ambiente e Desenvolvimento", contanto que
(i) "ambiente = ar + água + terra" e
(ii) "desenvolvimento = usar o intelecto para promover cada vez melhor qualidade de vida dos seres humanos, sem comprometer a qualidade dos recursos naturais fundamentais, nomeadamente ar, água e terra, sem os quais a vida não possível no planeta Terra".
PS6: Como é sempre o caso em Moçambique, há aqueles que devem estar a pensar: "este gajo [referência a mim] está a bajular Celso Correia ou Filipe Nyusi". A esses eu digo: "pensai o que quiserdes, pois sois livres. Porém, querendo, ficai sabendo que o intuito desta reflexão foi colocar os pontos nos iis. «Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.»" [Mateus 22:21].
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